24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 12 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

15/2/2020, 19:32
Estou com sangue nos olhos. Apesar de algum desconforto no braço (psicológico, creio, apesar dos cuidados), andei procedendo algumas tarefas aqui em casa e amanhã devo desempenhar uma maratona de estudos e outras atividades edificantes. Como disse, estou com sangue nos olhos. Nada me segura. Preciso até me controlar para o braço não voltar a doer e a cabeça não pegar fogo da pior maneira. Costumo dizer que, nessas horas, só uma coisa me segura: Deus. Mais adiante falarei de minha fé. Nem o capeta me segura quando estou disposto a lutar, Deus sim, o único mais forte que o outro.

Andei pensando comigo, e não quero ficar mais falando de passado, que de certo modo foi até bom "não ter tido adolescência". Se fosse para ser do jeito que deveria ter sido nesta cidade, até que saí no lucro.

Por toda parte já está presente o sinistro clima de carnaval, desse lixo que nada acrescenta ao país. Muito menos à minha vida. Na mídia, por toda parte, só aquilo que bem já sabemos. Tentado por certa carência, pensei em ir a algum "bloquinho" em São Paulo, todavia conheço as macabras histórias relacionadas aos mesmos, acredito nem ser preciso descrevê-las aqui, e reconheço que esta droga de festividade não serve para absolutamente nada que não fazer lucrar determinados setores da economia nos quais não me incluo e deturpar ainda mais os valores da sociedade brasileira, desde há tanto corrompida até a alma. Pouco preciso.

Cada vez mais tenho me aproximado de Deus. Religiosamente falando, sou aquele típico brasileiro católico não-praticante, batizado bebê e depois indo à missa uma vez por ano, vendo uma ou outra coisa na Rede Vida... Importa, porém, que me identifico bastante com certas correntes protestantes, contudo não estou para discutir isto agora, trazendo apenas que creio em Deus de minha maneira e com uma fé que só aumenta, enxergando-O como aquele sobrenatural que nos é intangível e corresponde, sou também meio místico, àquela força superior que responde a nossos esforços engendrando todo um universo a conspirar por uma recompensa a nossos sacrifícios. Grosso modo, é assim que penso, e sei que minha fé e minha luta me levarão longe.

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15/2/2020, 20:18
Justiceiro, força e foco! Deus ajudar-nos quando estamos no fundo do poço. Estendendo a sua mão para nós auxiliar através de respostas que, se estivermos atentos, conseguimos ver na nossa vida. Também eu estou a aumentar a minha fé. Hoje estive sozinha em casa praticamente o dia todo e não cai na tentação da pmo. Ouve esta música, é bonita e edificante https://youtu.be/f44CK2Fu4-w
Segue firme, estamos juntos nesta caminhada e as melhoras na cura das dores no corpo, um abraço
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16/2/2020, 13:15
soumulherviciadaemporn escreveu:Justiceiro, força e foco! Deus ajudar-nos quando estamos no fundo do poço. Estendendo a sua mão para nós auxiliar através de respostas que, se estivermos atentos, conseguimos ver na nossa vida. Também eu estou a aumentar a minha fé. Hoje estive sozinha em casa praticamente o dia todo e não cai na tentação da pmo. Ouve esta música, é bonita e edificante https://youtu.be/f44CK2Fu4-w
Segue firme, estamos juntos nesta caminhada e as melhoras na cura das dores no corpo, um abraço

Obrigado, cara lutadora. Deus não dá um fardo maior do que aquele que podemos carregar. Se estamos passando por isto tudo é porque temos condições de superá-lo. Todos os meus bons votos a você.

Um abraço!

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17/2/2020, 18:48
Continuo pegando fogo em todos os aspectos. Estudei o dia todo ao longo do domingo e hoje tive um dia no trabalho sem parar nem para respirar. E as poluções noturnas me perseguindo...

Após cerca de quinze dias sem, foram pelo menos seis nas duas últimas noites. Ora aqueles velhos temas (podolatria, mulheres feias), ora mero abraço numa jovem bonita a já me fazer ejacular. Mau humor, estresse, sonolência durante o dia, certas dores no braço, cuecas no cesto, a batalha segue. Não quero falar muito, estou nervoso.

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17/2/2020, 19:22
Justiceiro força, bora lá seguir em frente! Estou aqui, venceremos!!
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18/2/2020, 18:47
soumulherviciadaemporn escreveu:Justiceiro força, bora lá seguir em frente! Estou aqui, venceremos!!

Obrigado pelo apoio, minha cara. O triunfo virá para todos nós, continuemos firmes.

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18/2/2020, 20:19
Justiceiro do Sertão escreveu:Continuo pegando fogo em todos os aspectos. Estudei o dia todo ao longo do domingo e hoje tive um dia no trabalho sem parar nem para respirar. E as poluções noturnas me perseguindo...

