Gardenzio - Sim, nós podemos.

25.01.2023, 07h45.

Bom dia, senhores.

O dia ontem funcionou ok. Acordei-me cedo e tinha expectativa de começar logo com os estudos. No entanto, procrastinei o início. Ainda assim, dou um saldo positivo, uma vez que a sensação de acordar-me cedo é, para mim, assaz satisfatória. É muito bom, na moral, dormir cedo e acordar cedin. Não sei se tem a ver com o ajuste do relógio biológico natural (talvez sim), uma vez que há não muito mais que 200 (+ ou -) anos, o Homo Sapiens dormia cedo a acordava com o sol raiar.

Resolvi algumas coisas básicas, tarefas quotidianas.

01 e 02 desceram ontem. Estava um pouco sem vontade de descer com eles, mas é imprescindível poder fazer um passeio com eles, nem que seja por pouco tempo. O ideal é, sim, mais tempo, mas melhor pouco do que nada. E além disso, quando se começa se pega o embalo, de modo que eu estipulo para mim um tempo curto (ex: digo que vou andar com eles por apenas 15 min), mas quase sempre sempre passo dos 20min. Nesse caso, o que conta é começar.

Hoje acordei-me cedo, e escrevo enquanto todos de casa dormem. É muito boa essa sensação, na moral. É uma parte do dia em que há tranquilidade e paz, e não troco isso por nada. Sendo assim, observo que vale mais eu cuidar de minha rotina, e cuidar para implementá-la bem. Atividades que eu possa evitar depois das 19h, as estarei evitando, para preparar-me bem para o dia seguinte.

É um momento no reboot em que devo renovar meu compromisso. Estar atento aos gatilhos e renovar as esperanças.

Creio ser normal alguns pensamentos surgirem, pois fazem parte do processo. Não posso, porém, dar vasão a eles. É, mais uma vez, exercitar a paciência e confiança no reboot, pois ele funciona.

Seguirei.

Desejo um excelente reboot aos senhores. Grande abraço do Gardenzio!

NogueiraJ escreveu:Grande Gardenzio! Parabéns pelos 15 dias!!

Cara, também já passei por problemas com meus pais, especialmente meu pai. Mas pode-se perceber que isso lhe "afeta" um pouco mais (e faz parte). Eu ainda não sofro essa pressão de sair de casa, então não posso afirmar que lhe entendo, mas consigo imaginar um pouco e, no mínimo, surgiria uma ansiedade em mim diante disso. Espero que você consiga progredir positivamente, tanto no seu relacionamento com sua mãe como na sua conquista por estabilidade financeira.

Fique bem, meu amigo! Abraços!

Ilustre, NogueiraJ! Obrigado por sua presença, meu amigo, e pelas palavras de incentivo.

A melhor coisa a se fazer é sempre buscar a independência. Talvez, em virtude do vício, eu tivesse buscado pelo conforto e deixei minha independência, uma vez que é evidente que em casa tem-se tudo mais confortavelmente, e sair para o "mundo" requer sempre estar em constante movimento e aprendizado. Mas as coisas estão a se ajustar.

grande abraço, meu amigo!

Feliz pelos seus dias conquistados amigo. Com certeza o importante é a gente agir. Como vim passando mal esses dias, meus horários se desregularam bem, sei como é difícil voltar ao normal depois disso. Bora pra frente abçs.

Kaneki escreveu:Feliz pelos seus dias conquistados amigo. Com certeza o importante é a gente agir. Como vim passando mal esses dias, meus horários se desregularam bem, sei como é difícil voltar ao normal depois disso. Bora pra frente abçs.

Obrigado, ilustre Kaneki! Sigamos sempre em frente, confiando no reboot. Grande abraço, meu amigo!

Bom dia meu nobre, continue focado e aproveite o processo, não deixe que se torne algo tedioso, faça o que gosta, contanto que seja saudável. Abraço, torcendo por você!

Bellator escreveu: Bom dia meu nobre, continue focado e aproveite o processo, não deixe que se torne algo tedioso, faça o que gosta, contanto que seja saudável. Abraço, torcendo por você!

Obrigado por sua presença, ilustre Bellator! Grande abraço, meu amigo!

Um belo vídeo. Mostra neurônios se formando.

Quanto mais vamos enfraquecendo as conexões do vício em nosso cérebro, mais as conexões neuronais vão ficando esquecidas e aos poucos os gatilhos da PMO não afetam tanto nosso cérebro. Parece-me mesmo ser salutar buscar atividades de substituição - as chamadas atividades de religação - de modo que nosso cérebro acostumado com os jorros de dopamina supranatural do vício fique bem com a dopamina natural do dia a dia.

Nossa estrutura cerebral não foi feita para lidarmos com a quantidade de dopamina que a indústria P produz em seus vídeos. E para além disso, tudo que contem na indústria pornográfica, não obstante as pessoas existam de fato, não retrata o que é verdadeiramente o sexo. O sexo foi deturpado completamente com essa indústria.

Tenho parado, um pouco mais livre do lixo tóxico da P em meu cérebro, e percebido que existem várias coisas que a Natureza (ou Deus) nos forneceu, mas que podem ser usadas tanto para o bem quanto para nosso mal.

