Diário do R_Dune

Bora pra frente amigo kk quem me dera poder fazer isso. Pelo menos ir no cinema posso, só tenho que parar de enrolar e aceitar um convite que recebi. Tu vai ver que o hoje é melhor do que amanhã. Outra coisa é que se algo tiver que ser será, depois que o lewis hamilton ganhou o gp do brasil em 2021 confirmei que tudo na vida é possível (brincadeira à parte, mas é real as coisas são escritas com linhas tortas). Só não pare sua vida, faça mais disso que uma hora ou outra todas respostas aparecerão. Tenta interagir com mais pessoas por aqui no fórum, para ver algumas perspectivas novas e também conhecer novas pessoas. Só que nunca dê chances as brechas, seja em qualquer lugar, quando fazemos isso deixamos aos poucos o vício voltar para nossas vidas, abçs.

Oi amigo, obrigado de novo. É sempre bom ler suas palavras de esperança e incentivo! Eu vou me esforçar! Um abraço

Amigo, como vc chegou ao fato de descobrir q havia parado de “gostar” de mulher? E como soube q n foi induzido tanto pelo disque quanto pela p?

Oi querido. Eu não parei de gostar de mulher. Eu simplesmente abri minhas possibilidades. Sobre a questão de ser "induzido", caso eu acreditasse nesse tipo de hipótese em termos de orientação sexual, eu acho mais fácil ter sido "induzido" desde que nasci a não gostar de homem. Veja, nascemos num mundo em que tudo está pronto para que meninos e meninas exerçam cada qual um tipo de função social. E isso inclui a função sexual que deve ser procriar, ter uma parceira mulher hetero, enfim. O pacite todo. Mesmo que você tenha nascido com outra orientação. Não sei se me faço entender. Tanto que eu não fui buscar mulheres no disque amizade, mas homens. A pornografia envolvia homens e mulheres, e eu preferia muitas vezes olhar para os homens... bom, espero ter ajudado contando sobre mim. Sigo à disposição no que puder ajudar. Um abraço e força aí!

Olá gente! Estou no meu sexto dia sem pornografia, sexo virtual ou qualquer coisa do tipo. Sigo focado nas reuniões do D.A.S.A, hoje inclusive dei o meu depoimento o que me fez muito bem. Troquei duas mensagens com meu amor que obviamente continua magoado, e, talvez não me perdoe nunca. Eu sinto que tenho que começar a me acostumar com essa possibilidade. Paradoxalmente, fico feliz por ele ter se animado para ir com alguns amigos num evento que nós antes íamos juntos, até eu estragar tudo. Assim não pensa tanto no mal que eu causei e se distrai um pouco. Como eu queria que tudo fosse diferente... Bom eu sigo aqui na busca pela melhoria. Tenho muita convicção que dará tudo certo. Tenho muita coisa para resolver. Preciso me levantar, reestruturar a minha vida. Ter uma casa para eu morar, onde possa cantar em voz alta, chorar, dançar, e, quem sabe, viver com meu amor. Desejo a todos e todas daqui um 2023 cheio de saúde, paz, amor e alegria. Vocês não sabem o quão bem está me fazendo compartilhar as coisas aqui com vocês. Gratidão! Vamos em frente!

Feliz Ano Novo. Fui dormir acho que era quase 2 da manhã. Passei a virada deitado tentando dormir. Fui deitar cedo, 21:40 mais ou menos, estava muito agoniado. Não parava de pensar em D. Não consegui ficar perto do meu filho porque estava muito mal e não queria que ele sentisse. Ele foi pra cama com a mãe e eu fui pro quarto ao lado. D. me mandou mensagens bem genéricas por volta das 00:18. Confesso que não esperava. Eu avisei a ele que não entraria mais em contato para respeitar seu tempo, mas neste caso precisei responder. Disse que o amava e que não desistiria dele. Foi uma virada de ano melancólica, triste. Mas estou indo para o sétimo dia tranquilo em relação ao vício. Como estou me medicando também não estou podendo ingerir álcool o que também não me fez falta ainda e olha que gosto de uma cerveja gelada. É isso. Obrigado pelo espaço. Muita saúde, paz, amor, perseverança e alegria neste ano que inicia. Abs.