Após cerca de quinze dias sem, foram pelo menos seis nas duas últimas noites. Ora aqueles velhos temas (podolatria, mulheres feias), ora mero abraço numa jovem bonita a já me fazer ejacular. Mau humor, estresse, sonolência durante o dia, certas dores no braço, cuecas no cesto, a batalha segue. Não quero falar muito, estou nervoso.

Fala Justiceiro, força amigo, siga firme, fácil nunca será, mas você está a cada dia aumentando ainda mais a sua incrível marca de dias longe desse vício. Você inspira muitas pessoas aqui, inclusive a mim. Um abraço.
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19/2/2020, 20:50
End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:Continuo pegando fogo em todos os aspectos. Estudei o dia todo ao longo do domingo e hoje tive um dia no trabalho sem parar nem para respirar. E as poluções noturnas me perseguindo...

Após cerca de quinze dias sem, foram pelo menos seis nas duas últimas noites. Ora aqueles velhos temas (podolatria, mulheres feias), ora mero abraço numa jovem bonita a já me fazer ejacular. Mau humor, estresse, sonolência durante o dia, certas dores no braço, cuecas no cesto, a batalha segue. Não quero falar muito, estou nervoso.

Fala Justiceiro, força amigo, siga firme, fácil nunca será, mas você está a cada dia aumentando ainda mais a sua incrível marca de dias longe desse vício. Você inspira muitas pessoas aqui, inclusive a mim. Um abraço.

Obrigado, caro End. Não há trégua. Só eu, Deus e o diabo sabem o que ando passando por estes últimos dias, o tamanho das provas de coragem às quais a vida vem me submetendo. Não têm muito a ver com o vício, todavia tenho vivido verdadeira saga. Com pouco tempo sobrando, depois contarei mais aos colegas.

Um abraço, triunfaremos.

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20/2/2020, 02:33
Força aí, mano. Acompanhando seu diário, e, se possível, procure terapia. Acho que vc lida com algumas questões sexuais bem profundas, daí tem esses sintomas. O reboot com certeza é peca fundamental da sua recuperação, mas acho que apoio psicológico vinha bem a calhar. Abração.

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20/2/2020, 20:06
rlutador escreveu:Força aí, mano. Acompanhando seu diário, e, se possível, procure terapia. Acho que vc lida com algumas questões sexuais bem profundas, daí tem esses sintomas. O reboot com certeza é peca fundamental da sua recuperação, mas acho que apoio psicológico vinha bem a calhar. Abração.

Pois é, rlutador. Obrigado uma vez mais pela presença e saiba que de fato padeço de questões psicossexuais dignas de nota. Uma cabeça inquieta como a minha, convenhamos que não poderia ser diferente, e você não é o primeiro a me apresentar a sugestão.

Andei pensando em procurar atendimento especializado, para me abrir e "elucidar oficialmente" certas questões a meu respeito. Ainda não descartei a possibilidade, todavia aqui na cidade não sei nem se há algo do tipo, só sei que se houver deve custar, como tudo por aqui, um absurdo. Entretanto, é o que disse, não descartei a possibilidade, vejamos o que será daqui para frente.

Grande abraço.

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21/2/2020, 02:41
Tenta ver se tem algum lugar que tenha assistência popular, ou no SUS mesmo. Uma amiga minha fazia atendimento psicológico pelo SUS numa cidade pequena. Não era semanal, mas ajudava ela e muito. Algumas universidade públicas e particulares costumam prestar esses serviços de forma gratuita ou a preços bem em conta. Acho que vale a pena dar uma pesquisada. Abração, mano.

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21/2/2020, 21:18
rlutador escreveu:Tenta ver se tem algum lugar que tenha assistência popular, ou no SUS mesmo. Uma amiga minha fazia atendimento psicológico pelo SUS numa cidade pequena. Não era semanal, mas ajudava ela e muito. Algumas universidade públicas e particulares costumam prestar esses serviços de forma gratuita ou a preços bem em conta. Acho que vale a pena dar uma pesquisada. Abração, mano.

Tentarei, caro rlutador. Obrigado pela sugestão. Assim que for momento oportuno, deverei buscar tal ajuda. Quando criança, por causa do meu jeito "diferente", passei várias vezes por psicólogos e sempre na rede pública, inclusive quando já morava aqui na cidade, início da minha adolescência. Os resultados foram razoáveis. De qualquer modo, é coisa que tentarei levar a cabo se perceber ser realmente necessário.

Meu sincero abraço, parceiro de luta.

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22/2/2020, 01:10
Justiceiro do Sertão escreveu:Continuo pegando fogo em todos os aspectos. Estudei o dia todo ao longo do domingo e hoje tive um dia no trabalho sem parar nem para respirar. E as poluções noturnas me perseguindo...