Não vou aprofundar demais nisso, até porque não tenho capacidade para tanto, mas atenho-me ao exemplo da comida, por exemplo. A comida sempre possuiu como função alimentar nosso corpo para o dia a dia, ou pelo menos esta deveria ser sua função precípua. No entanto, a comida, que pode nos fazer um bem enorme e nos proporcionar saúde, "curar" doenças e nos conferir vitalidade, também pode nos viciar. Quantos e quantos alimentos e/ou substâncias que existem por aí que nos viciam. O açúcar presente em boa parte dos lanches, doces, a gordura ruim dos alimentos, o excesso de sal nas comidas, tudo isso que pode ser usado para dar sabor e condimento ao alimento que ingerimos, pode também, se em excesso, causar-nos inúmeras doenças, não raras em algumas populações do globo (vide a obesidade nos EUA). Desenvolve-se infarto do miocárdio, hipertensão e diabetes majoritariamente em virtude de (1) um estilo de vida sedentário somado a (2) um padrão alimentar rico em açúcares, gorduras e sal e produtos industrializados que, além de nos viciar, nos causa muitas doenças ao longo prazo. Isso é um dado que infelizmente não obstante muitos saibam, não colocam em prática.

Mas quem sou eu para falar sobre não colocar em prática o que se sabe. Outro dato é que os problemas como vício em álcool, comida, pornografia, sexo, drogas ou mesmo jogatina, existem não por pouca falta de força de vontade da parte de quem possui o vício. O buraco é mais embaixo. Outro dado. Muitas vezes o indivíduo viciado tem muita vontade de largar o vício, mas ainda não sabe como. Vide meu exemplo. Enfim...

A "mesma" comida que pode, em teoria, ser usada para nosso bem-estar e saúde, pode também ser usada, na prática, para nos causar males, muitos dos quais silenciosos, que só vão começar a "trazer a conta" por volta dos 50/60 anos; quando não o faz mais cedo em casos mais "graves", infelizmente.

É preciso saber dosar as coisas e usá-las com parcimônia.

Enfim, acho que viajei demais. Tou lendo menos ultimamente. Vou passar a ler mais, pois faz falta.

No mais, seguirei.

Eu senti hoje uns padrões de abstinência ou efeito caçador, que culminaram na busca por alguns gatilhos que, no entanto, não se consumaram, dado os bloqueadores instalados.

Passar aqui foi meu porto seguro.

É preciso, como sempre, continuar dando tempo ao tempo e poder ir dessensibilizando as vias pornográficas que estão pedindo por prazer artificial de curto prazo. Para combater esse anseio por dopamina fugaz vazia de curto prazo foi salutar, no final de semana precedente, buscar por atividades que ocupassem minha mente. Estou com vontade de me conectar mais com a natureza, de me envolver em coisas mais naturais, e evitar um pouco esse padrão frenético da vida dos centros urbanos.

Parece papo zen, mas se o for, que seja. De fato, a vida nos centros urbanos é muito frenética. E faz muito bem ao Homo Sapiens Sapiens conectar-se com a natureza, afinal fazemos parte desse ecossistema. A revolução industrial que alterou um pouco essa natureza, moldou-nos para ficarmos vivendo em centros urbanos, deu-nos, é verdade, muitos progressos, mas talvez afastou-nos da nossa natureza.

Enfim. Infelizmente moro em centro urbanos, mas estou com vontade de me conectar mais com a natureza. Fazer coisas mais naturais, fazer compostagem, plantar a própria comida, deixar de lado os produtos industrializados e passar a ter uma vida mais em contato com a natureza.

É, de fato, devo admitir: se eu ouvisse isso há 6 meses atrás de um outro alguém, eu pensaria "oxe, q viage é essa, vei".

O único momento que eu "me conecto com a natureza" é quando vou a um parque arborizado aqui da cidade com os meus cães.

Ocupei minha mente com boas atividades no final de semana que se passou, coloquei em dia algumas coisas que não fazia de há muito, e isso me deu uma sensação de bem estar muito grande.

Também percebi que começar a projetar a vida em direção ao que queremos é bem salutar. Antes eu vivia de qualquer jeito, sem me preocupar sequer com o dia seguinte; atualmente, porém, sinto um pouco de domínio sobre minha vida.

Ainda tenho muito a aprender, porém. Tenho coisas a ajustar, emoções para tratar com carinho, observá-las, ressignificá-las, passar a entender melhor o outro e continuar, como sempre, buscando a minha paz. Acordar cedo tem me conferido uma paz, e parece que tem ajustado meu ciclo circadiano de uma forma tal que sinto-me sempre bem ao acordar-me com o canto dos pássaros. Vou ver se começo a plantar alface e morango aqui, mas o lugar onde moro não é muito propício, infelizmente.

Pra mim é estranho eu sequer não ter ideia de como se planta um alface; ora, quase tudo que comemos veio de alguma plantação. Alguém plantou o tomate do molho de tomate industrializado que eu compro pronto para casa; alguém plantou a banana numa bananeira e colheu  e cortou e enviou para vender no mercadinho aqui do bairro, e por aí vai...

Enfim... Buscar aprender mais sobre plantação tem ocupado minha mente e me feito bem. Me instiga a seguir adiante e me desafia, afinal é algo que eu nunca fiz antes e quero aprender.

Aliás, buscar sobre plantações de feijão, tomate, alface, morango, abacaxi entre outros, fez perceber algo que às vezes não nos damos conta, e algo que está muito bem descrito no capítulo 3 de Eclesiastes, versículo 1, o qual eu já publiquei aqui antes pelo menos 3 vezes: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.". Me fez perceber que um feijão não floresce em 1 mês, um tomate não se planta em 2 meses, um morango não nasce com 3 meses, um alface não brota com 3 semanas, uma gestação humana não dura 6 meses, e por aí vai. As coisas para serem conquistadas e construídas demandam tempo, paciência, rega, cuidado, investimento, e dedicação. Sair do conhecimento intelectual da parábola da semeadura, e começar a querer de fato entender um pouco sobre como funciona o plantio de determinado fruto, faz-me observar empiricamente que tudo precisa de esforço, dedicação, empenho e cuidado. "Ah, mais dá trabalho plantar alface em casa...". Então coma o com agrotóxico perto de sua casa. Querer usufruir de algo sem esforço é fantasia.

