24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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17/8/2019, 22:03
RosseauStrong escreveu:Aqui estou eu, Justiceiro do Sertão! Um nobre boinador com muita honra de revê-lo neste belo diário.

Desde já, quero parabenizá-lo por sua notável evolução no Reboot. Li alguns trechos de seu relato de ontem e, conforme o tempo, como disse o amigo Shelby, fostes amadurecimento no Reboot! Meus reconhecimentos, camarada.

Sempre com uma linguagem poética e argumentativa no que tange sua percepção diária no setor a qual convive. Mantem sempre o grau de vigilância para não cair em tais tentações perigosas. 

Me orgulho de sua presença nesta comunidade! Obrigado por está aqui, camarada.

E aqui estou eu, Nobre RosseauStrong, para agradecer sua presença em meus escritos! Meu desejo para que nossa luta seja convertida em honrada e merecida vitória.

Meus cumprimentos.

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17/8/2019, 22:11
Sábado do jeito que eu gosto e que tem que ser. Coisas para se fazer do início ao fim.

Dane-se para sempre o passado.


Última edição por Justiceiro do Sertão em 7/1/2023, 11:07, editado 1 vez(es)

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18/8/2019, 21:52
Domingo ocupado e ocupado e ocupado. Felizmente ocupado.

Já levantando cedo para ajudar meu pai. Depois, bateria de estudos, incluindo uma redação, rascunho e passada a limpo. Após, ajudar meu pai com outras tarefas. Logo depois, dar uma limpada no quarto, fazer a barba e ir almoçar para comparecer novamente à dança de salão no clube.

Cada vez melhor física e psicologicamente me sinto quando da prática citada, apesar de não ser nenhum dançarino, e olhe que o pessoal até parece ter por mim certo prestígio, outro dia encontrei no trabalho um desses colegas de clube e ele, sem dúvidas temerário, disse que tenho tudo para ainda ser um bom professor de dança!... E não parecia estar com piada, juro. Fiquei na minha, agradeci e segui minha vida. Não deve ser para tanto. Tenho a dança por enquanto apenas como um hobby sensacional que me traz paz e satisfação por dentro e por fora. Vejo-me muito disposto a resolver meus problemas, com a cabeça mais aberta para o mundo, em linhas gerais. Inclusive, e talvez sobretudo, devido ao recondicionamento sexual que a atividade me proporciona, devem me entender diante daquilo de que já andei tratando neste Diário.

Em seguida à dança, aproveitei para empreender uma caminhada de final de tarde por umas áreas verdes aqui da cidade, senti que me faria bem. Pouca gente nas ruas, pouco risco de ser reconhecido, lá fui eu. Tive que passar por umas duas tradicionais buzinadas, costume local ao encontrar conhecidos, gente que nem conheço mas sei que me conhece sempre me faz isso, aprendi a ignorar; tempos depois aparece um ex-colega de escola do Ensino Médio: "Ê, fulano, te vi passando em frente à Prefeitura esses dias, buzinei e você nem olhou...", ou meus pais: "Fulano (a) disse que te viu não sei aonde..." Consegui sair relativamente ileso, acredito.

Não tanto de outra situação vivida, com a qual tento me acostumar e não consigo. Confesso que acho incoveniente, tento lutar contra esta minha tendência. Fui cantado na rua, e adivinhem? Por uma coroa, como sempre! Sempre elas, sempre elas! Tenho, com todo o respeito, histórico de receber cantadas de mulheres maduras, desde quando era bem novo, algumas inclusive bem agressivas. Dificilmente recebo elogios de mulheres no cotidiano, entretanto uns 80-90 % das vezes são das referidas (talvez até mais, acho que posso contar nos dedos as vezes em que fui cortejado em ruas ou outros ambientes públicos por mulheres jovens). Não me sinto bem, não adianta.

No meu antigo trabalho cheguei a ser assediado sexualmente por uma, uma cidadã mal-encarada (e, acima de tudo, casada e com duas filhas adolescentes) de outro setor, a qual vivia me fazendo piadas e propostas sexuais, esquivando-se ao perceber que eu intencionava denunciar o caso à Administração, o que acabei fazendo e ela "sossegando". Até hoje me lembro com nojo do cheiro de cigarro dela com que tentava me beijar à força. Pois hoje, ao andar pela rua, no que dei de cara com três "tiazonas", uma das quais não poupou termos insinuantes direcionados à minha pessoa, mesmo eu ignorando e atravessando a rua. Não ouso transcrever os termos. Parece uma coisa, parece que eu atraio esse tipo de mulher. Costumo brincar que, se curtisse mulheres mais velhas, seria um dos maiores pegadores da cidade. Não sei se é só aqui onde moro, não sei se a "teoria da loba" é válida em qualquer situação, não sei se é meu "efeito babyface"... Mas vou dizer, sinceramente não gosto. Me incomoda.

Não que eu quisesse ser cantado por novinhas (que aliás quase sempre me ignoram, naquele furor de querer homem mais velhos devem pensar que sou contemporâneo delas, pondo de lado estereótipos como o de que "novinhas são frescas") ou por mulheres que fazem meu tipo, porém julgo enjoativo. Inclusive acho ser cortejado na rua um tanto supérfluo e insuficiente para definir o sucesso social de um homem. De qualquer modo, creio que minha não-atração pelo tipo citado, aliado à facilidade que tenho para chamar a atenção delas, são fatores decisivos para os constantes pesadelos que andei tendo ao longo de minha vida nos quais sofro abusos sexuais de mulheres de idade avançada, por várias vezes tendo sonhado com que era molestado inclusive por minha mãe. Só eu sei das vezes em que acordei sujo e furioso, chorando e com vontade até de matar minha mãe; em sonho até já investi violentamente contra a própria ao perceber que o cenário de horrores estava prestes a se repetir. Se bem que felizmente esses sonhos tem desaparecido de meu dia a dia e tudo tenho feito para que o cenário continue daí para melhor.

Enfim, devo ter andado umas duas horas, cerca de dez quilômetros, chegando em casa já noite fechada e ainda com tempo de cumprir com mais algumas obrigações. Por ora, sinto-me bem e satisfeito em ter concluído algumas metas propostas. Já estou até com sono enquanto digito estas palavras, que devem ser as últimas de hoje. Por um amanhã digno para todos nós.

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19/8/2019, 06:34
Salve Justiceiro ! Complicado essa questão do assedio, doravante o assedio feminino é repudiado na sociedade, ao homem é considerado normal, inclusive incentivado. Ja fui assediado por colegas da faculdade, que sabem que minha namorada não esta perto no momento, me tomando por um homem que coloca seus principios de lado frente as tentaçoes e desejos carnais.

Lidou bem com a situaçao! Parabens!

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19/8/2019, 07:12
Saudações Justiceiro.

Como sempre, uma ótima linguagem e textos complexos.

Parabéns por adicionar um novo hobby em sua caminhada, vejo que estás gostando de dançar e conhecer novas pessoas nesse ambiente agradável - se assim considera. Espero que não tenha tais tentações nesse recinto, como aquelas moças de roupas desagraveis, se é que me entende.

A respeito dos assédios. Isso é errado, eu sei. Mas não é de hoje que sofre esses tipos de coisa. Por outro lado, tais inconveniências permite compreender sua modificação na aparência, auto-estima e a diferença neste mundo atual. Não sei se isso está ligado com a energia sexual que tens, mas quem sabe explicar perfeitamente isto é você.

O que fizeste para entrar nesse salão de dança? É pago? Os professores ensinam bem? Você foi selecionado para dançar com uma moça? Fiquei curioso. 

No mais, parabéns e um grande abraço, amigo.

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19/8/2019, 20:08
Kusmin escreveu:Salve Justiceiro ! Complicado essa questão do assedio, doravante o assedio feminino é repudiado na sociedade, ao homem é considerado normal, inclusive incentivado. Ja fui assediado por colegas da faculdade, que sabem que minha namorada não esta perto no momento, me tomando por um homem que coloca seus principios de lado frente as tentaçoes e desejos carnais.

Lidou bem com a situaçao! Parabens!

Salve você, Kusmin! Obrigado pelas palavras e digo a você que, mais complicado do que ser assediado é ser assediado por tipos que não agradam! São sempre as mesmas figuras que me atiçam, para ser preciso onde vou velhotas me enchem o saco, parece que sou um babyface dos sonhos para elas. E não gosto de coroas, com todo o respeito. Gays também mexem muito comigo, mas aí é outra história (e façamos o favor de, nesse caso, não entrarmos em estereótipos preconceituosos).

É como disse, não que eu quisesse ser cantado por gostosas/novinhas (já aconteceu pouquíssimas vezes), mas convenhamos que seria um pouco menos pior. Escaparia menos incomodado. Não é preconceito nem egoísmo, é questão de gosto. Porque sempre tem que ser tiazonas? O que será que eu tenho que as atrai? Minha cara de estagiário? Cultura da cidade? Ou será que, estereótipos à parte, são mais safadas mesmo? De qualquer modo, sigo minha vida. Cresci e aprendi a lidar, isso é o que importa.

Já houve um tempo em que desejava ser desejado, em que pirava de vontade de ser olhado e cortejado nas ruas, desde que por mulheres que condissessem com minha preferência. Invejava relatos de contemporâneos meus se dizendo, por vezes até irritados, perseguidos por jovens imaturas e assanhadas, quando não via os episódios ocorrendo diante de mim. Como certa vez em que participei de uma peça de teatro na escola e ouvi gritos intensos das meninas quando entrei para minha curta participação na encenação; pensei empolgado comigo "Será possível?" Meu ego deu uma inflada para só depois me lembrar que era o coadjuvante numa cena triunfalmente protagonizada por um colega de classe... galã do colégio, maior "pegador" do nosso tempo, daqueles que devia até levar as meninas para o banheiro...

Hoje nada disso me importa mais, não obstante certo incômodo. Vou triturando tudo feito um rolo compressor, não tenho mais tempo a perder na vida. Quanto a sofrer intimidações sexuais em situações emblemáticas como a que você citou, nunca me aconteceu, mesmo porque nunca engatei plenamente sequer uma ficada (apenas transei algumas vezes com acompanhantes e tive algumas oportunidades com garotas vergonhosamente abortadas por minha incompetência).

De todo modo, a você meus parabéns por ter agido com dignidade face às situações vividas. Honrando seus compromissos como homem de caráter. Muitos nessas horas pensariam coisas como "O negócio é ir pro fight, tá dando mole vou passar o rodo e se dane o resto, toda mulher gosta é assim": acho muito arriscado adotar comportamento cafajeste, sobretudo nos dias de hoje, tão marcados pelo politicamente correto. Poderia arruinar sua reputação tanto na vida amorosa quanto na profissional, poderia perder todas na intenção de abocanhar duas. Hoje os tempos, sendo sincero, jogam duro contra nós homens. Para não falar de eventuais acusações, mal-entendidos, se é que me entende.

Meus cumprimentos a você.


RosseauStrong escreveu:Saudações Justiceiro.

Como sempre, uma ótima linguagem e textos complexos.

Parabéns por adicionar um novo hobby em sua caminhada, vejo que estás gostando de dançar e conhecer novas pessoas nesse ambiente agradável - se assim considera. Espero que não tenha tais tentações nesse recinto, como aquelas moças de roupas desagraveis, se é que me entende.

