Gardenzio - Sim, nós podemos.

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Gardenzio
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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Dia 19.

26/12/2022, 21:57
26.12.2022, 18h10.

Boa noite, senhores.

Passando aqui para relatar o dia 19.

Tudo normal até o momento. Aliás, normal mais ou menos. Ainda preciso reforçar meu compromisso com o reboot e fazer um reforço em alguns comportamentos meus. Confesso que tem me surgido mais ímpetos por buscar por gatilhos, e isso eu acredito ser oriundo de uma diminuição na disciplina com meu reboot. Sendo assim, procurarei intensificar algumas práticas que sempre funcionam logo no início do meu reboot, e são práticas que me auxiliam a manter-me são, centrado, com a mente limpa, e focado na coisa mais importante de minha vida: minha recuperação.

Sim, o reboot é e precisa ser a coisa mais importante de minha vida. Eu, que às vezes tenho o hábito de conversar em voz alta comigo mesmo (dizem que, desde que não seja corriqueiro demais a ponto de você parecer um louco, é até saudável conversar consigo em voz alta) refletir justamente sobre isto: o reboot é e precisa ser a prioridade de minha vida. Sim, eu tenho outras coisas muito importantes para fazer em minha vida, mas todas essas são secundárias se eu antes não cuidar do essencial, que é a minha sobriedade.

Eu estou passando a encarar a pornografia como uma doença. Não sei se isso é um consenso na comunidade científica, nem sei se é a praxis dos que lidam com o vício em pornografia considerá-lo como uma doença (creio que sim), mas a minha abordagem tem sido entender a pornografia como uma droga e o vício em pornografia como uma doença, uma verdadeira doença.

E essa doença ou vício não pode ser menosprezada de nenhuma maneira. Eu mesmo menosprezei, depois de ter passado dos mais de 90 dias de reboot, o gigantesco mal que a pornografia sempre causa.

Veja bem, a pornografia é uma droga sorrateira. Ninguém que nunca tenha consumido P, ou mesmo alguém que já tenha consumido e depois de "recuperado", e o faça em algum momento de sua vida vai se viciar no primeiro consumo. Se tiver a sabedoria para entender que não deve buscar novamente, é bem provável que não se torne um viciado, mas se permitir que o consumo de P seja "quando eu quiser dar uma relaxada", é bem provável que o vício se instale aos poucos, sem ser até mesmo perceptível, e os primeiros sintomas de devastação do vício só irão se manifestar, quem sabe, depois de uns 2 anos, quando o indivíduo começa a perceber que o consumo de P está aumentando, que começa a perceber que algumas atividades que ele devia fazer não estão sendo mais feitas, que ele está procrastinando, que ele está ficando ansioso, que ele não consegue mais ter uma boa relação sexual com a parceira, e por aí vai... Só chegamos a perceber o mal da PMO e abrirmos os olhos sobre esse mal do século quando já estamos imersos no vício.

Por isso, nunca subestimemos a pornografia. A pornografia é uma desgraça. É uma verdadeira droga.

E eu sei que é um pouco abstrato enxergar a pornografia como uma droga, porque a ideia que temos de droga é a respeito das drogas ilícitas clássicas, como a maconha, tabaco, álcool, crack, e derivados. Ou seja, os entorpecentes. Mas a pornografia também é uma droga, tal qual o é essas drogas que citei anteriormente. A pornografia é também uma droga como o é a maconha, por exemplo, pois altera - da mesma forma que os entorpecentes - as química cerebral natural. Eu não sou especialista em neurociência mas, grosso modo, a pornografia altera as sinapses neurais da mesma forma que o vício em "mariagiovanna" ou álcool o fazem.

É um verdadeiro mal.

Pois bem. Independentemente desse "discurso bonito", preciso pedir a Deus forças para continuar seguindo com minha recuperação. Peço a Deus forças todos os dias, mas faço a minha parte. É aquela ditado árabe que o e-book cita: "confie em Allah, mas amarre seu camelo". Ou seja, peça forças a Deus, mas faça sua parte. Deus nos fez absolutamente livres, tão livres que Ele nunca nos obrigou a segui-lo. Às vezes quem obriga alguém a seguir a Deus são os Homens, e não Deus. Bom, pelo menos até onde é sabido, o Deus cristão do Novo Testamento nunca fez qualquer menção obrigando quem quer que seja a segui-lo.

Preciso fazer a minha parte.

Em alguns momentos parece que a minha carne ainda quer falar mais alto. Mas esse exercício de elevar o espírito é um exercício diário e contínuo. Viver para esses prazeres fugazes nunca preencherá a minha existência, nem a existência humana.

Hoje são 19 dias. Fico feliz por essa marca. Mas eu quero mais.

Continuarei fazendo as medidas externas que podem ser feitas para diminuir as chances de me expor a situações de gatilho. Mas, de fato, parece-me que a solução mais eficaz é poder cuidar primeiro do meu mundo interior, purificando meus pensamentos, meus olhares, as coisas que eu consumo, para então poder exteriormente seguir mais em paz.

Tudo que eu mais desejo é poder viver em paz. A existência humana busca por paz, e não por conflito. E não posso viver em paz quando meu mundo interior está dominado por desejos vis.

É um desafio, na moral. Escrever é muito fácil. Difícil mesmo é fazer. Na hora H todo mundo é humano, todo mundo sente desejo, os hormônios batem e batem forte, e às vezes a gente quer dar vazão a esse desejo. Mas a razão e o espírito precisam estar fortalecidos para entender que são prazeres momentâneos que não preenchem nossa alma.

Algo que eu fiquei muito satisfeito foi de uns dias que eu fui treinar pela manhã. Energia lá em cima, me sentia uma máquina. E isso é porque eu estava apenas usando coisas naturais. Poder colocar para fora algumas energias físicas interiores por meio do exercício físico ajuda demais.

Vou seguir.

Eu confesso que estive um pouco carente esses dias. Bem pouco, mas estive. Esse negócio de carência ultimamente já está bem controlado, mas sou homem né.

Escutava pela enésima vez a aula do prof Massimo Recalcati. Ele dizia: "melhor estar acompanhado do que estar só". Engraçado, pois sempre ouvimos o contrário: antes só do que mal acompanhado. É verdade e válido crer em "antes só do que mal acompanhado". De fato, se for para estar mal acompanhado, é melhor estar apenas com a companhia de si mesmo. Mas porque ao invés de pensar dessa forma, não pensamos "melhor estar bem acompanhado do que só". Fez-me pensar.

Para entender sobre a fé, e entender que a fé em Deus não é uma teologia retributiva do tipo "eu creio em Deus para que Ele me permita ter aquela coisa que desejo" ou então "se eu não crer em Deus, Ele irá me castigar", ler o livro de Jó, da Bíblia. Ler o livro de Jó da Bíblia é um pouco buscar a resposta àquela pergunta que Sêneca colocou no título de um de seus livros: "Da providência divina ou por que infortúnios atingem os homens de bem, mesmo existindo a providência?"

Enfim, é isso.

Até a próxima, meu irmão.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

26/12/2022, 22:01
Bellator escreveu:Excelente Gardenzio, meu amigo.
Esses momentos de reflexão são essenciais para nosso amadurecimento, e faz bem para a alma. E parabéns pelos seus 18 dias. Quanto a idéia de sair do conforto da casa de seus pais, creio que realmente pode ser uma experiência muito boa para seu desenvolvimento pessoal.
Abraços e muito sucesso!

P.s: essa música do Falamansa é uma de minhas favoritas hahaha.

salve, meu nobre Bellator! obrigado pela passagem aqui. De fato, busco pensar sobre algumas coisas para depois tentar conduzir melhor meus comportamentos.

hahah Cara, essa música é top demais. Falamansa é bem 'maneirin' pra ouvir e dançar. Grande abraço!

Kaneki escreveu:Bora pra frente amigo, parabéns pelos dias conquistados. A ilusão é muito grande, a gente busca o que queremos em algo que faz o oposto de tudo isso que almejamos. Não deixe você cair em armadilhas, mantenha o foco sabendo que o vício lhe fará mal. abçs.

salve, meu nobre Kaneki! É verdade, meu bom. Somos seres complexos. Mas vou seguindo mantendo o foco, assim almeno. Grande abraço!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty 20 dias, reset.

27/12/2022, 12:47
27.12.2022, 09h45.

Resetei depois de 20 dias. Um reset para aprender, mudar e fazer melhor. Claro que é possível. Onde está escrito que não é possível?

