Mantendo-me firme

Oi, pessoal.

Eu sou o Gabriel, tenho 26 anos, sou estudante de Psicologia e estou na luta diária para não consumir conteúdo pornográfico.

Sou novo no fórum, então estou descobrindo suas funcionalidades. Por este motivo, peço-lhes paciência.

Eu comecei a consumir pornografia quando criança. Foi um comportamento que surgiu por causa da minha curiosidade, mas que também foi incentivado por familiares — além do claro problema de sexualizar a mente de uma criança, também não havia discussão sobre os prejuízos causados.

Lembro-me que uma vez um tio colocou um vídeo para que eu assistisse e eu fiquei ali sozinho no quarto vendo algo impróprio. Depois, ainda na infância, eu roubava os filmes dos meus tios para assistir depois.

Pouco antes da pré-adolescência, eu passei a ter acesso à internet. Recordo-me de que naquele ano ainda era difícil ter acesso aos sites. Se não me engano, não existiam tantos e os que existiam não eram populares. O que eu fazia? Baixava vídeos aleatórios de mulheres se masturbando.

Com o tempo foi se agravando. Na adolescência, eu passei a consumir uma quantidade massiva de material ruim — ainda não sei como chamar esse tipo de conteúdo. Se não for um problema, gostaria de chamar pelo nome certo como forma de encarar de frente. Se a mera palavra 'pornografia' for um gatilho pra mim, jamais vou superá-la.

Na adolescência eu tinha coleções de pornografia no meu notebook. Sim, uma coleção com diversos títulos completos. E além de baixar esses filmes, eu também acessava os sites, que naquele momento já faturavam horrores com a nossa desgraça. Lembro-me de, em um único momento, assistir os sites e os filmes baixados.

Passaram alguns anos e o impensável por mim ocorreu: broxei. Comecei a passar por episódios seguidos de impotência sexual. Foi aí que fui buscar uma solução para o problema que acabava de identificar.

Nesse ponto da minha vida — bem recente — eu já tinha uma coleção de fetiches: exibicionismo, incesto e adultério. A coisa tomou uma proporção inimaginável, pois já não me contentava com o básico que a pornografia poderia me oferecer. Nunca busquei por coisas ilegais, mas alimentava gostos específicos e problemáticos.

Desde que identifiquei o problema, tomei coragem para superá-lo. Passei a querer viver relações sexuais saudáveis e benéficas. Comecei o meu processo. Passei por inúmeras reinicializações das minhas incontáveis contagens. Está sendo difícil.

Logo depois do início do processo, minhas ereções voltaram ao normal. Com o tempo de luta, fui conseguindo ter ereções firmes durante os atos sexuais.

Eu passei por períodos muito longos sem o consumo de conteúdo pornográfico. Acabei também perdendo a vontade de trocar nudes com outras pessoas. Passei a querer relações de melhor qualidade e isso tem funcionado para mim como um resultado positivo.

Eu penso que a contagem e a sua eventual reinicialização é uma parte fundamental do processo porque é quando percebemos os nossos gatilhos. Cada pessoa tem um tipo de gatilho, então não dá para ficarmos aqui lendo receitas de bolo. Precisamos da experiência e a falha é crucial para a nossa luta.

A espada já fica erguida e eu melhorei absurdamente desde o início da minha guerra. Não tenho mais aquelas coleções absurdas, não procuro por vídeos ou filmes online, não condiciono o meu ato de masturbação ao consumo e não tenho interesse em trocar nudes. Encaro esses pequenos fatos como uma parte significativa da minha vitória.

Entretanto, algo persiste: os fetiches. Tem sido muito difícil parar de pensar nos fetiches que mencionei acima. E percebo que eu vivo bem sem pornografia, mas chega um momento em que sinto a necessidade de alimentar o Monstro dos Fetiches, pois eu não vivo esses fetiches em minha vida. Todos foram fabricados pela indústria pornográfica.