A respeito dos assédios. Isso é errado, eu sei. Mas não é de hoje que sofre esses tipos de coisa. Por outro lado, tais inconveniências permite compreender sua modificação na aparência, auto-estima e a diferença neste mundo atual. Não sei se isso está ligado com a energia sexual que tens, mas quem sabe explicar perfeitamente isto é você.

O que fizeste para entrar nesse salão de dança? É pago? Os professores ensinam bem? Você foi selecionado para dançar com uma moça? Fiquei curioso. 

No mais, parabéns e um grande abraço, amigo.

A você minhas saudações, nobre Boinador.

Gosto de escrever e, apesar de ir contra minha tendência tradicional, tento simplificar ao máximo minhas mensagens. Para ter uma ideia, se um dia me encontrar pessoalmente notará que até para falar sou complicado: minha mente pensa mais rápido do que minha capacidade de me expressar e acabo muitas horas gaguejando e/ou falando rápido e/ou com dificuldade de encontrar palavras. Tanto que às vezes acho que me expresso melhor escrevendo do que falando, o que, entretanto, me coloca de novo no círculo... do qual, felizmente, venho aprendendo dia após dia a sair; acredito que minha comunicabilidade está se aprimorando conforme o tempo foi passando, tanto na escrita quanto na fala, as próprias pessoas tem percebido isso. Que continue assim.

Bom, sobre dançar digo que é um ambiente realmente agradável, uma experiência para mim em muitos sentidos enriquecedora. Em muito mesmo, inclusive no que diz respeito a ter passado por cima de tentações. Meu processo de condicionamento mental fez com que eu enxergasse aquele recinto, aquele contexto, da real e decente maneira que a ele compete. Lá há gente de vários tipos, incluindo-se muita mulher bonita. Graças à meu esforço, logo nas primeiras aulas já fui percebendo o espaço de dança da forma correta, se me entende. No começo ainda tinha umas ereções violentas, relacionadas a tudo o que os sentidos captam ali e que me deixavam com razão muito envergonhado. Ainda bem que foram desaparecendo e hoje quase inexistem, mesmo com a constante presença de belas mulheres em perigosos trajes, sobretudo quando depois há show no recinto inferior e o pessoal desce para praticar. As próprias professoras de dança que andei tendo são fisicamente muito atraentes e correspondentes inclusive à minha "preferência"; já andei, no melhor sentido, até praticando com elas, quando de momentos mais descontraídos no clube e até em instantes mais soltos durante as aulas. E cada vez mais enxergo-as como gente, um negócio que seria impossível, admito, há coisa de um ano.

E mais, minha atual professora de dança é fisicamente muito parecida com uma das decepções amorosas que tive em minha vida, história desagradável que já contei no meu Diário. Até os trejeitos, voz e jeito de falar são parecidos. Nem isso, entretanto, graças à meu brio, me tem feito enxergá-la de maneira distorcida. Confesso que, por vezes penso rapidamente: "E pensar que eu perdi uma dessas, pensar que eu perdi de comer uma dita-cuja que era a cara dela, que me deu maior mole, por ser um crianção incompetente..." Por mais que seja verdade, aprendi a colocar uma pedra e pisar sobre. A lembrança paira por ali, eu vou, faço minha parte e me garanto como humano em cada atitude, aula após aula. Quer dizer, o ambiente é para os fortes, e surgiu em minha vida justo quando eu percebi estar forte, ter condições para vivê-lo. Porque, como falei, há um ano jamais teria a maturidade para viver aquela experiência como um homem de verdade.

Quanto a haver ingressado nas aulas, trata-se do Sesc, uma das poucas coisas que dão certo neste País (e com o qual queriam acabar...) e que felizmente tem sua unidade em meio ao marasmo aqui da cidade onde moro. Já há alguns anos fiz meu cadastro e posso aproveitar, por vezes até de graça, muitas das atividades que lá ocorrem, incluindo-se a dança de salão, que todos os domingos vou praticar, com revezamento de ritmos. Os professores são muito bons, dão aula em outros espaços pela cidade e região, conheço várias pessoas e tomamos umas aulas bastante animadas, com interação entre homens e mulheres, troca de pares (no bom sentido, façam-me o favor...) e, por vezes, até shows ao vivo na sequência, para treinarmos passos. Por enquanto, estou praticando salsa e ritmos latinos, tem sido sensacional, nutritivo para meu corpo e meu espírito. De todas as formas.

Antes de tudo me ajuda a enxergar a mulher de maneira ao mesmo tempo graciosa e compenetrada, algo que não tem preço e dispensa maiores falatórios. Já pratiquei e pratico com mulheres de todo o tipo, desde senhoras até mulheres mais jovens, desde mulheres refinadas até umas mais despojadas (e até meio antipáticas, apesar da aparência física), de umas bem simples e "fora do mainstream" (se me entendem) até damas de grande beleza física e certa cordialidade, com as quais jamais imaginaria um dia travar algum contato físico sem pagar (novamente, se me entende) e nunca teria condições de semelhante cadenciada vivência não fosse ter parado com a pornografia. Sobre essas últimas serei direto: não fosse o reboot, por melhor que me saísse nas aulas, cometeria o ultraje de objetificá-las, praticando a dança apenas para satisfazer infames fantasias, e mesmo se não estivesse pleno, graças à minha disposição em mudar de vida, passaria por tal vexame em termos de ereções durante as práticas que rápida e merecidamente teria o correto destino naquele ambiente. É para a vida, não adianta.

A propósito de ser assediado, onde quero chegar é que acho uma coisa chata mesmo (sobretudo porque sou quase sempre cantado por estratos femininos que não me agradam), entretanto uma coisa chata com que tenho aprendido também a lidar e que vai ter relação com aquilo que você disse, com o fato de eu estar sem dúvidas com melhor aparência física e melhores trejeitos devido a haver largado a pornografia. Tudo faz sentido, nosso corpo de todas as formas passa a se comportar emanando mais energia e disposição, inclusive sexual, não duvido que também por feromônios animais que só as fêmeas percebem. Quanto a ser preferencialmente visado por coroas, isso já é outra história. Meio aborrecido (e, como digo, não que quisesse que fossem garotas), tento encontrar motivos para que assim seja, os quais, dotados de razão ou não, apesar de um eventual incômodo de minha parte acabam sendo suplantados pela minha vontade de ser alguém nesse mundo de forma que os ignoro e vou correndo atrás de conquistas das quais ainda acredito ser digno.

Novamente obrigado e grande abraço, estimado colega.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

20/8/2019, 19:44
Fala, Justiceiro!

Complementando a resposta no meu diário: percebi que você não se identifica muito com o lugar em que mora. Entendo perfeitamente. Eu moro no centro da cidade desde que nasci e numa fase da minha vida saí de casa e morei com um familiar numa comunidade e foi horrível. Nada contra a comunidade, mas a maioria das pessoas são preconceituosas, possuem pouco ou nenhum conhecimento de mundo. A sensação era de que eu tava numa bolha e no final eu que era visto como pessoa estranha. Acabei voltando pra casa dos meus pais que é no Centro da cidade e aqui consigo conviver com as pessoas normalmente. Enfim. O que eu quero dizer com isso é: você vai se sentir melhor quando conviver com pessoas com quem você se identifica, socializar vai se tornar automático e isso vai ter um impacto muito positivo no seu psicológico e você vai perceber que muito dos seus incômodos vão simplesmente sumir

E sobre as coroas: também entendo. Sou cantado frequentemente por gays e hoje lido melhor com isso. Penso que se alguém me canta, independente da pessoa, é pq eu tenho algum atributo positivo. Certo? É só levar na esportiva. As "novinhas/gostosas" não costumam abordar nessa cara de pau pois geralmente ela já tem os homens nos pés delas. No máximo elas dão sinais

E parabéns pela sua maturidade nas aulas de dança. Certamente é um discernimento que a maioria dos homens não teriam

Torcendo por você! Abraço

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

21/8/2019, 18:29
Wozel escreveu:Fala, Justiceiro!

Complementando a resposta no meu diário: percebi que você não se identifica muito com o lugar em que mora. Entendo perfeitamente. Eu moro no centro da cidade desde que nasci e numa fase da minha vida saí de casa e morei com um familiar numa comunidade e foi horrível. Nada contra a comunidade, mas a maioria das pessoas são preconceituosas, possuem pouco ou nenhum conhecimento de mundo. A sensação era de que eu tava numa bolha e no final eu que era visto como pessoa estranha. Acabei voltando pra casa dos meus pais que é no Centro da cidade e aqui consigo conviver com as pessoas normalmente. Enfim. O que eu quero dizer com isso é: você vai se sentir melhor quando conviver com pessoas com quem você se identifica, socializar vai se tornar automático e isso vai ter um impacto muito positivo no seu psicológico e você vai perceber que muito dos seus incômodos vão simplesmente sumir

E sobre as coroas: também entendo. Sou cantado frequentemente por gays e hoje lido melhor com isso. Penso que se alguém me canta, independente da pessoa, é pq eu tenho algum atributo positivo. Certo? É só levar na esportiva. As "novinhas/gostosas" não costumam abordar nessa cara de pau pois geralmente ela já tem os homens nos pés delas. No máximo elas dão sinais

E parabéns pela sua maturidade nas aulas de dança. Certamente é um discernimento que a maioria dos homens não teriam

Torcendo por você! Abraço

Fala, Wozel!

É exatamente isso. No meu caso sou paulistano, filho de nordestinos, e nem na época em que morei na precária região de origem de minha família, interior da Bahia (com todo o respeito), me senti tão mal quanto aqui na cidade onde me encontro, que prefiro não revelar, lugar que considero bom para morar porém péssimo para se viver. É uma cidade muito conservadora, com a qual não me identifico em praticamente nada. Apesar de trabalhar num bom emprego público, sendo bem tratado por meu superior (uma pessoa sensacional e das poucas que sabem de meu drama), colegas de serviço, maior parte do público e ter coleguismo com algumas pessoas de aparente caráter e fonte de inspiração, em termos de relações sociais gerais sou visto como estranho, como "frio, bruto, cheio de frescura" e já fui até chamado, em lugares onde estive, de coisas como "paulista veado" (não sou homossexual, tenho respeito, porém aqui quem não sai laureando masculinidade aos quatro ventos leva “má fama”), paulistinha (no mesmo tom pejorativo) e humilhado publicamente de várias maneiras por minha condição de forasteiro. Confesso que é muito difícil viver aqui, muito mesmo. Minha família e eu, aqui há 17 anos, modéstia à parte somos verdadeiros sobreviventes. Meu pai já arrumou confusão com várias pessoas em vários lugares da cidade devido ao choque cultural, sujeito estressado que é, e minha mãe, trabalhando numa casa de família, andou sendo destratada com termos xenófobos pela filha da patroa, com o perdão da palavra uma pentelha de 11 anos que a ofendia com palavras preconceituosas referentes ao fato de minha mãe ser nordestina; a mãe até parece ter sido uma boa pessoa, porém se a criança aprendeu aqueles “dizeres” já é possível deduzir sobre de onde veio o exemplo.