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

27/12/2022, 12:50
Nobre Gardenzio, bola pra frente meu caro! Aprender com o erro e se levantar mais forte. Você já é vencedor! Abraço e um ótimo dia.

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27/12/2022, 13:28
Bellator escreveu:Nobre Gardenzio, bola pra frente meu caro! Aprender com o erro e se levantar mais forte. Você já é vencedor! Abraço e um ótimo dia.

Obrigado pela força, ilustre Bellator. É isso mesmo. Continuarei seguindo como sempre. grande abraço!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

27/12/2022, 17:15
Olá amigo, quebre essa roda. Não deixe o seu cérebro que você está fazendo sacrifícios. Os dias que você está passando longe do vício são os melhores. Não caia na ilusão de pensar o contrário. Vamo que vamo, abçs.

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28/12/2022, 00:44
27.12.2022, 21h.

Bonsoir, messieurs.

Andei pensando sobre os últimos 20 dias. Foram positivos, eu diria.

Eu tiro dos 20 dias uma satisfação. O padrão está diminuindo, mas a batalha precisa continuar sempre do mesmo jeito: buscando ampliar a consciência no que diz respeito aos padrões do vício, buscando evitar situações que são gatilhos, buscando evitar gatilhos visuais, buscando purificar a mente, o espírito e o pensamento. Esses objetivos são até o fim da vida; quando mais cedo começarmos, melhor para nós.

Nesses 20 dias eu saí de casa mais do que o meu normal. Por um lado isso foi bom, por outro meio ruim, creio. Saí para umas festas num sábado e domingo seguidos; foi bom pois pude me divertir, pude me expor em situações que não teria me exposto. Porém algo em minha consciência (e esta foi uma percepção que eu tive) me diz que eu perdi meu foco do meu reboot, e em perdendo o foco eu acabei vacilando.

Nesse citado sábado que eu saí, eu voltei para casa tarde, às 2h. Evento raríssimo quando se trata de mim. Disse "vou ligar a TV enquanto me alimento". Infelizmente ali me deparava com um gatilho. Fiquei chateado, mas pensei "parabéns por ter percebido que era uma situação perigosa e por ter feito outra coisa imediatamente". Eu preferiria, porém, não ter visto nenhum gatilho, mas vi. Segui de toda forma.

Sei que a vida é uma constante mudança, mas estou reforçando em mim o entendimento e a crença para que eu esteja em primeiro lugar em tudo na minha vida. Alguns confundem isso com egoísmo - e à depender de como você se comporta, pode realmente ser algo egoísta - mas é muito mais amor próprio. Eu, que tenho tendência a me esquecer em detrimento de outros, preciso entender que se eu não estiver bem comigo mesmo eu não poderei performar bem para outras pessoas. O conselho "eu estar em primeiro lugar em tudo na vida" é um conselho que depende da pessoa a qual se dirige esse conselho. Existem outros que já são egoístas mesmo por natureza e o melhor conselho a estes é dizer "volte-se mais para o próximo". Mas enfim, cada caso é um caso. Da mesma forma que nas ciências da saúde usa-se a "individualidade biológica" para receitar remédios, suplementos e terapias, também os conselhos para o comportamento humano são singulares para cada indivíduo.

haverão convites que eu precisarei aprender a dizer "eu gostaria muito de ir, mas infelizmente não poderei". Domingo eu saí de casa para pedalar pela manhã quando o melhor seria ter ficado em casa cuidando de minha saúde mental, cuidando de meu reboot, de minha rotina, e pá e tals...

Eu continuo orando. A oração tem sido realmente a minha forma. Mas eu entendi que buscar Deus não deve ser uma prática para se obter algo em troca. Sei que esse tipo de teologia retributiva é muito corriqueiro por aí, mas um fiel busca a Deus por buscar a Deus, não para ter coisas em troca. Do contrário, pense bem: é muito fácil buscar a Deus quando espera-se que Ele lhe dará coisas em troca. Esse tipo de teologia é uma teologia retributiva: me dá que eu te sigo. É meio que uma barganha ou um lobby: eu negocio com você Deus umas 10 ave-marias por dia e em troca Tu me dás uma vitória num objetivo ou mesmo um carro novo. Lobby é muito comum e corriqueiro na vida política (não obstante alguns achem podre, mas faz parte do jogo), mas na vida com Deus isso parece meio estranho.

Tá, mas eu não me isento disso. Eu buscava a Deus porque queria que Ele fizesse algo para mim (por exemplo, me curar do vício). Mas eu tenho entendido por meio de algumas pesquisas que se busca a Deus por buscar a Deus. Se busca a Deus porque Ele preenche a nossa vida, e foi afastando-me de Deus que eu descobri por minha própria vida (olhando para os 4 anos que se passaram) não tem um verdadeiro sentido; é vazia.

Bom, mas aí eu me pergunto a mim mesmo algo que eu tanto critiquei em terceiros: mas e você acha que Deus é tudo?

Eu não saberia ter uma resposta definitiva. Eu sei, porém, que não mais que há um ano atrás eu responderia a essa pergunta dizendo que "não, Deus não é tudo". E continuaria dizendo que "Deus não é tudo, mas é uma parte de nossa vida; no entanto, existem outras coisas que também são importantes e válidas de serem cuidadas".

Hoje eu faria uma revisão dessa ideia. Mas não tenho respostas definitivas.

Meu intuito não é converter ninguém que ler esse post a uma religião X, ou precisamente ao cristianismo, que é a fé que eu sempre tive. Simplesmente estou expondo meus pensamentos. uns podem concordar, outros discordar...

Fato é também que não almejo também fazer um tratado teológico. Pelo menos não no momento.

Fato é que a história da humanidade é longuíssima, tão longa que sequer temos magnitude de nossos antepassados. Ultimamente tenho parado para observar mais o Universo, coisa que não fazia. Ter noção dos planetas, da nossa galáxia, dos outros astros e estrelas... Nossa passagem aqui na Terra é absolutamente insignificante quando olhamos os milênios de história que precederam nossa existência hoje. Não estou só falando de 3000 anos atrás, mas muito mais que isso. 3000 anos não é nada diante da história do Universo; e o cristianismo que tem "apenas" 2000 anos, grosso modo, de existência, não é nada diante dos inúmeros outros cultos a Deuses existentes anteriormente, que de tão antigos nem sequer registros históricos precisos nós temos.

Os Egípcios cultivavam Deuses que podiam ser desde animais, a meio animais; acreditavam também que seu líder político também era um ser divino. Os gregos, quando queriam respostas dos Deuses, iam para os oráculos (o mais famoso o de Delfos) para ter respostas das pitonisas, que hoje se sabe que eram mulheres jovens virgens que ficavam num transe hipnótico semelhante a, grosso modo, um entorpecente, por ficarem inalando as fumaças vulcânicas dos templos em que lá estavam. Os gregos antigos pensavam que os trovões eram um recado divino. Há um relato que Tales de Mileto conseguiu prever um eclipse solar [exatamente no mesmo momento em que se travava uma guerra entre dois povos; os soldados acreditavam que o eclipse foi um sinal dos Deuses para que eles fizessem um armistício.

Jesus Cristo, por outro lado, modificou a forma do homem dirigir-se e relacionar-se com o transcendente.

Somos um grão de areia no meio do deserto do saara. Daqui a 150 anos nossos netos possivelmente não se recordarão de nós. A única pergunta que importa ser feita é: o que eu estou fazendo com minha existência frágil, perene e finita? Estou fazendo a minha vida valer a pena?


Última edição por Gardenzio em 28/12/2022, 10:12, editado 1 vez(es)

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

28/12/2022, 10:08
Obrigado pela passagem, ilustre Kaneki! É isso, vou procurar sempre voltar meu foco para aquilo que é essencial: o reboot! Abraço!

Complementando o que gostaria de ter dito ontem.

O negócio é que eu não devo ficar vivendo em função de outras pessoas. "Ah, por que ninguém faz isso", "ah, por que ninguém faz aquilo". E daí que ninguém faz? Eu faço, e desde que não fira a mim, não preciso da corroboração de práticas alheias para fundamentar as coisas que eu gosto de fazer.

Via um vídeo que a moça dizia que era matinal; por ela a melhor coisa era se acordar às 5h30 e ir dormir às 21h. Eu sou assim também mas sei que um monte de gente não o é. E daí que são diferentes de mim?

Um problema sério que eu tenho é o de querer agradar os outros, e isso só veio à tona quando eu comecei a perceber alguns padrões meus, fruto do reboot que eu vinha fazendo. Eu não irei mais me expor a atividades que cortem com a rotina que eu gosto de ter, ainda que digam que eu pareço ser velho ou coisas do tipo. Eu me sinto com energia de um jovem de 18 anos, não obstante tenha 26.