E ainda digo mais, é bem provável que quando eu começar de fato a querer plantar meu primeiro morango, não dê certo. É bem provável que dê fungos, ou não cresça como eu esperava, ou que eu faça algo de errado; afinal, eu nunca fiz isso antes.

Tou querendo focar no morango pois é uma fruta que eu gosto muito, é bonita, não é muito barata de se comprar, e por lembrar de uma amiga que plantou morango quando eu estava no intercâmbio. Na época eu achei massa, mas não dei muita importância, pois achava besteira. Se fosse hoje, porém, com certeza eu pediria uma dica a ela sobre como plantar morango em minha casa. Mas enfim... Aliás, quem sabe eu fale com ela pedindo dicas, não obstante não nos falemos há mais de 4 anos... Enfim, tou viajando demais já...

Gardenzio escreveu:

Um belo vídeo. Mostra neurônios se formando.

Quanto mais vamos enfraquecendo as conexões do vício em nosso cérebro, mais as conexões neuronais vão ficando esquecidas e aos poucos os gatilhos da PMO não afetam tanto nosso cérebro. Parece-me mesmo ser salutar buscar atividades de substituição - as chamadas atividades de religação - de modo que nosso cérebro acostumado com os jorros de dopamina supranatural do vício fique bem com a dopamina natural do dia a dia.

Nossa estrutura cerebral não foi feita para lidarmos com a quantidade de dopamina que a indústria P produz em seus vídeos. E para além disso, tudo que contem na indústria pornográfica, não obstante as pessoas existam de fato, não retrata o que é verdadeiramente o sexo. O sexo foi deturpado completamente com essa indústria.

Tenho parado, um pouco mais livre do lixo tóxico da P em meu cérebro, e percebido que existem várias coisas que a Natureza (ou Deus) nos forneceu, mas que podem ser usadas tanto para o bem quanto para nosso mal.

Não vou aprofundar demais nisso, até porque não tenho capacidade para tanto, mas atenho-me ao exemplo da comida, por exemplo. A comida sempre possuiu como função alimentar nosso corpo para o dia a dia, ou pelo menos esta deveria ser sua função precípua. No entanto, a comida, que pode nos fazer um bem enorme e nos proporcionar saúde, "curar" doenças e nos conferir vitalidade, também pode nos viciar. Quantos e quantos alimentos e/ou substâncias que existem por aí que nos viciam. O açúcar presente em boa parte dos lanches, doces, a gordura ruim dos alimentos, o excesso de sal nas comidas, tudo isso que pode ser usado para dar sabor e condimento ao alimento que ingerimos, pode também, se em excesso, causar-nos inúmeras doenças, não raras em algumas populações do globo (vide a obesidade nos EUA). Desenvolve-se infarto do miocárdio, hipertensão, diabetes, majoritariamente em virtude de (1) um estilo de vida sedentário e somado a (2) um padrão alimentar rico em açúcares, gorduras e sal e produtos industrializados que, além de nos viciar, nos causa muitas doenças no longo prazo. Isso é um dado, infelizmente, que não obstante muitos saibam, não colocam em prática.

Mas quem sou eu para falar sobre não colocar em prática o que se sabe. Outro fato é que os problemas como vício em álcool, comida, pornografia, sexo, drogas ou mesmo jogatina, existem não por pouca falta de força de vontade da parte de quem possui o vício. O buraco é mais embaixo. Outro dado. Muitas vezes o indivíduo viciado tem muita vontade de largar o vício, mas ainda não sabe como. Vide meu exemplo. Enfim...

A "mesma" comida que pode, em teoria, ser usada para nosso bem-estar e saúde, pode também ser usada, na prática, para nos causar males, muitos dos quais silenciosos, que só vão começar a "trazer a conta" por volta dos 50/60 anos; quando não o faz mais cedo em casos mais "graves", infelizmente.

É preciso saber dosar as coisas e usá-las com parcimônia.

Enfim, acho que viajei demais. Tou lendo menos ultimamente. Vou passar a ler mais, pois faz falta.

No mais, seguirei.

Cara, o corpo humano é impressionante. Que maravilha de Deus!

Boa meu nobre! Me identifico com você quando fala de natureza. Eu desde muleque sempre gostei de estar no meio do mato, e já tem uns anos que não vou mais a lugares assim. Faz um bem danado pra alma, é onde mora o sossego e a paz. Grande abraço, continue firme!

Kobscop escreveu: Cara, o corpo humano é impressionante. Que maravilha de Deus!

É sim meu amigo! Abs

Bellator escreveu: Boa meu nobre! Me identifico com você quando fala de natureza. Eu desde muleque sempre gostei de estar no meio do mato, e já tem uns anos que não vou mais a lugares assim. Faz um bem danado pra alma, é onde mora o sossego e a paz. Grande abraço, continue firme!

Salve, ilustre Bellator! É muito bom, mano, manter-se em contato com a natureza, ir pro mato, recarregar as energias, ver os bichos... Um grande abraço, meu amigo!

27.01.2023, 07h00.

Bom dia, senhores.