Feliz ano novo amigo bora pra frente abçs.

Valeu querido! Para você também! Bora!

Vou continuar a história...

Primeira parte: Minha história
2005 foi quando finalizei minha graduação e no ano seguinte ingressei no mestrado. Quem me sugeriu a vida acadêmica foi uma professora que me orientou durante a iniciação científica que fiz durante a faculdade. Então, eu meio que ainda perdido do que iria fazer da vida, apostei nisso, embora sempre senti que tinha vocação para a docência. (Uma das brincadeiras e interesses alternativos que eu tinha e a que me referi em outra parte da história era brincar de escolinha. Sim, amava bancar o professor, reunia uns vizinhos e dava aula. Eu inventava uma grade, dava provas e tal. Eles odiavam, mas eu era mandão. Eles avacalhavam um monte. E eu levava super a sério. Olhando hoje eu penso quão mala eu era, meu Deus! Com o tempo isso evoluiu para uma espécie de preparação para a prova. Eu dava aula e preparava provas para os meus irmãos, antes das provas deles.) Bom, o fato é que entrei para o Mestrado! Novos desafios, novas pessoas para conhecer, um mundo novo. Eu estava louco para conhecer aquilo. O ruim é que não ganhei bolsa de imediato, então fiquei uns meses dependendo do meu pai, até conseguir uma vaga de tutor, que dava uma bolsa menor do que a do mestrado, mas já ajudava. Eu morava com R. e estávamos bem, apesar dos ciúmes que ela tinha. Quanto ao vício: tudo na mesma, às vezes em doses mais altas, às vezes mais baixas, mas sempre lá. O disque-amizade era o mais comum porque como morava junto com ela, dificilmente eu ficava sozinho para olhar algo na internet, a não ser quando ela ia pro banho, ia pra faculdade ou tinha algum compromisso, tipo médico. Quantas vezes procrastinei minha dissertação por causa disso. Há...algo que acabei não mencionando e que julgo muito importante. Essencial, mas são tantas lembranças que às vezes foge. Perto de terminar a faculdade eu comecei a ter em alguns momentos dificuldade de sentir tesão por R. Acho que a orientação sexual mais ampla, o desejo não realizado de experimentar, ao mesmo tempo o vício e todo o contexto que eu mencionei no capítulo anterior ajudavam. E isso foi aumentando com o passar do tempo. Eu sempre tinha uma desculpa de que estava cansado, com problemas, etc. Mas a verdade é que neste caso eu acho que o que mais pesava era o fato de eu querer experimentar o sexo com um homem. Começamos a namorar com 14 anos. Estava com 24 anos e ela tinha sido minha única parceira sexual. Embora eu não lembro de demonstrar muito interesse em experimentar com outras mulheres, apenas com homens. Obviamente que isso foi começando a atrapalhar a relação, já que éramos muito novos e ela sempre gostou de transar e sempre foi um espetáculo na cama. Eu me sentia muito culpado por mentir para ela, para mim mesmo, por não ter coragem de me abrir. Talvez tudo pudesse ter sido diferente. Bobear estaríamos juntos até hoje? Ou nos separaríamos? Sei lá? Fui egoísta. Culpo-me por não ter me aberto. Mas não tinha informação, não tinha com quem falar, não tinha noção de nada. Eu só queria me tornar um cara "normal" e era essa meta que eu julgava ser possível alcançar. Um idiota como podem notar. Não há como deixar de ser o que se é. Pena que descobri isso tão tarde. Ou aceitei tão tarde. A minha fuga e essa imbecilidade de acreditar que encontraria uma solução para o meu "problema" foi a pornografia e o sexo virtual (por Messenger, chat ou telefone). Tipo: vou dando um jeito no meu desejo por aqui no virtual e a minha vida eu vou resolvendo. Acontece que era a minha vida. Não só a minha... Mas eu estava cego. Finalizei o mestrado em 2008 e comecei a lecionar neste mesmo ano numa faculdade privada. Trabalhava todas as noites. No início tinha que pegar dois ônibus para ir, dois para voltar, pois ficava num município vizinho. Foi bem estressante, cansativo e eu ganhava muito pouco. R. nesta época estava trabalhando, mas logo pediu demissão. Estávamos morando sozinhos pela primeira vez. Alugamos um apartamento de um quarto. Mas com a demissão dela, logo estaríamos de volta a casa da família dela. Ao mesmo tempo, continuava cuidando das despesas de minha