Se eu for viver em função do que os outros pensam, estarei ferrado. Portanto, por obséquio, viva para si e não para agradar os outros.

Pois tenha certeza absoluta deste dado da realidade: da mesma forma que existem pessoas que gostam de você pelo seu jeito de ser, haverão pessoas que não irão com a sua cara pelo exato mesmo motivo (ou seja, por seu jeito de ser). A mais correta das pessoas será querida por uns e odiada por outros, pelas mesmas razões. Não adiantará você se preocupar com terceiros, pois sempre haverão haters.

Preciso reler O Príncipe de Maquiavel. Reler tanto "O Pequeno Príncipe" de Exupéry quanto "O Príncipe" de Maquiavel.

Acione, sempre que necessário, portanto, o botão do f0da-se, como diz aquele livro "A sutil arte de ligar o f0da-se".  

É isso.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

28/12/2022, 14:59
28.12.2022, 12h.

Ora me sinto perdido, ora me sinto nos prumos.

Um misto de incertezas e certezas.

Fico sempre me questionando sobre o rumo que estou dando à minha vida. As escolhas que venho me submetendo estão mesmo de acordo com o que eu gostaria de fazer?

Bom, é verdade que eu gosto muito de ficar em casa, e por essa razão às vezes eu preciso me esforçar em fazer atividades fora de casa, sobretudo para socializar.

Mas uma coisa é verdade e é que às vezes me cansa ter que sair de casa. Me cansa ter muitas interações sociais. Às vezes isso é verdade sim, mas ao mesmo tempo, quando estou imerso nas ocasiões, eu gosto de estar no meio das pessoas. Então é esse misto de gostar de ficar só e gostar de ficar acompanhado. Creio ser normal, porém. Uns gostam mais do agito, outros menos, mas faz parte da vida.

Interessante...

Boa parte dos eventos sociais são a noite, justamente no horário em que eu desejo dormir. Então encontro-me diante de uma encruzilhada: saio de casa e aceito esses convites para socializar com amigos (e acabo dormindo tarde e tendo uma rotina que eu não gosto), ou recuso os convites com os amigos para viver o estilo de vida que eu gosto (acordar cedo, ler, meditar, orar, correr, pedalar, treinar, começar o dia...)?

Acho que o melhor é seguir minha vida segundo meus parâmetros. Por isso que falei sobre colocar-me em primeiro lugar. Gostaria até de ter passado esse final de ano com meu pai. Ele disse que ia para uma praia, ficaria por lá... Eu, no fundo, queria ir, mas sei que indo eu não estudaria absolutamente nada lá. Voltaria, tomaria um tempo para organizar a rotina e então estudar como gostaria...

Como em Eclesiastes 3 diz que há um tempo para tudo debaixo do sol, agora é o tempo para concentrar-me nos meus objetivos. É o tempo de recusar convites até mesmo com a família.

Ano novo eu nem quero fazer nada. Quero ficar em casa, organizar minha rotina no domingo, ficar por aqui e me preparar para a próxima semana que chegará.

Natal eu passei só em casa. Eu e os cachorros... kk Para falar a verdade, estava só mas não estava triste. Pelo contrário, sentia-me bem. Vi um pouco do início da missa do galo, que sempre gostei de assistir (mesmo quando estava vivendo um período meio ateu), mas o ruim é que na TV aberta ficam fazendo comentários e não dá para acompanhar direito no original.

Tudo depende de como você está consigo mesmo. Talvez se eu tivesse com alguns parentes ou amigos seria legal do mesmo jeito, mas achei até melhor ficar por aqui mesmo.

Pois bem. Tem um colega que às vezes me chama para fazer uns pedais longos. Eu às vezes faço esses pedais, mas sozinho mesmo... Sei lá, vei... Eu dizer isso às vezes me faz parecer que eu não gosto de ter convívio com ninguém... kkk Mas não... Enfim... Pois bem, eu também precisarei evitar esses pedais longos... Se eu tivesse mais livre, quem sabe, valeria a pena fazê-los. Mas eu agora estou num outro período de vida.

Eu acho que estar firme nas escolhas e nos propósitos ajuda a seguir em frente. E é essa certeza e firmeza da qual preciso me revestir...

Às vezes me parece que estou deixando de aproveitar o lado bom da vida, mas se tudo der certo (ou seja, eu continuo firme na esperança que Deus me dará pelo menos mais 80 anos de vida) eu poderei usufruir muito mais lá na frente... Algumas coisas que recusei no passado me ajudaram um pouco a estar aqui.

Mas compreender a vida continua sendo algo complexo...

Há momento em que me pergunto: mas será que é por esse caminho mesmo que devo seguir? Mas hoje estou convicto do caminho que escolhi. As coisas mudam, é verdade, mas corro um risco enorme de poder gostar muito da futura profissão que almejo exercer. Sempre tive um outro grande sonho mas que no momento está em stand-by, o que não significa dizer que ele não poderá mais ser realizado. Além disso, gostaria de visitar uns amigos que estão no estrangeiro. Para tanto, creio ser legal que eu cuide bem de mim mesmo.

Estou me colocando como prioridade na minha vida. Esse propósito precisa ser renovado diariamente.

Os últimos 20 dias ensinaram que eu consigo passar essa marca. Que o reboot é a melhor coisa para minha vida e que minha recuperação desse vício em PMO que eu tenho é o essencial.

Eu tenho descoberto, porém, que apenas me abster da PMO não é o suficiente. É verdade, como sempre o foi, que eu uso e usava a PMO como uma válvula de escape ou como um entorpecente, para esconder ou deixar de lado meus problemas, quase que como um mecanismo para evitar resolver minhas questões. Eu preciso entender que, em sendo um homem maduro, eu precisarei encarar de frente meus problemas e buscar resolvê-los, e isso passa primeiramente por uma maturidade emocional que eu preciso buscar.

É semelhante ao treinamento do corpo. Treina-se o emocional diariamente, para que ele possa ficar fortalecido. A vida exige de nós constante busca por sair da zona do conforto, do contrário estagnamos e não usufruímos do melhor que a vida pode nos proporcionar. Sair de zona de conforto é um exercício diário que temos que fazer.

Eu tenho algumas ansiedades. Mas uma ansiedade controlada, eu diria. Porém, a única coisa que eu peço a Deus e peço dessa experiência terrena é que eu possa sempre estar aprendendo com a minha vida e com a vida dos outros, e por conseguinte buscar fazer melhores escolhas. É inevitável que eu erre na vida, mas o mais importante é que eu possa aprender com os erros que eu cometi.

Desses últimos 20 dias, eu aprendi que talvez tivesse sido melhor eu ter me concentrado única e exclusivamente na minha recuperação. Talvez tivesse sido melhor eu ter ficado em casa, não ter saído, ter cuidado de minha mente. Aí então, quando eu me sentisse mais preparado, eu sairia e aproveitaria os momentos com mais maturidade. Eu teria me sentido melhor assim, e de acordo com meus padrões, eu espero poder aprender com isso.

Às vezes eu sinto vontade de isolar-me "na minha caverna", refletir sobre a minha vida e então poder ir para o mundo com mais sanidade. Fazer meio que um retiro espiritual e emocional...

Acho que é um pouco disso.

Veja, às vezes eu fico meio desacreditado de mim mesmo. Mas sempre é possível mudar. Precisamos, porém, de empenho. As coisas não ocorrerão como magia. Precisamos nos empenhar, nos dedicar, nos esforçar, repetir, repetir e repetir... Assim podemos alcançar resultados diferentes.

Por hoje é isso.

Vou seguir o barco.

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

29/12/2022, 13:27
Grande Gardenzio!
Seus textos são ótimos para fazermos uma autorreflexão.

Torcendo por você!

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Meu diário: https://www.comoparar.com/t12793-diario-kobscop
Minha história de sucesso: https://www.comoparar.com/t12926-historia-de-sucesso-kobscop
Minha história de sucesso 1 ano: https://www.comoparar.com/t13251-um-ano-limpo

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29/12/2022, 19:04
29.12.2022, 15h.

Obrigado pela passagem, ilustre Kobscop. Tento refletir um pouco para iluminar os caminhos... Grande abraço!

Boa tarde, senhores.

Hoje, novamente, resetei por 2 vezes.

Refletindo depois, veio-me um pouco de lucidez à minha mente, o que é fundamental.