Após cerca de quinze dias sem, foram pelo menos seis nas duas últimas noites. Ora aqueles velhos temas (podolatria, mulheres feias), ora mero abraço numa jovem bonita a já me fazer ejacular. Mau humor, estresse, sonolência durante o dia, certas dores no braço, cuecas no cesto, a batalha segue. Não quero falar muito, estou nervoso.

Olá meu nobre, vejo que você esta enfrentando uma guerra interna muito grande, é um tanto complicado tudo isso, acredito que você esta em abstinência a mais tempo que eu e isso deve te afeta muito, todo o estresse acaba por nos afetar de forma a beneficiar o desejo pelo PMO, desejo que você consiga superar essa situação e possa ter paz, entendo que o PMO é traiçoeiro e nojento, sempre usará diversos artifícios para nos jogar de volta no abismo, mas você é um guerreiro e está lutando bravamente para vencer isso. Te desejo o melhor e que sua jornada se torne mais suave, força parceiro.

Forte Abraço  

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Meu diário: https://www.comoparar.com/t9560-diario-do-dante-auditore         

"Abençoado é aquele que resiste a tentação, pelo julgamento ele recebera a coroa da vida"  

"Lute, lute e lute novamente ate cordeiros se tornem leões"
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22/2/2020, 19:20
Dante Auditore escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:Continuo pegando fogo em todos os aspectos. Estudei o dia todo ao longo do domingo e hoje tive um dia no trabalho sem parar nem para respirar. E as poluções noturnas me perseguindo...

Após cerca de quinze dias sem, foram pelo menos seis nas duas últimas noites. Ora aqueles velhos temas (podolatria, mulheres feias), ora mero abraço numa jovem bonita a já me fazer ejacular. Mau humor, estresse, sonolência durante o dia, certas dores no braço, cuecas no cesto, a batalha segue. Não quero falar muito, estou nervoso.

Olá meu nobre, vejo que você esta enfrentando uma guerra interna muito grande, é um tanto complicado tudo isso, acredito que você esta em abstinência a mais tempo que eu e isso deve te afeta muito, todo o estresse acaba por nos afetar de forma a beneficiar o desejo pelo PMO, desejo que você consiga superar essa situação e possa ter paz, entendo que o PMO é traiçoeiro e nojento, sempre usará diversos artifícios para nos jogar de volta no abismo, mas você é um guerreiro e está lutando bravamente para vencer isso. Te desejo o melhor e que sua jornada se torne mais suave, força parceiro.

Forte Abraço  

Cumprimentos, Dante Auditore. Obrigado pelo suporte. Ou somos fortes ou iremos para o inferno, sem desculpas.

Grande abraço.

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22/2/2020, 19:30
Sábado ocupado. Com tudo quanto é coisa. Trabalho pela manhã até depois do meio-dia, tarefas variadas à tarde, de modo que só almocei por volta das 15 horas e estou ainda dando conta de outras coisas. Amanhã devo sair, vejamos o que será.

Tive durante a madrugada um sonho sugestivo atrás do outro, sempre com mulheres bonitas, seja dançando, seja trocando altas conversas, seja fazendo sexo mesmo. Graças a Deus, nada de poluções. Já estou me preparando para a próxima noite, é de sábado para domingo que acontece a maioria de minhas poluções, é ter fé e lutar.

Sempre.

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23/2/2020, 02:24
Justiceiro do Sertão escreveu: Sábado ocupado. Com tudo quanto é coisa. Trabalho pela manhã até depois do meio-dia, tarefas variadas à tarde, de modo que só almocei por volta das 15 horas e estou ainda dando conta de outras coisas. Amanhã devo sair, vejamos o que será.

Tive durante a madrugada um sonho sugestivo atrás do outro, sempre com mulheres bonitas, seja dançando, seja trocando altas conversas, seja fazendo sexo mesmo. Graças a Deus, nada de poluções. Já estou me preparando para a próxima noite, é de sábado para domingo que acontece a maioria de minhas poluções, é ter fé e lutar.

Sempre.

É isso ai guerreiro, você é um grande exemplo de bravura nessa luta, continue firme e sucesso na sua jornada.

Forte Abraço

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23/2/2020, 10:39
Dante Auditore escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Sábado ocupado. Com tudo quanto é coisa. Trabalho pela manhã até depois do meio-dia, tarefas variadas à tarde, de modo que só almocei por volta das 15 horas e estou ainda dando conta de outras coisas. Amanhã devo sair, vejamos o que será.

Tive durante a madrugada um sonho sugestivo atrás do outro, sempre com mulheres bonitas, seja dançando, seja trocando altas conversas, seja fazendo sexo mesmo. Graças a Deus, nada de poluções. Já estou me preparando para a próxima noite, é de sábado para domingo que acontece a maioria de minhas poluções, é ter fé e lutar.

Sempre.

É isso ai guerreiro, você é um grande exemplo de bravura nessa luta, continue firme e sucesso na sua jornada.

