EU TAMBÉM CHEGUEI! É POSSÍVEL.

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4/7/2015, 21:55
Como eu havia dito, escrevi meu relato de sucesso aqui, hoje, pois as circunstâncias me impediram antes.

Bem, o relato ficou muito longo, pois fiz um breve histórico, já que não fiz isso no post inicial, e peço desculpas desde já, por esse defeito de começar escrever e não parar.
Bom, sem mais delongas, vamos ao relato. (Agradecimentos, no final)


Não me lembro precisamente a idade (11 ou 12) que tive acesso a diversas revistas pornográficas. Sei que alguém me apresentou, numa tarde, várias e eu simplesmente fiquei extático diante daquilo. Nunca havia me masturbado até a noite daquele dia. Simplesmente não conseguia dormir com todas aquelas cenas pairando sobre mim, e num ato completamente despropositado, fazendo movimentos de vaivém no pênis senti um formigamento estranho; não parei mais, foram umas 30 ou mais vezes seguidas, só naquela noite. Começa aqui minha derrocada.

No outro dia, ou nas semanas seguintes, acho que já era um completo viciado. Não sei como, repentinamente eu já era dono de uma gama de revistas, sem contar as que eu tomava emprestadas. Pelo fato de eu ser naturalmente tímido, a prática da PMO agravaria mais ainda esse quadro. Foram épocas muitos difíceis. Mesmo sabendo que outros colegas praticavam aquilo, havia em mim uma forte sensação de vergonha, mas não parava.

No início tinha muita vergonha de comprar revistas, e quando enjoava das que tinha, passava pras de moda íntima que encontrava em casa, sempre em busca de novidades. Mas com o passar dos anos fui ficando cada vez mais ousado nesse quesito, já ia às bancas e a vergonha não me impedia mais de ver a moça bonita que ficava no caixa embrulhando “minha compra”.

Daí para cá minha vida se pautou em mentiras, a cada mentira era preciso outra pra validar a anterior. Foi nessa época que comecei a ter depressão, e a fugir das meninas que me mandavam recados. Eu quero que fique claro que não estou dizendo que a masturbação me causou depressão e todos os males de que viria a padecer mais tarde, mas estou certo, como desde o inicio intuí, que ela agravou severamente minha personalidade reprimida.

Pra conquistar algo na vida, é preciso lutar, enfrentar nossos medos etc., assim, como eu queria me relacionar, beijar, transar etc, eu tinha de ir “à caça”, mas como ir, e pra que ir, se eu tinha tudo ali naquelas páginas e páginas, acrescentando a isso minha timidez exacerbada? Logo, não conquistaria nada, mas eu sabia que aquele não era o caminho.

Com 14 anos, muito pressionado por uma menina e colegas que praticamente colaram minha boca na dela, beijei. Foi bom e ruim. Mas eu simplesmente não sabia o que fazer no outro dia; se a procurava, se fingia o pegador e que nada tivesse ocorrido. Simplesmente não tive reação e preferi sumir do mapa. Só sei que fui cada vez mais me enrolando em mentiras pra fugir de possíveis encontros com ela e com outras. Mas quando eu descobria que uma das que tinham me dado chance estava em outra, meu mundo desabava. Por não conseguir nada sempre tinha de mentir pros meus colegas.

Por volta dos 17 anos, decidi sair da igreja, pois em parte atribuía meus fracassos à minha religião, o que de fato, até hoje não deixo de considerar. Não condeno crença ou fé, mas a maneira como muitos tradicionalistas religiosos tratam, ou melhor, enterram esses assuntos e parecemos, muitas vezes, seres assexuados dentro e fora da igreja, ou que só o fato de mencionar “sexo” já é pecado.
As coisas melhoraram um pouco, sim, digo isso mesmo. Pois ganhei uma aparente liberdade e passei a crer que aquilo era obra da minha religião. Comecei a beber, a me enturmar e, consequentemente, a ser novamente pressionado a pegar mulher.

Numa dessas, comecei a namorar uma mina muito sociabilizada, totalmente diferente de mim. No início, minha deprê sumiu e estive perdidamente apaixonado. Mas me vi obrigado a aumentar minhas mentiras vivendo uma vida dupla para impressioná-la e mostrar como eu era “o cara”. Isso me trouxe certos benefícios, arranjei forçosamente muitos amigos que, apesar de totalmente diversos de mim, era obrigado a me comportar como tais. Como era preciso manter minhas mentiras, comecei a pressionar minha namorada para o sexo até que um dia ela aceitou. Minha reação foi muito estranha, sensação de alegria e medo.

Ora, eu dizia para ela que não era mais virgem desde os 13 ou 14, hahaha, e agora era hora de provar. Não deu em nada, como era de se esperar de um mentiroso. Uma hora a casa cai. Botei a culpa no ambiente, disse que ela era uma pessoa especial e como seria a primeira vez dela, ela não merecia que fosse ali, naquele local, blá, blá,blá...

Daí pra frente, comecei a não mais sustentar minhas mentiras, a fugir dela, e, sem motivo real, a ter um ciúme doentio. Até que ela não me suportou mais.  Acho que ela começou a perceber quem eu era de fato, um mentiroso. Ressalto que ninguém te abandona pelo que você é. Talvez se eu tivesse aberto o jogo pra ela no início, tudo teria sido diferente. Mas ninguém suporta mentiras. Terminamos, e meu mundo virou um abismo. Não pensava em outra coisa senão a morte. Foi uma dor imensurável.

Logo nos formamos e me afundei em casa. Durante 3 anos, minha vida foi de completa solidão. Muitos até acharam que eu tinha viajado, mas estava era afundado de vez na PMO. Comecei a trabalhar num trampo fodido, não tinha força pra sair e já me considerava um escravo e que iria morrer ali.
Cada vez mais um mentiroso. Era preciso mentir pra todos e o pior é que estava tão convicto delas que um dia fiquei assustado ao me pegar acreditando também. Comecei a achar que estava ficando louco. Era como se fosse um personagem sempre em ação e só à noite, na cama, eu voltava a mim. Isso era terrível, porque não conseguia dormir, todos os meus males surgiam me esbofeteando. Encontrar comigo mesmo era um terror. Era melhor encenar.