O povo aqui é extremamente bairrista e orgulhoso da cidade, debochado, faz graça com tudo o tempo todo, impõe a cultura local sem qualquer remorso contra quem é de fora, faz verdadeiro circo de horrores para com quem não é do lugar, conheço casos até de depressão de gente que veio morar aqui, com direito a filhos sendo perseguidos na escola. Cidade muito monótona, com pouquíssimas opções no que quer que seja, fora o Sesc (salvação do lugar, com um pessoal incrível), em mais de 90 % dos casos ou é show de sertanejo (que com todo o respeito odeio) ou uns eventos bregas com aquela cara de coluna social, sempre aquele mesmo cenário de há décadas, dos quais não vale a pena nem passar perto. Costumo dizer que é uma cidade feita só para eles, na qual gente de fora definitivamente não é aceita, ou no mínimo tem que se transformar em comportamento e sotaque para ser aceita, coisa com a qual não concordo. Até as meninas daqui são, em sua grande maioria, insuportáveis: metidas, indiferentes, sempre com aquela pose social de “filha de fulano”, estilo sinhazinha de engenho. Não devem mudar o semblante nem no velório do pai. Decididamente, não suporto. Com todo o respeito àqueles que aqui me ajudaram, me concedem respeito e consideração, meus colegas do trabalho e alguns outros poucos de minha confiança (alguns a quem devo imensa gratidão, aliás), a maioria não colabora.

A coisa não rende, meu esforço parece ser muito mais e melhor rentável em outras paragens. Para ser sincero, costumo dizer que não há ar puro que pague a satisfação de poder ser quem você quiser, quando quiser, sem ser julgado, sem todo mundo ficar te olhando na rua. Por isso tenho estudado para concursos públicos em São Paulo, não vejo a hora de um dia voltar a ser livre para ser quem sou e o que quiser. Sem repararem no meu jeito de falar, sem ficarem me secando, sem ser reconhecido e azucrinado em cada esquina e com oportunidades para tudo a relativamente tranquilo alcance. No meu Diário há mais, leia à vontade.

E quanto às cantadas, boa pontuação a sua. Tenho aprendido, embora meio aborrecido, a lidar com cantadas, que denunciam de fato alguma qualidade nossa e, não só no meu caso, como num âmbito até aparentemente amplo, costumam com todo o respeito vir "mais de quem a gente menos deseja que venha". No meu caso as velhotas, no seu os gays (também já fui assediado por gays algumas vezes, inclusive no trabalho e de forma bem sugestiva). E isso que você disse sobre novinhas/gostosas é a mais pura verdade. Elas são menos "empolgadas" porque de fato só a beleza delas já chama a atenção de longe, não sendo necessários maiores esforços para conseguirem o homem destacado que quiserem. Estereótipos à parte, só o jeito como andam nas ruas, inflamadas de autoestima, chega a ser intimidador.

Obrigado pelas palavras a respeito de minha atitude nas aulas de dança. Maturidade é uma coisa que busco em tudo na vida, e num contexto tão emblemático como aquele não poderia ser diferente. Há coisa de um ano minha cabeça já teria entrado num colapso deplorável só de passar diante daquela sala envidraçada...

Muito obrigado pela torcida e receba também meu abraço!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

21/8/2019, 18:39
Depois de uma correria tremenda, com direito a Internet oscilando, venho prestar contas de meus dois últimos dias de guerra.

Terça-feira turbulenta. Embora praticamente não tenha mais o que se poderia chamar de fissuras/crises de abstinência, infelizmente as poluções noturnas seguem infernizando minha vida.

Não obstante todo o esforço mental, todo meu duro processo de recondicionamento cerebral para a vida, o efeito colateral de anos de fantasias ainda se manifesta. Foi por pouco, foi quase, mas fui vencido. Já às cinco e pouco da manhã. Como quando no futebol um time perde com um gol nos acréscimos. Tive uma noite de sono intenso e agradável, a qual tinha que se encerrar comigo sonhando com que conversava com uma cidadã do outro setor de meu trabalho, ela com a qual em vigília vez ou outra troco cumprimentos e outras rápidas palavras. Malgrado não faça meu tipo, reconheço que é muito bela, daquelas que chamam a atenção de todos e todos dela falam muito, inclusive cidadãos que atendemos, e certa vez na sala de descanso fiquei até meio sem jeito quando ela se colocou a ler perto de mim por alguns instantes; diante daquele cenário, se me entendem, senti-me dentro de outdoor publicitário. Caso superado, apesar de tudo.

Diferentemente desta terça pela manhã, em que ela, em vigília uma pessoa relativamente compenetrada e mais expansiva apenas com seu restrito grupo, com o qual dialoga ruidosamente nos horários de descanso, surgiu-me bastante simpática e comunicativa a tratar de qualquer assunto com minha pessoa, e de repente nos pegamos em intenso abraço fraternal, ao qual meu cérebro, ainda não completamente cicatrizado de pensamentos subconscientes, mais uma vez aplicou-me a vingança que tão incomodado me coloca. Enxurrei a roupa de baixo, acordando furioso e dessa vez não me contive. Soltando fogo pelos poros como um vulcão em erupção, acendi a luz. Percebendo que já eram quase 5:30, não quis nem saber: mandei tudo para o inferno. Fui lá e me enfiei irado sob o chuveiro quase frio, xingando e aos protestos de meus pais. Só assim para se motivar, se disciplinar e de alguma forma disciplinar o cérebro. Nem conseguiria ir trabalhar se assim não agisse.

Enfim, adiantei minha higiene matinal e fui à vida. Fui à luta. Dia tranquilo no trabalho, comigo vacinado contra qualquer gatilho que ouse aparecer. Inclusive é o segundo dia seguido em que dou de cara, ao sair do expediente, com uma ex-funcionária de outro departamento, a qual desconfio que está trabalhando ali por perto. Essa sim, confesso, bem "a minha cara". Já falei um pouco sobre ela em meu Diário, não quero repetir, apenas pontuando que já a considero um marco no que toca a resistir a certas tentações. Ela é uma das mulheres mais lindas que já vi, bem aquilo "que sempre sonhei", daquelas que há poucos anos afundaria minha vida mais afundada do que esta já estava. Consigo dar de cara com aquela figura, com a qual já troquei rapidíssimas palavras (e às vezes ainda aparece lá no seu antigo local de trabalho), e seguir minha vida ao mesmo tempo consciente daquela beleza e mais determinado do que tudo para chegar aonde quero.

Ainda me livro dessas poluções noturnas. Ainda me livro dessa porra (em todos os sentidos). Já estão bem menos frequentes; chegava a ter três na semana e até três numa mesma noite, estando hoje em cerca de três por mês, meu recorde é de cerca de 30 dias, ou um mês exato sem. Este mês já é a segunda, a outra foi na manhã do dia 02/08. Agora vai, agora é para sempre.

Chego, assim, à presente quarta-feira. Menos a falar.

Depois de tranquila (e seca) noite de sono, fui com tudo viver mais um dia de batalha em vários sentidos. Tentando não exagerar, dei vazão a meu instinto acelerado e cheguei ao trabalho em passos rápidos e cadenciados, para encarar mais um expediente tranquilo como o que venho tendo nos últimos tempos. Imagens insinuantes me surgem, como um público por vezes belo (hoje mesmo chegou em outro setor uma colega nova, que um tanto me chamaria a atenção em outras épocas), todavia minha mente cada vez mais calejada exorcisa resiliente qualquer possibilidade de me entregar a fantasias. Não tem conversa, comigo é assim. Comigo sempre será assim.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

21/8/2019, 22:35
Eai justiceiro, também sou baiano mano.. cara me desculpe ser invasivo mas pelo que vi vc ta a quase 300 dias de nofap né. E vejo muitos relatos seus de polução noturna e referente a ''tal foto'', mano pelo que estou vendo vc tá praticamente praticando o celibato, e sei lá cara, acho que a proposta do reboot é justamente voltar a socializar, seja com amigos ou mulheres, e vejo que vc fica muito se criticando por ter pensamentos ''impuros'' ao ver suas colegas de trabalho, mas acho que se vc não tem interesse em se tornar padre não tem porquê vc ficar se culpando por basicamente desejar uma mulher. Sei que não é fácil e tbm meio ruim a cidade onde vc mora, mas talvez já esteja na hora de dar um passo a mais no seu projeto de reboot, ou até msm a ajuda de um profissional para poder te orientar a eliminar esse ''fantasma'' de sua vida. Bom, espero ter ajudado
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

22/8/2019, 21:00
..Heitor.. escreveu:Eai justiceiro, também sou baiano mano.. cara me desculpe ser invasivo mas pelo que vi vc ta a quase 300 dias de nofap né. E vejo muitos relatos seus de polução noturna e referente a ''tal foto'', mano pelo que estou vendo vc tá praticamente praticando o celibato, e sei lá cara, acho que a proposta do reboot é justamente voltar a socializar, seja com amigos ou mulheres, e vejo que vc fica muito se criticando por ter pensamentos ''impuros'' ao ver suas colegas de trabalho, mas acho que se vc não tem interesse em se tornar padre não tem porquê vc ficar se culpando por basicamente desejar uma mulher. Sei que não é fácil e tbm meio ruim a cidade onde vc mora, mas talvez já esteja na hora de dar um passo a mais no seu projeto de reboot, ou até msm a ajuda de um profissional para poder te orientar a eliminar esse ''fantasma'' de sua vida. Bom, espero ter ajudado

Cumprimentos, ..Heitor..! Antes de mais nada, obrigado por ter me saudado.

Bom, na verdade minhas poluções noturnas não têm a ver com a foto citada, até porque é uma imagem de potencial ofensivo médio, daquelas capazes de levar alguém a pensamentos eróticos após certo esforço, pelo menos no meu caso; para mim é mais um trauma do qual tratarei um pouco depois. Minhas ejaculações durante o sono referem-se mais à minha costumeira agitação mental, que diante de uma disciplina férrea a que tenho me submetido insistem em, numa minha situação de vulnerabilidade mental (entenda-se, os sonhos, manifestações do subconsciente), ressuscitar antigas fantasias sexuais/pornográficas de minha pessoa. Para mim, por questões pessoais, é um problema sério, bastante recorrente e que me deixa irado. Chego a medir o sucesso de meu condicionamento mental para a vida através da extinção dos eventos citados, o que corresponderia ao exorcismo dos mesmos até daquilo de minha mente sobre que não tenho pleno domínio. Algo me diz que deve ser assim, que devo agir assim.

Vários colegas de batalha já me disseram por aqui que não devo exagerar, que estou me comportando como um celibatário. Pois bem. O que acontece é que acho errado, principalmente para nós Rebooters, um homem ficar "azarando" gratuitamente mulheres aleatórias, olhando e pensando "que coisa linda, quem me dera...", disso tenho trauma por ser basicamente a conduta mais simples empreendida por um viciado em pornografia. Meu caso é muito sério, tenho mente agitada e já andei tentando, pois até para isso tenho dificuldade, explicar sobre ela em meu Diário. De bate-pronto: percebo que devo reprimir violentamente toda e qualquer impressão "inadequada" que surgir diante de mim sobre mulheres, minha cabeça ficou muito condicionada ao longo de mais de uma dúzia de anos viciado. Acho esta ou aquela bonita? Acho. Chama-me a atenção? Sim, algumas muito. Porém a coisa deve parar por aí. Senão vira fantasia. Só eu sei o quanto já sofri na vida por ficar, até involuntariamente, secando garotas quaisquer, inclusive em situações muito comprometedoras que prefiro nem descrever. Quero deixar para dar vazão à minha energia apenas numa situação de pleno estabelecimento de contato com uma menina, a vida e minha disposição parecem estar me levando até lá.

