Nem sei por onde começar…

Olá.
Sou nova por aqui, me interessei pois pesquisava no Google sobre o assunto, e acabei parando aqui.
Confesso que não sei bem por onde começar…

Sou uma mulher que saiu recentemente de um casamento longo e ruim, há cerca de dois anos, e comecei recentemente a me relacionar com um homem que conheci. Esse relacionamento já tem cerca de 6 meses, e esse homem que conheci, Victor, é um ser humano maravilhoso. Porém me vejo numa situação que nunca vivi antes, e tem ficado cada vez mais difícil de lidar conforme o tempo passa: quando transamos, ele NUNCA goza comigo. Nunca aconteceu. Todas as vezes, ele precisa se tocar para finalmente gozar.

No início, achei que pudesse ser falta de intimidade, de ainda não se sentir à vontade, e daquilo dificultar o fato dele conseguir finalizar. Porém hoje, quase 7 meses, e vários momentos juntos, nunca aconteceu.

Já tentei falar sobre o assunto com ele, mas o que sempre ouço é que essa situação é algo dele, e que ele sempre foi assim. Que não é um problema meu, ele que não consegue “chegar” dessa maneira, com penetração, e que já era assim antes. E não consigo falar mais sobre o assunto, porque ele se mostra incomodado e desconversa.

Uma vez ele disse achar que tem a ver com algum trauma vivido por ele (ele teve uma infância e até juventude bem difícil, com histórico de um pai violento, uma mãe que abandonou o lar por não aguentar mais viver aquilo, traição por parte da mãe etc.), mas lendo alguns dos depoimentos aqui, eu realmente acredito que traumas podem ter influência, mas que a razão real parece ser alguma espécie de vício em pornografia e masturbação.

Eu saí de um casamento longo, com experiências muito frustrantes, e me sentindo péssima com relação à minha autoestima. Agora encontro o Victor, um cara muito legal, uma pessoa maravilhosa, mas estou passando por isso, que realmente faz com que eu me sinta pouco atraente, não desejada, e até ruim no ato de transar. Mesmo já tendo ouvido dele que o problema não é meu, mas sim dele, estou tendo muita dificuldade de lidar. Não sei o que fazer. Não sei se desisto desse relacionamento ou se vou em frente. Não me admito mais perdendo tempo de vida, porém não gostaria de perder alguém especial por intolerância minha ou insensibilidade. Mas isso é algo que vem me afetando muito. E eu gosto muito dele. Vejo futuro na nossa relação, apesar disso.

Queria muito ouvir a opinião de pessoas que já passaram por isso, para ver se me ajuda em minha trajetória. Obrigada.

Olá, Merida, seja bem vinda, você começou de maneira certa. Olha estou em um relacionamento de 5 anos e a PMO quase acabou com o meu relacionamento, justamente por conta de tudo isso, parece que vc me descreveu, nunca conseguia ejacular com minha parceira na penetração e ainda acontece preciso usar as mãos, porém com o Reboot eu já fui capaz de recuperar minha sensibilidade perdida, a um tempo atrás eu consegui ficar 69 sem estímulos, somente o sexo e eu te digo, depois disso foi muito bom minha ejaculação retardada tinha acabado porém eu voltei para o vício e todos os malefícios da P, voltaram, voltei esse mês para o fórum depois de muito tempo, tentando me recuperar novamente. Bom no caso do seu parceiro não tenha dúvidas que a pornografia pode estar prejudicando a ejaculação dele já que e um dos mais citados aqui, eu te aconselharia a mostrar o fórum para ele e os depoimentos das pessoas para vê se ele se abre com você e assume que e viciado para assim vocês juntos inicar o Reboot, acredito que com voce apoiando e ajudando ele vai ser mais fácil do que sozinho.

Oi Metida!
Seja bem vinda!

Seu companheiro parece sofrer de ER (ejaculação retardada). Provavelmente causada por masturbação aliada à pornografia.
Acho que você não deveria terminar um relacionamento por causa disso, já que disse que gosta muito dele, e se decidir permanecer ao lado dele você pode ajudá-lo a se curar.
Você precisa ter certeza de que isso é causado pela PMO. Esse é um ponto muito sensível para nós homens (esse é o motivo dele desconversar e não querer falar sobre isso), a maioria de nós aqui luta anonimamente (inclusive eu). Tente dialogar com ele, não use um tom acusatório, use um tom conciliatório. Pergunte se ele consome P.

Esse é um vício tão difícil de largar quanto em drogas como cocaína e crack. Busque informações sobre ele. Aqui no fórum tem um ebook excelente. Leia alguns diários aqui para conhecer como é a luta.