Recentemente, alimentei esse monstro com a busca por relatos vividos por pessoas. Entendo que a busca pode consistir numa recaída e não tenho medo de reiniciar a minha contagem, no entanto, percebendo a raiz do meu problema, questiono-me se é inteligente reiniciar a contagem.

Acontece que eu acredito que no meu caso seja necessário um tipo de reeducação comportamental e essa prática sugere a masturbação como uma ferramenta de mudança. Eu não me recordo dos termos técnicos da psicologia neste momento em que escrevo, mas penso que a terapia cognitivo-comportamental pode ser a cura pra raiz do meu problema.

Aqui neste diário, pretendo registrar o meu progresso. Ainda não sei como colocar a contagem bonitinha como vocês colocam, então vou apenas mencionar a quantidade de dias que estou sem consumir a pornografia desde a minha mais recente reinicialização: 34 DIAS. Saliento que não me masturno nos primeiros 14 dias das minhas contagens.

Tô aqui mais uma vez para dar continuidade ao diário que comecei ontem.

Continuo com dúvidas acerca das reinicializações de contagem — eu prefiro falar esta palavra grande do que escrever 'reset', porque não consigo encaixar reset numa frase de modo que seja satisfatório pra mim... misturar dois idiomas numa frase me parece esquisito.

Após bater a minha meta de 'reset' que, conforme as orientações que li e ouvi de neurocientistas, defini para trinta dias, eu me masturbei lendo um relato explícito que busquei no meu celular.

Antes desse deslize, eu já havia me masturbado sem estar diante de uma tela; logo, não associo mais a masturbação à presença de uma tela. É uma prática saudável para mim que sou solteiro e não tenho contato ou ficante.

Compreendo que o relato explícito é um tipo de conteúdo pornográfico e normalmente eu reiniciaria a minha contagem sem nem hesitar. No entanto, percebi que é inútil. E antes que o leitor me cancele, vou explicar porque acho inútil.

Venho de um grande período sem pornografia desde a minha reinicialização mais recente. A minha vida melhorou, voltei a ter relações sexuais prazerosas e me livrei da impotência sexual. Perdi o interesse em trocar nudes e não tenho vontade alguma de ver pornografia. Sinto nojo quando por um infortúnio me deparo com uma imagem pornográfica.

A partir da minha reflexão notei que a leitura do relato ocorreu para alimentar dois fetiches, que desenvolvi a partir do consumo de pornografia — eu os cito em meu primeiro texto. Eu não pratico os fetiches que tenho, então algo em mim quer alimentar esses males de algum modo. Desta vez, foi a partir da leitura de uma experiência de outra pessoa.

Então pensei: é útil reiniciar? Notei que começar uma nova contagem não vai tratar os meu fetiches, nem resolvê-los; e não tenho vontade de viver esses fetiches, que foram fabricados pelo consumo desenfreado de conteúdo pornográfico. Parece paradoxal, mas o que quero dizer é que não estou mais viciado em pornografia, mas tentando satisfazer meus fetiches.

Então encontrei uma solução e pretendo implementá-la em conjunto com a iniciativa de tirar o conteúdo pornográfico da minha vida: prática de terapia cognitivo-comportamental. Descobri um exercício que modifica o modo que o cérebro reage a certos desejos. Esse exercício é feito a partir da masturbação controlada a partir de um determinado tempo.

Concluo também que, no meu caso, reiniciar agora significa gerar uma emoção de frustração diante do meu progresso — que tem sido bastante significativo. Sigo vigilante, evitando pesquisar por relatos, instalando bloqueadores e deixando o celular de lado ao anoitecer.

Obrigado por ler o meu diário.
-
DIA 35

Em tópicos de dúvidas, registrei o que vem me afetando no experimento. Também enviei um e-mail para a moderação porque minha situação não aparecia em um teste do site. Entretanto, não obtive respostas.