Forte Abraço

Sempre obrigado, insigne Dante, pelo apoio. Apesar de estarmos no carnaval, a frase que cabe aqui é aquela que remete a outro feriado nacional: "Independência ou morte".

Forte abraço.

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23/2/2020, 19:42
Domingo, antes de tudo, de alívio. Dormi bem e, ao contrário do que me costuma acontecer no tal dia da semana, sem poluções noturnas, a despeito de algum pensamento perigoso e de algumas ereções. Meus pais quiseram sair para o shopping center aqui da cidade, fui com eles apesar de não gostar muito deste tipo de ambiente, pelo menos aqui na cidade. Esnobismo besta de quem não tem no... mehor não completar a frase. Dei uma caminhada por ali para sair da rotina, pois há dias não saía de casa sem ser para trabalhar, tomei um bom suco natural, encontrei os dois perto da saída conforme combinado, para voltarmos juntos no início da noite, e só.

Ainda sinto por vezes alguma carência, vontade de uma parceira nem que seja furtiva. Tento deixar a coisa fluir naturalmente, deixando acontecer caso aconteça, é de outras coisas que se deve correr atrás. Deve ser porque estou há um bom tempo sem ter contato com mulheres, não transo há 1 ano e 4 meses (GP) e estou há mais de 2 meses sem ter qualquer contato em termos sequer de conversa amistosa em momento propício com uma garota, sendo que tal situação me foi bastante decepcionante, pois descobri dias depois, conforme relatado em meu Diário, que ela é transexual (sempre com todo o respeito, não sou chegado).

Outra coisa na qual não sou chegado, aliás, na qual aprendi a não ser chegado é ruminar o passado, por mais que trombe com alguma frequência com situações as quais em tese me levariam ao lamentável expediente. Na semana que findou, por exemplo, dei de cara, em uma de minhas rápidas visitas ao Facebook, com a formatura de uma garota que está aqui em meu Diário, como uma de minhas decepções-lição. Temos alguns contatos em comum (uma "contatinho" minha é amiga íntima dela e andei esbarrando em fotos das duas juntas até em traje de banho), descobri que está morando talvez sozinha em São Paulo e é um pouco mais velha do que eu pensava. Só pelo vulto da foto e/ou olhando de longe qualquer um já identifica a moça mais bonita da turma e do baile. Exatamente como aconteceu naquele outro baile.

Que fique no passado, assim como as experiências que não vivi, as quais tenho certa tendência a ruminar, tendência esta contra a qual luto. Nessas horas em nenhum sentido cabe nostalgia, a despeito da "tristeza-lição" que fica. Digo que é até bom, até saudável para mim não gostar de ouvir essas conversas saudosistas dos outros sobre festinhas na juventude, bailinhos, matinês e afins. Quando tento ouvir qualquer música na Internet, por vezes até algumas menos melosas (estou fugindo de dores-de-cotovelo, apesar de gostar de Scorpions, Nazareth, Roupa Nova e congêneres), quase sempre leio comentários relacionados ao contexto referido há algumas palavras. Não ter vivido aquilo causou grande impacto na minha vida, não posso negar que ainda me causa alguma tristeza (outrora fora sofrimento mesmo) ouvir/ler sobre os bons tempos dos outros, festinhas na garagem, meninas levavam isto e meninos levavam aquilo, primeiro beijo ao som de tal música numa baladinha de sábado/domingo ao fim de tarde (e dá-lhe eu até pouco tempo afundado no vício, arrasado, ouvindo Bon Jovi em volume ensurdecedor); no entanto, felizmente tenho superado isto que chamo de antitraumas, tenho superado (e encontrado a resposta, sem desculpas) aquele ruminante pensamento de "Céus, como é que só eu não vivi isso, meu Deus? Não é possível que todo mundo viveu e vive essa alegria exceto eu! Não é possível todos menos eu, lembro-me perfeitamente das músicas daquele "meu tempo", onde eu estava naqueles dias, Pai do Céu? Mostrai-me em minha life timeline, ó Pai, o que eu estava fazendo, quem era eu naquela época" (cá entre nós, uma pergunta mais sugestiva do que a outra) e sido capaz de levar uma vida com menos atribulações.