casa, lembram? Minha mãe compulsiva por compras, etc.? Era uma geleia geral que eu não conseguia resolver porque eu não mantinha foco. Por vezes poderia muita coisa ter andado mais rápido, ou se resolvido melhor, se eu tivesse foco. Mas no lugar disso, quantas vezes investi tempo em pornografia e sexo virtual? Que horror! (Desculpem, eu acabo de escrever e começo a lembrar e fico realmente horrorizado, como eu não pude ver antes). Bom, fato é que fiquei dando aula até o final daquele ano e em dezembro recebi a notícia de que tivera sido aprovado no doutorado. Nossa, mal podia acreditar! Foi um processo seletivo bem complicado, pois havia apenas uma vaga na minha linha de pesquisa e tinha uma concorrente muito forte, que era inclusive minha amiga. O melhor é que pude me dedicar apenas ao doutorado porque consegui uma bolsa que era o equivalente ao que eu ganhava dando aulas na faculdade (para ver como pagavam mal o professor naquela época já). Foi um período mais alegre. Parece que as coisas estavam todas dando certo e as perspectivas eram as melhores. Tudo se encaixava. No meio do ano de 2009 quando ingressei no doutorado comecei a atuar como professor substituto na mesma universidade em que fazia o doutorado, como professor era possível manter a bolsa. Comprei meu primeiro carro. Zerinho. Em 2010 mais uma boa notícia! Fui aprovado num concurso público em nível superior na minha área. Não era como professor, mas mudou a minha vida financeira que já vinha mudando há algum tempo. No ano seguinte finalmente me casei no papel e no subsequente nasceu meu filho. Ganhava relativamente bem, estava casado com a mulher que eu amava, tinha um filho lindo, conseguia dar aula à noite (minha paixão) e consegui continuar meus trabalhos de pesquisa na universidade para tentar um dia passar num concurso público para professor. Só que gente, nunca a dependência e o vício me abandonaram (ou eu não abandonei eles). Escrevi tese, trabalhei, li textos, escrevi artigos, vivi minha vida pessoa, mas a vida paralela continuava ali. Não imaginam (ou talvez imaginem) o quanto eu me sentia frustrado, culpado e sem entender porque diabos eu não sossegava e aproveitava o que eu estava vivendo? Por que aquilo? Ei tinha aparentemente tudo! Foi quando eu comecei a acreditar que eu precisava aceitar minha orientação sexual. Nesta época as informações começavam a surgir em velocidade cada vez mais rápida. Nos sites de notícia, na universidade, na TV, em todo o lugar. Aquilo que os conservadores chamam de “incentivo” e que na verdade é mera informação e, para muitos, como eu, salvação. Não que todo mundo fosse “sair do armário” (eu de fato, não saí naquele momento), mas só de se entender. De saber que não é um problema seu. Que nem é um problema. É tanta vida ganha!!! Bom, fato é que aceitei, mas resolvi que iria cuidar daquilo de uma forma simples: a vida paralela. (Ah! Nessa época já não existiam mais disque amizade há algum tempo, o Messenger sumiu e deu lugar ao Skype, que já existia, mas acabou ocupando o seu lugar). Meus contatos sempre aumentando. Tinha um menu. Eu podia ser ativo, passivo, dominador, submisso, podia ser tudo. E depois apenas desconectar e voltar para a vida. Só que o que eu não me dava conta – ou talvez desse, e por isso sofresse tanto – é que a vida não tem pausa. Ela não espera, ela passa. E eu investi inúmeros dias, incontáveis horas em nada. Em coisas sem significado algum. Bom 2013 chegou e eu defendi minha tese. Pasmem, até escrevendo a tese deixava o Skype conectado. Gente que loucura. Quantas vezes chegava em casa cansado, brincava com meu filho, dava banho, jantava, minha ex-mulher ia deitar cansada do trabalho e eu dizia que ia escrever um pouco, pois era um momento propício. 95% do tempo, de fato, era gasto com sexo virtual e pornografia. Sinto tanta vergonha. Quanta mentira desnecessária. Quanto tempo perdido. Como eu não podia enxergar que estava viciado naquilo? Como eu podia usar aquilo como subterfúgio para adiar a resolução de problemas pessoais, trabalhos, ou mesmo planejar a minha vida? Fato que essa história foi se arrastando até chegar 2015, um ano bem importante para minha vida...Continuo em outro momento...

