Virando Homem

Blpr escreveu:
Valeu, W. BURK.
Religião para mim é igual gripe. É difícil pegar. Eu nunca quis está dentro de um religião ou vertente. Sempre uns e outros, dessa forma, se tornam rótulos e começam as diferenciações por causa de crença.

Mas, aprecio os ensinamentos de alguns mestres como Cristo e Buda. Auto conhecimento é crucial para nos desenvolvermos como humanos e estes dois expoentes trouxeram lições valiosas.

Agora, o aspecto fúnebre e dogmático que algumas religiões criaram foge um pouco da essência desses valiosos ensinamentos. Ou os meios de alienação e controle sobre a liberdade que impede até as pessoas de se desenvolverem espiritualmente. O ritualismo excessivo, etc.

W. Burk escreveu:

Blpr escreveu:
Valeu, W. BURK.
Religião para mim é igual gripe. É difícil pegar. Eu nunca quis está dentro de um religião ou vertente. Sempre uns e outros, dessa forma, se tornam rótulos e começam as diferenciações por causa de crença.

Mas, aprecio os ensinamentos de alguns mestres como Cristo e Buda. Auto conhecimento é crucial para nos desenvolvermos como humanos e estes dois expoentes trouxeram lições valiosas.

Agora, o aspecto fúnebre e dogmático que algumas religiões criaram foge um pouco da essência desses valiosos ensinamentos. Ou os meios de alienação e controle sobre a liberdade que impede até as pessoas de se desenvolverem espiritualmente. O ritualismo excessivo, etc.

Concordo, frequento reuniões espíritas e raramente vou em igreja, mas a verdadeira espiritualidade vivemos no dia a dia, na forma em que lidamos conosco e com os outros.

Quanto aos mestres como Cristo e Buda, procure também sobre Saint Germain, é muito interessante.

Blpr escreveu:Isso me faz lembrar o provérbio "Aquele que aumenta o seu conhecimento, aumenta sua dor". Porque,  sendo consciente do "pecado", a dor é pior. Quando Jesus recebia cusparadas e bofetadas, subindo ao Golgota, ele afirmou: "Perdoa-lhes, Senhor, porque não sabem o que fazem". Ou seja, cometiam maldades pela própria inconsciência de que fazia o mal. Agora, se tomamos consciência do que é o mal, pratica-lo faz a gente ter mais consciência desse mal. Esta é a dor do conhecimento. Adão comeu do fruto da "Árvore do Conhecimento do Bem e Mal" e doeu muito. Passou a conhecer o erro de ter comido o proibido fruto.

Ilustrei esta concepção para mostrar a forma que você abordou é análoga. A gente tem todo o conhecimento do Bem e Mal do reeboot. É nas recaídas, tomamos consciência da dor que é um erro praticar PMO. Se voltarmos a fazer isso, a dor é inevitável. Pecamos não por nós. Mas, "Pecamos" contra o conhecimento. Antes de conhecer esta abordagem de Gary Wilson, estávamos "inocentes". Não tínhamos consciência dos males da pornografia. Batiamos uma Punheta e estava tudo bem.

Temos a "vontade livre" agora, mas onde reina a liberdade, impera a responsabilidade. É graças à essa tomada de consciência, nos evoluímos. O remorso e sentimento de culpa são as reações (dores) da consciência que reconhece o erro.

Toguro escreveu:O que eu acredito é que, tanto naquela época de ignorância como agora, a PMO provocaria a mesma destruição em nós. A única diferença é que, agora, a gente tem conhecimento sobre a tal destruição.

É como alguém que toma refrigerantes depois de descobrir o estrago que eles provocam. Não dá mais para consumir sem se sentir mal.