Aqui tentamos nos ajudar e ficaremos felizes em ajudar a vocês também.

Quantos anos tem seu companheiro?
Vá nos atualizando para que possamos ajudar com mais assertividade.

Torcendo por vocês!

Olá @300, boa tarde!

Primeiramente, gostaria de agradecer muito pela sua mensagem!
Ontem li muitos dos diários aqui, e percebi que posso estar envolvida em um relacionamento com uma pessoa com vício em PMO e, motivada por isso, postei pela primeira vez, como uma espécie de busca por socorro.
Mas confesso que hoje decidi abrir o fórum para deletar minha mensagem, meio que desacreditada, e foi quando encontrei sua resposta. Assim decido que continuarei por aqui, procurando entender melhor sobre o tema, e buscando meios de ajudar o meu relacionamento.
Lendo sobre depoimentos de algumas pessoas aqui sobre o reboot, vi que pode ser um caminho para resolver esse problema que assombra meu relacionamento.
Deixe-me te fazer uma pergunta: quando você fez o reboot pela primeira vez, onde recuperou sua sensibilidade, você passou a conseguir ejacular com penetração?
Quando li seu depoimento sobre precisar de M para ejacular, e junto à ejaculação retardada, tive mais certeza de que é esse o problema que meu parceiro está enfrentando.

Obrigada mais uma vez pela força e apoio! Siga firme no seu propósito! Se o reboot já te ajudou tanto a recuperar seu relacionamento, não desista da jornada!

Olá @Kobscop, boa noite!
Agradeço pela mensagem! Sempre bom receber mensagens de motivação no momento em que precisamos.
Sim, ele sofre de ER, mas afirma ser da fisiologia dele. E quando comecei a ler os depoimentos desse fórum, comecei realmente a achar que faz todo o sentido que ele tenha vício em PMO. Eu sei que ele consome P, mas não sabia que era um vício, nem que isso poderia afetar tanto nossa vida sexual. Na verdade, nem sei se ele sabe que essa pode ser a razão dos problemas na sexualidade dele. Estou tomando coragem para conversar com ele, pois sei que ele se fecha e não se sente à vontade para falar sobre. Na verdade, ainda não sei por onde começarei essa conversa, mas já entendi que ela precisa acontecer.
E sim, eu gosto muito dele, e sabendo que há formas dele poder ter relações sexuais onde consiga ejacular com penetração, entendo que meu papel deva ser de ajudá-lo nesse processo. A recuperação dele fará muito bem para mim, que não me sentirei mais indesejada, e para ele também, que afirma não ser “normal”.

Respondendo à sua pergunta, meu companheiro tem 40 anos.

Muito obrigada, mais uma vez, pela força.

Merida

Merida escreveu:Olá @Kobscop, boa noite!
Agradeço pela mensagem! Sempre bom receber mensagens de motivação no momento em que precisamos.
Sim, ele sofre de ER, mas afirma ser da fisiologia dele. E quando comecei a ler os depoimentos desse fórum, comecei realmente a achar que faz todo o sentido que ele tenha vício em PMO. Eu sei que ele consome P, mas não sabia que era um vício, nem que isso poderia afetar tanto nossa vida sexual. Na verdade, nem sei se ele sabe que essa pode ser a razão dos problemas na sexualidade dele. Estou tomando coragem para conversar com ele, pois sei que ele se fecha e não se sente à vontade para falar sobre. Na verdade, ainda não sei por onde começarei essa conversa, mas já entendi que ela precisa acontecer.
E sim, eu gosto muito dele, e sabendo que há formas dele poder ter relações sexuais onde consiga ejacular com penetração, entendo que meu papel deva ser de ajudá-lo nesse processo. A recuperação dele fará muito bem para mim, que não me sentirei mais indesejada, e para ele também, que afirma não ser “normal”.

Respondendo à sua pergunta, meu companheiro tem 40 anos.

Muito obrigada, mais uma vez, pela força.

Merida

Oi amiga!
Ele tem quase a minha idade, um pouco mais velho. E provável que, assim como eu, ele esteja em contato com essa porcaria por no mínimo 20 anos.
Nossa geração cresceu ouvindo que isso era normal, "coisa de homem". Não sabíamos o mal que esse lixo pode fazer conosco. Estou te falando isso para que você tenha paciência com as dificuldades do seu companheiro. São muitos anos danificando o cérebro.
Sabemos que também é muito pesado para as companheiras. Agradeço pelo que tem feito por ele. Que Deus guie suas palavras quando for ter a "conversa" com ele, mesmo que ele não saiba, esse pode ser o ponto de virada da vida dele.

Se precisarem de ajuda estamos aqui.
Torcendo por vocês!

Como anda a luta por aí?

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