Nesse meio tempo, e já bastante enterrado no álcool (escondido), resolvi dar um tempo e estudar, foi o que me alentou um pouco e ter força pra pedir demissão e me sentir capaz de procurar algo melhor, e foi o que fiz. Como eu disse acima, sempre fui visto com um cara inteligente, por alguns até como nerd, talvez pelas minhas atitudes um tanto quanto estranhas perante uma sociedade alienada. Apesar de todos esses males que me acompanham, sempre tive algo a que me apegar, sempre estive metido em leituras, escrita, a me conscientizar sobre o mundo, as mazelas sociais, discriminação, a criação, história, Deus etc. Talvez isso me deixava mais desesperado e... pimba na PMO. Alguns me têm como ateu, na verdade não sei em que me encaixo. O que sou é mesmo muito cético, e isso viria a se fortificar com os anos de faculdade.

Lembro-me que foi nesse tempo que chegou em casa a internet devido às minhas necessidades de trabalhos acadêmicos. Aí sim mergulhei de cabeça na PMO. Cancelava vários compromissos pra ficar em casa no PC. Eu não entendia o porquê de fugir das mulheres e me entristecia muito com aquilo. Porém, uma não me deu chance de escapar, e qualquer justificativa revelaria todas as minhas mentiras até ali elaboradas.

Não dormi na noite anterior ao encontro. No outro dia, na hora do “vamo ver” simplesmente não reagi. A mina tirou a roupa e nada, eu quis fugir, fui ao banheiro, procurei me excitar e... nada. Foram momentos de terror. Ela logo percebeu e, incrivelmente, abordou o assunto MO. Não tive outra saída a não ser revelar tudo; dizer que era “virjão” e que já há muito tempo não ficava com ninguém e que estava praticando muita masturbação. Ela entendeu tudo. Disse que era pra eu ter calma e dormiríamos aquela noite juntos, sem sexo. Mas eu não me consolava. Meu pensamento era me matar no outro dia. Pra meu alívio, lá para o amanhecer consegui uma leve reação e tentamos, mas o sexo era algo extremamente diferente do que eu sentia com os vídeos. Enfim, o sexo era totalmente insípido. Horrível.

Nos dias seguintes, sem PMO, rolou sexo com algumas dificuldades no início, mas foi muito bom
O problema foi que o relacionamento rompeu e... meti-me desesperadamente na PMO.

A situação piorou muito ao longo de alguns anos. Mergulhei fundo na PMO. Tive quase todos os sintomas de que fala o ebook. Fui progredindo para níveis cada vez mais não condizentes com meus gostos, pois os vídeos tradicionais não me satisfaziam mais: zoofilia, anãs, velhas, homossexuais, lésbicas, masoquismo, sujeira, enfim, tudo que fugia da realidade e que descarregassem mais dopaminas. Chegou um tempo que eu não suportava nem mesmo aqueles vídeos e começava a me embriagar antes das seções, pra adrenalina ser ainda maior.

No trabalho, já não tinha muito medo de ser pego no ato. Pelo contrário, essas situações de risco até me excitavam mais.  Comecei a ter fortes crises depressivas, nada mais me satisfazia, tudo era tédio, e um desejo de matar-me vindo com força a todo o momento. A faculdade se tornou um peso e decidi largar o serviço pra ver se a concluía, já atribui a procrastinação ao serviço que não me deixava estudar. Qual nada, aí que me afundei mesmo.

Nessa altura, já estava decidido a morrer. Todos os meus atos eram inconsequentes e indiretamente suicidas, como pilotar bêbado e em alta velocidade, e foi numa dessas que quase fui “pro espaço”. Caí e me feri muito. Como estava ferido, tive de abdicar forçosamente da MO. Com uma semana estava ficando louco na abstinência, mas ao mesmo tempo algo estranho acontecendo.

Uma semana sem PMO desde aquela tarde em que conheci as “revistas”, foi como uma luz. Eu admirei de ter conseguido aquele feito. E estava diferente, uma vontade de sair de casa, mais comunicativo e risonho. Eu pensei que se devia à novidade do ocorrido e o fato de ter ganhado mais tempo fora do quarto.

Foi aí que comecei a ligar as coisas. Ora, havia uns 9 dias sem PMO e meu humor mudado, decidi pesquisar sobre  masturbação. Deparei-me com um site sobre paqueras e que relatava como ela enfraquece o cara. Logo vi dezenas de comentários de caras que se encontravam na minha situação. Meu Deus! Eu fiquei embasbacado com aquilo tudo. O texto descrevia muitos comportamentos que a mim pertenciam e descobri ali que eu era um viciado severo. Tive uma enorme sensação de derrota. Vi como meus longos anos foram jogados fora. Minhas fugas eram devido ao vício.

Decidi que nunca mais ia voltar, e nos dias seguintes, durante dois meses, vi minha vida complemente mudada. Uma disposição fenomenal, um rendimento absurdo na facul, uma desenvoltura que nunca tinha tido com as mulheres, um relacionamento diferente com a família dentre outras coisas as quais eu nem sabia que era capaz.

Diante te tamanhas mudanças, porém sem acompanhamento e muito voltado pra conseguir uma parceira, decido fazer uma cirurgia pra corrigir um pequeno defeito o qual cri que era, agora, o único empecilho pra o meu sucesso. Na verdade, a ele, eu já havia atribuído parcela de minha timidez no auge do meu vício. Pra meu desespero o resultado cirúrgico fugiu do esperado. O problema é que esse meu pequeno defeito não era nada grave, era mais resquícios de complexos psicológicos. E o resultado me deixou pior que antes.

Foi muito difícil segurar a onda, e já que agora não iria continuar em busca das mulheres e muitíssimo frustrado, enterro-me novamente no pornô pesado e com uma depressão muito mais profunda. A facul termina, as chances de conseguir alguém diminuem e desempregado... O consumo de álcool volta com força, bem como os planos de suicídio.

Eu já estava ciente de que a PMO contribuía ferozmente para com todos os meus males. Mas nessa fase já não havia motivo pra parar, já que meu intento antes era arranjar uma namorada. Decidi parar sozinho, mas as recaídas vinham com força e a cada recaída uma garrafada de álcool.

Até que... me deparo com esse site. E mais uma vez fico chocado com os vídeos de Gary e com o Ebook, com os relatos etc. Foi uma tábua de salvação. Sinceramente eu não sei se ainda estaria por aqui caso não encontrasse esse site. Eu creio que Deus liberta sim. E pode ter sido ele quem me direcionou aqui, mas sinceramente, certos temas precisam de uma abordagem científica para que entendamos com nosso corpo funciona.

Comecei o reboot com muito mais sofrimento do que a primeira vez, já que agora tinha as mãos saradas, hahaha, e não havia já uma forte motivação como antes, como arrumar uma parceira. Estava viciado no álcool também.

Era isso ou o meu fim chegaria. O bom é que partir pro reboot sem grandes expectativas, mas com o fim de sobreviver a cada dia, e qualquer ganho pra mim já era um vitória muito significativa. Já não havia aquela sede por encontrar sexo durante a abstinência.

