Diário - Just a girl

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30/8/2015, 21:54
Mano continua firme nisso ae, eu estou a aproximadamente 200 dias sem PMO e o que eu tenho a te dizer que pode de auxiliar nessa luta é fazer a contagem a cada 2 dias, a cada dois dias você risca nem uma agenda e comemora, a partir dos 30 dias eu comecei a fazer isso a cada 5 dias eu comemorava, depois disso eu parei, isso me ajudou bastante. E outra cuida muito depois que você ficar um bom tempo sem, até hoje, qualquer gatilho que eu vejo já me da uma ansiedade, então tem q que tomar cuidado, depois dr um certo tempo você esquece que isso existe, mas se não tomar cuidado essa vontade acaba voltando.É por isso que eu vim postar no forum hoje, uns gatilhos durante a semana me fizeram querer ver mais gatilhos e eu quase caí, enfim, não estou falando isso pra assustar, é mais para alertar mesmo amigo, a coisa mais perigosa são os gatilhos com certeza. Um abraço e boa sorte, você vai conseguir essa porra vlwww
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30/8/2015, 22:07
Desculpa por chamar de mano, não vi que era uma garota, troca as palavras mano por amiga que ta tudo certo kkkk abraços
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31/8/2015, 20:08
math forum escreveu:
Marina D escreveu:Fico embaraçada em perceber que tive a ideia de continuar sem reiniciar o marcador, mesmo tendo me masturbado. Já o reiniciei tantas vezes que fico envergonhada de ter o meu erro publicado várias vezes, mas porque me devo sentir-me assim se estou me esforçando ou, pelo menos, tentando?

É isso. Amanhã, espero vir com boas novas.

Até, Diário.


Tive a mesma reação, quanto ao embaraço de ter de reiniciar varias vezes e expor minha "fraqueza", mas acho que no fundo essa idéia me da mais força pra não cair, quero ser um exemplo, espero que você também seja, boa sorte.

Me sinto alegre por saber que não é anormal estar nesta situação e, de forma concomitante, infeliz por termos pessoas nesta situação. Desejo-te tudo de bom e sucesso.
Fique bem. Até!

Hieix escreveu:Mano continua firme nisso ae, eu estou a aproximadamente 200 dias sem PMO e o que eu tenho a te dizer que pode de auxiliar nessa luta é fazer a contagem a cada 2 dias, a cada dois dias você risca nem uma agenda e comemora, a partir dos 30 dias eu comecei a fazer isso a cada 5 dias eu comemorava, depois disso eu parei, isso me ajudou bastante. E outra cuida muito depois que você ficar um bom tempo sem, até hoje, qualquer gatilho que eu vejo já me da uma ansiedade, então tem q que tomar cuidado, depois dr um certo tempo você esquece que isso existe, mas se não tomar cuidado essa vontade acaba voltando.É  por isso que eu vim postar no forum hoje, uns gatilhos durante a semana me fizeram querer ver mais gatilhos e eu quase caí, enfim, não estou falando isso pra assustar, é mais para alertar mesmo amigo, a coisa mais perigosa são os gatilhos com certeza. Um abraço e boa sorte, você vai conseguir essa porra vlwww

Poxa, é sempre bom ver pessoas que obtiveram sucesso. Quero dizer, primordialmente, parabéns. Não deve ter sido "moleza", mas, no fim, acredito que seja gratificante. Enquanto que sobre o contador de dias, estou seguindo seu conselho. Vou duplicando minha meta.
Muito obrigada por todas as dicas. Será de grande ajuda.
Até!

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31/8/2015, 20:21
Decide que irei valorizar mais cada dia que conseguir passar sem a masturbação. Não é algo fácil e deve, sim, ser vangloriado, mas, claro, sem deixar que o sucesso possa me fazer fraquejar com o velho truque do cérebro de querer recompensas.
Mais um dia e estou muito feliz. Bjs.

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1/9/2015, 15:46
Lê seu diário, Espero que encontre forças para seguir em frente nessa luta. Acho que uma boa ideia e você escrever porque quer parar com M e P e anotar em algum lugar. para na hora que apertar você olhar e não esquecer. Até +


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1/9/2015, 19:04
MS-Voly escreveu:Lê seu diário, Espero que encontre forças para seguir em frente nessa luta. Acho que uma boa ideia e você escrever porque quer parar com M e P e anotar em algum lugar. para na hora que apertar você olhar e não esquecer. Até +



Agradeço pelo conselho, mas não irei faze-lo. Quando estou com vontade de recair, não sinto qualquer vontade de voltar meus olhos para qualquer coisa além da pornografia. Novamente, obrigada.
Bjs.