Veja, resetar é sempre frustrante. Paulo descreve de maneira excelente a forma como muitas vezes fazemos o mal que não queremos fazer, mas o bem que nós queremos fazer nós não fazemos.

Sócrates defendia que a prática da virtude advinha do conhecimento do bem que a virtude promove. Ora, se um indivíduo ainda não vive na virtude, é porque ainda não tem conhecimento completo sobre a virtude, do contrário preferiria a virtude e não o vício. Paulo de Tarso, por outro lado, apesar de não ter escrito a Sócrates, disse algo numa direção contrária àquela defendida por Sócrates: ora, Paulo conhecia a Lei, era judeu e cidadão de Roma, era um homem que tinha uma mínima formação intelectual, tinha ideia das coisas... E o próprio Paulo disse em Romanos: "eu conheço a Lei e sei que a Lei é boa, mas ainda assim eu continuo fazendo o mal que eu não quero".

Até que ponto, porém, um pode se perguntar, Paulo realmente conhecia de fato a Lei? Bom, aí vai depender dos inúmeros significados que a palavra 'conhecer' possui. Ele sabia que a lei mandava fazer X e proibia Y, mas apenas isso é o suficiente para conhecer a Lei? Se eu conheço a Lei mas não a ponho em prática, eu conheço a Lei? Como eu conheceria a Lei se eu não a ponho em prática? Conhecer o preceito da Lei automaticamente me diz ser conhecedor da Lei, não obstante eu não a tenha colocado em prática?

Num primeiro momento eu concordaria com Sócrates. Depois, pensando bem, tanto Sócrates quanto Paulo de Tarso têm razão.

Bom, finda a análise filosófica da prática da virtude e do conhecimento do bem e do mal, o que me veio a mente de lúcido foi poder refletir com um pouco mais de sobriedade sobre as razões que me levaram resetar.

Veja, antigamente, imaturo que eu era, eu acreditava que se eu estivesse pedindo a Deus para me livrar do vício e se essa oração "não estivesse sendo escutada" era porque (1) ou Deus não ouve minha oração, (2) ou eu não estou pedindo a Deus da forma correta, (3) eu deveria pedir a Deus com mais fé, (4) minha fé era fraca ou (5) Deus não existe. Durante um bom tempo eu migrava por entre cada uma dessas interpretações do porquê eu ainda estar resetando não obstante meu desejo íntimo fosse a sobriedade.

Um fato é que eu tenho um vício, o vício em Pornografia. O vício em pornografia é um verdadeiro vício, um péssimo vício. Já li relatos até de pessoas que falaram que foi mais fácil para com álcool ou cannabis do que com a PMO. Pois bem, a pornografia é um verdadeiro vício e esse é um dado objetivo da realidade.

Partindo-se desse pressuposto, eu preciso entender que eu preciso mapear alguns comportamentos, de modo a que eu possa fortalecer comportamentos que são positivos para meu reboot/sobriedade e excluir comportamentos que eu sei que são negativos para meu reboot.

E quais são os comportamentos positivos e negativos?

Positivos:
1) Manter disciplina com o horário de dormir. Não dormir além das 10h30 da noite, todos os dias, e não se acordar além das 7h da manhã.
2) Fazer do hábito de orar e primeira e última coisa do dia.
3) Ler um pouco sobre a literatura do vício em PMO e sobre como manter meu cérebro limpo após a oração matinal.
4) Fazer o exercício mental e espiritual de sempre que olhar para uma mulher que me atrai não ficar fantasiando, não ficar olhando para partes sexuais, mas admirar na mulher a beleza da criação de Deus.

Negativos:
1) Dormir e acordar tarde
2) Ficar sozinho com o celular em casa
3) Assistir televisão após às 21h.

Bom, posso dizer que no geral, essas questões aí foram melhoradas nos últimos tempos. Se eu dissesse o contrário estaria mentindo. Algo que eu melhorei e muito foi o ponto positivo número 4. Há muito tempo atrás, imerso no vício, eu tendia mais a observar as mulheres apenas com um viés sexuais, mas isso melhorou já faz tempo. Poder fazer esse ponto positivo número 4 é a melhor coisa que eu sinto no meu reboot. Claro que nem sempre sigo à risca, às vezes os hormônios falam mais alto ou mesmo simplesmente a imoralidade passa na cabeça, mas tenho procurado melhorar nesse aspecto. Melhor coisa que tem é você ter sua mulher e só ter olhos para ela. Quando eu namorava sentia um pouco disso, mas eu ainda estava imerso no vício, infelizmente.

Isso posto, ao invés de perder as estribeiras, me desesperar, ficar triste, desacreditado, ou sei lá o que, a razão tem me ajudado a perceber padrões de comportamentos que são gatilhos e que são situações propensas a reset. Logo, preciso evitar essas situações. Preciso evitar o risco da ruína e procurar ao máximo minimizar meus riscos, da mesma forma que o faz um investidor inteligente.

É verdade uma coisa, e essa coisa é que ontem eu saí de noite para uma confra, e voltei às 1h30 da manhã. Estava com meu celular no meu bolso, mas bem antes mesmo de sair eu combinei comigo mesmo o seguinte: "vou levar a chave do carro, vou liberar o uso do meu celular para poder usar o celular enquanto estiver na confra, mas assim que eu chegar em casa eu irei para o carro e deixarei o celular no porta-luvas, como venho fazendo já há um bom tempo". Eu de fato cumpri com esse combinado. Mas errei novamente, numa coisa: eu liguei a TV ontem a noite, e tinha alguns gatilhos.

Eu poderia pensar? Caracas, e não pode ver nenhum gatilho que já reseta? Está tão sério assim?

Não creio estar tão sério. Eu havia resetado há 1 dia atrás, e a exposição a gatilhos deveria ser preferencialmente minimizada ao máximo, pois é um momento que estamos passando por efeito caçador, vontade de buscar por mais doses de dopamina está alta, e coisas afins. A abstinência bate, o vício é mais forte do que a razão e argumentar "falta de força de vontade" é simplesmente ignorância ao não entender o que significa um vício. Um psicólogo que entenda de vício, ou simplesmente um leigo que tenha uma mente sã sabe que "força de vontade" não é estratégia para superar um vício. Pois bem.

A razão humana ajuda muito.

Tem uma jornalista que usa um jargão "mais razão e menos emoção". Eu, porém, preferiria dizer "razão e emoção em níveis equilibrados". Nem mais de um nem menos de outros. A virtude está no equilíbrio. A razão é útil, da mesma forma que o é a emoção, nas doses saudáveis. Aquela antiga frase "a diferença entre o remédio e o veneno está na dose" é sempre válida.

Pois bem. No meu íntimo eu desejaria estar sóbrio.

Algo positivo que ganhar mais anos de vida me proporcionou foi entender que todo dia é dia de mudar e fazer diferente. "Ah, mas eu queria começar o ano diferente". Oxen, e precisa mudar um número no calendário para querer mudar de vida? Basta a cada dia um novo dia para fazer diferente. Se vai ser em 1 de janeiro ou 5 de agosto é indiferente. Importa é que eu saiba o que eu quero, e vá atrás disso, independentemente do calendário que estou seguindo.

Como sempre, peço lucidez e sobriedade para continuar batalhando.

O verdadeiro guerreiro não se deixa abalar por uma batalha perdida. Ainda mais quando é uma batalha possível de ser vencida. É só treinar mais, lembrar da técnica, treinar os fundamentos, fazer cardios para ganhar resistência física, apunhalar a espada e treinar pontaria. Aprimore suas habilidades que você estará mais forte para a próxima batalha.

Em a Arte da Guerra, Sun Tzu resume bem um conceito útil aos soldados e para a vida: "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..."

"Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...".

"Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota."

Mas agora sim a parte mais importante: "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas."

A dopo.

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29/12/2022, 19:48
Olá amigo, acho que isso encaixa muito bem ao vício.
Nessa jornada é bem perigoso desconhecer esse inimigo. Você pode estar lúcido hoje, mas de amanhã em diante vai se esquecendo cada vez mais.
Até que chega o ponto que tu se esquece completamente que o vício é o verdadeiro inimigo. Voltando para as suas armadilhas.
Não é diferente você estar firme hoje ou daqui 90 dias.
O que muda é o seu pensamento, se hoje você consegue enxergar que o mal é o vício e que basta fazer uma única coisa: nunca mais se aproximar do seu inimigo (como ele fosse uma parceira sua que finge ser uma pessoa que te ama, mas que na verdade está te matando), você se torna uma pessoa que já superou esse vício. Porém se amanhã ou depois você se esquece disso, você já voltou para ele antes mesmo de assistir p.
Agora quanto conhecer você, esse vício nos faz duvidar de muita coisa. Nos começamos de um jeito e acabamos de outro.
Vamos até o ponto que começamos a escalar os conteúdos, sem barreiras morais e gostos pessoais. E mesmo deixando de nos reconhecer e destruindo nossas vidas, demoramos para entender tudo nisso. Jamais perca isso de vista, bora pra frente abçs.