Comecei seguir o roteiro: bloqueadores, ocupação, leituras, corridas... e assim fui vencendo sofrivelmente os dias. Logo que comecei a interagir no fórum ganhei mais força.

Bom, ao longo desses mais de 100 dias, minha vida mudou muito e posso dizer que sou um vencedor. Talvez estivesse melhor se ao meu lado tivesse uma namorada ou uma esposa legal, com sexo rolando sem neuras e tudo mais, como creio que, para quase todos, seja essa a principal função do reboot. E é para esse fim que também percorro. Minha sequela me deixou profundamente abalado, mas eu estou muito consciente de que minha maior vitória é estar superando isso com o reboot. Ele está sendo fundamental na minha vida.

Alguém que jazia a poucos metros da morte ou de um acidente mais grave, como eu vinha buscando, ter a vontade de viver de volta, uma disposição pros estudos, a abdicação do álcool, a depressão quase nula, a concentração e o ganho de tempo em tudo que faço, a tolerância, (algo que eu não tinha) uma sensação de que sou capaz de lutar e vencer a cada dia um obstáculo, coragem pra dialogar com quem quer que seja, olhar nos olhos, e deixar de ver a mulher como objeto de prazer e que casamento não significa simplesmente sexo todo dia e a todo lugar, como me condicionei a ver, não há preço que pague. É uma liberdade grande.

Eu sei que pra nós, ex viciados, nunca podemos nos dar ao luxo de descuidar, por isso é preciso estar em alerta sempre. Sigo vencendo um dia de cada vez, e muito consciente de como a pornografia me arruinou. Mas nunca é tarde pra mudanças e elas são notáveis em minha vida. Ademais, a vida não se resume em sexo, mulher não é só vagina, esse pensamento é o que destrói muita gente. É preciso cultivar valores outros.

Meus sinceros agradecimentos ao fundador desse Site salvador de vidas, o Projeto, aos moderadores, a todos aqueles que me acompanharam durante a jornada, dando-me força através de palavras, vídeos, ou até mesmo o fato de eu ver que visualizaram meus posts e compadeceram de minhas lamentações. Sei que as possibilidades de nos identificarmos um dia é muito remota, mas torço pra cada um de vocês como se fossem meus mais íntimos amigos.

Valeu galera. Tamo juntos. Laughing


Última edição por Raskolnikov em 29/10/2015, 09:24, editado 3 vez(es)

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4/7/2015, 23:30
achei que ficaria chato pra ler seu relato por ser grande mas foi um prazer ler a sua historia amigo, ja tentou ver se ja esta bom da DE?

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5/7/2015, 11:34
Raskolnikov

Parabéns por ter completado a meta dos 90 dias! Fico feliz em ver mais um companheiro de luta obtendo vitória. Não tenho muita coisa a dizer, apenas que pela sua postagem você entendeu bem que teremos que continuar sempre com a "manutenção" do Reboot, mesmo após estarmos "curados" desse vício. Essa questão da manutenção pós Reboot é tão importante quanto o início dele.

Nem lembro direito quando você chegou aqui no fórum, passou tão rápido desde quando li sua primeira postagem aqui.Seu relato foi longo porém foi muito bom de ler, quando chegou no final eu queria ler mais coisa rsrs...

Desejo tudo de bom

Abraço
Fica na Paz Smile

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https://docs.google.com/document/d/1e16jZBv1CEYco_rYgNzlwXdQt-WvuYhLAYuuQIsT_fQ/edit

Minimize as chances de dar errado que você maximizará as chances de dar certo. (Taaviin)

Meu diário: https://www.comoparar.com/t199p150-comecando-o-processo-de-reboot?highlight=Luis+Santos

História de sucesso: https://comoparar.forumeiros.com/t525-90-dias-completos-o-reboot-funciona
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5/7/2015, 14:46
Raskolnikov o cara que assassinou a Pornografia e a masturbação por extensão, e foi condenado à uma vida mais plena e de verdadeiro prazer e felecidade! Esse será teu castigo meu caro! Coitado de você...

:D

Brincadeiras à parte... obrigado pelo extenso relato, acho muito importante a galera compartilhar suas histórias, são todas inspiradoras e comoventes no sentido de que sinto verdadeira empatia ao lê-las...

Para você ter uma ideia eu estava num ponto muito próximo de pensar em suicídio também até encontrar o site do Gary ao qual tenho uma gratidão imensa! Eu cheguei num ponto em que não fazia mais sentido viver preso nesse vício, realmente não fazia pois eu percebi com uma clareza gigantesca o quanto ele estava sabotando todas as demais áreas da minha vida: relacionamentos íntimos, emprego, projetos pessoais, família, etc... tudo estava indo pro ralo e já não fazia mais sentido continuar a viver assim, pois parecia que eu era incorrigível! Uma espécie de aberração...já que não encontrava uma saída em nenhum lugar. Graças a Deus que esse cara deu uma explicação que se encaixou perfeitamente ao meu caso e abriu meus olhos. Acho que todos aqui pediram muito por isso, ou seja, por uma solução ou uma explicação ao menos! E foi isso que aconteceu! Então, a cada relato desses, mais confiante eu fico em relação ao reboot, e mais dou valor a tudo o que cada um está conquistando..

90 dias pode parecer simples visto da perspectiva de quem está fora do vício...mas acredite é uma grande vitória!! Tens muito o que comemorar! E pode ter certeza absoluta do que vou dizer: a vida vai respondendo de forma positiva depois que damos esse primeiro grande passo! Basta estarmos atentos e passar a perceber as "coincidências" que vão acontecendo depois do processo. Por isso, não deixe que a sua mente invalide o que você conquistou! Ficar livre da pornografia é uma conquista para o resto da vida e os frutos disso podem não ser tão óbvios agora, mas certamente serão ao longo do tempo. Basta ver os relatos dos que estão chegando para vermos, sem sombra de dúvidas, o tamanho do pepino que a gente se livrou!

Minha esperança é que os que estão mergulhados nesse problema, possam abraçar essa solução e os que conseguiram sair que se mantenham limpos. Não é fácil! Mas é possível!

Obrigado Raskolnikov pelo relato aqui e também pelo esforço diário de compartilhar a sua história detalhadamente no fórum. É inviável para mim acompanhar de perto  todos os relatos, mas tenho certeza que muitas pessoas irão se beneficiar desse esforço, sendo a primeira delas, nós mesmos!

Um grande Abraço!!