É aquilo de sempre, de um jeito ou outro: que fique tudo no passado.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 12 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

23/2/2020, 19:58
Ola justiceiro, também sou acometida por essas lembranças que gostava de ter vivido ou experimentado e não o fiz devido às timidez excessiva e vergonha de mim mesma. Perdi e continuo a perder muitas oportunidades para ser feliz no amor. Sou demasiado racional e analítica, tenho tendência a fantasiar e fazer longas metragens da minha futura vida e isso soa a pshyco e condiciona-me. Já falei sobre estas questões com a psicóloga e ela disse que o melhor era dar uma oportunidade e não por logo um travão quando tomam a iniciativa para me conhecer. Eu afasto potênciais pretendentes devido a minha forma de ser e tenho consciência disso. Muitas vezes me perguntam "e namorado?", "Tão bonita e sem namorado?" (Já me perguntaram se era lésbica- não, não sou. Sou apenas exigente e esquisita. Fico feliz por estares no bom caminho longe do vício em pmo. Não vale mesmo a pena e admiro a tua coragem. Continua firme e forte, um abraço
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23/2/2020, 20:47
soumulherviciadaemporn escreveu:Ola justiceiro, também sou acometida por essas lembranças que gostava de ter vivido ou experimentado e não o fiz devido às timidez excessiva e vergonha de mim mesma. Perdi e continuo a perder muitas oportunidades para ser feliz no amor. Sou demasiado racional e analítica, tenho tendência a fantasiar e fazer longas metragens da minha futura vida e isso soa a pshyco e condiciona-me. Já falei sobre estas questões com a psicóloga e ela disse que o melhor era dar uma oportunidade e não por logo um travão quando tomam a iniciativa para me conhecer. Eu afasto potênciais pretendentes devido a minha forma de ser e tenho consciência disso. Muitas vezes me perguntam "e namorado?", "Tão bonita e sem namorado?" (Já me perguntaram se era lésbica- não, não sou. Sou apenas exigente e esquisita. Fico feliz por estares no bom caminho longe do vício em pmo. Não vale mesmo a pena e admiro a tua coragem. Continua firme e forte, um abraço

Sempre obrigado, minha cara, pelo suporte. Ao que parece, a pornografia potencializa eventual tendência à timidez e à insegurança que o indivíduo possa ter, o que sem dúvidas se traduz numa das maiores atrocidades do vício. Perdemos a confiança em nós mesmos, o que só nos pode levar a dissabores como a perda de oprtunidades em todas as áreas da vida, de relacionamentos ao campo profissional. Nós homens, e falo por infeliz experiência própria, tendemos a colocar a mulher num pedestal, enxergando-as como deusas, como portentosas criaturas superiores a nós meros sub-seres.

Quantas vezes, diante de uma garota bonita e refinada, eu não me vi todo sem jeito para trocar um diálogo dos mais simples, por conta do complexo de inferioridade em que eu mesmo me envolvera? É interessante ver como vocês, mulheres, também parecem sofrer com tal questão, não sei se é seu caso ter tido a mente condicionada a esta falta de jeito para lidar com o sexo oposto por conta da pornografia, entretanto eis um recado que soa como interessante passar.

Força na luta, só terá e só terão todos a ganhar. Receba meu abraço.

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24/2/2020, 01:42
Justiceiro do Sertão escreveu: Domingo, antes de tudo, de alívio. Dormi bem e, ao contrário do que me costuma acontecer no tal dia da semana, sem poluções noturnas, a despeito de algum pensamento perigoso e de algumas ereções. Meus pais quiseram sair para o shopping center aqui da cidade, fui com eles apesar de não gostar muito deste tipo de ambiente, pelo menos aqui na cidade. Esnobismo besta de quem não tem no... mehor não completar a frase. Dei uma caminhada por ali para sair da rotina, pois há dias não saía de casa sem ser para trabalhar, tomei um bom suco natural, encontrei os dois perto da saída conforme combinado, para voltarmos juntos no início da noite, e só.

Ainda sinto por vezes alguma carência, vontade de uma parceira nem que seja furtiva. Tento deixar a coisa fluir naturalmente, deixando acontecer caso aconteça, é de outras coisas que se deve correr atrás. Deve ser porque estou há um bom tempo sem ter contato com mulheres, não transo há 1 ano e 4 meses (GP) e estou há mais de 2 meses sem ter qualquer contato em termos sequer de conversa amistosa em momento propício com uma garota, sendo que tal situação me foi bastante decepcionante, pois descobri dias depois, conforme relatado em meu Diário, que ela é transexual (sempre com todo o respeito, não sou chegado).

Outra coisa na qual não sou chegado, aliás, na qual aprendi a não ser chegado é ruminar o passado, por mais que trombe com alguma frequência com situações as quais em tese me levariam ao lamentável expediente. Na semana que findou, por exemplo, dei de cara, em uma de minhas rápidas visitas ao Facebook, com a formatura de uma garota que está aqui em meu Diário, como uma de minhas decepções-lição. Temos alguns contatos em comum (uma "contatinho" minha é amiga íntima dela e andei esbarrando em fotos das duas juntas até em traje de banho), descobri que está morando talvez sozinha em São Paulo e é um pouco mais velha do que eu pensava. Só pelo vulto da foto e/ou olhando de longe qualquer um já identifica a moça mais bonita da turma e do baile. Exatamente como aconteceu naquele outro baile.

