Diário de Francolord
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- Francolord
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Re: Diário de Francolord
18/7/2018, 11:39
euvouvencer escreveu:Olá Francolord,
Estou acompanhando o seu diário. Seja forte irmão, não é fácil, mas é possível vencer esse vício.
Estamos no mesmo barco, cremos que alcançaremos a vitória. Que Deus nos ajude a caminharmos dia após dia com disciplina e motivação.
Seja corajoso, vigie e busque a Deus.
Um abraço.
Meu caro euvouvencer
Obrigado pela visita e companhia nessa luta. Estamos juntos. Venceremos!
As palavras de apoio são parte importante da nossa força. Sozinho é mais difícil.
abraço!!!
_______________________________________
- Francolord
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Re: Diário de Francolord
18/7/2018, 11:51
Nino escreveu:Francolord escreveu:Amigos
Hoje completo 70 dias.
Os últimos dias foram meio difíceis, mas consegui resistir. Tem um lado ruim, que são as fantasias (que busco afastá-las sempre que aparecem), mas um lado que não acho ruim, que é ter saído de um período de libido zero.
Não tenho vontade de ver P, o problema é mesmo o cérebro viciado em fantasias. MAs isso diminui com o tempo (é o que sinto).
Eu ando tendo algumas reflexões sobre meu processo de vício que acho que valem a pena discorrer aqui porque provavelmente muitos irão se identificar e assim, talvez, possam encontrar um caminho para o auto-conhecimento e o livramento do vício.
Parte 1: dos 11 aos 14 anos
Aos 11 anos eu tinha um amigo que não conseguia ver uma mulher passar sem olhá-la, desejá-la e fazer comentários. Mais tarde descobri que ele reproduzia o coportamento de um tio dele (de uns 40 anos). Eu comecei a ter o mesmo comportamento: uma mulher passava, eu desejava e fantasiava. Aos 12 esse amigo me mostrou filme pornô. Não tinha acesso direto, mas ali começou uma fascinação por P.
Aos 12 descobri a MO e, só mais tarde, aos 13 ou 14, juntei a P à MO. Mas não tinha acesso direto à P. Mas as fantasias me inundavam. Tem o lado da idade, mas tinha também o hábito mental das fantasias alimentadas constantemente. Como eu tinha a auto-estima muito baixa (muito magro, alto, tímido, com espinhas) eu não ficava com as meninas como alguns amigos. Isso potencializou as fantasias. na falta de acesso às garotas, a mente cumpria a função de compensar a ausência de realidade.
Parte2: dos 15 aos 20
Aos 15 perdi a virgindade com uma profissional e tive dificuldade de ereção. Tive que imaginar imagens P para me excitar. Na primeiro vez já senti o efeito das fantasias constantes. A realidade não era igual às fantasias.
aos 15 fiquei mais descolado, mas ainda não tinha muito talento com as mulheres e mais uma vez compensava em fantasias e M. o acesso à P ainda era muito casual. MO me causava sentimento de culpa, pois ia à igreja, era muito católico etal. Então ao mesmo tempo que minha auto-estima baixa me afatsava das mulheres, a MO me fazia eu me detestar, por causa da culpa religiosa. Situação complexa. Comecei a lutar contra a M. Muitas vezes sem sucesso e muito sentimento de culpa. Mas o proibido alimentava minha excitação. O proibido me gerava desejo e ao mesmo tempo culpa.
Parte 3: dos 21 aos 24
Entrei na faculdade aos 19, mas me liberei e me descolei mesmo aos 21. Passei a ter mais facilidade com as mulheres, ao ponto de mirar uma que eu gostava e conseguir conquistá-la. Aos 21 já tinha amadurecido, mudado em algumas coisas e passei a ser mais atraente para algumas mulheres. Dos 21 aos 24 namorei 3 mulheres e fiquei com algumas outras. Transei muito. Nesse momento percebi que a tão esperada relação romantica-afetiva-sexual com as mulheres tinha chegado. E a paixão se tornou também uma coisa um poucod estruidora. Eu era muito dependente das mulheres, queria ser amado e a obsessão por elas da paixão romântica envolvia a obsessão sexual por elas. Quando os relacionamentos terminava, sentia falta delas e do sexo. Foi o início da internet discada e descobri a pornografia na internet. A pornografia compensava minha dor e frustração dos términos de namoro (sempre terminavam comigo). Via sempre que possível a P na internet.