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1/9/2015, 19:08

2º dia:
Não sei se tem ligação diretamente com a parada com a masturbação: tenho conseguido recuperar minha autoconfiança. Consigo sentir meu medo diminuir quando penso em falar em público, e, às vezes, até sinto vontade de fazê-lo. Estou estupidamente alegre com tudo isto. Ah, também sinto meu cérebro mais rápido e eficaz.

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2/9/2015, 19:24
Olá. Recai novamente, mas, dessa vez, não me sinto triste. Consegui perceber que não devo tratar os meus erros como uma desvantagem. No lugar disso, irei tentar tirar-lhe o melhor - sei que é clichê, mas estou percebendo, de fato, isso apenas hoje. Ah, outra coisa que tenho que destacar é que tenho melhorado vários outros pontos da vida: procrastinação e sociabilização. Consegui retirar vários gatilhos da minha vida e acredito estar indo bem. É isso.
Beijos.

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14/9/2015, 21:31
Marina D escreveu:
Vi que várias pessoas contaram sobre sua história e, com isso, me senti mais livre. Para ficar mais fácil, começarei por ordem cronológica.

*Tenho que ressaltar que tratarei de alguns assuntos que não estão estritamente ligados a masturbação, mas, no geral, tem relação. .

Já havia percebido que sentia atração por homens desde a infância; uns 7 anos, provavelmente. Homens sem camisa na televisão, mesmo naquela época, me atraiam. Entretanto, apenas aos 9 anos tive a primeira experiência com o pornô. Pesquisei, no google, fotos do Harry Potter (na minha cabeça, nessa idade, gostaria de ver o personagem, e não o ator) pelado. Para a minha sorte, havia uma imagem, não sei se era montagem, deste com sua varinha de fora. Foi extremamente assustador ver aquele negócio pendurado em seu corpo. Não me parecia natural que homens carregassem consigo aquilo. Com o tempo, compreendi que era normal e que os garotos me excitavam, mas não procurava mais vê-los.

Depois de uma aula de sexologia, ocasionada por um garoto mostrar seu pênis para outro, a professora me fez criar vários estereótipos sobre homens. Todos os homens se masturbavam e tinham pelos no corpo, que poderiam ser retirados, mas cresciam com facilidade. Aliás, tenho que ressaltar que fui a única garota disposta a participar da aula. Falar de sexo, aos 12 anos, para as outras, era algo que não deveria ser feito. Todas se diziam inocentes.

Aos 13, após mudar de escola, as coisas pioraram. Sofri rejeição e bullying de diversos garotos devido ao meu físico (na época, eu era gorda), cabelo (cacheado) e meus óculos, além de usar aparelho. Em decorrência disto, senti que todos eram seres individualistas e me fechei para qualquer tipo de relacionamento sério; seja namoro ou amizade. Aos 15, no Ensino Médio, passava bastante tempo na internet. Assim, acabei conhecendo o fake. Lá interagi com diversas garotas sem me veicular com nenhuma de forma séria. Uma dessas mostrou-me que a masturbação feminina não era pecaminosa e estava se popularizando. Inicialmente, não obtive sucesso, mas fui me aprimorando e consegui. Percebi que não era preciso de homens ou de qualquer um para que prosseguisse com a vida. Era um ser autônomo e me orgulhava. Conseguiria prazer com os meus dedos e minha necessidade de interação social poderia ser resolvida com pessoas no fake, que não poderiam me afetar.