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1/1/2023, 19:00
Kaneki escreveu:Olá amigo, acho que isso encaixa muito bem ao vício.
Nessa jornada é bem perigoso desconhecer esse inimigo. Você pode estar lúcido hoje, mas de amanhã em diante vai se esquecendo cada vez mais.
Até que chega o ponto que tu se esquece completamente que o vício é o verdadeiro inimigo. Voltando para as suas armadilhas.
Não é diferente você estar firme hoje ou daqui 90 dias.
O que muda é o seu pensamento, se hoje você consegue enxergar que o mal é o vício e que basta fazer uma única coisa: nunca mais se aproximar do seu inimigo (como ele fosse uma parceira sua que finge ser uma pessoa que te ama, mas que na verdade está te matando), você se torna uma pessoa que já superou esse vício. Porém se amanhã ou depois você se esquece disso, você já voltou para ele antes mesmo de assistir p.
Agora quanto conhecer você, esse vício nos faz duvidar de muita coisa. Nos começamos de um jeito e acabamos de outro.
Vamos até o ponto que começamos a escalar os conteúdos, sem barreiras morais e gostos pessoais. E mesmo deixando de nos reconhecer e destruindo nossas vidas, demoramos para entender tudo nisso. Jamais perca isso de vista, bora pra frente abçs.

Salve, ilustríssimo Kaneki. Interessante suas ponderações. De fato, lembrei-me de uma frase importante: "se estás de pé, vigie para não cair". E depois, tens razão quando dizes que nunca devemos nos aproximar do inimigo (no caso, a PMO). Grande abraço!

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2/1/2023, 00:02
01.01.2023, 19h56.

Confesso que não estou revestido de uma áurea mágica da transformação desde o período do Natal, mas hoje é um dia diferente. Hoje a esperança, sim, para mim, se renova. Um novo ano que se inicia e muitos desafios para enfrentar, casa para dar um ajeitada de todas as piores desgraças que aconteceram precedentemente, mas com uma nova vibe no ar, graças ao Todo Poderoso.

Tomado-se por uma psicopatia generalizada já bem documentada e estudada como em Psicologia das Massas, de Freud, alguns costumavam gostar de falar em respeitar a vontade de Deus. Assim, é válido lembrarmo-nos da oração do Pai Nosso, que diz: "mas livrai-nos do mal, amém." Parece-me que a partir do corrente ano todo o mal que existia nos foi livrado (literalmente, pois nem sequer estão mais aqui), e tal oração foi atendida em concretude. Amém.

A terra plana não gira, capota. E parece que agora é capotou mesmo. O Duomo tá todo de cabeça para baixo. A realidade paralela parece já não fazer mais sentido.

Eu, particularmente, porém, preferiria não adotar a concepção de "respeitar a vontade de Deus" para algumas esferas para quais Deus concedeu total liberdade ao Homem, sobretudo quando Deus, em sua abundante misericórdia e amor, fez-nos livre para arcarmos com as consequências das escolhas que nós tomamos. Ademais, "respeitar a vontade de Deus" para mim sempre foi um conceito mais abstrato do que os conceitos de alma, Deus, bem e mal, ou afins. Sempre perguntava nos congressos que eu ia "mas afinal, como eu sei que estou fazendo a vontade de Deus?" e não raro as respostas eram muito vagas, subjetivas e abstratas. Só falta alguém completar com uma pérola "ah, mas isso é um mistério, meu filho".

Um dia desses estava lendo e refletindo: "afinal, aonde está minha alma?". Uns dizem no coração, mas no meu coração só tem artérias, ventrículos, e o músculo cardíaco esquelético; outros dizem na mente, mas a mente é uma esfera também muito abstrata, pois só consigo saber que na minha caixa craniana tem um cérebro, no cérebro tem meus neurônios, os neurônios conectam entre si por meio dos axônios, tem a massa cinzenta e branca, tem o hipotálamo, e por aí vai... Mas aonde se encontra exatamente a mente ninguém sabe dizer... A alma também ninguém sabe aonde está... Por isso é metafísico.

Pois bem, não obstante tudo isso, sei muito bem que Deus ama a todos, afinal se fez Homem para salvar a HUMANIDADE, e não apenas para salvar aqueles que vão ao culto ou missa aos domingos, servem na igreja ou os pastores, ou para salvar os que doam dízimos. Até porque não precisa ser teólogo para saber que não tem nenhuma passagem bíblica que diz algo do tipo "eu vim para que os que rezam tenham vida", ou "eu vim para que os que vão a missa tenham vida", ou "eu vim para que os que receberam os sacramentos tenham vida", ou "eu vim para os que doam dízimos tenham vida", ou afins. Ou estou equivocado? Ademais, também não precisa ser formado na Gregoriana de Roma para saber que missa, culto, sacramento, bíblia (como hoje entendemos), virgindade de Maria, ou quaisquer outros dogmas só vieram, pelo menos, 1 século depois da partida de Jesus da experiência terrena. Em 400 anos depois de Cristo (século V) ainda se questionava a virgindade de Maria, e alguns outros dogmas...

Portanto, não serão alguns "doutores da Lei" que são tão humanos quanto eu que ponderarão ou não sobre a minha dignidade de viver em Cristo ou mesmo quão herege eu sou por não frequentar eventos semanais, como que se possuíssem a chave do céu... kk Acho que nem Pedro, discípulo, primeiro bispo de Roma e santo, tem a chave dos Céus. No máximo ele é um ministro que carimba os "julgamentos" de quem de fato julga a nossa vida: Deus. Bom, isso para quem crer em Deus. Também se não crer, a vida segue o barco do mesmo jeito. Até pq ninguém, absolutamente ninguém, é melhor ou pior do que alguém simplesmente por crer ou não numa divindade.

Não sei porque falei nisso. Acho que é porque eu continuo crendo em Deus, como sempre o fiz, mas discordo de algumas abordagens que ouço de alguns fiés próximos. Portanto, para eles, sou um herege, afinal estes julgam-se já salvos do purgatório... kk Esqueceram o básico do "não julgeis". No fim das contas, é sempre válido lembrar-se do título que recomenda uma sutil arte de despreocupar-se com o que os outros pensam... Tenho que exercitar mais isso.

Às vezes eu preferiria ser ateu.

Enfim...

De fato, jovem, eu estava sem uma áurea de festas durante o Natal e Ano Novo. Já escrevi isso antes, e estava assim simplesmente porque amadureci em algumas coisas, creio, e minha percepção sobre umas coisas mudaram. Também um pouco por sentir falta da passagem de minha tia, que partiu, com a qual eu sempre ficava e saía para lugares, conhecia lugares, passeava, e eu fazia um boa companhia a ela e ela a mim. Portanto, sinto falta.

Mas creio a verdadeira razão para não estar imerso na áurea do Natal e Ano Novo (áurea de mudanças e realização) é porque eu abri meus olhos para algumas coisas. Eu me questionava "ora, que eu pudesse fazer de todos os dias de minha vida igual ao dia do Natal ou Ano Novo". As pessoas comemoram a passagem de ano como se o calendário mudar de 31 de dezembro de 20X1 para 1 de janeiro de 20X2 fosse mudar de vida. É simplesmente um novo dia como qualquer outro. O ponto não é criticar quem comemora; eu não comemorei pois estava sem gente pra comemorar. Se estivesse acompanhado, possivelmente teria comemorado como todos, contente da mesma forma. O ponto não é criticar quem comemora. O ponto é entender que a mudança de um ano não diz absolutamente nada sobre eu mudar. Qualquer momento é momento de mudar desde que eu esteja disposto para fazê-lo.

Pois bem. Eu diria que em 2022 eu fracassei e fui vitorioso em algumas coisas. Eu naturalmente tendo a ver as coisas boas, não obstante não seja ingênuo para saber que teve muita coisa ruim também. Foi ruim pois em tinha expectativa de virar o ano com um reboot com mais de 60 dias, pelo menos, e isso não aconteceu. Mas eu foco nos progressos que eu vi, não nos fracassos que eu tive. Os fracassos servem tão somente de aprendizados; não vou ficar remoendo lutos ou derrotas. Que sirvam de inspiração para fazer melhor.