Parte 4: dos 24 aos 30
Como me dei muito mal com mulheres por quem eu me apaixonava, comecei a namorar uma por quem eu não era nada apaixonado. Essa relação durou 5 anos (!!!) No início tinha sexo, mas depois ela, por causa de remédios, ficou sem libido e transávamos pouco. Caí na PMO, pois morava com ela e ela tinha Internet banda larga. Ela descobriu minha PMO e isso foi um inferno. Ela sofreu muito, brigávamos muito (em parte porque ela era uma pessoa difícil demais, em parte porque a minha PMO era um inferno em nossas vidas), eu sofri muito. Foram anos difíceis e o vício da PMO se instalou de vez nesse período, dando desdobramento aos vícios mentais das fantasias recorrentes. Minha ereção já não era mais 100 por cento sempre e as vezes em que eu a traí (sim, fiz isso) eu nem conseguia ereção direito. Foi o início da DE.
Parte 5: dos 30 aos 34
Terminamos eu e essa companheira. Fiquei só e me afundei, morando sozinho, na PMO. Tive relação sexual com algumas mulheres. Na maior parte das vezes DE ou EP. Quando comecei um outo namoro que durou quase três anos, me apaixonei loucamente e não tive DE e EP, mas era uma vida sexualmente muito ativa, muita fantasia mental e de muita PMO. Essa namorada alimentava minhas fantasias da P, mas ao mesmo tempo sofria com meu vício em PMO, pois achava que não era amada e que não era admirada o bastante, já que as mulheres da P que eu via eram diferentes dela. Não adiantava eu dizer que não tinha nada a ver, ela não acredkitava. Na época eu achava que eu talvez não fosse viciado, mesmo ficando horas todo dia em sessões de PMO.
Parte 6: dos 34 aos 35
O namoro acabou e logo comecei outro no qual eu tive muita DE e EP. Horrível. Achei que eu tinha quebrado e que nunca mais teria uma ereção saudável. Usava viagra todo dia que ia transar. Horrível. Sessões de PMO dia sim dia não. Me apaixonei por essa namorada e comecei a perceber que minhas paixões eram muitos ligadas à imagem que eu tinha do sexo, muito ligada à P. Eu misturava a concepção de sexo forte da PMO com dependência emocional e obsessão. Tudo isso me deixava num estado intenso, quase como se fosse uma droga. A relação acabou e eu quase pirei. Tive outras relações sexuais com outras mulheres. Sem libido. Tudo com viagra. Achei que minha saúde sexual e mental tinha ido pro espaço.
Parte 7: dos 35 aos 38
Percebi, via terapia, que eu tinha um problema sério de auto-estima. Na verdade eu já sabia disso, mas agora via com mais precisão. Meus relacionamentos malucos e a PMO faziam parte de um mesmo quadro psicológico e emocional, onde eu me odiava e não tinha outros prazeres que não fosse o sexo, real, PMO ou mesmo as fantasias mentais. Eu estava acabado e percebi que minha vida havia andando muito mais lenta do que eu gostaria por causa dessas coisas que ocuparam 75% do meu tempo durante toda minha vida desde a adolescência. Comecei outro relacionamento, muito diferente dos outros, onde estou até hoje - com amor e sem paixão dependente e doentia. Quando comecei com ela, eu fiquei seis meses sem PMO (eu tinha entrado aqui no fórum. Era o ano de 2015) e descobri outro mundo. Rendi bem mais no trabalho, avancei muito em todas as áreas da minha vida, tive paz pela primeira vez, fiz sexo sem comprimido.
Mas depois de seis meses eu caí de novo e administrei a PMO de maneira diferente. Desde 2015 vi bem menos, passava dias, semanas sem ver e voltava, mas quando voltava ficava horas e horas vendo. O detalhe agora é que eu não sentia mais desejo de MO. Só de P. Não me excitava e quando ia fazer PMO, a excitação era fraca (DE). Nas minhas relações com a namorada, EP quase sempre, ereções fracas e que demoravam a acontecer. Terrível. ela nunca soube da PMO. Melhor assim. Ai desde 100 dias arpas mais ou menos voltei ao reboot. Primeiro fiquei 31 dias sem PMO. Caí. Ai agora estou há 70 dias sem PMO.