Mudei de escola novamente aos 16 e, como iria retirar o aparelho nas férias, resolvi mudar meu visual. Fiz regime, alisei os cabelos e passei a usar maquiagem. Depois disso, alguns pretendentes surgiram na minha vida. Recuse-os. Maquiava-me para que vissem o quanto estava gloriosa e que ninguém poderia me ter. Sentia-me inatingível. Comecei a tentar ser a melhor em tudo. Destaquei-me nos estudos e em tudo o que fosse possível. Entretanto, no fake, conheci um garoto. Ele tinha gostos muito parecidos com os meus, fazia-me sentir bem e continha bons valores. Sempre havia achado seres do fake insignificante, então, não me preocupei em conversar por horas com ele. Começamos a trocar áudios e, quando me dei conta, estava apaixonada. Com o fim do Orkut, resolvi não manter contato. Me assustava gostar de alguém. Talvez eu nunca vá vê-lo novamente e isto me entristece. Finalmente,  comecei a sentir sua falta e a revisar meus valores. Percebi que não era justo tratar os outros como inferiores para me sentir melhor e, desde então, tenho tentado mudar meus hábitos.

Basicamente, é isto.
Bjs.

Me identifico com algumas coisas que você disse. Eu tinha os dentes bem separados, me colocaram o apelido de feioso quando eu tinha apenas 6 anos de idade, me enchiam de apelidos e me xingavam direto, eu era muito inseguro e solitário. Meu vicio em masturbação começou aos 8 anos. Com o passar do tempo mudei de escola e me tornei mais confiante, usei aparelho também, mas eu já era um viciado e tinha muita vergonha de ficar com as garotas, eu sabia que tinha algo de errado comigo, por eu tinha ereções fracas, eu não sabia pq isso acontecia.

Nessa época, eu tinha uns 15 anos, já não usava mais aparelho fixo e ficava me fazendo de palhaço para conseguir atenção na escola. Eu já havia perdido oportunidades de ficar com algumas garotas por causa da minha timidez. Me apaixonei e me ferrei, pois a menina já tinha namorado e eu não não tinha muito jeito com as mulheres.

Lá pelos 16 anos de idade eu abandonei a escola: Os meninos só ficavam falando de "catar minas" e eu ficava com mta vergonha, pois eu nunca tinha beijado ninguém, eu tbm estava de saco cheio do ensino, Então larguei.

Um tempo depois eu entrei em um curso onde conheci pessoas maravilhosas, eram pessoas educadas que me tratavam como gente, fiquei muito surpreso e me perguntava como era possível que pessoas boas assim existissem. Nessa época comecei a mudar meu estilo, fiquei mais rebelde, mais bonito, mais respondão, e bastante arrogante. com 17 anos beijei uma menina tarada da rua (mesmo com o corpo tremendo de medo), e fiquei com algumas outras. Mas ao longo do tempo eu percebi que eu tinha disfunção erétil, então eu procurava não me envolver muito com as meninas, perdi uma grande paixão por causa disso.
Só aos 24 que descobri a causa da minha disfunção eretil: A masturbação e a pornografia. Bendito youtube!
Eu descobri por causa de um vídeo do Gary Wilson, esse vídeo mudou a minha vida!
Algumas semanas após o reboot comecei a namorar e depois perdi a virgindade. Fiquei mtu feliz.

Até hoje eu luto contra o vicio, mas se eu não tivesse uma namorada pra me apoiar (ela sabe do meu vicio e da minha historia) eu estaria agora mesmo me afundando na pornografia.
Conexões ajudam muito na recuperação.

Eu já sofri muito por causa da solidão, e essa solidão em muitas ocasiões foi escolha minha.
Depois de recair varias vezes continuo na luta. O conhecimento sobre o vício foi a melhor coisa que me aconteceu na vida, imagine se até hoje eu não soubesse dos males desse vício?
Desejo força, abraços.






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17/10/2015, 02:15
Marina, não sei como as coisas andam pra ti agora, já que não posta faz tempo, mas queria dizer que você não está sozinha. Consegui entrar na faculdade que queria, mas a procrastinação também me atrapalhou muito em boa parte do meu tempo no colégio, no meu ano de vestibular, e ainda me atrapalha. Parece que só piora, não consigo terminar nada e o fato de as fantasias com sexo serem sempre o meu escape me diz algo. Esse não é o único ponto da sua história com o qual me identifiquei, mas, provavelmente, é o mais problemático pra mim.