Percebi que preciso focar nas atividades de religação, sobretudo as de socialização. Tenho feito algumas ativ de relig. individuais, que sim me fazem bem, porém preciso melhorar o convívio com outros animais da mesma espécie, uma vez que já convivo com outros 2 animais de outra espécie.

Falando nos animais de outra espécie, o 01 está bem, mas continuo observando-o sempre. Está 100%, já já vai completar mais uma primavera, e está com bastante energia, creio eu em virtude de uma suplementação que estou dando a ele. Isso me deixa com a mente mais tranquila, mas continuarei buscando cuidar melhor do animal. A 02 está bem, mas sinto que ela está precisando se encontrar mais com outros bichos da mesma espécie dela, correr e fazer as coisas que cachorros fazem naturalmente mas às vezes são "tolhidos" por estarem demais em casas.

Ontem estudei, e vi que consigo melhorar o foco e a concentração nos estudos.

Ontem acordei cedo e fez-me um bem danado. Hoje um pouco mais "tarde", mas cá estamos.

Aos poucos vou ajustando as coisas da vida. Vinicius de Morais dizia que "é preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente".

É de Juvenal, o poeta romano quase contemporâneo de Jesus Cristo (talvez Paulo de Tarso tenha-o encontrado em Roma, sei lá...), a frase assaz conhecida por "orandum est ut sit mens sana in corpore sano", que traduzida, diz: "é preciso pedir em oração que a mente seja sã num corpo são". Mens sana in corpore sano é tudo que precisamos para viver, enquanto suspirarmos, uma vida tranquila. E ele continua: "Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio; certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude".

Já a publiquei antes aqui, é por que de fato me norteio na vida, às vezes, por essas citações.

Uma mente equilibrada pede um corpo equilibrado, um corpo equilibrado pede uma mente equilibrada. Na prática, é difícil estar bem mentalmente sem estar bem fisicamente, e vice-versa.

Aos poucos as coisas vão se ajustando na mente, que é onde tudo se inicia. Estar sempre vigilante, porém, é necessário. Preciso estar atento para fugir das situações de gatilho, e sempre buscar ocupar a mente quando vierem as tentações, buscar sair de casa, buscar fazer outras coisas.

Confesso que passar o tempo mais em casa tem me feito bem. Gosto de passar um tempo no lar, e as atividades de casa me renovam. Preciso só equilibrar um pouco melhor isso, para não ficar demais em casa. Durante a copa do mundo eu aproveitei bem, conheci algumas pessoas novas, e cá estamos.

Porque no final das contas, a vida é como andar de bike: é preciso estar sempre em movimento.

No mais, é isso.

Seguirei pedindo forças a Deus, pois conforta minha alma. Organizando-me bem, consigo fazer as coisas que tenho para fazer, e estar produtivo me deixa com uma satisfação mais alta também.

Senhores, desejo-vos um excelente reboot. Que continuemos sempre buscando pela limpeza da mente, focando em nossos objetivos, fazendo hobbies e mantendo-nos em recuperação.

Até a próxima e um grande abraço do Gardenzio!

Bora pra frente amigo aproveite as oportunidades de socialização quando puder ter em casa ou na rua, abçs.

Seu entusiasmo é inspirador, caro amigo!
Já é um vencedor, apenas uma questão de tempo.

Nobre Gardenzio! Tô por aqui de volta.

Primeiramente: não percebi que fazia 3 dias desde a minha última passagem por aqui .

Também acho muito bacana o fato de acordar cedo. Na grande maioria das vezes acordo primeiro que todo mundo de casa, então o silêncio é valiosíssimo e aproveito para estudar a bíblia nas primeiras horas do dia.

"Quanto mais vamos enfraquecendo as conexões do vício em nosso cérebro, mais as conexões neuronais vão ficando esquecidas e aos poucos os gatilhos da PMO não afetam tanto nosso cérebro." é motivador ouvir isso!

"O sexo foi deturpado completamente com essa indústria." Exatamente! Quem busca constituir família um dia deve fugir de P sem nem pensar duas vezes.

"A 'mesma' comida que pode, em teoria, ser usada para nosso bem-estar e saúde, pode também ser usada, na prática, para nos causar males [...]" e como! A bíblia fala de algo semelhante também: "O ser humano consegue domar toda espécie de animal, ave, réptil e peixe, mas ninguém consegue domar a língua. Ela é incontrolável e perversa, cheia de veneno mortífero. Às vezes louva nosso Senhor e Pai e, às vezes, amaldiçoa aqueles que Deus criou à sua imagem. E, assim, bênção e maldição saem da mesma boca. Meus irmãos, isso não está certo!" (Tg 3:7-10). Nós sempre vamos ter que escolher o que fazer com os recursos que temos. E só haverá dois propósitos: para ao bem ou para o mal (tanto nosso como do outro).

"[...] estou com vontade de me conectar mais com a natureza. Fazer coisas mais naturais, fazer compostagem, plantar a própria comida, deixar de lado os produtos industrializados e passar a ter uma vida mais em contato com a natureza." Você não é o único, meu amigo. Quando meus pais falavam em morar no interior, isso há 2 ou 3 anos, eu achava uma atitude sem sentido. Eles ainda estão se planejando, mas hoje em dia eu penso é em ir com eles hahaha.

"Querer usufruir de algo sem esforço é fantasia" sim, sim, concordo com você.

Atividades de socialização sempre serão importantes. Estar em uma igreja me ajuda muito nesse sentido. Mas, de toda forma, todos nós somos rodeados de pessoas, então nós só precisamos melhorar nossa capacidade de socialização, e parar com PMO é um grande começo!