Depois notei que não há interações recentes entre os usuários, logo, pode ser inútil vir aqui responder as pessoas e registrar meu desenvolvimento.

Eu entrei no fórum para obter apoio e ler pessoas que passam pelo mesmo experimento, mas vejo que não há pessoas ativas por aqui. Portanto, não pretendo alimentar este diário.

Atenciosamente,
Gabrielf.

gabrielf escreveu:Tô aqui mais uma vez para dar continuidade ao diário que comecei ontem.

Continuo com dúvidas acerca das reinicializações de contagem — eu prefiro falar esta palavra grande do que escrever 'reset', porque não consigo encaixar reset numa frase de modo que seja satisfatório pra mim... misturar dois idiomas numa frase me parece esquisito.

Após bater a minha meta de 'reset' que, conforme as orientações que li e ouvi de neurocientistas, defini para trinta dias, eu me masturbei lendo um relato explícito que busquei no meu celular.

Antes desse deslize, eu já havia me masturbado sem estar diante de uma tela; logo, não associo mais a masturbação à presença de uma tela. É uma prática saudável para mim que sou solteiro e não tenho contato ou ficante.

Compreendo que o relato explícito é um tipo de conteúdo pornográfico e normalmente eu reiniciaria a minha contagem sem nem hesitar. No entanto, percebi que é inútil. E antes que o leitor me cancele, vou explicar porque acho inútil.

Venho de um grande período sem pornografia desde a minha reinicialização mais recente. A minha vida melhorou, voltei a ter relações sexuais prazerosas e me livrei da impotência sexual. Perdi o interesse em trocar nudes e não tenho vontade alguma de ver pornografia. Sinto nojo quando por um infortúnio me deparo com uma imagem pornográfica.

A partir da minha reflexão notei que a leitura do relato ocorreu para alimentar dois fetiches, que desenvolvi a partir do consumo de pornografia — eu os cito em meu primeiro texto. Eu não pratico os fetiches que tenho, então algo em mim quer alimentar esses males de algum modo. Desta vez, foi a partir da leitura de uma experiência de outra pessoa.

Então pensei: é útil reiniciar? Notei que começar uma nova contagem não vai tratar os meu fetiches, nem resolvê-los; e não tenho vontade de viver esses fetiches, que foram fabricados pelo consumo desenfreado de conteúdo pornográfico. Parece paradoxal, mas o que quero dizer é que não estou mais viciado em pornografia, mas tentando satisfazer meus fetiches.

Então encontrei uma solução e pretendo implementá-la em conjunto com a iniciativa de tirar o conteúdo pornográfico da minha vida: prática de terapia cognitivo-comportamental. Descobri um exercício que modifica o modo que o cérebro reage a certos desejos. Esse exercício é feito a partir da masturbação controlada a partir de um determinado tempo.

Concluo também que, no meu caso, reiniciar agora significa gerar uma emoção de frustração diante do meu progresso — que tem sido bastante significativo. Sigo vigilante, evitando pesquisar por relatos, instalando bloqueadores e deixando o celular de lado ao anoitecer.

Obrigado por ler o meu diário.
-
DIA 35

Cara, confesso que antigamente eu tinha um certo problema com M, mas ao longo do tempo fui percebendo, como diz no método como parar, que a M não é tão problemática assim. Ela também não é uma maravilha, ou algo a ser estimulado (na minha visão), afinal é muito mais satisfatório ter relações com uma parceira que você ama do que "relacionar-se" com a própria mão, mas em alguns casos não é tão problemático se masturbar. O verdadeiro problema está na pornografia, nos derivados de pornografia (soft porn, anúncios picantes, gatilhos "inocentes") e em toda estimulação artificial que damos ao nosso cérebro.

Até respondi sua dúvida na sessão de dúvidas, mas depois vi que você optou por não reiniciar seu contador. Se você se sente melhor assim, siga em frente, mas só é preferível, como você falou, evitar ler esses relatos, pois eles estimulam seu cérebro da mesma forma que os vídeos ou imagens pornográficas.