Que fique no passado, assim como as experiências que não vivi, as quais tenho certa tendência a ruminar, tendência esta contra a qual luto. Nessas horas em nenhum sentido cabe nostalgia, a despeito da "tristeza-lição" que fica. Digo que é até bom, até saudável para mim não gostar de ouvir essas conversas saudosistas dos outros sobre festinhas na juventude, bailinhos, matinês e afins. Quando tento ouvir qualquer música na Internet, por vezes até algumas menos melosas (estou fugindo de dores-de-cotovelo, apesar de gostar de Scorpions, Nazareth, Roupa Nova e congêneres), quase sempre leio comentários relacionados ao contexto referido há algumas palavras. Não ter vivido aquilo causou grande impacto na minha vida, não posso negar que ainda me causa alguma tristeza (outrora fora sofrimento mesmo) ouvir/ler sobre os bons tempos dos outros, festinhas na garagem, meninas levavam isto e meninos levavam aquilo, primeiro beijo ao som de tal música numa baladinha de sábado/domingo ao fim de tarde (e dá-lhe eu até pouco tempo afundado no vício, arrasado, ouvindo Bon Jovi em volume ensurdecedor); no entanto, felizmente tenho superado isto que chamo de antitraumas, tenho superado (e encontrado a resposta, sem desculpas) aquele ruminante pensamento de "Céus, como é que só eu não vivi isso, meu Deus? Não é possível que todo mundo viveu e vive essa alegria exceto eu! Não é possível todos menos eu, lembro-me perfeitamente das músicas daquele "meu tempo", onde eu estava naqueles dias, Pai do Céu? Mostrai-me em minha life timeline, ó Pai, o que eu estava fazendo, quem era eu naquela época" (cá entre nós, uma pergunta mais sugestiva do que a outra) e sido capaz de levar uma vida com menos atribulações.

É aquilo de sempre, de um jeito ou outro: que fique tudo no passado.

É meu nobre, muita coisa acaba sendo desperdiçada por causa desse vicio, ficamos preso as ilusões e aos momentos fictícios que nunca vivemos, o vicio nos tira da realidade e nos coloca numa fantasia suja e pervertida, com isso oportunidades são perdidas por causa disso, é algo que muitas vezes fere a alma, pois a coisas do passado que acabam pesando em nossas vidas, quantas e quantas vezes não perdemos a oportunidade de sermos felizes de maneira mais completa, isso doí meu amigo, sei disso pois a coisas do passado que agora tem um alto preço sendo cobrado de mim, porem devemos seguir em frente e que fique tudo no passado como você disse. Sucesso e uma ótima semana para você, fique na paz de Deus.

Forte Abraço  

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24/2/2020, 10:39
Dante Auditore escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Domingo, antes de tudo, de alívio. Dormi bem e, ao contrário do que me costuma acontecer no tal dia da semana, sem poluções noturnas, a despeito de algum pensamento perigoso e de algumas ereções. Meus pais quiseram sair para o shopping center aqui da cidade, fui com eles apesar de não gostar muito deste tipo de ambiente, pelo menos aqui na cidade. Esnobismo besta de quem não tem no... mehor não completar a frase. Dei uma caminhada por ali para sair da rotina, pois há dias não saía de casa sem ser para trabalhar, tomei um bom suco natural, encontrei os dois perto da saída conforme combinado, para voltarmos juntos no início da noite, e só.

Ainda sinto por vezes alguma carência, vontade de uma parceira nem que seja furtiva. Tento deixar a coisa fluir naturalmente, deixando acontecer caso aconteça, é de outras coisas que se deve correr atrás. Deve ser porque estou há um bom tempo sem ter contato com mulheres, não transo há 1 ano e 4 meses (GP) e estou há mais de 2 meses sem ter qualquer contato em termos sequer de conversa amistosa em momento propício com uma garota, sendo que tal situação me foi bastante decepcionante, pois descobri dias depois, conforme relatado em meu Diário, que ela é transexual (sempre com todo o respeito, não sou chegado).

Outra coisa na qual não sou chegado, aliás, na qual aprendi a não ser chegado é ruminar o passado, por mais que trombe com alguma frequência com situações as quais em tese me levariam ao lamentável expediente. Na semana que findou, por exemplo, dei de cara, em uma de minhas rápidas visitas ao Facebook, com a formatura de uma garota que está aqui em meu Diário, como uma de minhas decepções-lição. Temos alguns contatos em comum (uma "contatinho" minha é amiga íntima dela e andei esbarrando em fotos das duas juntas até em traje de banho), descobri que está morando talvez sozinha em São Paulo e é um pouco mais velha do que eu pensava. Só pelo vulto da foto e/ou olhando de longe qualquer um já identifica a moça mais bonita da turma e do baile. Exatamente como aconteceu naquele outro baile.