Espero que tenha sucesso. Vou te acompanhar se voltar a postar. Bjbj
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17/10/2015, 13:17
Ana escreveu:Marina, não sei como as coisas andam pra ti agora, já que não posta faz tempo, mas queria dizer que você não está sozinha. Consegui entrar na faculdade que queria, mas a procrastinação também me atrapalhou muito em boa parte do meu tempo no colégio, no meu ano de vestibular, e ainda me atrapalha. Parece que só piora, não consigo terminar nada e o fato de as fantasias com sexo serem sempre o meu escape me diz algo. Esse não é o único ponto da sua história com o qual me identifiquei, mas, provavelmente, é o mais problemático pra mim.

Espero que tenha sucesso. Vou te acompanhar se voltar a postar. Bjbj

Isso é "normal" acontecer. O vício é o "colinho de mamãe", o lugar sempre prazeroso (que, por outro lado, nos impede de crescer). E crescer é enfrentar os perrengues e obstáculos da vida e isso às vezes dói, causa incômodo. Percebo que quando tenho de fazer algum trabalho pra faculdade, algo que vai me demandar esforço, disciplina e um baita gasto de energia mental (além de um certo medo de não conseguir...), às vezes nesses momentos voltam algumas fantasias, vem uma certa vontade de M. Ora, é a vontade de voltar pro colinho da mamãe, de fugir da responsa da vida adulta e voltar a ser criança. O vício, pra mim, é isso: uma prisão num estágio infantil, pois só a criança tem prazer o tempo inteiro (o bebê é o famoso come-dorme rs). Na verdade a melhor conduta é agir. Ir e fazer o que temos de fazer. Caso contrário o nosso afazer se torna um monstro gigantesco, o que aumenta a vontade de fugir pro colinho de mamãe do vício.

Pessoas adultas e não-viciadas tem prazer somente em circunstâncias determinadas (geralmente no encontro com outra pessoa). No resto do tempo a libido dessas pessoas é desviada (sublimada) para outras atividades (leitura, música, esportes, estudos, etc). É assim que se produz coisas sublimes, sublimando. Nós viciados queremos ter prazer em momentos não justificados, o tempo todo. Sem a capacidade de sublimar, de canalizar nossa libido para investimentos em coisas da cultura, não produzimos nada sublime. Basta pensarmos... quanta energia e tempo de nossas vidas não perdemos com esse auto-erotismo da masturbação? Caso disciplinássemos a obtenção de prazer (como as pessoas não-viciadas), quanta energia e tempo não estariam disponíveis para estudarmos pro vestibular, por exemplo?

Há outros ganhos em se sair do vício, como a melhora da concentração, agressividade (fazer logo e procrastinar menos), melhora no raciocínio, diminuição da ansiedade. Quer dizer, sobre todos os enfoques sair do vício é um ganho. Sob todos os enfoques, manter-se no vício é uma auto-destruição.

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17/10/2015, 16:56
Magrao escreveu:
Ana escreveu:Marina, não sei como as coisas andam pra ti agora, já que não posta faz tempo, mas queria dizer que você não está sozinha. Consegui entrar na faculdade que queria, mas a procrastinação também me atrapalhou muito em boa parte do meu tempo no colégio, no meu ano de vestibular, e ainda me atrapalha. Parece que só piora, não consigo terminar nada e o fato de as fantasias com sexo serem sempre o meu escape me diz algo. Esse não é o único ponto da sua história com o qual me identifiquei, mas, provavelmente, é o mais problemático pra mim.

Espero que tenha sucesso. Vou te acompanhar se voltar a postar. Bjbj

Isso é "normal" acontecer. O vício é o "colinho de mamãe", o lugar sempre prazeroso (que, por outro lado, nos impede de crescer). E crescer é enfrentar os perrengues e obstáculos da vida e isso às vezes dói, causa incômodo. Percebo que quando tenho de fazer algum trabalho pra faculdade, algo que vai me demandar esforço, disciplina e um baita gasto de energia mental (além de um certo medo de não conseguir...), às vezes nesses momentos voltam algumas fantasias, vem uma certa vontade de M. Ora, é a vontade de voltar pro colinho da mamãe, de fugir da responsa da vida adulta e voltar a ser criança. O vício, pra mim, é isso: uma prisão num estágio infantil, pois só a criança tem prazer o tempo inteiro (o bebê é o famoso come-dorme rs). Na verdade a melhor conduta é agir. Ir e fazer o que temos de fazer. Caso contrário o nosso afazer se torna um monstro gigantesco, o que aumenta a vontade de fugir pro colinho de mamãe do vício.