Não obstante não tenha passado de 30 dias limpo durante todo o ano, eu sustentei streaks razoáveis, eu diria. Foi um ano em que eu errei, vacilei, mas aprendi. Porque graças a Deus eu estou aprendendo em todos os dias de minha vida.

Eu sinto que, não obstante tudo, eu aprendi. E isso é importante.

Hoje eu vejo com clareza padrões do vício que eu tenho que evitar, e durante esses tempos eu não evitei.

Já escrevi sobre isso antes, mas percebi que ter saído para dançar num domingo ativou em mim alguns padrões de fantasias. Eu me lembro que enquanto eu dançava, eu pensava em algumas fantasias, nada doentio, mas fantasiava normalmente como qualquer um que esteja se recuperando, ou mesmo tendo fantasias que qualquer pessoa saudável teria. Só que eu estou em recuperação. As fantasias podem ser gatilhos fortes para mim.

Além disso, eu me expus a outras situações gatilho aqui mesmo em casa, como dormir tarde, ver TV a noite, coisas que para mim, que estou sensível ao vício e em recuperação, podem sim afetar o meu reboot. Eu sinto que isso atrapalhou, e atualmente eu aprendi a confiar muito mais no que eu sinto e intuo, do que ficar esperando por pareceres externos. Minha percepção sobre minha vida, minhas ações e meus julgamentos sobre as coisas, creio eu, melhoraram, e hoje eu sinto que percebo com mais clareza padrões que antes eu não enxergava, e tudo isso me é positivo.

A razão nos é útil. Acreditar "ah, mas você racionaliza demais" é mera ignorância, afinal sou um homo sapiens sapiens, se não fosse a razão que Deus (ou a natureza) concedeu ao Homem, eu seria um chimpanzé. Então refletir sobre as coisas por meio do intelecto é útil. Mas é sempre válido lembrar, porém, que eu NÃO estou dizendo que o intelecto é infalível ou que a razão é tudo. São ferramentas que, a depender do uso, são úteis. Só isso.

Saí à noite e quebrei a minha disciplina. Pensava que já estava de boa eu sair, afinal tinha que fazer atividades de religação.

De fato, atividades de religação são úteis. Mas em me conhecendo, sinto que o momento foi impróprio.

De fato, algumas atividades que inseri me ajudaram e muito e melhorar minha socialização. Ainda não sei, porém, se continuarei ou pararei pelo menos nesse mês de janeiro, pois de certa forma acaba sendo uma terapia para mim.

Tenho conseguido reverter a minha insônia, ou pelo menos entender o que não me causa insônia. Não é a maca que me causa insônia, e isso eu percebi.

Eu me sinto um pouco carente, acho. Níveis normais, diria. Da mesma forma que alguém que tem namorada pode achar ruim a falta de liberdade, alguém que não tem acha ruim às vezes ter que ficar sozinho num dia de semana, ou ir sozinho a algum evento ao qual poderia ir acompanhado. Enfim...

Sair mês passado me fez perceber que é bom sair de casa. Conheci uma porrada de gente que se eu não tivesse saído não teria conhecido. Foi bom fazer novas amizades. Percebi um pouco que realmente eu me isolo do convívio social. Tendencialmente, eu prefiro ficar na minha "caverna", tranquillo, às vezes lendo, às vezes meditando, às vezes refletindo sobre a vida.

Das poucas amigas que mantenho contato, 2 estão no estrangeiro, 1 acho que é só amiga mesmo, a outra talvez tenha algum interesse em mim e a recíproca é verdadeira, mas a distância impede algo mais. Sei lá...

Ontem falei com um amigo por vídeo e fiquei feliz. Parece que ontem eu percebi que tudo muda constantemente.  Me veio essa sensação aleatória. Ele encontrou uma boyzinha por lá, e pelo visto vai ficar por lá mesmo. O lado bom é que posso revê-lo, pois se ele voltasse para seu país de origem, seria muito mais difícil.  

Às vezes fico me perguntando: "quem diria, né, rapaz?! Depois de 4 anos, ele tá a milhares de quilômetros de distância de mim, mas creio que se eu revê-lo amanhã ou próximo ano, a energia, amizade e cumplicidade será a mesma de quando convivíamos". E alguns outros que moram na minha cidade eu nem vejo mais, outros que pensava que seria amigo nem falam mais (e não foi por omissão de minha parte)".

O mundo da voltas.

Confesso que às vezes ainda me vem em mente sobre eu não estar vivendo realmente aquilo que eu gostaria de viver. Fazia planos com esse meu amigo que está também no estrangeiro, planos porém que não foram concretizados, não obstante eu ainda tenha vontade de realizá-los. Sempre tive, nunca morreram. Parece que apenas estão adormentados. Isso me vem em mente, e parece que na verdade eu só não tenho coragem de largar tudo e ir fazer realmente o que eu sempre sonhei, talvez porque estar aqui é muito confortável para mim e fazer o que desejo seja muito desafiador e por isso eu fico numa inércia, às vezes escolhendo por o que é mais fácil (ou menos difícil, no meu caso)...

Não sei... Algumas dúvidas.

Tais dúvidas, porém, só serão sanadas se forem trabalhadas. Não sumirão por osmose ou do nada. Continuarão presentes até o meu leito de morte, e seria útil eu procurar entendê-las melhor.

Às vezes acho que a PMO e o vício me impossibilitam de olhar ainda mais fundo para mim, meus desejos, minhas vontades, e perseguir o que eu de fato almejo.

Eu alimento a esperança de poder deixar uns 3 herdeiros aqui, que sejam filhos unidos e amigos, e que seja uma companheira que seja parceira e que esteja sempre ao meu lado (e a recíproca seja verdadeira), não obstante meu exemplo familiar vá ao contrário.

Meus 2 cães, apesar de serem apenas animais, me dão um certo afago na alma, pois, à despeito do que perguntam se eles brigam entre si ou não se gostam, eles se dão muito bem, graças a Deus. Claro que um cachorro é um cachorro e um filho é um filho, mas sempre achei que cuidar bem de um animal é uma boa preparação para cuidar bem dos herdeiros da minha mesma espécie. Eu curto muito isso, sempre quis ter. Como nunca joguei bola com meu pai, espero ao menos poder jogar bola com meus filhos. Como nunca morei com meus pai, espero ao menos ser presente na vida dos meus filhos. Meu pai errou ao colocar o trabalho em primeiro lugar e se esquecer de cuidar da vida familiar que ele foi ter com a outra mulher. Os resultados foram, no mínimo, indesejáveis, e hoje ele paga o preço das escolhas feitas no passado, que acaba, inevitavelmente batendo também um pouco em mim.

Independentemente, eu me preocupo demais em não ficar com qualquer mulher, sabe. Às vezes acho que sou até criterioso demais... Dentre as principais escolhas da vida, creio que escolher uma companheira está na top 3 das principais escolhas a se fazer, quiçá até mesmo em 1º lugar. Alguém com quem eu vá dividir minha vida precisa ser alguém de bem, que venha para agregar...

Acho uma pena que crianças vêm ao mundo sem planejamento ou mesmo sem vontade dos genitores, mas apenas porque os genitores queriam copular, esqueceram dos cuidados básicos e aconteceu uma "eventualidade". Tenho exemplo em "família" disso.

È roba complessa.

Enfim... Sei que falei demais. Pelo menos o diário é privado.

É isso.

"Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer." - Agostinho de Hipona.

Fora isso, quem está de pé que cuide para não cair.

Até a próxima, soldado.


Última edição por Gardenzio em 3/1/2023, 00:49, editado 4 vez(es)

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2/1/2023, 14:08
Olá amigo, feliz ano novo. Bora pra frente abçs.

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2/1/2023, 15:19
Grande Gardenzio!
2023 vai ser o ano da vitória!

Torcendo por você!

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3/1/2023, 23:30
Kaneki escreveu:Olá amigo, feliz ano novo. Bora pra frente abçs.

Feliz Ano Novo, Kaneki! Grande abraço!

Kobscop escreveu:Grande Gardenzio!
2023 vai ser o ano da vitória!

Torcendo por você!

Feliz Ano Novo, Kobscop! Fé em Deus será sim. Grande abraço!

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3/1/2023, 23:42
03.01.2023, 20h30.

Boa noite, clóvis.

O ano de 2022 passou e passou rápido. A mim cabe observar algumas coisas e repensar sobre a vida.