Que fique no passado, assim como as experiências que não vivi, as quais tenho certa tendência a ruminar, tendência esta contra a qual luto. Nessas horas em nenhum sentido cabe nostalgia, a despeito da "tristeza-lição" que fica. Digo que é até bom, até saudável para mim não gostar de ouvir essas conversas saudosistas dos outros sobre festinhas na juventude, bailinhos, matinês e afins. Quando tento ouvir qualquer música na Internet, por vezes até algumas menos melosas (estou fugindo de dores-de-cotovelo, apesar de gostar de Scorpions, Nazareth, Roupa Nova e congêneres), quase sempre leio comentários relacionados ao contexto referido há algumas palavras. Não ter vivido aquilo causou grande impacto na minha vida, não posso negar que ainda me causa alguma tristeza (outrora fora sofrimento mesmo) ouvir/ler sobre os bons tempos dos outros, festinhas na garagem, meninas levavam isto e meninos levavam aquilo, primeiro beijo ao som de tal música numa baladinha de sábado/domingo ao fim de tarde (e dá-lhe eu até pouco tempo afundado no vício, arrasado, ouvindo Bon Jovi em volume ensurdecedor); no entanto, felizmente tenho superado isto que chamo de antitraumas, tenho superado (e encontrado a resposta, sem desculpas) aquele ruminante pensamento de "Céus, como é que só eu não vivi isso, meu Deus? Não é possível que todo mundo viveu e vive essa alegria exceto eu! Não é possível todos menos eu, lembro-me perfeitamente das músicas daquele "meu tempo", onde eu estava naqueles dias, Pai do Céu? Mostrai-me em minha life timeline, ó Pai, o que eu estava fazendo, quem era eu naquela época" (cá entre nós, uma pergunta mais sugestiva do que a outra) e sido capaz de levar uma vida com menos atribulações.

É aquilo de sempre, de um jeito ou outro: que fique tudo no passado.

É meu nobre, muita coisa acaba sendo desperdiçada por causa desse vicio, ficamos preso as ilusões e aos momentos fictícios que nunca vivemos, o vicio nos tira da realidade e nos coloca numa fantasia suja e pervertida, com isso oportunidades são perdidas por causa disso, é algo que muitas vezes fere a alma, pois a coisas do passado que acabam pesando em nossas vidas, quantas e quantas vezes não perdemos a oportunidade de sermos felizes de maneira mais completa, isso doí meu amigo, sei disso pois a coisas do passado que agora tem um alto preço sendo cobrado de mim, porem devemos seguir em frente e que fique tudo no passado como você disse. Sucesso e uma ótima semana para você, fique na paz de Deus.

Forte Abraço  

Amém e obrigado, nobre Dante.

É aquele negócio, há coisas que de um jeito ou outro devem ser vividas, ou pelo menos deveriam tê-lo sido. No tempo certo. Curiosamente e inclusive em se tratando de lazer. Parecendo o equilíbrio ser peça importante na nossa evolução pessoal-profissional, há momentos de convívio pelos quais parece que devemos passar, com reflexos inclusive em elementos importantes na formação do indivíduo. É mais do que aquela alma ferida, a que mais de um colega aqui do Fórum já se referiu, no campo de relacionamentos ao trombar com casais aqui e ali devido à frustração com relação a experiências próprias não vividas.