P.S. Você é o cara das palavras difíceis haha. Nunca tinha ouvido falar de "precípua".

No mais, desejo-lhe sucesso e forças para lidar com os gatilhos! Até a próxima!

29.01.2023, 05h48.

Muy buenas.

Ontem eu resetei.

Antes de passar aqui, pensei: "não vou inventar desculpas e mais desculpas; resetei porque vacilei e preciso agora fazer melhor".

Mas vou tentar escrever para dar um norte nas ideias.

Os últimos reboot tenho notado que consigo passar dos 10/13 dias, às vezes até 14 dias, o que é alguma coisa para mim. Mas a partir dos 14, um padrão de busca por gatilhos se instala e eu fico buscando por gatilhos "inocentes", de modo que eu venho a resetar dias depois.

Esses tais gatilhos inocentes que reforçam as conexões do vício em meu cérebro me fazem mal, fazem mal ao cérebro, e o que eu farei é estar mais atento a esses padrões.

Parece-me verdade que depois de uns 12 dias meu padrão de lutar contra o vício se enfraquecer, eu baixo as guardas que deveriam estar altas, e vou permitindo pequenos gatilhos que me fazem resetar. Esse tem sido um dos erros que tenho cometido, se é que eu não esteja cometendo outros. Mas esse parece-me mais evidente.

Outra coisa que me parece ser bem verdadeira: o reboot inicia-se na mente, mudando-se a forma de pensar, o que, evidentemente, não nega a necessidade de ter bloqueadores. Mas o processo inicia-se na mente, ou seja, há primeiro um processo de mudança interior (vontade, determinação, desejo, etc...) e então ele vem acompanhado das mudanças exteriores (bloqueadores, mudanças de hábitos, etc...) que favorecem a mudança interior.

Outra coisa que percebi que parece-me bem verdadeiro: construir uma rede de suporte faz-se fundamental. Não obstante eu tenha resetado, percebi que ajuda sobremaneira tanto eu estar ajudando os demais companheiros, quanto receber vossa ajuda. Desde já, então, agradeço sempre aos que passam aqui, pois vcs fazem total diferenteça no processo. Isso, é verdade, me ajudou a seguir firme, não obstante eu tenha vacilado.

Como sempre, é necessário se reerguer.

Notei um padrão mental que tenta encontrar justificativas e bloqueios mentais para maquiar o meu reset. Foram estas as justificativas: "estar solteiro", "não ter feito atividades de religação o suficiente". Bem, apesar de poderem sim de certa forma influenciar o reboot, não passam de justificativas e bloqueios mentais, e creio eu essa ser a verdade. São apenas historinhas que o cérebro se conta para "justificar" o erro cometido.

Acho que "não ter feito atividades de religação o suficiente" pode até ter sua plausibilidade, pois de fato faz-se necessário substituir a dopamina artificial da P por atividades saudáveis que nos satisfazem e preenchem nossa existência. Mas, com certeza, a justifica que é bem "falsa" de minha parte é "estar solteiro" e usar isso como um subterfúgio ou desculpa para resetar. O dado que mostra que essa justificativa é falsa é que quando eu namorava eu também era viciado. Se namorar (ou ter uma companheira) fosse a variável que excluísse o vício em PMO, seria plausível supor, então, que quando eu estivesse namorando eu não fosse viciado. Porém, é sabido que o vício em P é um vício em fantasias e estimulações mentais que a minha namorada na época e minha futura namorada não poderão me dar, pois elas são mulheres normais (que ficam alegres, ficam tristes, que ás vezes não têm vontade de ter a intimidade do casal, e outras coisas normais que pessoas normais sentem).

O fato é que a P a sua indústria "pinta" uma relação sexual que não se consuma se realidade concreta das pessoas, e só o faz porque sabe que as pessoas que consomem P precisam de cada vez mais estímulos mais fortes para sentir "excitação". Este é um princípio básico que coloca a P no rol de drogas tais como nicotina, álcool, cocaína, e por aí vai. Dizer isso não é dizer que a P é igual a cocaína, mas é dizer que a P vicia e atua no cérebro da mesma forma que o faz as drogas lícitas e ilícitas, porque o que configura vício por algo ou por uma substância é justamente precisar de doses cada vez maiores da coisa que te estimula, e ter com isso uma resposta dessensibilizada ao prazer.

Quanto mais buscamos por P e a consumimos, menos receptores de dopamina são produzidos por nossas terminações nervosas, e é por isso que o "prazer" que antes um vídeo proporcionava já não proporciona mais, o que nos faz escalar para conteúdos mais extremos. Isso acontece comigo e acontece com quase todos os viciados, pois é questão de tempo para que, se antes não pararmos com o vício, haja um processo de escalada para categorias cada vez mais "podres".

Escrevi "prazer" entre aspas no parágrafo anterior por querer dar a entender que não há prazer na pornografia. Sei que pode ser meio controverso, mas quero propor uma nova concepção de prazer.

Acho que deveríamos sentir prazer em algo quando esse algo nos faz bem. Dando um rápido google no significado da palavra prazer, veio-me o seguinte retorno: "prazer: sensação ou emoção agradável, ligada à satisfação de uma vontade, uma necessidade, do exercício harmonioso das atividades vitais etc.; alegria, contentamento, júbilo, satisfação.".

Vou fazer um breve análise semântica.