Segunda Parte: Como está R_Dune hoje
Como eu lhes disse. A virada foi bem ruim. Triste mesmo. Agora faz um calor danado por aqui e eu não estou muito animado para sair na rua. Meu filho está jogando PS4 com os amigos. Acabo de conectar a reunião do D.A.S.A que aos sábados e domingos tem sua primeira seção às 10h00 e não às 8h00 como nos dias de semana. Vou tentar ficar até o fim. Estou bem triste com a distância de D., que amo muito. Fico pensando em como ele passou o final do ano. Com quem? O que fez? Morro de ciúmes, muito ao pensar que ele pode ter ficado com alguém. Mas me controlo, me acalmo e compreendo que isso foi tudo consequência do que eu fiz, ainda que inconscientemente. Mas eu fiz. Fato. Mas dói muito. E sei que com o ciúme que estou sentindo por algo que nem pode ter acontecido, imagino a dor que ele sente ao saber o que fiz. Queria que um dia ele conseguisse me perdoar. E que ficasse comigo. E acreditasse que isso não vai mais acontecer porque eu estou resolvendo esse problema. Com ele ao meu lado, sei que seria ainda mais fácil. Mas sei que não é somente querer, é poder. É conseguir. Enfim. Só queria fazê-lo e ser feliz com ele. Por enquanto é isso. Vou me concentrar na reunião aqui. Tenham um ótimo dia de ano novo e obrigado pelo espaço. Abs.

Olá gente. Esta noite dormi bem até umas 3h00 mais ou menos quando me acordei. E aí foi um pouco de trabalho para voltar a dormir. Pouco tempo depois acordei de novo e mais um esforço para dormir. Acordei finalmente às 6h00 mais ou menos. Refleti bastante durante a noite sobre o tempo. Tempo de curar mágoas, de fincar as convicções, de decidir por quais caminhos andar. D. está certo. É difícil suportar o tempo, mas ele é necessário, até para que ele possa ter certeza - se é que isso interessa ainda ou virá a interessar lá na frente - sobre o que eu sinto por ele e sobre o que eu quero em relação a nós dois. Acordei convicto também de que é impossível que ele me queira como eu era: sempre para baixo, sem direção, perdido, com alto estima baixa (ainda que o que apareça para ele são as consequências desta desta). Ele deve querer alguém alegre, feliz por estar com ele, e que demonstre isso. E para demonstrar isso eu preciso demonstrar antes por mim, pela vida. Quero fazer as minhas coisas com alegria, e que ele possa sentir a minha alegria perto dele. Ele sempre dizia com razão: "olha se é para ficar assim, melhor a gente nem se ver hoje". Ele às vezes era até meio grosseiro, mas não menos correto. Por isso é que decidi - e ele já tinha me sugerido isso - a reestabelecer meu instagram, e subir de novo uma foto de perfil no whatsapp e no Twitter, pois estava sem. Estou indo para o oitavo dia sem pornografia ou qualquer coisa que seja sua consequência como sexo virtual. Estou me sentindo tranquilo e limpo em relação a isso. Hoje assisti às 8h00 mais uma sessão do D.A.S.A: estou indo para a segunda semana lá. A leitura que foi feita falava justamente sobre recomeço. E acho que coube muito a mim e a forma como eu acordei me sentindo hoje. Estou recomeçando. E talvez o término de minha relação seja importante para marcar o fim de algo que era ruim. Minha esperança é que assim como todos os outros espectros de minha vida, meu namoro também possa recomeçar, renascer. Agora fincado em um solo de verdade para que o amor seja compartilhado com leveza e tranquilidade. Mais um dia! Rumo aos 90 dias! Rumo à liberdade! Obrigado pelo espaço! Abraços e ótima semana!