:)

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5/7/2015, 14:50
Ah... uma coisa importante que esqueci de comentar baseado no que você escreveu.... uma coisa que aconteceu comigo depois do reboot foi desencanar com essa história de que a nossa salvação está no sexo e nos relacionamentos a dois. O que eu estou percebendo com cada vez mais clareza ao longo desses 700 dias é que os homens foram fortemente condicionados a acreditar que só podem experimentar prazer, gozo e amor através do sexo. Esse é um condicionamento terrível que tem consequências devastadoras para a nossas vidas. Fique atento, pois isso impede de enxergarmos o amor, a beleza e o próprio prazer que abundam à nossa volta. É claro que é ótimo ter uma parceira, uma companhia para a nossa jornada, mas se isso não é possível no momento, é perfeitamente possível fazermos uma boa viagem. Sozinhos, mas felizes!
É isso que faltava te dizer....

Um Abraço cara!

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5/7/2015, 17:47
Algo que eu já sabia intelectualmente e que venho percebendo com mais nitidez nesse período de Reebot é justamente isso, que a vida não se resume a sexo, mulher e namoro, como o Raskolnikov e o Projeto bem salientaram. A vida é muito mais que isso e não podemos nos considerar menos como homens porque não temos namorada ou não fazemos sexo com a frequência que outros fazem. Dizem que Newton por exemplo morreu virgem, e foi um dos maiores cientistas de todos os tempos, e há inúmeros casos do tipo. Não que tenhamos que ser virgens, celibatários ou que sejamos gênios por isso, mas temos nosso valor independentemente do sexo, que muitas vezes se torna muito mais uma pressão social.

E gosto do significado do nome Raskolnikov, que pelo russo Raskol indica uma "divisão". Pois o vício em PMO faz com que nos sintamos divididos, fazendo com que coisas contrárias à nossa moral, que nos causam vergonha, se tornem fonte de prazer. Um prazer falso que pode levar à destruição.

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5/7/2015, 22:46
Parsifal escreveu:Algo que eu já sabia intelectualmente e que venho percebendo com mais nitidez nesse período de Reebot é justamente isso, que a vida não se resume a sexo, mulher e namoro, como o Raskolnikov e o Projeto bem salientaram. A vida é muito mais que isso e não podemos nos considerar menos como homens porque não temos namorada ou não fazemos sexo com a frequência que outros fazem. Dizem que Newton por exemplo morreu virgem, e foi um dos maiores cientistas de todos os tempos, e há inúmeros casos do tipo. Não que tenhamos que ser virgens, celibatários ou que sejamos gênios por isso, mas temos nosso valor independentemente do sexo, que muitas vezes se torna muito mais uma pressão social.

E gosto do significado do nome Raskolnikov, que pelo russo Raskol indica uma "divisão". Pois o vício em PMO faz com que nos sintamos divididos, fazendo com que coisas contrárias à nossa moral, que nos causam vergonha, se tornem fonte de prazer. Um prazer falso que pode levar à destruição.

Muito bem colocado!

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5/7/2015, 23:59
Obrigado pelas felicitações, meus caros.

Rebooter,
quanto à DE, pretendo ver depois, mas estou bem certo de que ela não é mais um problema em minha vida, estou tendo ereções normais e muito interesse em relacionamentos reais.
Mas, não sei se vc leu meus post, meu reboot não estava tão pautado nessa questão, até porque eu não estava tendo relacionamentos reais na véspera. Meu estado era bem crítico quanto à depressão e meu objetivo maior era me recuperar psicologicamente com o reboot, e consegui.
No momento estou estudando, me dedicando a outras áreas da vida, fazendo alguns trabalhos voluntários, e me preparando pra concursos. Vou procurar um relacionamento sério, e acho que estou bem preparado, mas pra isso tenho de trabalhar. Essa a minha meta pros próximos meses.

Luis,
é muito importante ter em mente essa manutenção, cara, tanto que os bloqueadores estão bem ativos aqui. Obrigado, cara.

Caro, Projeto, bacana o título, rsrs.

Obrigado, irmão. Confesso que ao terminar de escrever meu relato, tive uma grande vontade te dar um abraço pessoalmente, mas sinta-se abraçado. Eu costumo dizer, aqui, que nas nossas histórias só mudam os personagens, mas os enredos são muito parecidos. É verdade que a vida vai melhorando em quase todos os aspectos, apesar dos problemas totalmente inerentes à vida humana, eu percebo que a vida me reserva muitas coisas boas. Obrigado por suas últimas palavras quanto à vida a dois, só depois que nos livramos desse vício é que vemos como éramos robotizados, mesquinhos, além de vermos as mulheres como objetos, tornávamos nós mesmos objetos. Tenho certeza de que meu próximo relacionamento será muito diferente. Um grande abraço.

Parsifal

Suas palavras foram muito "benditas". Obrigado, amigo. Gosto muito do criador de Raskolnikov, mas não tive a curiosidade de buscar o significado que tem tudo a ver. Valeu, mano. No momento estou saindo da prisão, qual Raskolnikov, rsrs

Força a todos nós.


Última edição por Raskolnikov em 29/10/2015, 09:25, editado 1 vez(es)
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6/7/2015, 11:13
Parabéns, cara, eu fico muito feliz (de verdade) quando os companheiros do fórum completam o reboot, porque eu sei exatamente como alguns de vocês sofreram com os problemas acarretados pela pornografia e masturbação, eu já passei por coisas muito parecidas. Tudo de bom pra você, mano. Abraços.

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6/7/2015, 11:59
Raskolnikov escreveu:
Caro, Projeto, bacana o título, rsrs.

Obrigado, irmão. Confesso que ao terminar de escrever meu relato, tive uma grande vontade te dar um abraço pessoalmente, mas sinta-se abraçado. Eu costumo dizer, aqui, que nas nossas histórias só mudam os personagens, mas os enredos são muito parecidos. É verdade que a vida vai melhorando em quase todos os aspectos, apesar dos problemas totalmente inerentes à vida humana, eu percebo que a vida me reserva muitas coisas boas. Obrigado por suas últimas palavras quanto à vida a dois, só depois que nos livramos desse vício é que vemos como éramos robotizados, mesquinhos, além de vermos as mulheres como objetos, tornávamos nós mesmos objetos. Tenho certeza de que meu próximo relacionamento será muito diferente. Um grande abraço.