Você tá mandando bem, mano. Segue em frente com essa pegada.

Não se deixe desanimar. Busca interagir no diário dos demais rebooters também, pois assim você ajuda e se ajuda.

Abraço!

Gardenzio escreveu:

gabrielf escreveu:Tô aqui mais uma vez para dar continuidade ao diário que comecei ontem.

Continuo com dúvidas acerca das reinicializações de contagem — eu prefiro falar esta palavra grande do que escrever 'reset', porque não consigo encaixar reset numa frase de modo que seja satisfatório pra mim... misturar dois idiomas numa frase me parece esquisito.

Após bater a minha meta de 'reset' que, conforme as orientações que li e ouvi de neurocientistas, defini para trinta dias, eu me masturbei lendo um relato explícito que busquei no meu celular.

Antes desse deslize, eu já havia me masturbado sem estar diante de uma tela; logo, não associo mais a masturbação à presença de uma tela. É uma prática saudável para mim que sou solteiro e não tenho contato ou ficante.

Compreendo que o relato explícito é um tipo de conteúdo pornográfico e normalmente eu reiniciaria a minha contagem sem nem hesitar. No entanto, percebi que é inútil. E antes que o leitor me cancele, vou explicar porque acho inútil.

Venho de um grande período sem pornografia desde a minha reinicialização mais recente. A minha vida melhorou, voltei a ter relações sexuais prazerosas e me livrei da impotência sexual. Perdi o interesse em trocar nudes e não tenho vontade alguma de ver pornografia. Sinto nojo quando por um infortúnio me deparo com uma imagem pornográfica.

A partir da minha reflexão notei que a leitura do relato ocorreu para alimentar dois fetiches, que desenvolvi a partir do consumo de pornografia — eu os cito em meu primeiro texto. Eu não pratico os fetiches que tenho, então algo em mim quer alimentar esses males de algum modo. Desta vez, foi a partir da leitura de uma experiência de outra pessoa.

Então pensei: é útil reiniciar? Notei que começar uma nova contagem não vai tratar os meu fetiches, nem resolvê-los; e não tenho vontade de viver esses fetiches, que foram fabricados pelo consumo desenfreado de conteúdo pornográfico. Parece paradoxal, mas o que quero dizer é que não estou mais viciado em pornografia, mas tentando satisfazer meus fetiches.

Então encontrei uma solução e pretendo implementá-la em conjunto com a iniciativa de tirar o conteúdo pornográfico da minha vida: prática de terapia cognitivo-comportamental. Descobri um exercício que modifica o modo que o cérebro reage a certos desejos. Esse exercício é feito a partir da masturbação controlada a partir de um determinado tempo.

Concluo também que, no meu caso, reiniciar agora significa gerar uma emoção de frustração diante do meu progresso — que tem sido bastante significativo. Sigo vigilante, evitando pesquisar por relatos, instalando bloqueadores e deixando o celular de lado ao anoitecer.

Obrigado por ler o meu diário.
-
DIA 35

Cara, confesso que antigamente eu tinha um certo problema com M, mas ao longo do tempo fui percebendo, como diz no método como parar, que a M não é tão problemática assim. Ela também não é uma maravilha, ou algo a ser estimulado (na minha visão), afinal é muito mais satisfatório ter relações com uma parceira que você ama do que "relacionar-se" com a própria mão, mas em alguns casos não é tão problemático se masturbar. O verdadeiro problema está na pornografia, nos derivados de pornografia (soft porn, anúncios picantes, gatilhos "inocentes") e em toda estimulação artificial que damos ao nosso cérebro.

Até respondi sua dúvida na sessão de dúvidas, mas depois vi que você optou por não reiniciar seu contador. Se você se sente melhor assim, siga em frente, mas só é preferível, como você falou, evitar ler esses relatos, pois eles estimulam seu cérebro da mesma forma que os vídeos ou imagens pornográficas.