Hoje: me sinto bem melhor e vejo outro horizonte na minha vida. Tenho melhorado em tudo, mas as fantasias insistem, eu as driblo.
O que aprendi:
Eu preciso sair da minha zona dde conforto existencial. O que seria isso? Repetir os mesmos hábitos cotidianos. O ideal é fazer uma terapia séria (e confrontar meus demônios da insegurança que disfarço não ter, da auto-estima, do tédio) mudar hábitos práticos e emocionais.
Uma coisa fundamental: buscar outras fontes de prazer que não se traduzam em novos vícios. Isso é fundamental. Um dos problemas do viciado em PMO é que ele identifica o sexo ou a PMO como única (ou um das poucas) fonte de prazer. Procurar ter auto-estima e desarmar gatilhos que nos empurram para o vício. Não acho que o vício da PMO seja o problema estruturante do viciado. É um dos sintomas (talvez o mais sério) de um quadro psicológico e emocional (e até social) mais amplo, que tem a ver com nossa auto-imagem e nossa relação com o mundo. fazer o reboot é um início fundamental, mas outras coisas precisam ser tratadas psicologicamente e espiritualmente. Mudar a vida.
Estou alegre com meus avanços e mudanças e desejo que todos consigam também lograr êxito em suas lutas. Abraço a todos
Oi Francolord,
Excelente o seu relato, é de grande valor para todos aqui do forum ler a sua historia, pricipalmente pela forma clara e objetiva que vc descreveu, ao ler o seu relato da pra ver que vc é uma pessoa que procura melhorar através do entendimento, e não apenas por regras, me identifiquei com o seu relato... Eu faço terapia há muito tempo e nunca tinha me conscientizado do meu vicio em P, sempre me questionei e analisei em todos os setores da minha vida mas não tinha noção que eu era viciado em P, somente esse ano quando resolvi buscar informações sobre a minha ER que eu descobri sobre a "sindrome do punho de ferro" ou "death grip" e passei a buscar mais informações sobre isso e acabei encontrando esse forum, demorei uns 2 meses para iniciar o meu reboot (faz 4 semanas que iniciei) porque no inicio eu lia os relatos para buscar força e parar com a masturbação (faz mais de 100 dias que parei com a masturbação), mas aos poucos fui entendendo que o problema real era a P e iniciei o reboot. Eu sou uma pessoa muito analitica e gosto muito quando encontro colegas aqui do forum que tb tem essa caracteristica.
Vou acompanhar o seu diario a partir de agora, apesar de eu ser gay (sou casado e monogamico há quase 12 anos) me identifiquei com a sua forma de pensar ao analisar o vicio em P e suas consequencias, acho que esse tipo de relato que vc costuma fazer é de grande ajuda para todos aqui do fórum.
Grande abraço
Querido Nino
Fico muito feliz com suas palavras e sua visita.
sinto também que analisar as situações, se auto-analisar é parte fundamental do processo para além das regras, pois ajuda a gente a ter auto-conhecimento. A ausência do auto-conhecimento é fértil para a entrada nos vícios.
Vou passar a acompanhá-lo também. O apoio mútuo é parte importante da recuperação.
Um grande abraço. Força!!!!
- Francolord
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Re: Diário de Francolord
21/10/2018, 10:51
Amigos
Há muito tempo cai, perdi até a conta dos dias.
Engraçado é que a certa altura parece que estamos 100% curados, mas um pequeno deslize e voltamos à carga da PMO.
Enfim, DE, EP, PMO. Um terror né?
Tem rolado PMO com frequência. Tô aqui pra recomeçar. Não quero falar muito agora, só quero recomeçar o reboot.
Uma pergunta. Como zero o contador?
abraço
Há muito tempo cai, perdi até a conta dos dias.
Engraçado é que a certa altura parece que estamos 100% curados, mas um pequeno deslize e voltamos à carga da PMO.
Enfim, DE, EP, PMO. Um terror né?
Tem rolado PMO com frequência. Tô aqui pra recomeçar. Não quero falar muito agora, só quero recomeçar o reboot.
Uma pergunta. Como zero o contador?
abraço
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Re: Diário de Francolord
21/10/2018, 18:20
Francolord escreveu:Amigos
Há muito tempo cai, perdi até a conta dos dias.
Engraçado é que a certa altura parece que estamos 100% curados, mas um pequeno deslize e voltamos à carga da PMO.