Eu é que agradeço cara! Um Abraço grande pra você também! Se eu não tivesse passado pela mesma situação, eu acharia que era exagero. Mas apesar de ter consciência que eu não fiz nada de mais, eu sei exatamente como é o sentimento de gratidão, pois foi o que eu experimentei quando encontrei o site do Gary Wilson. Acho que eu fiquei um 6 meses agradecendo esse cara mentalmente (risos). Sério! Não tenho palavras para agradecer à ele. na verdade, ele é que é o nosso professor, porque o nosso site é apenas a síntese da aplicação da teoria dele. Acho que nem ele se deu conta ainda de quantas pessoas ele ajudou direta ou indiretamente sem querer (milhões quem sabe). Por isso, a nossa maior obrigação não é nem no sentido de divulgar esse tema já que hoje já existem várias formas de encontrá-lo(apesar disso, ser importante também), mas sim  aplicar esse conhecimento! Essa é a maior retribuição que podemos dar pra esse cara. É o mínimo que podemos fazer. Foi essa a conclusão que eu cheguei depois de ter acesso aos materiais e concluído o reboot. É por isso que eu faço questão de comemorar e agradecer a cada vez que alguém conclui o reboot, pois isso significa que a pessoa realmente teve a a humildade para colocar em prática esse conhecimento, entendeu a importância dos materiais e se tornou um exemplo vivo de que é possível. Não existe nada mais inspirador do que isso para quem está começando o reboot do que ver ele aplicado e o resultado obtido pelos outros! Por isso meu caro, saiba que a gratidão é de duas vias! De fato, agradeço de coração a cada um que chegou até aqui e tem sido sincero com o experimento e ter tido a paciência de ter compartilhado o resultado da sua experiência com os outros!

Valeu mesmo!!

Um Grande Abraço!

Projeto

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6/7/2015, 21:44
Parabéns meu caro Raskolnikov, sua história de superação (assim como todas as histórias de sucesso) é muito motivadora. Saber que outras pessoas conseguiram superar o mesmo problema que eu possuo atualmente, problema este que eu considerava insuperável, me dá forças para continuar não só nessa mas em outras empreitadas que estão em andamento. Te desejo tudo de bom nessa nova fase de sua vida e tenho certeza que para alguém que conseguiu superar os problemas citados em seu relato, os desafios que aparecerão daqui para frente serão vencidos.

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6/7/2015, 22:06
Fico feliz e animado com seu relato. estou focado em conseguir ficar sem P e M pelo resto da minha vida. chega de sofrer! abs
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7/7/2015, 00:47
Raskolnikov, meus parabéns pela vitória! Sua história em várias aspectos é parecida com a minha. Você mencionou que está fazendo trabalhos voluntários. Se importaria de mencionar quais são? É algo que tenho vontade de fazer, até cheguei a procurar uma instituição que orienta as pessoas a respeito de trabalhos voluntários, mas eles não conseguiram me orientar direito. Creio que os trabalhos que está fazendo também seriam bons pra eu fazer também, já que enfrentamos problemas parecidos.

Abraços!

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Raskol Nikov
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7/7/2015, 21:47
Grande abraço, Projeto. Devemos, mesmo, muito ao Gary Wilson, mas, graças a Deus, você foi solidário e não guardou isso contigo, pois poderia muito bem se beneficiar e não divulgar.

Rider, muito obrigado mano. Continuo na luta e torço muito pra que vc possa ser vencedor, cara.

Amigo Schopenhauer, muito obrigado pelas palavras de apoio e felicitação, velho. Sei que muitas lutas virão, mas nós seremos fortes o bastante pra não nos entregarmos. Abração e obgdo, cara.

Caro QueroLibert, acredita, mano. Vc é capaz. Nossa luta é ardua, são muitos problemas a serem enfrentados, há dias que até choro, mas nossa vitória ocorre a cada dia vencido. Força mano.

Fala, Manezão. Assim, como dos caras acima, já li muitas coisas do seu diário e vejo quão determinado tu estás nessa guerra, cara. Eu também te parabenizo por atingir essa marca com determinação. Afinal nós aqui desse site somos todos guerreiros, independentes de recaídas. Obrigado.
Quanto aos trabalhos voluntários que desenvolvo, não vou detalhar demais, pois, mesmo sendo nós anônimos, temo me expor demais, rsrs. Como estou estudando pra concursos, eu ministro aulas grátis do que estudei pra uma turma, e também participo de um trabalho voluntário pela internet. Talvez isso possa ser uma dica. Algumas universidades federais têm esses trabalhos. Abraços.


Última edição por Raskolnikov em 29/10/2015, 09:26, editado 1 vez(es)

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14/7/2015, 20:35
Raskolnikov, primeiramente quero te agradecer por nos deixar esse belo e valioso relato, em segundo te parabenizar pela sua grande vitória e que você possa viver sua vida normalmente como deseja, longe daquilo que te arruinou um dia. Você certamente deve estar muito feliz e tem que estar mesmo com esse grande feito em sua vida.
Estou na luta há alguns dias e tenho enormes dificuldades, assim como você também teve ao longo do seu reboot. Sua história ficou simplesmente fantástica, apesar de grande, ficou muito interessante e prende a atenção de quem lê. Estou apenas completando 14 dias e já não vejo a hora de poder compartilhar a minha história de sucesso, apesar de achar que ja sou um vencedor por chegar até aqui. Um dos pontos mais críticos de ser um viciado -ao meu ver- é essa questão de enxergar as mulheres apenas como objeto sexual. Acredito que esse seja um dos maiores males que a pmo nos proporciona; ficamos tão focados em vídeos e em nossas próprias fantasias que não conseguimos por exemplo, observar as qualidades de uma mulher (seja amiga, desconhecida ou até mesmo nossa parceira). Acontece comigo, aconteceu com você e acontece com todos que somos viciados em pmo.
Sua história serve de exemplo para muitos e eis que para mim nesse exato momento, também foi de grande ajuda. Estou passando por momentos ruins, com muitos pensamentos tentando me levar à pmo e consequentemente ao fundo do poço, mas depois de ler algo tão inspirador, a vontade que tenho é que os dias passem voando para eu me sentir liberto desse vício o mais rápido possível. Novamente faço um agradecimento especial a você, pois é de suma importância essa questão de compartilharmos nossas lutas e histórias de sucesso para servir de exemplo e dar forças para quem ainda está a caminho do mesmo objetivo.
Quero te dar os meus parabéns de coração! Que você possa ser dono da sua vida para todo o sempre. Que você possa controlar as suas ações e que nunca se torne escravo de seus desejos. Continue sempre em manutenção, não esqueça que a luta será para todo o sempre, mas você pode se considerar desinfectado por esse maleficio. E mais do que isso, pode ser considerado um vitorioso!
Um grande abraço, e sobre o que você disse: em acreditar que Deus liberta, tenha 100% de certeza sobre isso cara! Somos nós que escolhemos o caminho que queremos seguir, temos o livre arbítrio. Porém, ele está a todo tempo nos guiando!
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16/7/2015, 03:54
Cara, ler um relato desse seu Rasko com os comentários do Projeto (as 2 pessoas que estão entre as que mais admiro do site) é realmente tocante. Não sei se é porque sou um chorão, mas me emocionei lendo seu relato e os comentários do Projeto. Eu fico pensando o quanto meus problemas que são dor nas costas e uma ansiedade que considero de média pra fraca são um nada perto do que você passou. Sua vida inteira antes da PMO foi de luta e frustração e eu aqui não conseguindo vencer 14 malditos dias e me sentindo o último e mais baixo ser do mundo. E você vencendo a todo custo lutando contra problemas gravissimos, onde eu com certeza teria sucumbido. Vou dizer sinceramente que esse foi o primeiro relato de vitória inteiro que li inteiro, ou pelo menos que me lembre agora, o único. E estou chorando agora feito uma criança como se eu visse um amigo de infância vencendo seus males e pulando de alegria pra uma nova vida.. sem palavras.

