Impulsos e pensamentos sobre traição

Charuto escreveu:Infelizmente ele te perdeu Ana.
Pelas palavras podemos perceber que seus sentimentos eram muito grandes por ele. Mas gostar e amar não é o bastante, todos nós sabemos. As vezes precisamos nos libertar do que nos destrói aos poucos, por mais que haja amor verdadeiro (no sentido do amor que não é material, não é interesseiro). Ele e apenas ele foi o culpado de toda essa situação, porque ele perdeu uma boa mulher para si mesmo. Agora é continuar com sua vida e tenha certeza, essa dor se supera com o tempo. Tenha fé. Paz e bem.

Olá, charuto. Belo nome, rs!
Os sentimentos eram mesmo grandes, maiores até do que eu supunha que fossem. Tanto que insisti, lutei sim - não há como dizer que não - mas lutei por nós até o ponto em que era uma luta conjunta. Quando eu percebi que lutava sozinha, deixou de valer a pena. Ainda mais lutar por um problema que eu não poderia resolver, né? Que depende do outro e somente do outro! Estou tranquila com a decisão, claro que ainda existe um sentimento, mas não é suficiente pra eu me imaginar naquela dinâmica de relação aonde tudo é desconfiança, paranóia, insegurança, etc.
Paz e bem pra ti também

Oi, Ana. Como você está?

Oi, esposa! Por aqui tudo caminhando, eu me sinto feliz, estou recuperando a minha auto-estima, me arrumo mais, me sinto mais bonita e leve. Ele ainda insiste muito para voltarmos, basicamente todos os dias. Eu me limito a perguntar se está tudo bem em relação ao problema....e corto outras conversas. Eu realmente espero que ele consiga sair disso, mas né, já não posso me consumir. No mais estou me ocupando com outras coisas e focando mais em mim

Ana de Amsterdam escreveu:Oi, esposa! Por aqui tudo caminhando, eu me sinto feliz, estou recuperando a minha auto-estima, me arrumo mais, me sinto mais bonita e leve. Ele ainda insiste muito para voltarmos, basicamente todos os dias. Eu me limito a perguntar se está tudo bem em relação ao problema....e corto outras conversas. Eu realmente espero que ele consiga sair disso, mas né, já não posso me consumir. No mais estou me ocupando com outras coisas e focando mais em mim

Que bom! Estou muito feliz por você

Olá, queridas e queridos que me acompanhavam e também para quem chegou. A minha situação já está resolvida, foi um término permanente e o que posso dizer é que me fez melhor do que pensei. Sofri muito no começo, foi terrível! Mas hoje vejo que foi uma decisão acertada. O que eu venho aqui dizer, com base no que está atualmente no fórum, é o seguinte:

Mulheres de viciados, o vício, mesmo “inativo” será sempre algo que acompanhará a história do casal. Alguns conseguem ultrapassar, superar. Mas vcs aqui estão dispostas a carregar essa sombra de insegurança? Vcs estão psicologicamente preparadas para a desconfiança diária, para as paranoias, etc? Para a eterna expectativa de queda? Têm algum suporte emocional/psíquico, terapia, o que seja, que lhes dêem força pra reconhecer os próprios limites? Ou vão viver sempre em função da vontade e dos sentimentos de outra pessoa? E os vossos, já pensaram neles? Amor não suporta tudo. Dependências financeiras se ultrapassam, filhos, família, etc se reorganizam, mas um emocional destruído e às ruínas dificilmente permitirá que vcs vivam com alegria. Pensem um pouquinho nas escolhas de vcs, a vida são dois dias e já passou um. Permitam-se ter vontades próprias e permitam-se sair de situações de sofrimento mesmo que custe. Ninguém, por mais maravilhoso que seja, merece que anulemos a nossa vida e felicidade para que as coisas funcionem. Força para todas e espero que consigam raciocinar logicamente a realidade como ela é, sem auto sabotagem e sem justificar o comportamento do outro com desculpas. Um bj

Ana de Amsterdam escreveu:Olá, queridas e queridos que me acompanhavam e também para quem chegou. A minha situação já está resolvida, foi um término permanente e o que posso dizer é que me fez melhor do que pensei. Sofri muito no começo, foi terrível! Mas hoje vejo que foi uma decisão acertada. O que eu venho aqui dizer, com base no que está atualmente no fórum, é o seguinte:

Mulheres de viciados, o vício, mesmo “inativo” será sempre algo que acompanhará a história do casal. Alguns conseguem ultrapassar, superar. Mas vcs aqui estão dispostas a carregar essa sombra de insegurança? Vcs estão psicologicamente preparadas para a desconfiança diária, para as paranoias, etc? Para a eterna expectativa de queda? Têm algum suporte emocional/psíquico, terapia, o que seja, que lhes dêem força pra reconhecer os próprios limites? Ou vão viver sempre em função da vontade e dos sentimentos de outra pessoa? E os vossos, já pensaram neles? Amor não suporta tudo. Dependências financeiras se ultrapassam, filhos, família, etc se reorganizam, mas um emocional destruído e às ruínas dificilmente permitirá que vcs vivam com alegria. Pensem um pouquinho nas escolhas de vcs, a vida são dois dias e já passou um. Permitam-se ter vontades próprias e permitam-se sair de situações de sofrimento mesmo que custe. Ninguém, por mais maravilhoso que seja, merece que anulemos a nossa vida e felicidade para que as coisas funcionem. Força para todas e espero que consigam raciocinar logicamente a realidade como ela é, sem auto sabotagem e sem justificar o comportamento do outro com desculpas. Um bj

Sábias palavras. As vezes é preciso um pouco de egoísmo da nossa parte,pra seguir a nossa vida pensando na nossa felicidade. Por mais amor que temos, todos somos adultos, responsáveis. Somos companheiras, e não mães.
Estou tentando amadurecer essa ideia na minha cabeça: me libertar emocionalmente, pra ficar livre pra ir embora, se meu coração apontar que não tem mais jeito de dar certo.
Essa ideia pra mim ainda é muito dolorosa, mais aos poucos vou tentar trabalhar isso em mim. Devemos amar nosso próximo como a nós mesmos, e não amar mais que nossa própria vida (digo isso até mesmo como um ensinamento pra mim mesma, pois sei que não é fácil, o apego a pessoa que amamos é muito forte).