Hoje acordei-me, li 50 min antes de comer, comi alguma coisa e fui treinar. Logo pela manhã para experimentar.

De tarde estudei.

A noite saí com a cachorra para passear.

Só sentia-me um pouco estressado, não sei mapear a razão. Mas espero poder relaxar e dormir bem na noite de hoje.

No mais, é isso.

Confesso que não estou com vontade de fazer nada, apenas desopilar a cabeça.

Talvez foram os estudos, não sei... Mas se for isso, normal... Sei que pode existir "overtraining" de estudos, mas não creio ser o caso. Ainda que seja, acostuma com o tempo. Não dá pra esperar demais. O tempo já passou.

É isso, Clóvis.

Que esse Novo Ano de 2023 seja um ano em que realmente possamos olhar para nossas vidas, e estarmos cientes que se quisermos realmente mudar, deveremos nos empenhar e fazer um trabalho consciente em direção à mudança que queremos. Não existe mudança em zona de conforto, lembre disso. A zona de conforto não deveria nem ser chamada assim; deveria ser chamada zona da estagnação, zona do desconforto, zona da tristeza, e por aí vai... Portanto, se é mudança que queremos, que arregacemos as mangas.

Toda escolha que tomarmos pagaremos um preço. O que devemos pensar é: qual o preço eu estou disposto a pagar? O preço da estagnação, da frustração, da lamentação ou o preço da evolução, da dedicação, da disciplina?

"Quem não fizer contato com a dor da disciplina cedo ou tarde fará contato com a dor do arrependimento". E a notícia boa é que a dor da disciplina passa, a do arrependimento não.

Melhor que eu faço é me concentrar na minha vida, nos meus projetos e na condição melhor que eu posso oferecer aos meus pais, que é isso que eu desejo.

No mais, é isso.

Até a próxima, soldado.

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4/1/2023, 15:01
Excelente colocação, caro Gardenzio.
Refletindo no que tu falas, vejo que me falta um pouco de disciplina. Me sinto estagnado e sei que tenho potencial para crescer muito mais. Me falta coragem pra enfrentar tal "desconforto". Grande abraço e muito sucesso!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

4/1/2023, 23:32
Nobre Gardenzio!
Você está no caminho certo amigo.

Torcendo por você!

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Gardenzio
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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Dia 4.

4/1/2023, 23:37
04.01.2023, 19h40.

E aí, Clóvis. Boa noite.

Tirei esse tempinho a noite para refletir um pouco, parar, pensar, observar, ter um tempo para mim...

Acordei-me e li por 50min. Tem me ajudado a leitura e tenho percebido a diferença que faz poder começar o dia com uma leitura.

Eu gostaria de inserir uns cardios em jejum pela manhã, mas ainda não consegui fazê-lo. Ainda que seja importante poder fazer cardios, uma vez que faz bem ao coração, tenho que mais importante ainda é eu poder cuidar de minha mente.

Cara, eu estive pensando justamente nisto hoje a tarde: na vida, quais são as coisas que são realmente essenciais, sem as quais não deveríamos deixar de viver?

É óbvio que minha pretensão não é ter a resposta definitiva para a questão (afinal, muitos pensadores já o fizeram com muito mais inteligência e maestria do que eu), mas apesar de saber que esse assunto é inesgotável e que existem diversas coisas que são importantes à vida, eu diria hoje que a mais importante diz respeito àquilo que chamamos de saúde mental, que pode envolver paz de espírito, tranquilidade da alma, equilíbrio emocional, felicidade com o que se tem, entender que as intempéries servem para nosso crescimento e continuar buscando uma mente sã e inabalável.

"Orandum est ut sit mens sana in corpore sano".

Buscar isso implica empenho e dedicação. Sair de zona de conforto.

As pessoas que estão de bem com a vida não obstante as adversidades, ou mesmo que estão de bem independentemente de qualquer coisa, é porque colocaram esse equilíbrio emocional como um projeto a ser seguido e perseguido. Seguido e perseguido!

Nada vem ao acaso, muito menos uma paz de espírito.

As pessoas podem obter essa mente inabalável seja na espiritualidade, seja na filosofia, seja em ambos.

A espiritualidade, creio, cumpre bem seu papel em poder significar nossa experiência terrena. Algumas correntes filosóficas também o fazem, porém sem necessariamente o fator 'transcendental' como o foco. E tanto a filosofia quanto a espiritualidade podem se complementar, creio eu.

No que tange a filosofia, eu conheci o estoicismo e, de fato, achei bastante atual e interessante. Há uns 4 anos atrás o estoicismo estava bem em moda, mas é uma corrente filosófica muito útil e que trata, dentre outras coisas, justamente sobre como poder ter uma mente inabalável. Boh, grosso modo todas as correntes filosóficas tratam sobre isso, mas eu particularmente me encaixei muito bem com o estoicismo. Eu e muitos outros.

Adquirir uma mente inabalável, à prova de intempéries, é um empenho e um trabalho a ser realizado.

Digo isso e friso porque no senso comum - sobretudo a partir de minha experiência em ambientes religiosos - há uma concepção que eu acho muito imatura ou ignorante (para não dizer 'burra' mesmo) de que as pessoas são assim porque já nasceram assim, ou porque possuem supostos """dons""". "Ah, fulano sabe se comunicar muito bem, ele tem um dom pra ser palestrante", ou "ah, fulano fala árabe muito bem, ele tem o dom pra línguas", ou "ah, fulano sabe nadar com uma maestria, ele tem o dom para o esporte", ou "ah, ciclano dança muito bem, ele tem um dom para dança", e todo esse entendimento sobre alguém "possuir um determinado dom para uma determinada coisa" pressupõe uma premissa tácita que esse fulano já nasceu com isso em si, não precisou fazer nada (ou muito pouco) para aflorar essas habilidades e fulano é uma pessoa privilegiada.

Eu me lembro, quando fui a uma missa, que fiquei depois encabulado com o comentário que uma colega de minha tia fez a ela, e eu ouvi: "ah, padre fulano fala muito bem, tem uma ótima homilia. Ele tem mesmo um dom pra isso".

Idade passa, vou ficando maduro, e vou descobrindo que quase tudo na vida nós aprendemos. Ninguém nasceu andando ou falando português, no entanto, todos (à exceção dos casos específicos) sabem andar muito bem e falar português perfeitamente.

"Ah, fulano fala árabe muito bem, ele tem o dom pra línguas". O "dom" que fulano tem foi ter tido um avô árabe que nunca conheceu, e por isso desde criança ele quis aprender árabe para saber falar a língua do avô que não conheceu, foi estudar árabe na Jordânia por 10 meses, estudou árabe desde os 12 anos de idade e até hoje continua aprendendo e não para de estudar árabe, inclusive continua tendo aulas de árabe online com professores. Esse é o "dom" que fulano tem pra falar árabe muito bem.

Falei de dons depois de falar de conquistar uma mente inabalável para dizer: não existe nada na vida que seja conquistado sem esforço. À exceção de heranças que uns podem herdar de pais que souberam cuidar bem do dinheiro, e outras coisas, nada vem do nada. E ainda que fulano tenha ganhado uma herança do pai, precisa trabalhar para manter, se quiser manter, do contrário, a herança se esvai, porque até para gerenciar dinheiro tem que ter conhecimento adequado para fazer direito, e maturidade para saber usar bem o dinheiro que possui.

Por isso, é legal saber que para ter uma mente inabalável preciso me dedicar para tanto, mas é preciso colocar a mão na massa. A filosofia ajuda, mas a prática é que faz a diferença.

Já falei sobre isto antes: o intelecto orienta a ação. Intelecto sem ação, e ação sem pensar (intelecto), valem de nada ou muito pouco.

Portanto, dizer: "ah, você pensa demais" ou "você raciocina demais", é simplesmente um equívoco. Tirando a parcela das pessoas que não agem mesmo e só ficam matutando coisas, é necessário pensar antes de agir, do contrário eu seria um australopitecos, ou um chimpanzé, ou sei lá o que... Portanto, eu penso e uso meu cérebro para conduzir minhas ações. E que bom, né... Sinal de que você não é um pássaro, ou uma bactéria, ou uma zebra...

Confesso que, sim, estou cansado. Mas estudei. Por isso, tomei esse tempo um pouco para mim, para refletir, recuperar as energias, recuperar os pensamentos, pensar sobre a vida, tomar um tempo quase que como uma psicanálise pessoal.

Preciso sempre ter um tempo para mim, só pra mim. Marco Aurélio, em suas meditações, escrevia justamente seus apontamentos.