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22/3/2016, 12:23
Porra, emocionante! uma vida salva bixo.
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23/3/2016, 04:53
Raskol Nikov escreveu:Como eu havia dito, escrevi meu relato de sucesso aqui, hoje, pois as circunstâncias me impediram antes.

Bem, o relato ficou muito longo, pois fiz um breve histórico, já que não fiz isso no post inicial, e peço desculpas desde já, por esse defeito de começar escrever e não parar.
Bom, sem mais delongas, vamos ao relato. (Agradecimentos, no final)


Não me lembro precisamente a idade (11 ou 12) que tive acesso a diversas revistas pornográficas. Sei que alguém me apresentou, numa tarde, várias e eu simplesmente fiquei extático diante daquilo. Nunca havia me masturbado até a noite daquele dia. Simplesmente não conseguia dormir com todas aquelas cenas pairando sobre mim, e num ato completamente despropositado, fazendo movimentos de vaivém no pênis senti um formigamento estranho; não parei mais, foram umas 30 ou mais vezes seguidas, só naquela noite. Começa aqui minha derrocada.

No outro dia, ou nas semanas seguintes, acho que já era um completo viciado. Não sei como, repentinamente eu já era dono de uma gama de revistas, sem contar as que eu tomava emprestadas. Pelo fato de eu ser naturalmente tímido, a prática da PMO agravaria mais ainda esse quadro. Foram épocas muitos difíceis. Mesmo sabendo que outros colegas praticavam aquilo, havia em mim uma forte sensação de vergonha, mas não parava.

No início tinha muita vergonha de comprar revistas, e quando enjoava das que tinha, passava pras de moda íntima que encontrava em casa, sempre em busca de novidades. Mas com o passar dos anos fui ficando cada vez mais ousado nesse quesito, já ia às bancas e a vergonha não me impedia mais de ver a moça bonita que ficava no caixa embrulhando “minha compra”.

Daí para cá minha vida se pautou em mentiras, a cada mentira era preciso outra pra validar a anterior. Foi nessa época que comecei a ter depressão, e a fugir das meninas que me mandavam recados. Eu quero que fique claro que não estou dizendo que a masturbação me causou depressão e todos os males de que viria a padecer mais tarde, mas estou certo, como desde o inicio intuí, que ela agravou severamente minha personalidade reprimida.

Pra conquistar algo na vida, é preciso lutar, enfrentar nossos medos etc., assim, como eu queria me relacionar, beijar, transar etc, eu tinha de ir “à caça”, mas como ir, e pra que ir, se eu tinha tudo ali naquelas páginas e páginas, acrescentando a isso minha timidez exacerbada? Logo, não conquistaria nada, mas eu sabia que aquele não era o caminho.

Com 14 anos, muito pressionado por uma menina e colegas que praticamente colaram minha boca na dela, beijei. Foi bom e ruim. Mas eu simplesmente não sabia o que fazer no outro dia; se a procurava, se fingia o pegador e que nada tivesse ocorrido. Simplesmente não tive reação e preferi sumir do mapa. Só sei que fui cada vez mais me enrolando em mentiras pra fugir de possíveis encontros com ela e com outras. Mas quando eu descobria que uma das que tinham me dado chance estava em outra, meu mundo desabava. Por não conseguir nada sempre tinha de mentir pros meus colegas.

Por volta dos 17 anos, decidi sair da igreja, pois em parte atribuía meus fracassos à minha religião, o que de fato, até hoje não deixo de considerar. Não condeno crença ou fé, mas a maneira como muitos tradicionalistas religiosos tratam, ou melhor, enterram esses assuntos e parecemos, muitas vezes, seres assexuados dentro e fora da igreja, ou que só o fato de mencionar “sexo” já é pecado.
As coisas melhoraram um pouco, sim, digo isso mesmo. Pois ganhei uma aparente liberdade e passei a crer que aquilo era obra da minha religião. Comecei a beber, a me enturmar e, consequentemente, a ser novamente pressionado a pegar mulher.

Numa dessas, comecei a namorar uma mina muito sociabilizada, totalmente diferente de mim. No início, minha deprê sumiu e estive perdidamente apaixonado. Mas me vi obrigado a aumentar minhas mentiras vivendo uma vida dupla para impressioná-la e mostrar como eu era “o cara”. Isso me trouxe certos benefícios, arranjei forçosamente muitos amigos que, apesar de totalmente diversos de mim, era obrigado a me comportar como tais. Como era preciso manter minhas mentiras, comecei a pressionar minha namorada para o sexo até que um dia ela aceitou. Minha reação foi muito estranha, sensação de alegria e medo.

Ora, eu dizia para ela que não era mais virgem desde os 13 ou 14, hahaha, e agora era hora de provar. Não deu em nada, como era de se esperar de um mentiroso. Uma hora a casa cai. Botei a culpa no ambiente, disse que ela era uma pessoa especial e como seria a primeira vez dela, ela não merecia que fosse ali, naquele local, blá, blá,blá...

Daí pra frente, comecei a não mais sustentar minhas mentiras, a fugir dela, e, sem motivo real, a ter um ciúme doentio. Até que ela não me suportou mais.  Acho que ela começou a perceber quem eu era de fato, um mentiroso. Ressalto que ninguém te abandona pelo que você é. Talvez se eu tivesse aberto o jogo pra ela no início, tudo teria sido diferente. Mas ninguém suporta mentiras. Terminamos, e meu mundo virou um abismo. Não pensava em outra coisa senão a morte. Foi uma dor imensurável.