Enfim, DE, EP, PMO. Um terror né?
Tem rolado PMO com frequência. Tô aqui pra recomeçar. Não quero falar muito agora, só quero recomeçar o reboot.
Uma pergunta. Como zero o contador?
abraço
Opa Francolord,
É verdade, alcançamos certa altura e parece que estamos curado, mas ai reside um grande risco também.
Para zerar seu contador clica no seu perfil e edita sua assinatura excluindo o código antigo e inserindo um novo da forma como você inseriu o seu atual.
Que Deus fortaleça todos nós nessa luta diária. Vamos em frente.
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Que Deus esteja conosco. A luta continua.

- Francolord
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Re: Diário de Francolord
23/10/2018, 11:12
VAleu amigo! sigamos
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Re: Diário de Francolord
23/10/2018, 11:26
Todo dia é uma luta, seja o dia 1, o dia 2 ou o dia 90, temos que ficar atento principalmente para com nossas frustrações diárias nos vários campos da vida, decepções com relações a conquista de objetivos, desapontamento com pessoas discussões tudo isso temos que ficar ligados e perceber quando estamos passando por isso pois por experiência propria e pelo percebo também em outros membros que também sofrem do vício são coisas comuns que desencadeiam cadilhos em buscar uma fuga ou um alivio da realidade culminando no uso da PMO, mal esse que precisamos combater com inteligência.
Vamos em Frente, que Deus nós fortaleça.
Vamos em Frente, que Deus nós fortaleça.
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- Francolord
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Re: Diário de Francolord
25/10/2018, 10:54
Lendo os relatos aqui entendi que cada caso é um caso, ainda que hajam semelhanças significativas.
sou muito grato por vocês companheiros de caminhada por escreverem e me ajudarem com conselhos e palavras de ânimo.
Vou contar o que tenho notado:
hoje eu tenho 39. Desde os vinte e poucos vejo pornografia na internet. Numa época era todo dia, em muitos períodos muitas horas. já cheguei a ficar o dia todo fritando o cérebro na PMO. Coisa brava!!!
Queria saber de quem está na luta do reboot há muito tempo ou (sobretudo) que teve sucesso e está há um ano ou mais sem PMO uma coisa:
vou ser breve
Desde 2014 eu tenho tido problemas mais graves de ereção. Estou em um relacionamento há 3 anos. Tenho ereção, mas vejo que ela não está em toda sua potência e se eu bobear (por exemplo: tirar da penetração e não voltar em pouco tempo) ela vai embora rapinho. Fiz exames: coração, glicose,colesterol, testosterona e está tudo bem. Ou seja: não é problema de saúde física. Faço atividades físicas, não romo remédios. tá tudo ok.
desde 2014 percebo uma coisa. Não tenho mais a mesma obsessão pela PMO. Não tenho mais aquela necessidade doida de ver todo dia, até mesmo porque mal tenho conseguido ter ereção pra me masturbar. quando atenho é meia bomba.
Até 2013 eu ficava duro rapidinho quando eu queria. depois nunca mais voltei ao normal. a vez em que eu fiquei com mais tempo sem PMO foi em 2015: 5 meses. depois tive breves recaídas. Desde então fico assim: 1 mês sem ver, recaída, 3 meses sem ver, recaída, 2 meses sem ver, recaída...
Ou seja: o desejo absurdo de ver PMO que eu tinha antes eu não tenho mais, conseguindo ficar por longos períodos sem ver nada. Mas o problema é que minha ereção não voltou mais ao normal e como não consigo ultrapassar os 90 dias de reboot, não sei mais como é ter uma ereção firme e espontânea.
alguém que já está há muito tempo sem PMO se identifica com isso? Meio desesperador.
abraços
sou muito grato por vocês companheiros de caminhada por escreverem e me ajudarem com conselhos e palavras de ânimo.
Vou contar o que tenho notado:
hoje eu tenho 39. Desde os vinte e poucos vejo pornografia na internet. Numa época era todo dia, em muitos períodos muitas horas. já cheguei a ficar o dia todo fritando o cérebro na PMO. Coisa brava!!!