Olá amigo, busque tentar algum hobbie novo que lhe ajude a socializar e sair de casa tbm, bora pra frente abçs. E lembre-se: quem lhe tornou assim foi o vício, em momentos de fraqueza não se esqueça que ele não trás nada de bom pra sua vida, abçs.

Obrigado pela força de sempre amigo! Estou buscando ocupações sim. Até colagem aprendi a fazer. Jogo FIFA no PS4 com meu filho, cozinho, ouço música e voltei a correr. Espero que me ajude! Valeu! Ótima semana para você! Abs

Olá! Tudo bem?
Eu sou o David Silva e sou um integrante antigo aqui do fórum, talvez o mais antigo. Já estou há 7 anos tentando e ainda não consegui me livrar de todo da droga da Pornografia, apesar de já ter diminuído muito.
Agora eu estou há 9 dias, quase indo para 10 dias sem.
Li todo o seu diário. Sua história é incrível. Dá um livro. Você escreve bem.
Enquanto eu ia lendo, eu fui questionando algumas coisas que ainda não tinham ficado claras, mas ao longo da narrativa deu para entender. A única coisa que não entendi muito bem é: você trabalha? está de férias? afastado?
Temos idades mais próximas, porque o pessoal aqui é muito jovem. Eu tenho 37 anos. Conte comigo no que precisar e não desista. O que eu posso te dizer (se conselho fosse bom, aquela história, mas lá vai) é que você precisa se perdoar do término da sua relação, se é que acabou. Se perdoe, amigo. Já viu aquela frase que não me lembro o poeta agora que diz, "O coração tem razões, que a própria razão desconhece"? É isso. É o relacionar humano. É incógnito, confuso, mas bonito. Veja que sua história, com todos os altos e baixos, é uma história muito bonita, de uma pessoa muito corajosa! Força!
Eu também, além da pornografia, sou viciado em sexo virtual e também salas de bate papo no UOL. Meus relacionamentos a maioria são virtuais. Eu pouco me relacionei na real e tenho dificuldades para me relacionar no real. É o estrago que a PMO faz. Mas já temos consciência do problema, e isso é meio caminho andado. Fique com Deus! (Você disse que era católico, me parece que depois se afastou. Pratica alguma forma de espiritualidade? É importante. Não desacredite de Deus)
Abraços! Paz!

Oi David, tudo bem, espero que contigo também.
Que bom que gostou de ler. Eu trabalho sim, sou professor. Estou de férias agora. Que bom saber que posso contar contigo também pela idade mais próxima. Eu tento me perdoar, mas é muito difícil. Embora eu venha tentando. O que eu mais gostaria é que não fosse o fim, mas por ora está acabada a relação. Ele me bloqueou em todas as redes sociais, enfim. Muito doído. Eu há algum tempo me considero mais espírita mesmo. As coisas para mim precisam ter algum sentido e eu acho que o espiritismo é o que mais se aproxima disso. Então não desacreditei nunca de Deus, não se preocupe! Achei muito legal seu contato espero que também consigas te livrar da pornografia e passe a se relacionar de verdade. Você faz alguma terapia? Deve fazer né? Se não faz: corra! Certamente fará toda a diferença! Estou iniciando o meu nono dia sem hoje!! Um abraço e tudo de melhor pra ti!