Logo nos formamos e me afundei em casa. Durante 3 anos, minha vida foi de completa solidão. Muitos até acharam que eu tinha viajado, mas estava era afundado de vez na PMO. Comecei a trabalhar num trampo fodido, não tinha força pra sair e já me considerava um escravo e que iria morrer ali.
Cada vez mais um mentiroso. Era preciso mentir pra todos e o pior é que estava tão convicto delas que um dia fiquei assustado ao me pegar acreditando também. Comecei a achar que estava ficando louco. Era como se fosse um personagem sempre em ação e só à noite, na cama, eu voltava a mim. Isso era terrível, porque não conseguia dormir, todos os meus males surgiam me esbofeteando. Encontrar comigo mesmo era um terror. Era melhor encenar.

Nesse meio tempo, e já bastante enterrado no álcool (escondido), resolvi dar um tempo e estudar, foi o que me alentou um pouco e ter força pra pedir demissão e me sentir capaz de procurar algo melhor, e foi o que fiz. Como eu disse acima, sempre fui visto com um cara inteligente, por alguns até como nerd, talvez pelas minhas atitudes um tanto quanto estranhas perante uma sociedade alienada. Apesar de todos esses males que me acompanham, sempre tive algo a que me apegar, sempre estive metido em leituras, escrita, a me conscientizar sobre o mundo, as mazelas sociais, discriminação, a criação, história, Deus etc. Talvez isso me deixava mais desesperado e... pimba na PMO. Alguns me têm como ateu, na verdade não sei em que me encaixo. O que sou é mesmo muito cético, e isso viria a se fortificar com os anos de faculdade.

Lembro-me que foi nesse tempo que chegou em casa a internet devido às minhas necessidades de trabalhos acadêmicos. Aí sim mergulhei de cabeça na PMO. Cancelava vários compromissos pra ficar em casa no PC. Eu não entendia o porquê de fugir das mulheres e me entristecia muito com aquilo. Porém, uma não me deu chance de escapar, e qualquer justificativa revelaria todas as minhas mentiras até ali elaboradas.

Não dormi na noite anterior ao encontro. No outro dia, na hora do “vamo ver” simplesmente não reagi. A mina tirou a roupa e nada, eu quis fugir, fui ao banheiro, procurei me excitar e... nada. Foram momentos de terror. Ela logo percebeu e, incrivelmente, abordou o assunto MO. Não tive outra saída a não ser revelar tudo; dizer que era “virjão” e que já há muito tempo não ficava com ninguém e que estava praticando muita masturbação. Ela entendeu tudo. Disse que era pra eu ter calma e dormiríamos aquela noite juntos, sem sexo. Mas eu não me consolava. Meu pensamento era me matar no outro dia. Pra meu alívio, lá para o amanhecer consegui uma leve reação e tentamos, mas o sexo era algo extremamente diferente do que eu sentia com os vídeos. Enfim, o sexo era totalmente insípido. Horrível.

Nos dias seguintes, sem PMO, rolou sexo com algumas dificuldades no início, mas foi muito bom
O problema foi que o relacionamento rompeu e... meti-me desesperadamente na PMO.

A situação piorou muito ao longo de alguns anos. Mergulhei fundo na PMO. Tive quase todos os sintomas de que fala o ebook. Fui progredindo para níveis cada vez mais não condizentes com meus gostos, pois os vídeos tradicionais não me satisfaziam mais: zoofilia, anãs, velhas, homossexuais, lésbicas, masoquismo, sujeira, enfim, tudo que fugia da realidade e que descarregassem mais dopaminas. Chegou um tempo que eu não suportava nem mesmo aqueles vídeos e começava a me embriagar antes das seções, pra adrenalina ser ainda maior.

No trabalho, já não tinha muito medo de ser pego no ato. Pelo contrário, essas situações de risco até me excitavam mais.  Comecei a ter fortes crises depressivas, nada mais me satisfazia, tudo era tédio, e um desejo de matar-me vindo com força a todo o momento. A faculdade se tornou um peso e decidi largar o serviço pra ver se a concluía, já atribui a procrastinação ao serviço que não me deixava estudar. Qual nada, aí que me afundei mesmo.

Nessa altura, já estava decidido a morrer. Todos os meus atos eram inconsequentes e indiretamente suicidas, como pilotar bêbado e em alta velocidade, e foi numa dessas que quase fui “pro espaço”. Caí e me feri muito. Como estava ferido, tive de abdicar forçosamente da MO. Com uma semana estava ficando louco na abstinência, mas ao mesmo tempo algo estranho acontecendo.

Uma semana sem PMO desde aquela tarde em que conheci as “revistas”, foi como uma luz. Eu admirei de ter conseguido aquele feito. E estava diferente, uma vontade de sair de casa, mais comunicativo e risonho. Eu pensei que se devia à novidade do ocorrido e o fato de ter ganhado mais tempo fora do quarto.

Foi aí que comecei a ligar as coisas. Ora, havia uns 9 dias sem PMO e meu humor mudado, decidi pesquisar sobre  masturbação. Deparei-me com um site sobre paqueras e que relatava como ela enfraquece o cara. Logo vi dezenas de comentários de caras que se encontravam na minha situação. Meu Deus! Eu fiquei embasbacado com aquilo tudo. O texto descrevia muitos comportamentos que a mim pertenciam e descobri ali que eu era um viciado severo. Tive uma enorme sensação de derrota. Vi como meus longos anos foram jogados fora. Minhas fugas eram devido ao vício.

Decidi que nunca mais ia voltar, e nos dias seguintes, durante dois meses, vi minha vida complemente mudada. Uma disposição fenomenal, um rendimento absurdo na facul, uma desenvoltura que nunca tinha tido com as mulheres, um relacionamento diferente com a família dentre outras coisas as quais eu nem sabia que era capaz.

Diante te tamanhas mudanças, porém sem acompanhamento e muito voltado pra conseguir uma parceira, decido fazer uma cirurgia pra corrigir um pequeno defeito o qual cri que era, agora, o único empecilho pra o meu sucesso. Na verdade, a ele, eu já havia atribuído parcela de minha timidez no auge do meu vício. Pra meu desespero o resultado cirúrgico fugiu do esperado. O problema é que esse meu pequeno defeito não era nada grave, era mais resquícios de complexos psicológicos. E o resultado me deixou pior que antes.

Foi muito difícil segurar a onda, e já que agora não iria continuar em busca das mulheres e muitíssimo frustrado, enterro-me novamente no pornô pesado e com uma depressão muito mais profunda. A facul termina, as chances de conseguir alguém diminuem e desempregado... O consumo de álcool volta com força, bem como os planos de suicídio.