Queria saber de quem está na luta do reboot há muito tempo ou (sobretudo) que teve sucesso e está há um ano ou mais sem PMO uma coisa:
vou ser breve
Desde 2014 eu tenho tido problemas mais graves de ereção. Estou em um relacionamento há 3 anos. Tenho ereção, mas vejo que ela não está em toda sua potência e se eu bobear (por exemplo: tirar da penetração e não voltar em pouco tempo) ela vai embora rapinho. Fiz exames: coração, glicose,colesterol, testosterona e está tudo bem. Ou seja: não é problema de saúde física. Faço atividades físicas, não romo remédios. tá tudo ok.
desde 2014 percebo uma coisa. Não tenho mais a mesma obsessão pela PMO. Não tenho mais aquela necessidade doida de ver todo dia, até mesmo porque mal tenho conseguido ter ereção pra me masturbar. quando atenho é meia bomba.
Até 2013 eu ficava duro rapidinho quando eu queria. depois nunca mais voltei ao normal. a vez em que eu fiquei com mais tempo sem PMO foi em 2015: 5 meses. depois tive breves recaídas. Desde então fico assim: 1 mês sem ver, recaída, 3 meses sem ver, recaída, 2 meses sem ver, recaída...
Ou seja: o desejo absurdo de ver PMO que eu tinha antes eu não tenho mais, conseguindo ficar por longos períodos sem ver nada. Mas o problema é que minha ereção não voltou mais ao normal e como não consigo ultrapassar os 90 dias de reboot, não sei mais como é ter uma ereção firme e espontânea.
alguém que já está há muito tempo sem PMO se identifica com isso? Meio desesperador.
abraços
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Re: Diário de Francolord
25/10/2018, 19:47
Bem mano, vou esperar a manifestação de uma pessoa que ultrapassou os 90 dias de reboot, manifestar, ou algum moderador, mais experiente, enquanto isso torço pra que vc não desista dessa caminhada aí, futuramente as coisas irão melhorar pra esse lado da ereção, com o tempo, o reboot, a sério. Foco, abraço!
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Re: Diário de Francolord
29/10/2018, 14:00
valeu Joseph, seu apoio é muito precioso sempre. abraço
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Re: Diário de Francolord
29/10/2018, 14:05
Bem, tô há uma semana sem PMO, ma so contador aqui não sai do zero. Vai saber por que....sou péssimo nesses lances de computador, internet...
Uma coisa que queria dizer: parte de meu vício sempre foi chats e, de uns anos pra cá, o Badoo. essas redes sociais de flerte e encontros me consumiram demais. É uma coisa doentia, sem razão de ser, já que nem encontro ao vivo essas 'crushes" do Badoo. Minha mulher é muito, mas muito mais bonita, atraente e interessante do que as senhoras do badoo, mas algo me arrasta pra lá, uma coisa de fantasia. Quando tenho recaída, o pior é a overdose de badoo, mais do que os videos de pornografia.
Tô sem essas coisas todas há 8 dias. Tô com medo, pois minha esposa viaja a trabalho amanhã e ficará um mês fora. esses momentos são os mais difíceis. abraços
Uma coisa que queria dizer: parte de meu vício sempre foi chats e, de uns anos pra cá, o Badoo. essas redes sociais de flerte e encontros me consumiram demais. É uma coisa doentia, sem razão de ser, já que nem encontro ao vivo essas 'crushes" do Badoo. Minha mulher é muito, mas muito mais bonita, atraente e interessante do que as senhoras do badoo, mas algo me arrasta pra lá, uma coisa de fantasia. Quando tenho recaída, o pior é a overdose de badoo, mais do que os videos de pornografia.
Tô sem essas coisas todas há 8 dias. Tô com medo, pois minha esposa viaja a trabalho amanhã e ficará um mês fora. esses momentos são os mais difíceis. abraços
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Re: Diário de Francolord
5/11/2018, 12:55
Cá estou eu de novo. Caio, levanto, caio, levanto.
Mas cansei de cair. Quero caminhar pra frente.