A respeito de convívio, saiba que, embora não seja misândrico, sou bastante complicado, e até chato, quando o assunto é convívio, com quem quer quer seja. Minha natureza é um tanto exigente, sou muito crítico a certas coisas da vida e isso faz com que tenha dificuldades tanto em fazer amigos quanto a manter relacionamentos. Tenho tentado estabelecer laços, percebo que nenhum homem é uma ilha e a espécie humana é gregária por natureza, entretanto tenho esbarrado em alguns empecilhos inclusive, e a coisa vai chegar a um ponto que você elencou, devido às circunstâncias inerentes à cidade onde moro. Quem sabe num futuro próximo, atingindo conquistas que almejo, não serei capaz de travar contato com pessoas com as quais melhor me dê, que mais acrescentem à meu desenvolvimento profissional e pessoal. Pode parecer egoísmo, mas é questão própria minha que tenho trabalhado muito no sentido de melhorar minha vida sob vários aspectos.

Confesso, não posso mentir, que às vezes tenho vontade de sair com uma turma de amigos, mas para conversar sobre assuntos produtivos, algo em que venho tendo imensa dificuldade. Também por vezes sinto algum desejo em ter uma parceira amorosa, não para sairmos nos pegando feito adolescentes, transando todos os dias, mas para, pelo menos de início, trocar palavras cadenciadas e edificantes para ambos, enriquecermos nossos espíritos com conteúdo daqueles que faz bem para a alma mesmo, seria memorável experiência de vida para mim, aquele prazer saudável, que em todos os aspectos faz bem para o ser humano. Entretanto, por enquanto tudo isso anda meio difícil, como bem pode ler no meu Diário, o que me faz continuar a dar conta de minhas obrigações daquela maneira que minha maturidade me diz que, pelo menos por enquanto, é a correta. Tenho desejo? Tenho. Já andei até pensando em novamente pagar uma GP. Contudo, tenho fé em mim mesmo a respeito de que estou numa linha de conduta a qual, se não for a mais adequada para qualquer circunstância, mostra-se bastante correta.

Quanto à fotografia de que trato, trata-se de uma garota com que fracassei infantilmente numa tentativa de flerte e depois surgiu nas redes sociais numa imagem muito bonita, em termos de pose e cenário, porém remetente a uma série de fantasias não-sexuais minhas, caso longo e complicado de se detalhar, dizendo apenas que feriu intensamente meu amor-próprio, a ponto de que entrei numa violenta crise de sentimentos. Para ter uma ideia, a imagem lista de forma assustadora praticamente todas as visões fantasiosas de mundo que tive em minha vida, do campo amoroso ao profissional, da nostalgia ao estrago feito por minha imaturidade; imagine isso na cabeça de um sujeito com provável quadro de aceleração cerebral severa. Aquela visão chegou a me perturbar durante um bom tempo de forma intensa, agora estando sob controle, por isso a chamo, e por extensão de sentido à garota retratada, de "Fantasma". No momento não levanto a possibilidade de procurar um profissional para me livrar dessa lembrança porque tenho obtido sucesso em expulsá-la de minha mente por meu próprio esforço.

De qualquer forma, muito obrigado pelas sugestões, pelo apoio e de algum modo devo me inspirar nas suas palavras para dar um gás a mais em minha vida. Grande abraço e vamos lá!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

22/8/2019, 21:26
Obrigado pelo apoio no meu diário.
Acompanhando o seu diário.

Vlw,
abraço.

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22/8/2019, 21:31
Rottweiler escreveu:Obrigado pelo apoio no meu diário.
Acompanhando o seu diário.

Vlw,
abraço.

Obrigado, Rottweiler. Saudações a você.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

22/8/2019, 21:32
Quinta-feira com o sangue fervendo. Vulcão em erupção mesmo.

Perdi a hora e só isso já me fez sair correndo para o trabalho. Admito que, com os devidos cuidados, sinto-me bem em agir com uma diligência focada, de maneira que não me prejudique nem aos demais. Hoje fiz praticamente tudo rápido, creio que até mais do que deveria, de forma que consegui dar uma boa condicionada em minha mente para tudo o que devo viver num futuro próximo.

Fiquei sabendo da morte de um ex-professor, tempos da faculdade, o qual não resistiu a um infarto devido à sua condição de obeso. A ele, figura emblemática e até folclórica do curso (com aquele jeito espalhafatoso e aulas dadas num tom até informal), onde estiver meus agradecimentos por noções técnico-científicas importantes que sempre carregarei comigo. Descanse em paz, mestre.

Chegando a casa, mais algumas tarefas cumpridas e algum estudo. Além, claro, de me esquivar categoricamente de uma coisa que anda me espreitando. Explico. Bem sabem que uso redes sociais com moderação, consciente dos perigos a que posso estar exposto em minha condição de Rebooter. Pois bem. Pelo Whatsapp, no qual também quase não mexo, tenho contato com uma garota razoavelmente bonita com quem andei travando uma "amizade colorida". Por ela não oferecer nada que se poderia chamar de risco iminente, andei adotando o simples e expresso expediente de nem mexer no programa, eu que aliás só utilizo smartphone e computador para fins de importância. Ignoro, enfim. Deixo-a lá simplesmente por não ver importância, aliás vejo até perigo, em ficar mexendo com aquele telefone celular a esmo, e também porque existe uma remota possibilidade de voltarmos a nos falar, guardando eu uma certa (madura) afeição por ela. Ocorre que, de ontem para hoje, percebi que deverei mudar minhas atitudes, tornando-as mais rígidas. A dita-cuja está, digamos, abusando, creio que dá para entender. É o único contato mais ou menos sugestivo que carrego no telefone, e aquela coisa, nem sou de ficar olhando status, frases de perfil e por aí vai. Deixo lá, qualquer coisa, sob qualquer necessidade vou e entro em contato com quem for. Só que a coisa está ficando séria. Não quero dar detalhes ao mesmo tempo em que acredito que já chegaram a uma conclusão diante destas minhas palavras. Não temos nos falado nos últimos tempos, ela tem um carinho todo especial por mim e, se "aquilo" me tem como intenção, não importa. Vou ter que excluir aquele contato e anotar o número em algum lugar, não é possível, talvez o faça ainda hoje. Somos colegas, e há tempos existe certa empatia entre nós, porém daquele jeito não pode ficar. Pelo andar da carruagem, terei de ignorá-la, bloqueando e/ou excluindo o contato. Ainda bem que não vi nada, só aquela miniatura felizmente quase ilegível, a qual, embora não me desperte desejo propriamente dito de PMO, causa-me imenso desequilíbrio psíquico, sentimento de culpa. Preciso do telefone, todavia mesmo utilizando-o pouco terei de tomar tal medida. Estou felizmente muito sob controle no que concerne a não buscar conteúdos, a não encarar certas coisas, a não ficar pensando besteira, e não é uma pedra relativamente pequena dessas que vai, direta ou indiretamente, acabar com minha vida mais acaba do que ela já andou por quase 13 anos. Não é e nunca será!

Fiquem tranquilos, meus caros. Estou sem fissuras ou qualquer sintoma de abstinência, apenas em estado de alerta contra este desafio que me surgiu e por cima do qual sei que categoricamente passarei. Já tenho a estratégia toda armada e deverei aplicá-la na hora certa e do jeito certo. Mesmo que essa garota, que vive viajando, seja minha mais clara oportunidade de relacionamento, ainda que furtivo, dos últimos tempos, serei mais cauteloso do que tudo; eu que já andava esperando de forma madura a hora de me arriscar a tecer algum diálogo com ela agora é que devo agir de maneira ainda mais adulta. Minha vida está em relativa estabilidade, e felizmente estou com plenas condições de, sem maiores sustos, administrar a situação.

Poderia dizer "torçam por mim", entretanto felizmente a situação, embora com seus riscos, é um tanto mais tênue do que alguma que demandaria o pedido. Em outras palavras, as coisas estão sob controle. Trata-se apenas de mais um teste de fogo, ainda que para mim de intensidade moderada. Estou certo de estar no melhor caminho para transpor este vale da morte.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

23/8/2019, 23:40
Justiceiro, aqui fica meus cumprimentos e considerações por sua atitude.

Você está próximo aos 300 dias de Reboot, e tais benefícios tende a aparecer perfeitamente! Tanto é que seu sistema de decisão continua potente e eficaz - não fica curioso para ver mensagens e evita ficar na internet ociosamente.

Agora, em relação a garota, como você já me aconselhou isso diversas vezes, passarei a mesma recomendação para você: a decisão é sua.

Obvio que a vida profissional tem que ser valorizada. Porém, também penso que, se não tiver um romantismo durante a adolescência - quando estivermos velho - teremos a sensação que a tal juventude não foi aproveitada o quanto merece e, quando visualizar algum jovem namorando, aquilo ferirá a alma.

Enfim, foi uma hipótese.. mas relativa de um para o outro. Abraços, meu boinador!
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

24/8/2019, 07:41
Justiceiro do Sertão escreveu:
..Heitor.. escreveu:Eai justiceiro, também sou baiano mano.. cara me desculpe ser invasivo mas pelo que vi vc ta a quase 300 dias de nofap né. E vejo muitos relatos seus de polução noturna e referente a ''tal foto'', mano pelo que estou vendo vc tá praticamente praticando o celibato, e sei lá cara, acho que a proposta do reboot é justamente voltar a socializar, seja com amigos ou mulheres, e vejo que vc fica muito se criticando por ter pensamentos ''impuros'' ao ver suas colegas de trabalho, mas acho que se vc não tem interesse em se tornar padre não tem porquê vc ficar se culpando por basicamente desejar uma mulher. Sei que não é fácil e tbm meio ruim a cidade onde vc mora, mas talvez já esteja na hora de dar um passo a mais no seu projeto de reboot, ou até msm a ajuda de um profissional para poder te orientar a eliminar esse ''fantasma'' de sua vida. Bom, espero ter ajudado

Cumprimentos, ..Heitor..! Antes de mais nada, obrigado por ter me saudado.

Bom, na verdade minhas poluções noturnas não têm a ver com a foto citada, até porque é uma imagem de potencial ofensivo médio, daquelas capazes de levar alguém a pensamentos eróticos após certo esforço, pelo menos no meu caso; para mim é mais um trauma do qual tratarei um pouco depois. Minhas ejaculações durante o sono referem-se mais à minha costumeira agitação mental, que diante de uma disciplina férrea a que tenho me submetido insistem em, numa minha situação de vulnerabilidade mental (entenda-se, os sonhos, manifestações do subconsciente), ressuscitar antigas fantasias sexuais/pornográficas de minha pessoa. Para mim, por questões pessoais, é um problema sério, bastante recorrente e que me deixa irado. Chego a medir o sucesso de meu condicionamento mental para a vida através da extinção dos eventos citados, o que corresponderia ao exorcismo dos mesmos até daquilo de minha mente sobre que não tenho pleno domínio. Algo me diz que deve ser assim, que devo agir assim.