Um exemplo que sempre dou é que é na adolescência, mais precisamente na citada "fase das festas", que o garoto aprende de maneira categórica e ao mesmo tempo sem aquela necessidade de inexorável decisão, como lidar com o sexo oposto e mesmo com conflitos de cunho interpessoal sob vários sentidos. Não apenas em termos de relacionamentos (e não estou aqui discursando como um desses blogueiros masculinistas e/ou relacionados) que a juventude é uma fase sensacional nesse sentido, a respeito do qual qual traço um paralelo com um livro que comprei inclusive em tal fase de minha vida, ainda que referente a outras circunstâncias. É um livro sobre intercâmbio estudantil (e pensar que perdi um) escrito por um ex-intercambista brasileiro a orientar os próximos (para referenciar a fonte: "Intercâmbio: Coisas que Todo Jovem Precisa Saber", de João Marcelo de Melo Teles; São Paulo: Melhoramentos, 2000), dizendo logo de cara que a vantagem de tal empreitada ainda na adolescência seria, nunca me esqueço de tais palavras devido à correlação com minha e talvez nossa situação própria (ainda que meu intercâmbio perdido tivesse sido depois), "a oportunidade de treinarmos para a vida sem o compromisso de uma decisão definitiva". Peguei o livro aqui agora e segue a continuação do trecho, também dentro da nossa situação: "É como um laboratório para testar e desenvolver nossa capacidade de encarar problemas por conta própria". Pois bem, por que cito este livro e este outro universo? Porque noto enormes semelhanças com aquele cenário juvenil de descoberta do mundo e do convívio social presente em ambientes como rodas de jovens (maduros, responsáveis, é claro). É em situações como, conforme tantos falam, "dos meus tempos de domingueiras", em que o jovem, mais do que saber como as meninas funcionam, como a convivência entre gente amadurecida funciona e deverá ser dali por diante, tem a chance daquela prática "startup-like", sem medo de errar, sem aquela pressão pelo sucesso e pela perfeição tão presente no mundo adulto. Quando se é jovem, parece interessante este "período de teste" para que, em aproveitando da melhor forma o mesmo, o garoto chegue na fase adulta mais seguro e mais apto a esta "ditadura do sucesso" dos presentes dias. Aquela coisa, aproveitar para conhecer agora como as coisas funcionam para não dar vexames os mais diversos e deploráveis no futuro. Ocorre, contudo e logicamente, que a parte do indivíduo é de longe a maior em termos de responsabilidade, tal época é a transição de criança para adulto e não se admite qualquer traço de meninice. E o que o vício fez conosco? Justamente! É sabido que a pornografia infantiliza nossa máquina-mor, o cérebro, e nem é preciso falar acerca das consequências daí em diante. Por isto tudo andei lamentando tanto, e buscando não lamentar e olhar para frente, ter sido, lá pelos idos de 2007-8, (merecidamente) excluído de tais círculos e perdido chances absurdas, só ouvindo falar das histórias na segunda-feira de manhã na escola e nas postagens do Orkut, com uma das matinês que frequentavam a menos de 500 metros de onde eu morava, pegando, além daqueles esperados traumas e antitraumas, um quase-trauma de finais de tarde de sábado/domingo ao me esconder para não ver a molecada passando nas cercanias de minha rua.

Se for falar no âmbito profissional então, e face a tudo a que andei me referindo, é melhor eu ficar quieto para não enlouquecer. Sim, já quase pirei ruminando tal questão. E dá-lhe mais tempo perdido e oportunidades.

Olhemos para frente, portanto. Fique na paz de Deus, sucesso e forte abraço.

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24/2/2020, 14:54
Fala grande Justiceiro, essa questão de carência é complicada mesmo, e você buscar não focar no passado é uma boa, pois quando ficamos presos no passado acabamos não vivendo o presente. Creio que todos aqui tem frustrações por em algum momento da vida terem desperdiçado chances por conta do vício, entretanto a libertação do vício é boa por justamente trazer uma esperança de dias melhores e de um futuro com conquistas e vitórias, diferente dos tempos de vício. Um abraço e desejo tudo de bom em sua vida.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 12 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

24/2/2020, 17:45
End escreveu:Fala grande Justiceiro, essa questão de carência é complicada mesmo, e você buscar não focar no passado é uma boa, pois quando ficamos presos no passado acabamos não vivendo o presente. Creio que todos aqui tem frustrações por em algum momento da vida terem desperdiçado chances por conta do vício, entretanto a libertação do vício é boa por justamente trazer uma esperança de dias melhores e de um futuro com conquistas e vitórias, diferente dos tempos de vício. Um abraço e desejo tudo de bom em sua vida.

Meu obrigado, honrado End. O negócio é eu lutar contra essa tendência maldita, herdada de meus pais, de ficar o tempo todo me lembrando do passado. Isso é uma praga.

Saudações e meu apoio a você.

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24/2/2020, 20:41
Estou passando uns dias em casa devido ao recesso de carnaval na repartição, devendo retornar na quarta-feira ao meio-dia. Tenho tirado este período para dar continuidade à minha restauração mental em sentido amplo, vendo se enfim minha inquietação vai para o inferno ou pelo menos para uma correta atuação racional. Assim, e até para fugir do pouco de carnaval que existe aqui na cidade (aquele pouco que me incomoda por ser o símbolo da tacanharia desta terra), venho dar uma descansada ao mesmo tempo em que também resolvo algumas questões pessoais.

Entre uma e outra lembrança, como a das ladeiras da cidade percorridas há alguns anos em busca de trabalho, em caminhadas extenuantes e ensolaradas que chegavam a cerca de 8 horas ou 30-40 quilômetros de bate-pernas num dia (e epopeias repetidas quando me batiam fissuras violentas), fui tangendo minhas tarefas e questionando certas coisas... Nisto vivi certa apreensão quando me surgiu no Facebook, naquela temida seção "Pessoas que talvez você conheça" uma loira muito atraente, dessas que são quase unanimidade (e olhem que não sou lá tão chegado em loiras), com vários contatos em comum e que se não me engano é aqui da cidade mesmo, já tendo eu em outros tempos fuçado sua página. Aquilo me deixou pensando coisas como: "Será que ela andou visitando minha página? Será que ela quer contato, mesmo talvez estando comprometida?" Depois não apareceu mais na seção, que se não me engano é aleatória. Não importa.

Agora que os pensamentos se escasseiam, sigo lutando.

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