Agradecer pelo dia que passou, pelas coisas que eu fiz. Infelizmente não consegui descer com os cães, pois realmente estou meio cansado mentalmente. Mas me recuperarei nesse final de noite para amanhã poder começar o dia com gás. É desafiador, mas sair da zona de conforto é a melhor coisa a se fazer.

Preciso continuar cuidando do meu reboot. O reboot é minha prioridade, afinal é minha vida. A minha recuperação é a minha prioridade. No ano que se passou eu consegui sustentar algumas streaks, é verdade, mas gostaria de ter passado algumas metas. Sinto que, dentre outros motivos, eu não soube estar firme no propósito que eu estabeleci para mim mesmo. Ainda é uma parada de poder viver menos para a carne e transcender mais no espírito, e saber adiar um prazer momentâneo para poder usufruir de um prazer duradouro, e isso é algo treinável.

Putz, a vida é bela.

Eu percebi que, realmente, alguns padrões de vida me levam a alguns resultados que eu tenho, que muitas vezes eu ficava pedindo a Deus certas coisas, mas não mudava meus padrões. Eu cria erroneamente que as coisas cairiam do céu, mas estava só imaturo. Mas creio que os entendimentos estão se ampliando.

Bom, ideal seria que amanhã eu me acordasse cedo. Vejamos.

Sei que fazer exercícios é muito bom, mas mais importante é eu começar o dia com a leitura, com a minha oração e estudando. Como não estou treinando ainda para o ironman ou outras pequenas provas, não há porque haver neuras quanto a disciplina imparável de treinar. Preciso ser imparável com os estudos e com o reboot, isso sim. Treinar até posso fazer, mas talvez diminuir um pouco o tempo do treino.

A vida é isso.

Parece-me que toda a nossa jornada aqui na terra, ou pelo menos boa parte da jornada, está em poder descobrir para o que fomos feitos, ou o que estamos fazendo aqui.

Meu eu de 22 anos achava que meu eu de 26 anos estaria bem mais maduro. Depois eu percebi que amadurecer não é um processo que vem necessariamente com o passar dos anos; um pode ser maduro com 18, e outro com 49 pode ser tão imaturo quanto um de 23. E, de novo, algo que se conquista. Mas irei trabalhar naquelas coisas que hoje me são importantes.

Vou continuar buscando o sentido de minha vida aqui na terra. Parece-me que me falta alguma coisa, sabe. Eu tenho uma certa pista do que seria, mas enquanto isso vou buscando transcender no que posso, pois sozinho ou acompanhado, eu terei que antes cuidar bem de minha mente, corpo e espírito, para então poder cuidar bem dos que estão ao meu redor.

Só temos o momento presente. A vida é uma sucessão de momentos presentes, de modo que a cada novo momento presente preciso renovar meu compromisso com minha recuperação. Entendi que eu tenho um vício em pornografia, entendi que minha vontade consciente de parar é fraca ou inexistente, entendi que não posso confiar em força de vontade, logo, preciso buscar ajuda e tratamento. Se for para durar a vida inteira, que seja, mas que eu busque a sobriedade em todo novo dia que brotar na minha vida. E que essa sobriedade chegue logo, para que eu posso usufruir dela o mais rápido possível.

Sinto que livrar-se do vício em PMO significa poder livrar-se também de uma série de mentiras que nos contaram e que a sociedade conta aberta ou tácitamente. Mentiras do tipo: você não consegue viver sem sexo, PMO não faz mal, P não faz mal, P apimenta a relação, assistir P pra avaliar como é que está o garoto, você precisa ter inúmeras parceiras para ser homem com H maiúsculo, você precisa experimentar o maior número de experiências S possíveis para de fato saber fazer. Todas mentiras.

A P é a raiz de inúmeros males. Hoje sabe-se com evidência científica (ou seja, uma porrada de pesquisa fundamentada em analise amostral significativa, com revisão de estudos, com imagens das estruturas cerebrais e lá se vai fundamentos...) que a P causa disfunção erétil, ejaculação retardada, causa divórcios, causa ansiedade social, causa HOCD, diminui a massa cinzenta do cérebro (dá um google) e uma série de outros problemas.

Sim, o vício em PMO está como um dos fatores chaves para a maioria dos divórcios entre casais.

A pornografia é, portanto, uma droga. Não acredito em uso recreacional ou afins. Vicia e sempre irá viciar.

Portanto, peço a Deus forças para continuar seguindo com minha recuperação. Empenhar-me em libertar-me desse mal.

Não sei se retornarei com muita frequência, mas estarei aqui sempre que puder. Mais de 1 mês sem passar aqui é que eu não passo. Sempre estarei passando aqui até meus 106 anos de idade.

Até a próxima, soldado.


Última edição por Gardenzio em 5/1/2023, 00:25, editado 1 vez(es)

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

4/1/2023, 23:43
Bellator escreveu:Excelente colocação, caro Gardenzio.
Refletindo no que tu falas, vejo que me falta um pouco de disciplina. Me sinto estagnado e sei que tenho potencial para crescer muito mais. Me falta coragem pra enfrentar tal "desconforto". Grande abraço e muito sucesso!

Obrigado, ilustre Bellator! Vocé consegue também, meu bom. grande abraço!

Kobscop escreveu:Nobre Gardenzio!
Você está no caminho certo amigo.

Torcendo por você!

Obrigado pela força, ilustre Kobscop. Grande abraço!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

5/1/2023, 01:21
Realmente cara, essas mentiras acerca de sexo estão impregnadas na sociedade. É notável no comportamento da grande maioria toda essa lascívia e libertinagem, o que essa indústria maldita está fazendo com a raça humana é o que há de mais podre. As pessoas não sabem mais amar. Está escrito não é? "O amor de muitos esfriarão". Tenhamos esperança, e façamos a diferença. Abraço!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Dia 5.

5/1/2023, 23:55
05.01.2023, 20h47.

Boa noite, Clóvis.

Acordei-me mais cedo do que o normal. Não sei a razão.

De toda forma, li 50 min. Depois saí para treinar um pouco no parque. Fiz um misto de cardio com calistenia. Fazia mais de 2 meses que não treinava cardio especificamente, mas foi um treino bom.

Estudei.

Estou vacilando apenas com a 02, a cachorra. Nem ontem nem hoje desci com ela, e de certa forma isso pesa um pouco na minha consciência, pois gosto de passear diariamente com os cães. E a 02 é uma cachorra sensacional... Bom, mas ano passado inteiro praticamente ela foi ao parque todo final de semana, fica solta por lá, e caça largatixa, corre atrás de pássaro e tals... coisas normais de cachorros...

Confesso que não tenho muito a dizer, creio.

Só pedir a Deus para fazer a parte que me cabe ser feita: ler o e-book, participar do Fórum, fazer os cursos, participar de reuniões e as coisas que estiverem ao meu alcance.

Confesso que estou bastante em dúvida se continuo com a dança nesse mês ou se dou uma pausa. De fato, me faz muito bem, e me fez muito bem, mas ao mesmo tempo tenho que concentrar meus esforços nos estudos, e isto é o mais importante. Por outro lado, são apenas 2h por semana, o que é bem pouco. Talvez se eu me organizar direito, consigo dar conta com certeza.

É um momento de recusar convites, infelizmente. Mas é por um bem maior. Um amigo ligou hoje, mas não rolou de eu sair. Não dá mesmo. Hoje tinha uma reunião que eu não participei pois precisava concluir os estudos.

No mais, é isso. Eu gostaria de amanhã fazer um cardio em jejum, de leve. Sábado, treinar calistenia no parque com os cães.

E segue o baile!

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Gardenzio - Sim, nós podemos. - Página 18 Empty Re: Gardenzio - Sim, nós podemos.

5/1/2023, 23:57
Bellator escreveu:Realmente cara, essas mentiras acerca de sexo estão impregnadas na sociedade. É notável no comportamento da grande maioria toda essa lascívia e libertinagem, o que essa indústria maldita está fazendo com a raça humana é o que há de mais podre. As pessoas não sabem mais amar. Está escrito não é? "O amor de muitos esfriarão". Tenhamos esperança, e façamos a diferença. Abraço!

Tem umas coisas muito sutis que andei pensando, mano, mas às vezes são insights muito rápidos. Mas creio sim que nos são contadas muitas mentiras, sobretudo acerca do sexo e da PMO. Pois é, infelizmente há muita podridão por aí, e a indústria da P é mais um belo exemplo. Mas sigamos cientes disso, e procurando sempre nos afastar.

grande abraço!

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