Vários colegas de batalha já me disseram por aqui que não devo exagerar, que estou me comportando como um celibatário. Pois bem. O que acontece é que acho errado, principalmente para nós Rebooters, um homem ficar "azarando" gratuitamente mulheres aleatórias, olhando e pensando "que coisa linda, quem me dera...", disso tenho trauma por ser basicamente a conduta mais simples empreendida por um viciado em pornografia. Meu caso é muito sério, tenho mente agitada e já andei tentando, pois até para isso tenho dificuldade, explicar sobre ela em meu Diário. De bate-pronto: percebo que devo reprimir violentamente toda e qualquer impressão "inadequada" que surgir diante de mim sobre mulheres, minha cabeça ficou muito condicionada ao longo de mais de uma dúzia de anos viciado. Acho esta ou aquela bonita? Acho. Chama-me a atenção? Sim, algumas muito. Porém a coisa deve parar por aí. Senão vira fantasia. Só eu sei o quanto já sofri na vida por ficar, até involuntariamente, secando garotas quaisquer, inclusive em situações muito comprometedoras que prefiro nem descrever. Quero deixar para dar vazão à minha energia apenas numa situação de pleno estabelecimento de contato com uma menina, a vida e minha disposição parecem estar me levando até lá.

A respeito de convívio, saiba que, embora não seja misândrico, sou bastante complicado, e até chato, quando o assunto é convívio, com quem quer quer seja. Minha natureza é um tanto exigente, sou muito crítico a certas coisas da vida e isso faz com que tenha dificuldades tanto em fazer amigos quanto a manter relacionamentos. Tenho tentado estabelecer laços, percebo que nenhum homem é uma ilha e a espécie humana é gregária por natureza, entretanto tenho esbarrado em alguns empecilhos inclusive, e a coisa vai chegar a um ponto que você elencou, devido às circunstâncias inerentes à cidade onde moro. Quem sabe num futuro próximo, atingindo conquistas que almejo, não serei capaz de travar contato com pessoas com as quais melhor me dê, que mais acrescentem à meu desenvolvimento profissional e pessoal. Pode parecer egoísmo, mas é questão própria minha que tenho trabalhado muito no sentido de melhorar minha vida sob vários aspectos.

Confesso, não posso mentir, que às vezes tenho vontade de sair com uma turma de amigos, mas para conversar sobre assuntos produtivos, algo em que venho tendo imensa dificuldade. Também por vezes sinto algum desejo em ter uma parceira amorosa, não para sairmos nos pegando feito adolescentes, transando todos os dias, mas para, pelo menos de início, trocar palavras cadenciadas e edificantes para ambos, enriquecermos nossos espíritos com conteúdo daqueles que faz bem para a alma mesmo, seria memorável experiência de vida para mim, aquele prazer saudável, que em todos os aspectos faz bem para o ser humano. Entretanto, por enquanto tudo isso anda meio difícil, como bem pode ler no meu Diário, o que me faz continuar a dar conta de minhas obrigações daquela maneira que minha maturidade me diz que, pelo menos por enquanto, é a correta. Tenho desejo? Tenho. Já andei até pensando em novamente pagar uma GP. Contudo, tenho fé em mim mesmo a respeito de que estou numa linha de conduta a qual, se não for a mais adequada para qualquer circunstância, mostra-se bastante correta.

Quanto à fotografia de que trato, trata-se de uma garota com que fracassei infantilmente numa tentativa de flerte e depois surgiu nas redes sociais numa imagem muito bonita, em termos de pose e cenário, porém remetente a uma série de fantasias não-sexuais minhas, caso longo e complicado de se detalhar, dizendo apenas que feriu intensamente meu amor-próprio, a ponto de que entrei numa violenta crise de sentimentos. Para ter uma ideia, a imagem lista de forma assustadora praticamente todas as visões fantasiosas de mundo que tive em minha vida, do campo amoroso ao profissional, da nostalgia ao estrago feito por minha imaturidade; imagine isso na cabeça de um sujeito com provável quadro de aceleração cerebral severa. Aquela visão chegou a me perturbar durante um bom tempo de forma intensa, agora estando sob controle, por isso a chamo, e por extensão de sentido à garota retratada, de "Fantasma". No momento não levanto a possibilidade de procurar um profissional para me livrar dessa lembrança porque tenho obtido sucesso em expulsá-la de minha mente por meu próprio esforço.

De qualquer forma, muito obrigado pelas sugestões, pelo apoio e de algum modo devo me inspirar nas suas palavras para dar um gás a mais em minha vida. Grande abraço e vamos lá!

Salve Justiceiro! Ja parou pra pensar que talvez reprimir tais pensamentos so os deixam mais fortes ? Estou passando por uma fase de pensamentos e imagens pertubadoras tbm e quando tomo a atitude de reprimir, parece so deixa-los mais forte. Na verdade é dificil lutar contra um pensamento visto que não é algo de verdade, apenas produto da nossa mente

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

24/8/2019, 22:28
RosseauStrong escreveu:Justiceiro, aqui fica meus cumprimentos e considerações por sua atitude.

Você está próximo aos 300 dias de Reboot, e tais benefícios tende a aparecer perfeitamente! Tanto é que seu sistema de decisão continua potente e eficaz - não fica curioso para ver mensagens e evita ficar na internet ociosamente.

Agora, em relação a garota, como você já me aconselhou isso diversas vezes, passarei a mesma recomendação para você: a decisão é sua.

Obvio que a vida profissional tem que ser valorizada. Porém, também penso que, se não tiver um romantismo durante a adolescência - quando estivermos velho - teremos a sensação que a tal juventude não foi aproveitada o quanto merece e, quando visualizar algum jovem namorando, aquilo ferirá a alma.

Enfim, foi uma hipótese.. mas relativa de um para o outro. Abraços, meu boinador!


E a você, ilustre Boinador, também meus cumprimentos.Venho agradecer pelas palavras.

Bem, quanto à garota, não nos vemos há meses, e acredito que ela não está geograficamente tão longe de mim. Estou certo de que ela tem uma queda por mim, até minha mãe já andou tocando no assunto, e não gosta da família dela por questões pessoais. Até por conta de compromissos com os quais estou arcando, e vida profissional nessas horas é prioridade, não devo entrar em contato virtual com ela a curto prazo caso ela não se manifeste em minha direção. Decidi que, a respeito das redes sociais, deixarei os elementos como estão, modéstia à parte desenvolvi um autocontrole absurdo com essas coisas, mesmo porque vez em quando preciso para resolver algumas pendências de família e pessoas próximas.

Entretanto, reconheço que não é impossível que eu me envolva em breve em algum caso amoroso, ainda que furtivo, sendo a citada uma possibilidade que considero bastante concreta. Você falou em romantismo durante a adolescência, da importância de se viver algo em tal fase, e eu vou dizer a você: eu já passei dessa época, tenho 27 anos e já carrego um pouco do sentimento que você reporta. Já disse em meu Diário e repito: guardadas as devidas condições relacionadas a sentimentalismo, recalques e circunstâncias relacionadas, no que tange a lazer e a aproveitar momentos folgados não existe em minha vida frustração maior do que nunca ter ido, obviamente na época e idade certas, a uma dessas festas de adolescentes, especialmente essas baladas matinê, para ganhar maturidade no sentido de aprender a conviver com pessoas, me divertir e viver inesquecíveis experiências amorosas de juventude naquele contexto bem amistoso de quem está aprendendo como a vida funciona. Se tenho um trauma de adolescência, fora meu fracasso acadêmico, é esse. Não tanto pela pegação em si, mas principalmente para, além de viver momentos inesquecíveis, angariar noção de mundo, sabe? Costuma ser nesses ambientes que a gente, além de tudo, aprende como a mulher funciona e como lidar feito adulto no que diz respeito à questão amorosa. Essas coisas não tem preço.

O vício arruinou minha vida de tal forma que até nesse aspecto joguei minha vida no lixo, por ter sido um moleque imaturo daqueles sequer costumava ficar sabendo quando aconteceria alguma festa (era terrível ouvir os comentários na escola à segunda-feira de manhã e ver as fotos em redes sociais...), ao mesmo tempo em que ficava desconsolado querendo ir sem ter condições. Também nunca era convidado para aniversários, festas de 15 anos ou congêneres, aliás por conta da frustração cheguei certa época a desenvolver uma obsessão patológica por debutantes, tremia arrepiado quando via em algum lugar imagens de meninas naqueles trajes (não era algo necessariamente sexual, entretanto muito doloroso), era maluco por uma dia alguma colega, prima ou algo que o valesse me convidasse a ir a uma tal festa e quem soubesse dançar com ela, chegava ao ponto de chorar de vontade. Isso que você fala de, quando velho, ter a alma ferida ao ver um jovem namorando, é uma coisa que confesso já me haver ocorrido. E é de ferir a alma mesmo, você foi intenso e verdadeiro em suas palavras. Já com uns 18 anos, "acordando", ficava desconcertado vendo meus parentes adolescentes indo para baladinhas, foi só nessa época que descobri o que eram matinês. Olha o que o vício me tirou, perdi a chance de crescer para a vida de um jeito correto e marcante! A vantagem da juventude, permita-me parafrasear um autor que fala sobre intercâmbio (aliás, outra coisa que perdi, já andei contando) é podermos treinar para a vida sem aquele compromisso de definitiva decisão, como um laboratório para testarmos nossa capacidade de sermos adultos quando ainda não nos é permitida nem exigida plena capacidade. Quer dizer, não ter tido essa fase, perder o BV numa domingueira aos 14 anos, ter tido a primeira vez com uma colega de escola ou amiga da prima aos 16, a primeira namorada no colégio... devo confessar que é uma coisa que mudou todo o rumo de meus dias de complicada maneira, frustração que carregarei pelo resto de minha vida.

De qualquer forma, segue a luta e estou certo de que minha maturidade e determinação me levarão às melhores escolhas. Abraços!

Kusmin escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu:
..Heitor.. escreveu:Eai justiceiro, também sou baiano mano.. cara me desculpe ser invasivo mas pelo que vi vc ta a quase 300 dias de nofap né. E vejo muitos relatos seus de polução noturna e referente a ''tal foto'', mano pelo que estou vendo vc tá praticamente praticando o celibato, e sei lá cara, acho que a proposta do reboot é justamente voltar a socializar, seja com amigos ou mulheres, e vejo que vc fica muito se criticando por ter pensamentos ''impuros'' ao ver suas colegas de trabalho, mas acho que se vc não tem interesse em se tornar padre não tem porquê vc ficar se culpando por basicamente desejar uma mulher. Sei que não é fácil e tbm meio ruim a cidade onde vc mora, mas talvez já esteja na hora de dar um passo a mais no seu projeto de reboot, ou até msm a ajuda de um profissional para poder te orientar a eliminar esse ''fantasma'' de sua vida. Bom, espero ter ajudado

Cumprimentos, ..Heitor..! Antes de mais nada, obrigado por ter me saudado.