"(1) Prazer: sensação ou emoção agradável". A PMO pode até nos proporcionar um entorpecimento momentâneo, mas eu não julgo que isso seja prazer. Às vezes dizemos que a P dá prazer, mas a palavra certa para o que a P nos causa é entorpecimento. Dando um rápido google, veio-me o retorno sobre a semântica da palavra entorpecimento: "entorpecimento: ato ou efeito de entorpecer(-se); torpor, insensibilidade, fraqueza, desânimo.". O que a PMo causa é justamente torpor, insensibilidade, fraqueza, desânimo, ou seja, entorpecimento. PMO não causa prazer. Basta buscar a semântica das palavras. Agora que me dei conta de que até do ponto de vista semântico é equivocado afirmar que P causa prazer; o que causa realmente é entorpecimento, e não prazer.

"Prazer: sensação ou emoção agradável, (2) ligada à satisfação de uma vontade, uma necessidade, do exercício harmonioso das atividades vitais etc." Dizer que o vício em PMO está ligado a satisfação de um vontade pode ser controverso. Uma parte de mim (a parte viciada, ou o "lobo mau"¹) "pede" pelo vício, uma outra parte quer a todo custo manter-se distante dele. Mas sem dúvidas, a P não é a satisfação de uma necessidade, pois não necessitamos dessa desgraça para viver (pelo contrário, vivemos bem estando longe desse chorume), muito menos é, para citar novamente a definição, "um exercício harmonioso das atividades vitais".

E por fim, vamos à última parte da definição da palavra 'prazer': "(3) alegria, contentamento, júbilo, satisfação". Nem precisa me estender muito, não é mesmo?

Confesso que nunca sequer tinha ido à semântica da palavra 'prazer' para entendê-la bem. Uma palavra tão simples, às vezes passa batida. Mas acho que foi válido ater-me à semântica para chegar a conclusão que é, realmente, equivocado associar a PMO a prazer. O que a P faz é, sem dúvidas, entorpecer, e não gerar prazer.

Convém a nós, como sempre, nos reeducarmos. Os gostos são reeducados, tudo é reaprendido, estamos em constante mudança, já dizia a citação de Heráclito ("A única constante é a mudança"), há uns 2400 anos atrás.

Blz, não sei se foi ou não útil, mas espero que sim.

Fato é que libertar-me dessa amarra é um objetivo nobre que eu quero me propor para o corrente ano. Sozinho não dou conta. Mas vou me reerguer. Vi um companheiro daqui dizendo em seu diário: "se há uma coisa que eu posso me orgulhar é de minha persistência". Pois faço minha as suas palavras... heheh

Levanta a cabeça, guerreiro. A vida tá aí. "A vida é curta. Curta." E o baile continua seguindo.

E para concluir com o poeta e diplomata, capitão do mato, Vinicius de Moraes: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".

Flws. Vou dar um pedal.

[1] "o lobo interior que habita em nós":


É uma história/conto/fábula sobre o lobo interior que habita em nós. Pode ser um pouco longa para uma "nota de rodapé", mas vale a pena tirar um tempo para ler, pois ilustra bem a dinâmica da vida:

"Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça: 'Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que ‘aprontaram’ tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos'.

E ele continuou: 'É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta.' 'Mas, o outro lobo, ah! Este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!' 'Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.

Ambos os lobos buscam nos dominar, na nossa mente. O lobo dos pensamentos ruins, negativos, que nos consomem, nos faz mal (“não sou capaz”, “não mereço”, “não sou bom o suficiente”, “não posso errar”, “sou inútil”, “por que vim ao mundo?”...). O lobo da raiva, do ódio. O lobo da vingança e do peso. O lobo dos pensamentos bons, positivos, que nos faz bem (“eu consigo”; “antes feito do que perfeito”, “sou apenas um ser humano, tenho o direito de errar”, “eu mereço ser feliz”). O lobo do amor. O lobo do perdão e da leveza. O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: 'E qual deles vence, vovô?' O avô sorriu e respondeu baixinho: 'Aquele que eu alimento mais frequentemente'."
.

"E qual deles vence, vovô? Aquele que eu alimento mais frequentemente."

Bellator escreveu:Seu entusiasmo é inspirador, caro amigo!
Já é um vencedor, apenas uma questão de tempo.

Obrigado pela força, ilustre Bellator! Um grande abraço, meu amigo!

NogueiraJ escreveu:Nobre Gardenzio! Tô por aqui de volta.

Primeiramente: não percebi que fazia 3 dias desde a minha última passagem por aqui .

Também acho muito bacana o fato de acordar cedo. Na grande maioria das vezes acordo primeiro que todo mundo de casa, então o silêncio é valiosíssimo e aproveito para estudar a bíblia nas primeiras horas do dia.

"Quanto mais vamos enfraquecendo as conexões do vício em nosso cérebro, mais as conexões neuronais vão ficando esquecidas e aos poucos os gatilhos da PMO não afetam tanto nosso cérebro." é motivador ouvir isso!

"O sexo foi deturpado completamente com essa indústria." Exatamente! Quem busca constituir família um dia deve fugir de P sem nem pensar duas vezes.

"A 'mesma' comida que pode, em teoria, ser usada para nosso bem-estar e saúde, pode também ser usada, na prática, para nos causar males [...]" e como! A bíblia fala de algo semelhante também: "O ser humano consegue domar toda espécie de animal, ave, réptil e peixe, mas ninguém consegue domar a língua. Ela é incontrolável e perversa, cheia de veneno mortífero. Às vezes louva nosso Senhor e Pai e, às vezes, amaldiçoa aqueles que Deus criou à sua imagem. E, assim, bênção e maldição saem da mesma boca. Meus irmãos, isso não está certo!" (Tg 3:7-10). Nós sempre vamos ter que escolher o que fazer com os recursos que temos. E só haverá dois propósitos: para ao bem ou para o mal (tanto nosso como do outro).