Pessoas adultas e não-viciadas tem prazer somente em circunstâncias determinadas (geralmente no encontro com outra pessoa). No resto do tempo a libido dessas pessoas é desviada (sublimada) para outras atividades (leitura, música, esportes, estudos, etc). É assim que se produz coisas sublimes, sublimando. Nós viciados queremos ter prazer em momentos não justificados, o tempo todo. Sem a capacidade de sublimar, de canalizar nossa libido para investimentos em coisas da cultura, não produzimos nada sublime. Basta pensarmos... quanta energia e tempo de nossas vidas não perdemos com esse auto-erotismo da masturbação? Caso disciplinássemos a obtenção de prazer (como as pessoas não-viciadas), quanta energia e tempo não estariam disponíveis para estudarmos pro vestibular, por exemplo?

Há outros ganhos em se sair do vício, como a melhora da concentração, agressividade (fazer logo e procrastinar menos), melhora no raciocínio, diminuição da ansiedade. Quer dizer, sobre todos os enfoques sair do vício é um ganho. Sob todos os enfoques, manter-se no vício é uma auto-destruição.

É isso, exatamente. Eu não quero mais essa inércia há muito tempo e não sabia o que fazer sobre. Às vezes, mesmo com todos os relatos, ainda não é tão fácil acreditar na relação disso, por exemplo, com um vício em pornografia, ou na eficácia do reboot, mas estou decidida e entendo que somos empurrados por todos os lados à cegueira quanto à perversidade da indústria pornô e aos males do consumo desse lixo todo. Além do que, eu nem sei mais como é viver sem pornô, né? Vejo desde criança, não tenho como saber o que isso fez com minha vida sem parar. Preciso me dar essa chance.

E olha, obrigada. Sempre vale a pena ler respostas suas que encontro passeando pelo fórum. Sempre preenchem alguma lacuna no meu pensamento e/ou me fortalecem de alguma forma.

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24/10/2015, 01:59
Queria muito saber como está, Marina. Sua forma de escreve e expor seus sentimentos me encantam. Espero que esteja firme, moça.
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29/5/2016, 16:00


Ah, Diário. Deixe-o tão solitário. Tua única visita era a de minhas palavras incrustadas do paradoxo entre a modéstia e o excesso. Chegavam de soslaio, interrompendo tua inércia. Tu, mesmo sem preparos para a vinda dessas intrusas que me exprimem, as acolhia em tua quietude. Através de ti existem.  Por ti voltei. Tanto que anseio em dar-lhe mais. Quero viver em ti com excesso, porque fazes-me falta.
Tua solidão, quem sabe, pode fazer companhia a minha, já que as débeis linhas do destino afastam de mim todos os quaisquer uns que chegam. Deveriam formar uma melodiosa sinfonia, mas embaraçam-se e transmitem um som angustiante de penúria. Encontro na minha carne uma presença. Meu órgão, alcançável num movimento de mãos, me leva à busca do tudo. O ciclo do encontro ao nada prospera, mesmo com a ascensão do desânimo moral.  


*Obs.: Criei um novo perfil por não lembrar da senha (e meu e-mail acabou sendo bloqueado).
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29/5/2016, 16:01
Obrigada aos que me mandaram mensagens de apoio. Espero prosseguir firme desta vez.
CapitãoCaos
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29/5/2016, 16:06
Seja bem-vinda de novo ao fórum. Creio que você já deva conhecer os passos de um bom reboot (ler o ebook, instalar bloqueadores etc). Se recaiu, veja seus erros, corrija-os e siga em frente. Vou acompanhar seu diário.
Forças e sucesso na sua caminhada, moça! Beijos.

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Querubim
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29/5/2016, 17:44
Olá!

Coloca bloqueadores, eu aconselho instalar o k9 e OPEN DNS, são muito eficientes.
Você pratica alguma atividade física ? Ajuda a ocupar o "tempo vago".

Abraços guerreira
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Diário - Just a girl - Página 2 Empty Uma pergunta para as mulheres

25/6/2016, 19:41
Boa noite. Uma pergunta que está me intrigando: mulher só conseguir orgasmo manuseando o clitoris, mesmo que tenha um homem no ato sexual é normal ou é alguma disfunção? Agradeço se puder me responder. Sucesso na tua caminhada.
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