Bom, na verdade minhas poluções noturnas não têm a ver com a foto citada, até porque é uma imagem de potencial ofensivo médio, daquelas capazes de levar alguém a pensamentos eróticos após certo esforço, pelo menos no meu caso; para mim é mais um trauma do qual tratarei um pouco depois. Minhas ejaculações durante o sono referem-se mais à minha costumeira agitação mental, que diante de uma disciplina férrea a que tenho me submetido insistem em, numa minha situação de vulnerabilidade mental (entenda-se, os sonhos, manifestações do subconsciente), ressuscitar antigas fantasias sexuais/pornográficas de minha pessoa. Para mim, por questões pessoais, é um problema sério, bastante recorrente e que me deixa irado. Chego a medir o sucesso de meu condicionamento mental para a vida através da extinção dos eventos citados, o que corresponderia ao exorcismo dos mesmos até daquilo de minha mente sobre que não tenho pleno domínio. Algo me diz que deve ser assim, que devo agir assim.

Vários colegas de batalha já me disseram por aqui que não devo exagerar, que estou me comportando como um celibatário. Pois bem. O que acontece é que acho errado, principalmente para nós Rebooters, um homem ficar "azarando" gratuitamente mulheres aleatórias, olhando e pensando "que coisa linda, quem me dera...", disso tenho trauma por ser basicamente a conduta mais simples empreendida por um viciado em pornografia. Meu caso é muito sério, tenho mente agitada e já andei tentando, pois até para isso tenho dificuldade, explicar sobre ela em meu Diário. De bate-pronto: percebo que devo reprimir violentamente toda e qualquer impressão "inadequada" que surgir diante de mim sobre mulheres, minha cabeça ficou muito condicionada ao longo de mais de uma dúzia de anos viciado. Acho esta ou aquela bonita? Acho. Chama-me a atenção? Sim, algumas muito. Porém a coisa deve parar por aí. Senão vira fantasia. Só eu sei o quanto já sofri na vida por ficar, até involuntariamente, secando garotas quaisquer, inclusive em situações muito comprometedoras que prefiro nem descrever. Quero deixar para dar vazão à minha energia apenas numa situação de pleno estabelecimento de contato com uma menina, a vida e minha disposição parecem estar me levando até lá.

A respeito de convívio, saiba que, embora não seja misândrico, sou bastante complicado, e até chato, quando o assunto é convívio, com quem quer quer seja. Minha natureza é um tanto exigente, sou muito crítico a certas coisas da vida e isso faz com que tenha dificuldades tanto em fazer amigos quanto a manter relacionamentos. Tenho tentado estabelecer laços, percebo que nenhum homem é uma ilha e a espécie humana é gregária por natureza, entretanto tenho esbarrado em alguns empecilhos inclusive, e a coisa vai chegar a um ponto que você elencou, devido às circunstâncias inerentes à cidade onde moro. Quem sabe num futuro próximo, atingindo conquistas que almejo, não serei capaz de travar contato com pessoas com as quais melhor me dê, que mais acrescentem à meu desenvolvimento profissional e pessoal. Pode parecer egoísmo, mas é questão própria minha que tenho trabalhado muito no sentido de melhorar minha vida sob vários aspectos.

Confesso, não posso mentir, que às vezes tenho vontade de sair com uma turma de amigos, mas para conversar sobre assuntos produtivos, algo em que venho tendo imensa dificuldade. Também por vezes sinto algum desejo em ter uma parceira amorosa, não para sairmos nos pegando feito adolescentes, transando todos os dias, mas para, pelo menos de início, trocar palavras cadenciadas e edificantes para ambos, enriquecermos nossos espíritos com conteúdo daqueles que faz bem para a alma mesmo, seria memorável experiência de vida para mim, aquele prazer saudável, que em todos os aspectos faz bem para o ser humano. Entretanto, por enquanto tudo isso anda meio difícil, como bem pode ler no meu Diário, o que me faz continuar a dar conta de minhas obrigações daquela maneira que minha maturidade me diz que, pelo menos por enquanto, é a correta. Tenho desejo? Tenho. Já andei até pensando em novamente pagar uma GP. Contudo, tenho fé em mim mesmo a respeito de que estou numa linha de conduta a qual, se não for a mais adequada para qualquer circunstância, mostra-se bastante correta.

Quanto à fotografia de que trato, trata-se de uma garota com que fracassei infantilmente numa tentativa de flerte e depois surgiu nas redes sociais numa imagem muito bonita, em termos de pose e cenário, porém remetente a uma série de fantasias não-sexuais minhas, caso longo e complicado de se detalhar, dizendo apenas que feriu intensamente meu amor-próprio, a ponto de que entrei numa violenta crise de sentimentos. Para ter uma ideia, a imagem lista de forma assustadora praticamente todas as visões fantasiosas de mundo que tive em minha vida, do campo amoroso ao profissional, da nostalgia ao estrago feito por minha imaturidade; imagine isso na cabeça de um sujeito com provável quadro de aceleração cerebral severa. Aquela visão chegou a me perturbar durante um bom tempo de forma intensa, agora estando sob controle, por isso a chamo, e por extensão de sentido à garota retratada, de "Fantasma". No momento não levanto a possibilidade de procurar um profissional para me livrar dessa lembrança porque tenho obtido sucesso em expulsá-la de minha mente por meu próprio esforço.

De qualquer forma, muito obrigado pelas sugestões, pelo apoio e de algum modo devo me inspirar nas suas palavras para dar um gás a mais em minha vida. Grande abraço e vamos lá!

Salve Justiceiro! Ja parou pra pensar que talvez reprimir tais pensamentos so os deixam mais fortes ? Estou passando por uma fase de pensamentos e imagens pertubadoras tbm e quando tomo a atitude de reprimir, parece so deixa-los mais forte. Na verdade é dificil lutar contra um pensamento visto que não é algo de verdade, apenas produto da nossa mente

Salve você, Kusmin! Já li a respeito de que devemos aprender a lidar com pensamentos em vez de tentar reprimi-los, mas é que com minha mente agitada tal tarefa se mostra um pouco complicada, tendo eu muitas horas que apelar para expedientes mais enérgicos. Porém estou reprogramando meu cérebro no sentido de que se permita tal flexibilidade, entendo a importância da conduta mental relacionada.

E sei que chegaremos lá. E chegaremos. Cumprimentos.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

24/8/2019, 23:31
Pelas suas postagens aqui no Fórum dar para te conhecer melhor, Justiceiro.

Você postando esse grande texto me faz refletir uma coisa: invista nos estudos, mas não perca a adolescência. Tais conselhos profissionais são relevantes para a minha vida acadêmica, por outro lado, tais pensamentos me faz refletir o quanto fará falta a vida romântica quando estivermos aos 40, 35 anos.

É evidente que, em algum momento, me frustarei por causa de alguma garota, entendo isso. Mas não quero ser aquele tipico jovem que corre atrás de "bucetas", perdoe-me a tal expressão, mas o termo referido por você me trás maturidade no que tange uma experiência adulta em relacionamentos amorosos/passageiros.

Quero que as coisas fluam. Como eu disse para um certo companheiro: não correrei atrás de nenhuma mulher, se possível ter uma amizade próxima. O tal camarada respondeu: então, você quer que ela corra atrás de você? Respondi claramente: não quero que as garotas corram atrás de mim, mas que me veja como um cara diferente e de valor! Quero que elas me procurem quando sentirem que estou fazendo falta.

Assistindo uma serie e vendo alguns jovens tendo uma relação romântica em uma universidade. Me deparei como se fosse um velho e tivesse perdido aquele romantismo juvenil e imaginei um seguinte: rapaz, eu deveria ter aproveitado pelo menos um pouquinho. Aquela moça na qual eramos bastante íntimos poderia termos um contato bem próximo, como dizia meus velhos amigos.

Ou até mesmo usado minha beleza para cantar outras garotas elegantes na faculdade ou conhecer uma nova menina elegante.... é Justiceiro, essa seria a tal reflexão de quando eu estivesse velho e foi nesse momento que senti a saudade do romantismo.

Estou com 19 anos será que ainda dar tempo de pelo menos se aproximar de algumas garotas? Sei que essa decisão depende de mim, como você diria, mas der uma resposta expressando sua visão aos 27 anos. O que faria se volta-se aos 18, 19 ou até mesmo aos 20?
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/8/2019, 20:33
RosseauStrong escreveu:Pelas suas postagens aqui no Fórum dar para te conhecer melhor, Justiceiro.

Você postando esse grande texto me faz refletir uma coisa: invista nos estudos, mas não perca a adolescência. Tais conselhos profissionais são relevantes para a minha vida acadêmica, por outro lado, tais pensamentos me faz refletir o quanto fará falta a vida romântica quando estivermos aos 40, 35 anos.

É evidente que, em algum momento, me frustarei por causa de alguma garota, entendo isso. Mas não quero ser aquele tipico jovem que corre atrás de "bucetas", perdoe-me a tal expressão, mas o termo referido por você me trás maturidade no que tange uma experiência adulta em relacionamentos amorosos/passageiros.

Quero que as coisas fluam. Como eu disse para um certo companheiro: não correrei atrás de nenhuma mulher, se possível ter uma amizade próxima. O tal camarada respondeu: então, você quer que ela corra atrás de você? Respondi claramente: não quero que as garotas corram atrás de mim, mas que me veja como um cara diferente e de valor! Quero que elas me procurem quando sentirem que estou fazendo falta.

Assistindo uma serie e vendo alguns jovens tendo uma relação romântica em uma universidade. Me deparei como se fosse um velho e tivesse perdido aquele romantismo juvenil e imaginei um seguinte: rapaz, eu deveria ter aproveitado pelo menos um pouquinho. Aquela moça na qual eramos bastante íntimos poderia termos um contato bem próximo, como dizia meus velhos amigos.

Ou até mesmo usado minha beleza para cantar outras garotas elegantes na faculdade ou conhecer uma nova menina elegante.... é Justiceiro, essa seria a tal reflexão de quando eu estivesse velho e foi nesse momento que senti a saudade do romantismo.

Estou com 19 anos será que ainda dar tempo de pelo menos se aproximar de algumas garotas? Sei que essa decisão depende de mim, como você diria, mas der uma resposta expressando sua visão aos 27 anos. O que faria se volta-se aos 18, 19 ou até mesmo aos 20?


Caro Boinador, é claro que sim! Obrigado pelas palavras, parabéns pelo louvável ponto de vista, com o qual concordo, e fique sabendo que com 19 anos estava perdendo cada chance!... E digo mais: aos 19 anos eram as duas coisas acontecendo simultaneamente, ao mesmo tempo em que já começava a ficar sem palavras vendo conhecidos mais novos indo a festas e namorando a rodo, desperdicei chances absurdas com garotas incríveis por dentro e por fora! Coisas que, se não se consolidassem em casos fixos, pelo menos me garantiriam histórias para me fazer amadurecer na vida. Não necessariamente em termos de sexo, mas de uma aventura a dois como um todo.

Na faculdade, faça-me o favor... Foi uma atrás da outra. Um bocado das histórias está em meu Diário para quem quiser ler. Perdi uma candidata a Miss! Para não falar de garotas incríveis, meninas elegantes e simpáticas que deram em cima de mim na cara dura e eu não soube corresponder... Conselho de colega: a depender do caso, invista. Com maturidade, priorizando os estudos, porém se perceber que convém investir invista. Nem que seja para quebrar a cara. Pelas histórias que você conta mais cedo ou mais tarde alguma interessante história pode ocorrer em seus dias.