CPCHELPME escreveu:Meu amigo ser cristão não é qualquer religião, o cristianismo é a unica religião cristã de verdade, pelos motivos que vou citar a seguir:

Os ensinamentos de cristo não são simplesmente amar e respeitar os outros, na própria Bíblia ele diz que não veio para não cumprir a lei dos profetas mas sim para cumpri-la. Ou seja um dos ensinamentos de Deus é o cumprimento das leis presentes na Bíblia. O que a igreja evangélica é a que mais se a aproxima dos ensinamentos dele.

Por exemplo se a Bíblia disse que não existe espíritos e sim demônios então isto é algo que Jesus seguia, ou seja o espiritismo não é uma religião cristã. O problema é que se for assim quem acha validos conceitos passados por algumas pessoas se tornam seguidoras dela de imediato então você diz que você pode ser cristão, budista, islã e varias outras religiões ao mesmo tempo.

Não estou aqui para julgar nenhuma religião longe disso, respeito cada um e acredito que a diferença entre opiniões é o que nos defina como sociedade e democracia. Mas dizer que se você acredita em alguns ensinamentos de cristo, isto lhe torna cristão, você está muito errado. Não adianta você não trair sua mulher mas ser um assassino e se proclamar cristão, você está descumprindo os mandamentos o quais Jesus também ensinou.

Então para mim cristã é aquele que segue os ensinamentos Bíblicos e não qualquer um que pegue meia duzia de ensinamentos dele e por que segue algumas coisas que ele disse e comece a seguir. Cristão é aquele que vive para Deus e com Deus.

EU NÃO ESTOU JULGANDO NENHUMA RELIGIÃO SE VOCÊ SE OFENDEU ME DESCULPE SÓ ESTOU COLOCANDO A MINHA OPINIÃO PURAMENTE PESSOAL......VLW FLW

Broda escreveu:Vou atualizar o diário amanhã, com um dia de atraso, pois tô morto de cansaço e com muito sono. Boa noite a todos.

Toguro escreveu:Estar morto de cansaço sempre é positivo.

Broda escreveu:49º DIA

Fala galera!

Andei pensando sobre meus problemas que me acompanham desde sempre, e um deles é a dificuldade em me expressar como eu mesmo sou e não como eu acho que as pessoas gostariam que eu fosse. Estou certo de que provavelmente alguns de vocês também tem o mesmo problema.

Toda hora, ao falar com uma mulher por exemplo, eu me pego evitando usar uma linguagem mais despojada e deixo de lado meu jeito zueiro de ser. No meu dia a dia, eu uso alguns palavrões para dar maior ênfase em algo que estou falando (no português, somente os palavrões são capazes de algumas maravilhas em termos de expressão) e também para efeitos humorísticos.

Entretanto, ao falar com pessoas que não tenho muita intimidade ou com mulheres, eu começo a falar igual um diplomata, com aquele português perfeito, bem colocadinho e educado. Mas, caralhos, esse não sou eu!

A impressão que fica disso é clara: em praticamente todas as salas em que já estive presente, todo mundo me achava um gênio, um verdadeiro intelectual somente pela minha forma de falar. Depois, eu ainda ia lá e tirava algumas notas realmente boas (não tanto por mérito, as matérias eram fáceis, mas as pessoas são preguiçosas e não estudam, portanto eu me destacava) e aí eu ficava consolidado como o sujeito acima da média.

Isso tudo traz um fator extremamente incômodo: por estar nessa situação, pelo menos eu me sinto forçado a agir de acordo com a imagem que construí. e paro de ser da forma que eu gostaria de ser. É muito estranho ser o cara que faz as coisas que eu faço e depois quebrar tudo isso que foi construído agindo de uma forma totalmente inesperada, seja dançando, cantando, gritando, qualquer coisa do gênero. Todo mundo vira pra você e fala: oh, mas logo você que era tão certinho e na sua, como pode estar fazendo tal coisa desse jeito agora? Resultado: constrangimento, pessoas rindo da sua cara e mais um bocado de constrangimento.