"[...] estou com vontade de me conectar mais com a natureza. Fazer coisas mais naturais, fazer compostagem, plantar a própria comida, deixar de lado os produtos industrializados e passar a ter uma vida mais em contato com a natureza." Você não é o único, meu amigo. Quando meus pais falavam em morar no interior, isso há 2 ou 3 anos, eu achava uma atitude sem sentido. Eles ainda estão se planejando, mas hoje em dia eu penso é em ir com eles hahaha.

"Querer usufruir de algo sem esforço é fantasia" sim, sim, concordo com você.

Atividades de socialização sempre serão importantes. Estar em uma igreja me ajuda muito nesse sentido. Mas, de toda forma, todos nós somos rodeados de pessoas, então nós só precisamos melhorar nossa capacidade de socialização, e parar com PMO é um grande começo!

P.S. Você é o cara das palavras difíceis haha. Nunca tinha ouvido falar de "precípua".

No mais, desejo-lhe sucesso e forças para lidar com os gatilhos! Até a próxima!

Salve, ilustre NogueiraJ! Não se preocupe quanto a isso, po! kk

Pois é, gosto muito de acordar cedo também. Me faz um bem danado.

Obrigado pela passagem por aqui, meu amigo. E muito bom esse versículo de Tiago! Era um dos livros que eu mais gostava de ler, e esse versículo é também realmente forte.

Um grande abraço, mano!

Nobre Gardenzio, sinto muito pela queda meu amigo!
Que bom que você retornou à batalha logo em seguida.

Torcendo por você!

Mais um reset. Não sei o que escrever.

Passei aqui por ser um refúgio. Mas parece-me mais útil parar com quaisquer conjecturas. Fazer e agir.

Foi a postura que adotei no início do ano.

Alguns pensamentos vêm a tona agora, mas não dar corda a eles.

Ajudaram-me algumas coisas, mas é preciso mudar.

Estar sozinho foi um gatilho hoje a noite. Consegui superar a tarde e a manhã, mas de noite vacilei.

Mais uma vez é recomeçar.

Há coisas a serem ajustadas, e ajustá-las-ei.

Tenho preocupações sobre a vida, sobre coisas.

Tenho um relacionamento familiar para ajustar. Algumas vezes afastar-se faz-se mister, fá-lo-ei. Mas enquanto isso, buscar um convívio normal. Sinto que não sou levado em consideração, e isso é um claro sinal de toxicidade familiar, fora outras coisas inoportunas de se citar. A situação já escalou de tal maneira que não vejo melhor solução a não ser afastar-me. Eu nunca me isentei de minha responsabilidade, acho que eu cometi erros sim, mas o convívio tornou-se infernal. E eu quero paz, sossego, tranquilidade e harmonia. Perdoo tudo que ouvi de minha genitora, a ausência paterna, alguns erros; perdoo todos, mas seguirei meu caminho. Não guardo mágoas dos meus genitores, nem gostaria, nem sequer cogito guardar mágoas deles; eles me deram a vida, e para mim isso já é muito, para não dizer tudo. Mas o convívio tornou-se tóxico. Sempre foi, na verdade, mas quando ficamos adultos começamos a entender padrões. E eu sinto que me afastar novamente por pelo menos 1 ano me fará um bem enorme, como me faz quando eu viajei.

Mas de tudo isso, só me lembro de um podcast de Massimo Recalcati. Ele falava sobre a última paciente de Freud, a qual foi perguntada: "esse tal de Freud, lhe curou ou não?". No que ela respondeu: "Curou-me. Curou-me numa só sessão. Curou-me porque pela primeira vez me senti ouvida". Para além das necessidades fisiológicas básicas, há uma outra necessidade emocional básica do homo sapiens: ser ouvido (ou ser acolhido). Eu não me sinto acolhido, ouvido nem considerado aqui. Mas isso são outros 500. Entender o fenômeno ajuda a seguir com luzes, afinal sabe-se qual é o problema.

Mas isso se ajustará também, estou certo. Tudo muda, e eu levo isso tatuado em minha mente. E tudo pode melhorar. Se é verdade o ditado que diz que "nada está tão ruim que não possa piorar", o contrário é tão verdade quanto: "nada está tão bom que não possa melhorar". Afinal, o copo está meio cheio ou meio vazio? Meu professor de física me responderia: "depende do seu referencial".

Tudo depende do seu referencial.

O primeiro passo é acreditar, o segundo é fazer. Uma coisa que eu peço muito a Deus, porém, é que eu possa aprender com o erro dos meus genitores. E creio que estou aprendendo bem, ao menos procuro fazê-lo.

Mas já falei demais. Demais.

Só resta, então, voltar para a batalha.

Kaneki escreveu:

Então amigo, geralmente já caímos antes mesmo de buscar algo. Caímos quando decidimos parar de nos blindar contra esse vício. A queda quando ocorre de fato somente é a consumação de tudo com a pornografia e o orgasmo. O que você citou com relação ao prazer diz tudo, nesse vício sempre achamos que só existe o prazer do sexo e do orgasmo. O que é absolutamente um erro, orgasmo principalmente não é sinônimo de prazer pleno. Eu comecei dizendo que, quando voltamos ao pensamento ilusório do vício, já voltamos a ser um usuário. Mas o contrário também ocorre. Quando enxergamos que o vício não gera nada de bom a nossas vidas, já nos tornamos um ex-usuário.  Ontem eu li uma coisa que me fez abrir a mente para uma coisa importante: existem 5 coisas que não podemos mudar (eu provavelmente já esqueci quase todas, mas tentarei citar kk). O passado é claro, não tem como mudar o passado, a única coisa que podemos mudar é o nosso presente... O que as pessoas pensam de nós e também como eles vão reagir em relação às nossas ações e escolhas (era mais ou menos assim), e tinha um último que dizia que algumas coisas não têm como mudar de forma alguma, que são o processo natural das coisas (mais ou menos isso). Quando aceitamos isso fica muito mais fácil de seguir em frente... Por fim, bacana o texto. É bom para lembrar que não adianta a gente dizer como somos, o que nos moldam de verdade são como agimos. Bora pra frente abçs.