A propósito de voltar ao passado, digo que, embora não goste de brincar com história alternativa por já ter tido umas atribulações mentais relacionadas com o costume há alguns anos, para você abro uma exceção e, complementando o que disse no parágrafo anterior, digo que, se voltasse aos 18-20 anos, justamente minha época de faculdade (curso de Tecnólogo, 3 anos), teria me dedicado antes de qualquer coisa a parar com a pornografia. Antes de qualquer coisa. Estou certo de que a mudança de minha vida começaria aí, estou tão certo de que nem tocarei nesse assunto até o fim da postagem, dado ser ele uma pedra angular que, de tão importante e óbvia-obrigatória, pode até deixar, com a devida licença, de ser citado. Bom, então entregaria meu corpo e minha alma desde então a uma mais aferrada disciplina acadêmica, para ter garantido o quanto antes um bom emprego ou bom concurso sem ter sofrido o que sofri com desemprego e brigas dentro de casa, para não falar do vício. Isso em termos profissionais, porque percebo que você quer que eu fale sobre relacionamentos, e aí vai: em percebendo ser um instante adequado, tentaria me aproximar mais, primeiramente em termos de amizade, de certas garotas, mais do que como andei fazendo, pois agi de um modo parco, a ponto de ter passado vergonha com uma garota razoável dando em cima de mim todos os dias dentro da van! E se tivesse sido a única... Tentaria me aproximar de núcleos de amizade para, além de trocar ideias em termos acadêmicos e de assuntos interessantes/edificantes, ir me aproximando de garotas com que perceberia ter alguma chance, porque como disse elas existiram.

Foi nessa mesma época que perdi uma porrada de chances também fora do espaço acadêmico, como numa festa a que fui convidado por minha prima e perdi chances absurdas com outras belas e gentis moças, por não conseguir sequer trocar um aceno devido à minha imaturidade em muitíssimo condicionada pelo vício. Francamente, poucas vezes vi tanta mulher bonita e refinada em minha vida, colegas e conhecidas da minha prima. Quantos casos não começam assim, por indicação de alguém próximo? Quase todos! Uma dessas meninas inclusive, segundo fiquei sabendo, teria se tornado modelo e não duvido de que era ela, tempos depois, entre as modelos num programa de TV que sintonizei sem querer. Só eu sei o quanto sofri depois com choques de realidade. Louco para ir lá e minha condição não me dava coragem sequer de passar vergonha, de tomar uns foras, de aprender a conviver e a viver! Como sempre digo, não pelo sexo, não para ser o pegador, mas pela experiência em si, pelo amadurecimento angariado com cada vivência, cada situação, embora sob vários prismas muito prazerosas.

Algumas experiências para vida, algumas coisas que nos legam noção de mundo, são oportunidades tão únicas quanto memoráveis. O cidadão que está ali, naquele instante e naquelas circunstâncias, deve ser mais adulto do que nunca, perceber que a infância já se foi e agora é ele ou ele. Ir lá e encarar, ter tido vergonha na cara, parado de fantasiar e me sujeitar até a passar vergonha para depois muito provavelmente ter sido recompensado sob várias maneiras, crescendo em todos os modos. A questão é que tudo começa com cada um de nós. Agora é buscar as chances que houverem, sem ficar naquele pensamento até sugestivo de "perdi as novinhas" e acreditar que ainda é possível, que com a idade que se está não há nada a perder. Em nenhuma seara da vida.

Portanto, meu caro, com seus 19 anos ainda é muito possível dar a volta por cima, inclusive no campo amoroso. Àquela época eu ignorava minha condição de viciado feito o bicho mais escroto da face da Terra, o que felizmente não é o seu caso. Sem querer ruminar o passado, devo dizer que quisera eu estar com 19 anos hoje, quisera eu ter novamente a chance, além de me afiar de verdade nos estudos, de viver novamente aquela "quase-matinê" com a turma da minha prima, baladinha de estrutura precária entretanto com uma mina de ouro e diamantes que atirei aos urubus. Ali era para minha vida social ter mudado, rapaz. Até meu pai, que não se mete muito em meus casos pessoais, merecidamente me cutucou a respeito de um primo distante meu: "Fulano eu gostei de ver, maior pegador do pedaço, pra lá e pra cá com uma penca de mulher bonita..." E eu completo: entre elas, algumas que eu desperdicei. Toma, seu merda. Toma, toma, toma!!!

Não gosto nem de me lembrar muito, apenas para dar o exemplo como agora, legando minha não-lição a você, colega. Enfim, reitero que você tem toda a chance, sim. Que não se esqueça disso e (não) siga meu exemplo, se me entende.

Cumprimentos!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/8/2019, 20:34
Domingo intenso e satisfatório. Logo cedo lá fui eu me levantando para ajudar meu pai em algumas coisas pela casa e em seguida ir estudar. Banho tomado, alguma leitura, uma redação e uma bateria de exercícios de matemática e raciocínio lógico me ocuparam a manhã, dando ainda tempo de arrumar meu quarto antes de almoçar e ir para o clube.

Lá, mais uma animada aula de dança do salão. Tendo sido a última do módulo, ritmo pesado e satisfatório para mim, além de haver a sessão se prolongado por uma meia hora além do previsto com improviso de dança entre os pares. Caso queiram que fale de relações pessoais, aí vai. Dois casos na tarde.

Pela primeira dei de cara com uma certa garota, a qual confesso que me fascinou. Vá devagar, rapaz! Claro, mas é claro. Do jeito mais digno tentei agir, e creio que obtive sucesso. Muito embora não sem ter tido meu coração inspirado por aquela beleza bem a meu gosto, busquei com força postura de gente dentro de mim para dar procedimento à sessão. Aquecimento, revisão de passos a sós, lá foi o casal de professores ordenar que formássemos pares, aos quais retornar depois de cada sessão de revezamento. Hora de pensar rápido, hora de ser um humano pleno. Arrancando de mim qualquer idiossincrasia fantasiosa, formei par com a menina. Transcorreu tudo dentro dos conformes, até "brincamos" um pouco depois na sessão amistosa, nada tão profundo. Ainda estou com a imagem dela em minha cabeça ainda que do jeito mais maduro e racional, não obstante não descarte uma minha maior aproximação se dermos de cara novamente. Estava com umas colegas (com as quais também dancei), não parece ter compromissos, aliás me faz até ter certa cautela por parecer relativamente jovem. Repito o que já andei dizendo: detesto falar em apaixonamento.

Odeio ficar gamado, acho coisa de adolescente (se bem que nem estes costumam se apegar, com todo o respeito vão a uma festinha, beijam não sei quantas e o que importa é se divertir, não que eu esteja estimulando comportamento inconstante), o verdadeiro apaixonamento para mim é aquele entre um casal já formado e disposto a momentos marcantes para ambos e cada um. Aventuras cotidianas como a presente é que nos fazem amadurecer como homens. Lembro-me daquela beldade? Sim, todavia, agora é não forçar a situação, para usar a expressão clássica, "se rolar, rolou". De resto, segue a vida.

O que veio depois foi que um tanto mexeu com meu ser. Já há algum tempo que tenho alimentado coleguismo com uma garota, aparentemente de minha faixa etária, que vem de outra cidade todos os domingos acompanhar as aulas de dança de salão. Criou-se entre nós gostosa empatia, de modo que conseguimos desempenhar bem os passos quando nos encontramos e ainda travamos amenos diálogos, até com certo senso de humor, que nunca foi meu forte! Tenho percebido que ela, que não é uma outra a que já me referi no Diário (aquela não apareceu hoje), nutre certa admiração por minha pessoa, de maneira que parece tentar construir entre nós o que se chama de "amizade colorida". Tendo o devido respeito, admito que é uma cidadã bem simpática e inteligente, aparentemente uma pessoa de boa índole, só não é "gata", apesar de também não ser feia. Também não importa. Tem alguma elegância física e um sorriso presumivelmente sincero, isso já soma pontos em minha avaliação. Dançar e conversar com ela tem sido para mim muito bom, apesar de "não fazer meu tipo" (olhem o que o vício faz com a gente...). Enfim, não posso afirmar que existe interesse da parte dela, nem quero novamente forçar qualquer situação. Ficarei na minha, da mesma maneira que fiquei face ao comportamento elegantemente esquivo da outra.

Buscarei, caso algum cenário mais auspicioso se dê nos próximos tempos, um legítimo comportamento de ser humano. De homem adulto. Caso engrenem meus diálogos com a segunda, com quem já troquei até telefone e mensagens pelo Whatsapp, verei de acordo com o redor o que será desse nosso princípio de amizade. Estou certo de que saberei agir. Quanto à primeira, tentarei não ficar pensando muito, primeiro porque a presença dela nas próximas aulas parece menos provável; segundo porque nos conhecemos pouco, vimo-nos pela primeira vez hoje enquanto a outra eu já conheço a uns dois meses; e terceiro porque meu cérebro de viciado, diante daquele lembrança que tanto faz meu tipo, por mais simpática e amigável que a citada pareça ser, pode tentar me sabotar amanhã ou depois, e isso é o que não quero para minha vida.

Só os próximos tempos dirão o que será. Minha parte sigo fazendo.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

25/8/2019, 23:36
Opa grande Justiceiro lhe parabenizo por todo esse tempo conquistado e tenho certeza que logo tudo irá se ajeitar com o tempo. A caminhada é longa e exige paciência mas devagar chegaremos lá. Que Deus esteja conosco.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

26/8/2019, 18:59
The_Survivor escreveu:Opa grande Justiceiro lhe parabenizo por todo esse tempo conquistado e tenho certeza que logo tudo irá se ajeitar com o tempo. A caminhada é longa e exige paciência mas devagar chegaremos lá. Que Deus esteja conosco.  

Obrigado, The_Survivor. Minha saudação a você e que tenhamos força para seguir até o limite de nossas forças.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

26/8/2019, 19:22
Relativamente tranquila segunda-feira. Bastante movimento no trabalho e na vida. Pouco a declarar, enfim. Segue a luta.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

28/8/2019, 21:00
Dias agitados da melhor forma, nos quais venho ajustando minha agitação mental da melhor e mais eficiente maneira. Estou próximo aos 300 dias de Reboot, e também estão próximos alguns desafios em minha vida, e devo estar em meu melhor estado físico e, sobretudo, psíquico para encará-los com sucesso.

Há muito sei que não é fácil. Apenas há pouco tempo comecei, e sob esforço colossal, a ter razoável domínio sobre meu cérebro agitado. Embora não venha tendo inquietações diretamente relacionadas com PMO, acho que é até a título de abstinência, subconscientemente devido à mudança de atitude psicológica a que me obriguei, que sinto por vezes certo incômodo na cabeça ao organizar meus intentos na vida. Apesar de tudo, acredito que estou no caminho certo. De vez em quanto me ataca alguma inquietação relacionada com fetiches antigos meus, exatamente aqueles com os quais andei sonhando, porém nada que se considere um edging, uma coisa que eu me permita tomar de assalto meus pensamentos e ficar fantasiando a ponto de sair tendo ereções, até mesmo porque na intenção tenho empreendido enorme esforço. Quando meus olhos veem no cotidiano alguma coisa relacionada, fico me lembrando a título paranoico de certas coisas que desejava fazer, no entanto sem me excitar e com um desejo louco de mandar aquilo para o inferno.