Já fiz apelo aqui aos veteranos "recuperados" e me darem uma mão (porque ajuda a dar esperança, ajuda a visualizar um horizonte novo e a fortalecer a fé no auto-resgate) e esclarecer, por meio de suas experiências, algumas dúvidas minhas. Como não respondem, sigo aqui com meus camaradas de caminhada que estão luta como eu. Sigamos.
ps. seria maravilhoso ajuda, auxílio, resposta de dúvidas e colaborações como vejo no fórum das mulheres. Acho curioso como mil pessoas ajudam as mulheres e nós aqui pedindo esmolas. enfim tá tudo certo. Deus tá do nosso lado.
ps2. desculpa a reclamação. Mas às vezes o desespero bate forte e não ter nenhuma ajudinha de quem teve "histórias de sucesso" é frustrante. Ninguém tem obrigação, mas acho que meu apelo é válido. Às vezes é um auxílio desse tipo que anos ajuda a não cair novamente.
Mas cansei de cair. Quero caminhar pra frente.
Já fiz apelo aqui aos veteranos "recuperados" e me darem uma mão (porque ajuda a dar esperança, ajuda a visualizar um horizonte novo e a fortalecer a fé no auto-resgate) e esclarecer, por meio de suas experiências, algumas dúvidas minhas. Como não respondem, sigo aqui com meus camaradas de caminhada que estão luta como eu. Sigamos.
ps. seria maravilhoso ajuda, auxílio, resposta de dúvidas e colaborações como vejo no fórum das mulheres. Acho curioso como mil pessoas ajudam as mulheres e nós aqui pedindo esmolas. enfim tá tudo certo. Deus tá do nosso lado.
ps2. desculpa a reclamação. Mas às vezes o desespero bate forte e não ter nenhuma ajudinha de quem teve "histórias de sucesso" é frustrante. Ninguém tem obrigação, mas acho que meu apelo é válido. Às vezes é um auxílio desse tipo que anos ajuda a não cair novamente.
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Re: Diário de Francolord
5/11/2018, 13:26
Opa Francolord,
Não havia visto a mensagem mesmo assim por meu caso não se enquadrar muito dentro do panorama que você escreveu não consigo dar uma resposta que você almeja porque apesar de eu estar hoje 230 sem MO e 75 dias sem P eu decidi cortar completamente relações sexuais e tenho evitado conhecer novas mulheres cortei um mal hábito que eu tinha que era sair com acompanhantes garotas de programa algo que não faço a cerca de uns 9 meses 10 meses, um dos motivos para não buscar conhecer novas mulheres é que ainda não me sinto confiante suficientemente para desenrolar uma relação com alguma mulher e tenho receio de que numa tentativa e ainda não tendo em mim mesmo esse sentimento de auto-confiança possa desencadear aos poucos uma queda caso eu tente uma relação com alguma mulher, role algo a mais e eu falhe não estou pronto pra passar por isso acho.
Em meu caso acredito que só irei conseguir retomar minha auto-confiança assim que eu for capaz de alcançar períodos maiores sem MO e sem P do que eu já alcancei no passado, no momento vou dar o tempo ao tempo afinal eu em meu caso foram quase 20 anos de vício. Numa coisa me identifiquei com você, até 2013 por ai, 2014 eu tinha também ereções normais ao ver até mesmo pornografia hétero, os anos foram transcorrendo e nem mais fotos pornográficas me excitavam mais acabei parando num estágio do vício onde só conseguia obter ereção e mesmo com alguma dificuldade vendo modelos estrangeiras que faziam striptease pela internet, algo completamente decadente e do qual não me orgulho nem um pouco.
Vamos em frente, que Deus fortaleça todos nós.
Não havia visto a mensagem mesmo assim por meu caso não se enquadrar muito dentro do panorama que você escreveu não consigo dar uma resposta que você almeja porque apesar de eu estar hoje 230 sem MO e 75 dias sem P eu decidi cortar completamente relações sexuais e tenho evitado conhecer novas mulheres cortei um mal hábito que eu tinha que era sair com acompanhantes garotas de programa algo que não faço a cerca de uns 9 meses 10 meses, um dos motivos para não buscar conhecer novas mulheres é que ainda não me sinto confiante suficientemente para desenrolar uma relação com alguma mulher e tenho receio de que numa tentativa e ainda não tendo em mim mesmo esse sentimento de auto-confiança possa desencadear aos poucos uma queda caso eu tente uma relação com alguma mulher, role algo a mais e eu falhe não estou pronto pra passar por isso acho.