Obs: utilizei as palavras completas sem abreviações só para ter certeza que o texto faria mais sentido.

Só mais uma coisa que lembrei – desculpas do tipo: vou voltar ao vício por não ter alguém, meus amigos caíram, não vou conseguir solucionar meus problemas sem p.... Também são ilusórias, tu disse muito como se sentimos antes ou depois, antes podemos nos sentir péssimos, mas depois é a única certeza de que nos sentiremos pior ainda.

Ilustre Kaneki! Tem toda razão nas suas palavras, meu amigo. Guardarei isso para ler depois. Sério. Porque é isso mesmo. Muito obrigado.

Abraço!

Kobscop escreveu:Nobre Gardenzio, sinto muito pela queda meu amigo!
Que bom que você retornou à batalha logo em seguida.

Torcendo por você!

Obrigado pela força, meu ilustre Kobscop. Vcs me dão forças para me reerguer. Abraço!

30.01.2023, 06h12.

Desejo para que nesse reboot eu esteja atento aos padrões.

Parece-me claro algo: primeiros dias de reboot, buscando me reerguer, eu me dedico e empenho para limpar minha mente. Ótimo. Vou percebendo melhoras, meu humor melhora, eu vou me sentindo mais aliviado, e vou abaixando a guarda. E aí começa a busca por "gatilhos inocentes".

Perceber isso é positivo para mim, e espero poder agora fazer diferente.

Ter dias no contador é bom, pois dá um alívio à mente. Mas agora preciso, como sempre, exercitar a paciência e a confiança no reboot. O reboot funciona. Independentemente do que eu fiz, eu vou olhar de hoje em diante, buscando consertar os erros e fazer melhor.

Eu tenho certeza que esse ano de 2023 será um ano excelente, e para isso preciso me dedicar e me empenhar para construir minha vida que eu desejo. Também com paciência, fé, determinação disciplina, coragem.

Nos últimos 18 dias eu procurei ocupar o tempo ocioso com atividades que distraíssem minha mente. Funcionou.

Agora é estar atento aos padrões, e manter-se dedicando para se libertar do vício além dos 7 dias, dos 10 dias, dos 14 dias, dos 18 dias, e assim por diante.

A prioridade de minha vida hoje é dedicar-me ao reboot, e vejo que isso é o que devo fazer.

Continuarei, como sempre, aqui, pois essa rede nos ajuda e muito.

Vou também exercitar mais a paciência aqui em casa, e buscar um convívio saudável.

Mas o mais importante é parar de dar justificativas e contar histórias sobre os resets. Simplesmente me colocar para fazer o reboot, e de fato me comprometer com ele.

Até a próxima, soldado.

Nobre Gardenzio!

Estar atentos aos padrões que se repetem é fundamental, como você disse. Quando a vontade vem, o que tem me mantido de pé muitas vezes é pensar que não posso dar uma "pausa" no Reboot. Chamo de "pausa" porque vou parar agora para desfrutar de alguns segundos de prazer e depois, cansado e frustrado, vou querer recomeçar o Reboot de novo. No entanto, sabemos que teremos que lutar contra isso durante toda nossa vida. Talvez as vontades diminuam, mas independentemente disso elas estarão lá, surgindo vez ou outra. Então, não podemos nos dar ao luxo de "pausar".

Desejo-lhe forças no seu recomeço e que os benefícios de uma vida livre de PMO sejam mais fortes do que todas as mentiras que sua mente lhe contar!

Abraços!

Segue firme na batalha nobre Gardenzio.

Torcendo por você!

NogueiraJ escreveu:Nobre Gardenzio!

Estar atentos aos padrões que se repetem é fundamental, como você disse. Quando a vontade vem, o que tem me mantido de pé muitas vezes é pensar que não posso dar uma "pausa" no Reboot. Chamo de "pausa" porque vou parar agora para desfrutar de alguns segundos de prazer e depois, cansado e frustrado, vou querer recomeçar o Reboot de novo. No entanto, sabemos que teremos que lutar contra isso durante toda nossa vida. Talvez as vontades diminuam, mas independentemente disso elas estarão lá, surgindo vez ou outra. Então, não podemos nos dar ao luxo de "pausar".

Desejo-lhe forças no seu recomeço e que os benefícios de uma vida livre de PMO sejam mais fortes do que todas as mentiras que sua mente lhe contar!

Abraços!

Salve, ilustre NogueiraJ! Obrigado pelo conselho, meu amigo. De fato, uma boa abordagem. Não vale a pena "pausar" os benefícios do reboot e ter de zerar o contador. Manter-se afastado da P é a melhor coisa que fazemos.

Um grande abraço!

Kobscop escreveu:Segue firme na batalha nobre Gardenzio.

Torcendo por você!

Salve, ilustre Kobscop! Obrigado pela força, meu amigo. Seguirei firme sim. "Brasileiro nunca desiste"!

Um grande abraço!