Dizem que, em vez de tentar dar combate às fantasias, devemos aprender a lidar com elas, o que para mim é verdade no sentido de que, com meu turbilhão cerebral, concebo um extermínio desses pensamentos de uma maneira, acredito, um pouco diferente daquela que creio que seria considerada a mais comum. Nem darei detalhes do procedimento, são daquelas coisas que só este meu cérebro freneticamente vibrante entede. Apesar de tudo, acho interessante pontuar a questão aqui em meu Diário.

Por vezes lembro-me do passado, outra coisa que me dói muito. Também tenho aprendido psicologicamente a lidar. Neste exato momento, digitando em meu quarto, nesta posição e local exatos, recordo-me que era aqui meu profano e degradante altar de sacrifício, até há pouco tempo. Exatamente na direção e postura em que me encontro agora. Lembrança dura e que venho também mandando para o crematório. É muito desagradável para mim pensar que perdi tanto, tanto tempo! Que consegui ocupar minha mente com aquilo e sair durante um bom tempo patinando na vida! Duro de lembrar, interessante de rapidamente efetuar a colocação aqui, para que, como costumo dizer, o exemplo não seja seguido, nem por mim nem por ninguém.

Lembro-me de que, por causa do vício, já perdi também tantas, tantas chances com mulheres! A lembrança vem, e não é saborosa, é sufocante; só o intenso condicionamento psicológico a que me submeto é capaz de, da melhor forma e de acordo com a conduta de que já tratei, dar combate a estes pensamentos. De fazer com que eu olhe para um futuro que ainda deve me aguardar, incinerando para todo o sempre o passado.

No último domingo, meus sentidos se atribularam de maneira inesperada durante a aula de dança de salão, com a presença de uma garota que me fascinou sobremaneira. Confesso que meu coração bateu feliz como há muito tempo não sentia. No mesmo momento em que me vi regulado de uma percepção sensorial saudável, pus-me apreensivo com medo de que aquela impressão passasse a me perturbar. Tenho me esforçado e, por enquanto, o resultado está sendo satisfatório. Vem-me um imenso prazer não-sexual algumas vezes por dia ao me lembrar que dancei com ela e teci rápidos diálogos, isto numa tarde em que minha conversa foi ainda mais intensa com uma outra cidadã, esta a quem já conheço há algumas aulas e parece nutrir grande simpatia por mim. Já detalhei o caso. É que a recordação da outra me demanda uma atenção enorme, creio que me compreendem. É mais provável que não esteja presente nas próximas aulas, inclusive porque o módulo mudou para o próximo mês. Por isto, afiação mental nessas horas, rapaz. Não obstante não haja nada de sexual nos pensamentos, ela me inspirou de um jeito que veio bem de encontro a gostos meus (felizmente gostos, não fantasias), e aquele pensamento fica, sabem? Apesar de tudo, bem administrado.

Bem administrado. Exatamente como minha mente num panorama geral.

Hoje consegui novamente reprimir uma polução noturna. Minha mãe, sem saber, tem feito chá de gengibre à noite nestes últimos dias, e não duvido de que daqui a pouco novamente apareça com uma xícara para mim (e, a propósito, enquanto digitava a palavra xícara, eis que ocorreu). Antes de ir lá buscar: o mesmo é considerado calmante e supostamente eficaz contra poluções noturnas, e tenho tido com ele noites bastante boas de sono, porém sonhando muito e, nesta noite (pausa e já volto, em importante momento da história)...

... sonhei novamente com algo insinuante, palavras minhas agora de tomar mais um fantástico chá de gengibre, uma das minhas "refeições" prediletas. Como andou algumas vezes acontecendo, sonhei com uma cena voyeur, deve ser ressaca de P. Conforme em outras vezes, sonhei que assistia "ao vivo" pessoas transando diante de mim, pela lembrança provavelmente conhecidos. Muito excitado, tive no sono/sonho uma crise de ejaculação precoce, rapidamente acordando... aliviado ao perceber que estava seco. Era meio da madrugada, ignoro o horário, só sei que me vi tão aliviado, apesar de a violenta ereção ter demorado alguns minutos para se dissipar, que prossegui com uma boa noite de sono mesmo tendo dormido tarde ontem e tendo hoje acordado mais cedo do que de costume. Não vou dizer que foi o chá que ando tomando para não ficar dependente, mesmo que da ideia, acredito é em mim mesmo e em minha persistência para extirpar para sempre essa miséria de minha vida, esse expurgo que só atrasou minha vida em tudo o que se possa imaginar.

Nunca mais, pornografia. Nunca mais. Nem aqui nem no quinto dos infernos.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

29/8/2019, 14:31
Justiceiro do Sertão escreveu: Dias agitados da melhor forma, nos quais venho ajustando minha agitação mental da melhor e mais eficiente maneira. Estou próximo aos 300 dias de Reboot, e também estão próximos alguns desafios em minha vida, e devo estar em meu melhor estado físico e, sobretudo, psíquico para encará-los com sucesso.

Há muito sei que não é fácil. Apenas há pouco tempo comecei, e sob esforço colossal, a ter razoável domínio sobre meu cérebro agitado. Embora não venha tendo inquietações diretamente relacionadas com PMO, acho que é até a título de abstinência, subconscientemente devido à mudança de atitude psicológica a que me obriguei, que sinto por vezes certo incômodo na cabeça ao organizar meus intentos na vida. Apesar de tudo, acredito que estou no caminho certo. De vez em quanto me ataca alguma inquietação relacionada com fetiches antigos meus, exatamente aqueles com os quais andei sonhando, porém nada que se considere um edging, uma coisa que eu me permita tomar de assalto meus pensamentos e ficar fantasiando a ponto de sair tendo ereções, até mesmo porque na intenção tenho empreendido enorme esforço. Quando meus olhos veem no cotidiano alguma coisa relacionada, fico me lembrando a título paranoico de certas coisas que desejava fazer, no entanto sem me excitar e com um desejo louco de mandar aquilo para o inferno.

Dizem que, em vez de tentar dar combate às fantasias, devemos aprender a lidar com elas, o que para mim é verdade no sentido de que, com meu turbilhão cerebral, concebo um extermínio desses pensamentos de uma maneira, acredito, um pouco diferente daquela que creio que seria considerada a mais comum. Nem darei detalhes do procedimento, são daquelas coisas que só este meu cérebro freneticamente vibrante entede. Apesar de tudo, acho interessante pontuar a questão aqui em meu Diário.

Por vezes lembro-me do passado, outra coisa que me dói muito. Também tenho aprendido psicologicamente a lidar. Neste exato momento, digitando em meu quarto, nesta posição e local exatos, recordo-me que era aqui meu profano e degradante altar de sacrifício, até há pouco tempo. Exatamente na direção e postura em que me encontro agora. Lembrança dura e que venho também mandando para o crematório. É muito desagradável para mim pensar que perdi tanto, tanto tempo! Que consegui ocupar minha mente com aquilo e sair durante um bom tempo patinando na vida! Duro de lembrar, interessante de rapidamente efetuar a colocação aqui, para que, como costumo dizer, o exemplo não seja seguido, nem por mim nem por ninguém.

Lembro-me de que, por causa do vício, já perdi também tantas, tantas chances com mulheres! A lembrança vem, e não é saborosa, é sufocante; só o intenso condicionamento psicológico a que me submeto é capaz de, da melhor forma e de acordo com a conduta de que já tratei, dar combate a estes pensamentos. De fazer com que eu olhe para um futuro que ainda deve me aguardar, incinerando para todo o sempre o passado.

No último domingo, meus sentidos se atribularam de maneira inesperada durante a aula de dança de salão, com a presença de uma garota que me fascinou sobremaneira. Confesso que meu coração bateu feliz como há muito tempo não sentia. No mesmo momento em que me vi regulado de uma percepção sensorial saudável, pus-me apreensivo com medo de que aquela impressão passasse a me perturbar. Tenho me esforçado e, por enquanto, o resultado está sendo satisfatório. Vem-me um imenso prazer não-sexual algumas vezes por dia ao me lembrar que dancei com ela e teci rápidos diálogos, isto numa tarde em que minha conversa foi ainda mais intensa com uma outra cidadã, esta a quem já conheço há algumas aulas e parece nutrir grande simpatia por mim. Já detalhei o caso. É que a recordação da outra me demanda uma atenção enorme, creio que me compreendem. É mais provável que não esteja presente nas próximas aulas, inclusive porque o módulo mudou para o próximo mês. Por isto, afiação mental nessas horas, rapaz. Não obstante não haja nada de sexual nos pensamentos, ela me inspirou de um jeito que veio bem de encontro a gostos meus (felizmente gostos, não fantasias), e aquele pensamento fica, sabem? Apesar de tudo, bem administrado.

Bem administrado. Exatamente como minha mente num panorama geral.

Hoje consegui novamente reprimir uma polução noturna. Minha mãe, sem saber, tem feito chá de gengibre à noite nestes últimos dias, e não duvido de que daqui a pouco novamente apareça com uma xícara para mim (e, a propósito, enquanto digitava a palavra xícara, eis que ocorreu). Antes de ir lá buscar: o mesmo é considerado calmante e supostamente eficaz contra poluções noturnas, e tenho tido com ele noites bastante boas de sono, porém sonhando muito e, nesta noite (pausa e já volto, em importante momento da história)...

... sonhei novamente com algo insinuante, palavras minhas agora de tomar mais um fantástico chá de gengibre, uma das minhas "refeições" prediletas. Como andou algumas vezes acontecendo, sonhei com uma cena voyeur, deve ser ressaca de P. Conforme em outras vezes, sonhei que assistia "ao vivo" pessoas transando diante de mim, pela lembrança provavelmente conhecidos. Muito excitado, tive no sono/sonho uma crise de ejaculação precoce, rapidamente acordando... aliviado ao perceber que estava seco. Era meio da madrugada, ignoro o horário, só sei que me vi tão aliviado, apesar de a violenta ereção ter demorado alguns minutos para se dissipar, que prossegui com uma boa noite de sono mesmo tendo dormido tarde ontem e tendo hoje acordado mais cedo do que de costume. Não vou dizer que foi o chá que ando tomando para não ficar dependente, mesmo que da ideia, acredito é em mim mesmo e em minha persistência para extirpar para sempre essa miséria de minha vida, esse expurgo que só atrasou minha vida em tudo o que se possa imaginar.

Nunca mais, pornografia. Nunca mais. Nem aqui nem no quinto dos infernos.

Inspiração pura!!

Eis aqui uma visão de quem está como telespectador: Você evoluiu muito o seu psicológico, maneira como lida com as fantasias que surgem, sonhando muito( esqueci de relatar no meu diário que nesses últimos dias venho sonhando bastante também) e etc. Parabéns Justiceiro, um grande vencedor!!

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Put God in first!!

Meu diário: https://www.comoparar.com/t13324-estilo-de-vida-diario-do-master
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