Também atrapalha muito com as mulheres: nenhuma mulher gosta daquele cara que parece todo certo e nerd, pois ela tem impressão que ele seria incapaz de ser engraçado e de ter pegada, e, infelizmente, eu não consigo deixar de criar essa imagem perante todo mundo, inclusive elas.

Quem me conhece sabe que eu estou longe de ser um grande estudioso, um nerd,  ou um cara chato, acredito que grande parte disso foi agravado pelo vício. Vou tentar acabar com esse problema me forçando a ser o que eu sou independente da opinião das outras pessoas, mas gostaria de sugestões de vocês, ó caros companheiros, para iluminar essa minha jornada em busca da melhoria.

Abraços!

W. Burk escreveu:Show, Broda! 50 dias, parabéns!

Blpr escreveu:Parabéns pelos 50 dias, Broda!
Quando atingi uma vez os 50 dias, foi uma honra.
Sucessos a cada dia de luta!

W. Burk escreveu:Você realmente passa a ideia de ser um cara totalmente descontraído e autêntico, mas estamos na internet... Foi muito difícil pra mim começar a ser autêntico, levou muito sofrimento que fez meu ego se dissolver. Já no caso de ir desconstruindo o ego sem algum sofrimento profundo, é mais difícil.
Tente refletir o por que de não conseguir ser você mesmo. Ou tente se forçar ao ridículo, costuma funcionar. Tipo, eu nunca gostei de andar de chinelo na rua, me sentia constrangido(por incrível que pareça), quando comecei a andar de chinelo na rua era muito desconfortável... Hoje em dia praticamente só ando de chinelos.
Acho que deu pra entender. Pegue em alguns pontos que te "tocam", coisas que você não suporta fazer por vergonha, e se force a fazer. Quando começar a se sentir confortável no desconforto, começa a ser mais autêntico.
Pq se algo que te dava muita vergonha, não dá mais, simplesmente ser você mesmo não vai ser algo tão grave.
Passei umas dicas básicas, tem mais se quiser hehe
Abração!

Toguro escreveu:O melhor a fazer é não pensar a respeito. Apenas aja. Pelo menos em relação às mulheres, estou concluindo que o caminho seja este mesmo.

Blpr escreveu:Não vejo necessidade de mudar nada. O que você é, você se torna. Bruce Lee disse que "caráter é quando você expressa a si mesmo honestamente". Então, vejo que você é inteligente e teve boas notas na escola. Isso é o que todo estudante faz ou deveria fazer. Cumprir seu papel de estudante. Ainda é coisa que não tem nada a ver com caráter.

Agora, você disse que se expressa bem. Isso é qualidade, e não um defeito. Seus colegas e outras pessoas próximas a você te julgam por ver nisso uma qualidade, algo singular em você. Então eu vejo uma confusão entre representar seu papel de estudante aplicado e a imagem que os outros criaram por você ser assim.

Eu considero que a gente que é viciado e distorce nosso lado das emoções, tem de trabalhar mais a inteligência emocional. Ser mais espontâneo emocionalmente. Eu vejo que a rigidez no agir, ser sério e frio pode nos dar um ar de pessoa não legal. Mas aí é questão de expressar mais os sentimentos. Imagine a gente falando bem e sendo espontâneo e alegre? Eu mesmo não soi muito espontâneo, mas tenho uma serenidade e simpatia de uma pessoa de confiança que até assustam alguns que dizem: "nossa! Você é muito calmo!". Kkkkk!

Definir o seu jeito singular de expressar a si mesmo honestamente...os outros que cuidem de suas imagens e identidades.

Stinson escreveu:Parabéns pelos 50 dias grande bro Broda !! mas agora a "brincadeira" só começou.
Continue seguindo em frente mano !! e que venham os 365 dias !!

Toguro escreveu:Acho que você precisa aprender a reconhecer as qualidades dos outros primeiro. Se conseguir isso, vai conseguir elogiar naturalmente.

W. Burk escreveu:Estou relendo esse livro, é sensacional! Dale Carnegie manjou muito.