Em meu caso acredito que só irei conseguir retomar minha auto-confiança assim que eu for capaz de alcançar períodos maiores sem MO e sem P do que eu já alcancei no passado, no momento vou dar o tempo ao tempo afinal eu em meu caso foram quase 20 anos de vício. Numa coisa me identifiquei com você, até 2013 por ai, 2014 eu tinha também ereções normais ao ver até mesmo pornografia hétero, os anos foram transcorrendo e nem mais fotos pornográficas me excitavam mais acabei parando num estágio do vício onde só conseguia obter ereção e mesmo com alguma dificuldade vendo modelos estrangeiras que faziam striptease pela internet, algo completamente decadente e do qual não me orgulho nem um pouco.
Vamos em frente, que Deus fortaleça todos nós.
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Que Deus esteja conosco. A luta continua.

- Francolord
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Re: Diário de Francolord
5/11/2018, 14:25
Caro The survivor
Seu depoimento é muito importante pra mim. Muito obrigado.
São mais ou menos 20 anos no meu caso também. às vezes tenho medo de nunca mais voltar ao normal. sou casado e tenho uma vida sexual, mas com ereções fracas e alguma demora para obtê-las. Dá té vergonha. apesar de tudo minhas ereções só tem ocorrido mesmo com minha esposa. sozinho para MO só consigo muito raramente e com P também consigo só uns 30 ou 40 por cento de ereção no máximo. Terrível.
Isso é ruim, mas pensar também no tempo que se consome com PMO e os efeitos disso na vida e na nossa auto-estima são terríveis. Quero ficar curado.
Vamos com Deus nessa. Com ele conseguimos.
grande abraço
Seu depoimento é muito importante pra mim. Muito obrigado.
São mais ou menos 20 anos no meu caso também. às vezes tenho medo de nunca mais voltar ao normal. sou casado e tenho uma vida sexual, mas com ereções fracas e alguma demora para obtê-las. Dá té vergonha. apesar de tudo minhas ereções só tem ocorrido mesmo com minha esposa. sozinho para MO só consigo muito raramente e com P também consigo só uns 30 ou 40 por cento de ereção no máximo. Terrível.
Isso é ruim, mas pensar também no tempo que se consome com PMO e os efeitos disso na vida e na nossa auto-estima são terríveis. Quero ficar curado.
Vamos com Deus nessa. Com ele conseguimos.
grande abraço
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- Francolord
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Re: Diário de Francolord
27/11/2018, 10:58
Caros amigos. estou há 22 dias "limpo" no meu reboot. sem recaídas. Para tanto, tive de me voltar à espiritualidade e uma profunda reflexão sobre as coisas desde a minha infância.
Cresci num lar com um pai alcoolatra. Durante a infância procurava fugas quando ele estava bêbado, fossem essas fugas a TV ou revistas em quadrinho. Na adolescência a mesma coisa. Procurava fugas. Num belo (ou terrível) dia, identifiquei uma fuga (que me dava prazer) na PMO. Imagina: fugir do cotidiano terrível de casa, ter prazer e ao mesmo tempo compensar minha falta de jeito de me aproximar das mulheres reais.
enfim, sai de casa, aprendi a me aproximar de mulheres e ter relacionamentos e sexo, mas a PMO continuou. A cada pressão, tédio, frustração, lá íamos nós pra sessões exaustivas de PMO. Ai virou um vício mesmo que ajudou a destruir 2 relacionamentos.
Uma pergunta: meu contador está há 22 dias zerado e nem a pau consigo ativá-lo. duas perguntas: como eu o ativo? Como eu acerto sua contagem para 22 dias?
grande abraço
Cresci num lar com um pai alcoolatra. Durante a infância procurava fugas quando ele estava bêbado, fossem essas fugas a TV ou revistas em quadrinho. Na adolescência a mesma coisa. Procurava fugas. Num belo (ou terrível) dia, identifiquei uma fuga (que me dava prazer) na PMO. Imagina: fugir do cotidiano terrível de casa, ter prazer e ao mesmo tempo compensar minha falta de jeito de me aproximar das mulheres reais.
enfim, sai de casa, aprendi a me aproximar de mulheres e ter relacionamentos e sexo, mas a PMO continuou. A cada pressão, tédio, frustração, lá íamos nós pra sessões exaustivas de PMO. Ai virou um vício mesmo que ajudou a destruir 2 relacionamentos.
Uma pergunta: meu contador está há 22 dias zerado e nem a pau consigo ativá-lo. duas perguntas: como eu o ativo? Como eu acerto sua contagem para 22 dias?
grande abraço
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