Eu já estava ciente de que a PMO contribuía ferozmente para com todos os meus males. Mas nessa fase já não havia motivo pra parar, já que meu intento antes era arranjar uma namorada. Decidi parar sozinho, mas as recaídas vinham com força e a cada recaída uma garrafada de álcool.

Até que... me deparo com esse site. E mais uma vez fico chocado com os vídeos de Gary e com o Ebook, com os relatos etc. Foi uma tábua de salvação. Sinceramente eu não sei se ainda estaria por aqui caso não encontrasse esse site. Eu creio que Deus liberta sim. E pode ter sido ele quem me direcionou aqui, mas sinceramente, certos temas precisam de uma abordagem científica para que entendamos com nosso corpo funciona.

Comecei o reboot com muito mais sofrimento do que a primeira vez, já que agora tinha as mãos saradas, hahaha, e não havia já uma forte motivação como antes, como arrumar uma parceira. Estava viciado no álcool também.

Era isso ou o meu fim chegaria. O bom é que partir pro reboot sem grandes expectativas, mas com o fim de sobreviver a cada dia, e qualquer ganho pra mim já era um vitória muito significativa. Já não havia aquela sede por encontrar sexo durante a abstinência.

Comecei seguir o roteiro: bloqueadores, ocupação, leituras, corridas... e assim fui vencendo sofrivelmente os dias. Logo que comecei a interagir no fórum ganhei mais força.

Bom, ao longo desses mais de 100 dias, minha vida mudou muito e posso dizer que sou um vencedor. Talvez estivesse melhor se ao meu lado tivesse uma namorada ou uma esposa legal, com sexo rolando sem neuras e tudo mais, como creio que, para quase todos, seja essa a principal função do reboot. E é para esse fim que também percorro. Minha sequela me deixou profundamente abalado, mas eu estou muito consciente de que minha maior vitória é estar superando isso com o reboot. Ele está sendo fundamental na minha vida.

Alguém que jazia a poucos metros da morte ou de um acidente mais grave, como eu vinha buscando, ter a vontade de viver de volta, uma disposição pros estudos, a abdicação do álcool, a depressão quase nula, a concentração e o ganho de tempo em tudo que faço, a tolerância, (algo que eu não tinha) uma sensação de que sou capaz de lutar e vencer a cada dia um obstáculo, coragem pra dialogar com quem quer que seja, olhar nos olhos, e deixar de ver a mulher como objeto de prazer e que casamento não significa simplesmente sexo todo dia e a todo lugar, como me condicionei a ver, não há preço que pague. É uma liberdade grande.

Eu sei que pra nós, ex viciados, nunca podemos nos dar ao luxo de descuidar, por isso é preciso estar em alerta sempre. Sigo vencendo um dia de cada vez, e muito consciente de como a pornografia me arruinou. Mas nunca é tarde pra mudanças e elas são notáveis em minha vida. Ademais, a vida não se resume em sexo, mulher não é só vagina, esse pensamento é o que destrói muita gente. É preciso cultivar valores outros.

Meus sinceros agradecimentos ao fundador desse Site salvador de vidas, o Projeto, aos moderadores, a todos aqueles que me acompanharam durante a jornada, dando-me força através de palavras, vídeos, ou até mesmo o fato de eu ver que visualizaram meus posts e compadeceram de minhas lamentações. Sei que as possibilidades de nos identificarmos um dia é muito remota, mas torço pra cada um de vocês como se fossem meus mais íntimos amigos.

Valeu galera. Tamo juntos. Laughing

Parabéns, irmão. Me vi muito em suas palavras.
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24/3/2016, 14:09
Cara, to emocionado.
Trocamos mensagens no meu diário num momento em que ambos, eu e você, estávamos com muita dificuldade.
Mas, cá estamos. Eu consegui há poucos dias a marca dos 90 dias!! Nos encontramos na miséria e agora, na vitória!!
Estou feliz por ti e feliz por te encontrar aqui. Seu relato é inspirador.

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28/3/2016, 20:29
PARABENS

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21/5/2016, 11:23
Raskol Nikov
Obrigado por compartilhar tua experiência, cara. Relato muito bom e só nos motiva a continuar querendo vencer e se livrar desse vício. Cri a partir também do teu relato, que são muitas as consequências que a PMO trouxe para minha vida, por isso decide mudar e sei que vou mudar.
obrigado mais uma vez. Abraços

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19/6/2016, 11:28
Decidi postar esse relato (que se encontra em meu diário) aqui também, pois, na verdade, ele consiste na constatação final de que o reboot mudou minha vida radicalmente, ou seja, de um promissor suicida a alguém com sede infinda de viver cada segundo como se fosse o último.


Então, galera, venho aqui relatar sobre algo muito bom que me aconteceu ontem e que me comprovou definitivamente a eficácia do reboot em minha vida.

Galera e eu minha amada transamos e foi a melhor sensação que já pude ter depois das frustrações que me aniquilaram a um tempo atrás.

Além do problema da DE eu tinha EP, e ainda a necessidade de fantasiar durante o ato. Percebo agora como minha mente estava entupida e condicionada ao mundo da P para ter prazer.

Ontem eu vi que estou curado disso tudo, pois tive controle total da situação, ou seja, nada de fantasia, vivi o momento presente, focado no corpo da minha gata, o moleque funcionou do início ao fim sem cair ou ficar meia bomba como antes, nada de EP, e cheguei ao clímax quando quis chegar, pois vi que a gata já estava um pouco exausta, rsrssrs

É isso galera;minha vida mudando radicalmente depois desse experimento. Sem palavras para agradecer ao Projeto e todos que lutam pela manutenção desse fórum, seja moderando ou apenas compartilhando ou trocando ideia sobre o sofrimento, alegria e desafios do próximo.

Não desistam dessa empreitada, ela funciona sim, basta ter força de vontade como eu tive e tou tendo.

Muito feliz. Muito obrigado a todos, de coração, muito obrigado.


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20/6/2016, 10:29
Spoiler:

Precioso feedback Raskol Nikov!

Muito Obrigado!


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EU TAMBÉM CHEGUEI! É POSSÍVEL. Empty Saudações

22/6/2016, 15:00
Raskol Nikov!

Parabéns cara pela sua história de sucesso. Andava meio desanimado com meu Reboot. Depois de dias em pleno controle as fantasias voltaram a querer me dominar e levar de volta ao mundo PMO.
Hoje quase resetei pois a vontade foi a maior desde que comecei. Ler o seu relato me encheu de ânimo novamente. Destruir vários dias por uns minutinhos de prazer chega a beirar a burrice.
Muito obrigado, mesmo que indiretamente a me ajudar.
Forte Abraço!
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