R_Dune escreveu:Oi David, tudo bem, espero que contigo também.
Que bom que gostou de ler. Eu trabalho sim, sou professor. Estou de férias agora. Que bom saber que posso contar contigo também pela idade mais próxima. Eu tento me perdoar, mas é muito difícil. Embora eu venha tentando. O que eu mais gostaria é que não fosse o fim, mas por ora está acabada a relação. Ele me bloqueou em todas as redes sociais, enfim. Muito doído. Eu há algum tempo me considero mais espírita mesmo. As coisas para mim precisam ter algum sentido e eu acho que o espiritismo é o que mais se aproxima disso. Então não desacreditei nunca de Deus, não se preocupe! Achei muito legal seu contato espero que também consigas te livrar da pornografia e passe a se relacionar de verdade. Você faz alguma terapia? Deve fazer né? Se não faz: corra! Certamente fará toda a diferença! Estou iniciando o meu nono dia sem hoje!! Um abraço e tudo de melhor pra ti!

Olá
Que bom que acredita em Deus. Eu também sou espírita. Na verdade, eu sempre transitei no Espiritismo e na Católica. Gosto das duas. Mas a filosofia que eu acredito é a do Espiritismo. Eu já fiz terapia por mais de 15 anos, porque eu sou Bipolar. No momento, estou parado, mas penso em voltar.

Abraços! Paz!

Olá amigo, bacana. Quando não estiver muito bem continue fazendo isso ou tente encontrar com amigos ou sair sozinho mesmo. Com o tempo vai ficando menos pesado as coisas, abçs.

Bom dia gente! Como sugere o título, ainda não vai dar para continuar a história. Acho que preciso estar um pouco mais tranquilo ou talvez mais agoniado, não sei. Escrevo apenas para dar notícias sobre como estou me sentindo mesmo. Embora tenha dado uma sumida (considerando que escrevia diariamente) continuo firme, há 12 dias sem qualquer contato com pornografia etc. & tal. Passei uns dias bastante difíceis, angustiado, ainda sofrendo bastante a dor da ausência de D. Trocamos várias mensagens nos últimos dias e ontem definitivamente (?) ele decidiu que não vamos reatar, mas me perdoou. Eu achei uma coisa tão linda. Eu achei um gesto tão generoso da parte dele, mesmo não querendo voltar dizer que me perdoa. Eu sinceramente sinto - e disse isso a ele - que há alguma coisa reservada para nós no futuro. Mas talvez precisemos de tempo. De ajustar as coisas dentro da gente e fora também para saber se será possível um dia ou se realmente não vai dar. Eu acho que ele sempre quis me dizer isso, mas eu não consegui entender e fiquei insistindo que ele decidisse alguma coisa. Enfim, eu não soube conter o meu desespero. Mas acho que ele precisa realmente viver outras coisas, conhecer outras pessoas, sem mim. Ele vai fazer apenas 24 anos. Eu escrevo isso com o coração apertado, um nó na garganta, mas ao mesmo tempo acreditando que isso é o certo. Uma das coisas que sempre tive receio foi que chegasse um dia e ele pensasse: será que eu deixei de aproveitar, viver a minha vida para ficar com ele? Quantas pessoas poderia ter conhecido? Que outra vida teria tido? Eu sempre tive medo de ser empecilho de alguma forma, apesar de nunca ter agido contra qualquer vontade dele. Sempre incentivei a tudo e sempre incentivaria, mas não é só isso. Então, talvez, esse tempo sirva também para isso. Que ele viva um tempo sozinho ou com outras pessoas, não sei. Que ele descubra coisas novas. Que a gente consiga fazer isso um sem o outro. E se tiver que ser, talvez lá na frente já exista um lugarzinho nessa vida reservado para a gente entrar e viver o nosso amor, que por ora, vai ter que esperar ou então se transformar numa linda lembrança. Desculpem, mas não dá para continuar. Obrigado pelo espaço.

