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Eduardo.Neto
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Data de inscrição : 18/06/2024

Vencendo o vício e a compulsão - Meu diário. Empty Vencendo o vício e a compulsão - Meu diário.

18/6/2024, 10:30
Quero agradecer a todos que vão acompanhar o meu diário, tenho o objetivo de mostrar a minha história para que possam se inspirar e entender como o processo funciona. Comecei na pornografia e masturbação quando criança e até hoje ela me persegue, mas decidir que irei vencer esse vício.

Vou contar a minha história com a pornografia em ordem cronológica de idade.

11 anos, primeiro contato

Fazem exatamente 13 anos que tive o primeiro contato com algum tipo de pornografia. Eu me lembro que no início tinha muita vergonha e não pesquisava conteúdos pornograficos, apenas fotos de mulheres de bikini ou com alguma calcinha, algo muito leve. Sentia muito prazer em ver mulhes dançando mas não tinha coragem de ver nenhum conteúdo em sites P, era mais algo muito leve e mesmo assim sentia minha consciência pesada, um sentimento de vergonha profunda mas em minha mente era algo inédito. Fazia de tudo para limpar os históricos das coisas e não deixar rastros.


12 até os 14, momento da escalada:

Nesse período da minha vida tive uma escalada animal. Devido a alguns problemas familiares, financeiros e até mesmo fase de adolescência. Não sabia muito como chegar em uma mulher estava vivendo a fase da purbedade e todas essas coisas contribuiram para uma piora colossal. Um ano antes, eram apenas coisas leves, agora é P com categorias pesadas, muita M (5 a 7 vezes no dia) e todo esse universo estava ditando a minha vida.
Estava sem energia e com um processo de ansiedade animal. Eu me lembro que sentia uma ansiedade tão forte que minhas mãos ficavam geladas principalmente quando estava lidando com pessoas, timidez, fobias sociais, falta de relações sociais, não tinha uma namorada, amigos. Tive uma escalada absurda.

15 aos 18, por incrível que pareça tive uma melhora

Comecei um curso técnico, a trabalhar arrumei uma namorada aos 18 anos. Esse período foi oque menos utilizei a M/P. Eu assistia todos os dias e me M todos os dias, mas eram 1 vezes no máximo antes de dormir. As categorias continuaram absurdas mas não sentia vergonha ou nada do gênero, apenas queria relaxar e tirar a ansiedade.

19 aos 22 anos, problemas familiares graves de saúde, desemprego e fracasso profissional, vestibular

Voltou tudo muito forte e simplesmente virei um zombie, fazia para acabar com minha ansiedade quantas vezes fossem necessárias. Todas as vezes que sentia tédio, não queria saber, nunca contei mas não duvido ter feito M umas 12 vezes por dia, estava vivendo um terror mental era um escravo, inclusive na parte sexual também, eu e minha parceira estávamos vivendo sem limites. A gente namorava a ponto de não querer fazer mais nada além daquilo.
Ficavamos acabados, eu ficava destruído, sem animo algum para estudar pro vestibular.
A gente escutava muita música mesmo e trazava 24h, era sinistro. E além de tudo, quando ela estava cansada, eu recorria a M.
Pegava o livro para estudar passava por alguma dificuldade, recorria ao sexo ou a masturbação. Qualquer decepção, tristeza, obstáculo, recorria. Minha mãe estava no tratamento de câncer, toda tristeza era dissipada no s ou m.

23 anos, atualmente, perdi o amor da minha vida, profissional uma bosta, financeiro piorou

Eu e minha esposa nós separamos, estou sozinho. Todas as áreas da minha vida foram por água a baixo, tenho um trabalho, uma profissão mas conquistei pouquíssimas coisas durante esse período de encantamento. Gastei muito tempo com P/M e decidir parar, inclusive estou com um grave problema de ansiedade e stress.

Estou voltando novamente para o fundo do poço, já cheguei dias de M 10 vezes, virar a noite fazendo isso, sem contar no sentimento de vazio e solidão. Literalmente preciso passar por isso para melhorar a minha qualidade de vida, estou fazendo as minhas coisas com muita dificuldade devido aos problemas, não estou sabendo gerenciar, além de muita música, compulsão M.

No meu trabalho as pessoas percebem que não estou legal, sinceramente é um espírito de um drogado, um noia. Muita ansiedade e compulsão até no ambiente de trabalho, fico doido para chegar em casa e praticar. Não quero ser mais escravo disso, estou cansado.
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