Boa noite gente. Acabo de assistir ao filme Interestelar: "O amor transcende ao espaço e ao tempo". Mais um dia. Obrigado pelo espaço.

R_Dune escreveu:Boa noite gente. Acabo de assistir ao filme Interestelar: "O amor transcende ao espaço e ao tempo". Mais um dia. Obrigado pelo espaço.

Olá Dude, me chamo Johnny.
Cara esse filme é muito bom, lembro que ví na pandemia e infelizmente não consegui aproveitar ele todo porque assisti as 3 da manhã e já estava quase dormindo, então metade do filme eu perdi.
Pretendo rever qualquer dia com mais calma.

Sobre o reboot parabéns colega!

Oi Johnny, de fato o filme é um dos melhores que assisti nos últimos tempos. Resisti muito a assistir porque não gosto muito de filmes de ficção. Mas esse realmente vale a pena! Veja mesmo! Um abraço e obrigado!

Boa tarde amigos. Infelizmente terei que interromper minha participação neste espaço. Uma pessoa importante para mim me identificou e por não ser mais anônimo, perde o sentido. Não quero nem inconscientemente me utilizar deste espaço para manipular, me vitimizar ou qualquer coisa do tipo. Felizmente conto com outros recursos (o D.A.S.A, o psiquiatra e a terapia) para me ajudar. Sei que eu irei conseguir. Já estou conseguindo. Desejo a todos e todas que consigam tudo que desejam. Obrigado a todos e todas que de alguma forma me ajudaram ou torceram anonimamente por mim. Adeus.

R_Dune escreveu:Boa tarde amigos. Infelizmente terei que interromper minha participação neste espaço. Uma pessoa importante para mim me identificou e por não ser mais anônimo, perde o sentido. Não quero nem inconscientemente me utilizar deste espaço para manipular, me vitimizar ou qualquer coisa do tipo. Felizmente conto com outros recursos (o D.A.S.A, o psiquiatra e a terapia) para me ajudar. Sei que eu irei conseguir. Já estou conseguindo. Desejo a todos e todas que consigam tudo que desejam. Obrigado a todos e todas que de alguma forma me ajudaram ou torceram anonimamente por mim. Adeus.

Caraca vei, q barra... foi bom conhece-lo

R_Dune escreveu:Boa tarde amigos. Infelizmente terei que interromper minha participação neste espaço. Uma pessoa importante para mim me identificou e por não ser mais anônimo, perde o sentido. Não quero nem inconscientemente me utilizar deste espaço para manipular, me vitimizar ou qualquer coisa do tipo. Felizmente conto com outros recursos (o D.A.S.A, o psiquiatra e a terapia) para me ajudar. Sei que eu irei conseguir. Já estou conseguindo. Desejo a todos e todas que consigam tudo que desejam. Obrigado a todos e todas que de alguma forma me ajudaram ou torceram anonimamente por mim. Adeus.

Oxi como assim amigo? creio que aqui poderia ser o lugar que você mais poderia obter conhecimentos sobre o vício em português. Espero que as coisas continuem bem, boa sorte abraços.

Oi amigo, continuarei lendo, mas não irei mais escrever. Muito obrigado pelo apoio de sempre! Um abraço!

Olá amigo, tive uma ideia. Tu pode alterar seus dados do fórum, como nome, título e tals. E também pode apagar suas informações pessoais (se quiser ajudo a fazer isso). Daí tu pode continuar usando para lhe ajudar com o vício, abçs.