Você tá mandando bem, mano. Segue em frente com essa pegada.

Não se deixe desanimar. Busca interagir no diário dos demais rebooters também, pois assim você ajuda e se ajuda.

Abraço!

Muito obrigado pelo retorno, amigo.

Lerei seu diário.

Decidi reiniciar e estou satisfeito com minha decisão.

Abraço!

Boa sorte Gabrielf, Vamos a luta!

Dekalke escreveu:Boa sorte Gabrielf, Vamos a luta!

Obrigado!
-
DIA 2

Tô recomeçando. Bateu uma tristeza, mas estou firme em meu objetivo de noventa dias.
-
DIA 2

gabrielf escreveu:Tô recomeçando. Bateu uma tristeza, mas estou firme em meu objetivo de noventa dias.
-
DIA 2

Não coloque o objetivo de 90 dias mano, tente mudar seu pensamento pra nunca mais assistir pmo, o reboot não é uma ciência exata, tem pessoas que vencem os problemas do vicio antes dos 90, tem outras que mesmo após 90 dias, não veem beneficio nenhum, é um assuntos complexo, torço pra que vc esteja enquadrado nas pessoas que conseguem os benefícios rapidamente, só não coloque suas expectativas em um numero exato, trabalhe seu psicologico pra realmente virar a chave pra não querer mais consumir P, muita força na sua caminhada

Convidado escreveu:

gabrielf escreveu:Tô recomeçando. Bateu uma tristeza, mas estou firme em meu objetivo de noventa dias.
-
DIA 2

Não coloque o objetivo de 90 dias mano, tente mudar seu pensamento pra nunca mais assistir pmo, o reboot não é uma ciência exata, tem pessoas que vencem os problemas do vicio antes dos 90, tem outras que mesmo após 90 dias, não veem beneficio nenhum, é um assuntos complexo, torço pra que vc esteja enquadrado nas pessoas que conseguem os benefícios rapidamente, só não coloque suas expectativas em um numero exato, trabalhe seu psicologico pra realmente virar a chave pra não querer mais consumir P, muita força na sua caminhada

Boa! Obrigado!

Passei alguns dias sem dar sinal por causa de alguns problemas familiares e outros.

Percebo que é difícil me manter firme enquanto passo por situações difíceis. O cérebro naturalmente busca por satisfação e quando não se tem uma vida bem estruturada, torna-se mais complicado correr do vício em pornografia.

No entanto, continuo firme desde a mais recente recontagem.

Minha meta é passar catorze dias sem me masturbar e noventa dias sem nenhum tipo de conteúdo sensível. A minha meta de reinício é de trinta dias (considero o suficiente pro meu caso), entretanto, evitarei qualquer conteúdo potencialmente apelativo por noventa dias (séries e filmes com linguagem imprópria e com cenas de sexo não-explícita).
-
DIA 8

gabrielf escreveu:Percebo que é difícil me manter firme enquanto passo por situações difíceis. O cérebro naturalmente busca por satisfação e quando não se tem uma vida bem estruturada, torna-se mais complicado correr do vício em pornografia.

Salve, meu amigo. Como vai a jornada?

Percebo o mesmo, mano. O estresse da vida às vezes já é um gatilho por si só para mim. Talvez a solução seja inserir atividades prazerosas na nossa rotina, hobbies, socialização, e buscar uma constância nisso.

Segue firme com essa pegada. parabéns pelos 8 dias!

Abraço!!

Gardenzio escreveu:

gabrielf escreveu:Percebo que é difícil me manter firme enquanto passo por situações difíceis. O cérebro naturalmente busca por satisfação e quando não se tem uma vida bem estruturada, torna-se mais complicado correr do vício em pornografia.

Salve, meu amigo. Como vai a jornada?

Percebo o mesmo, mano. O estresse da vida às vezes já é um gatilho por si só para mim. Talvez a solução seja inserir atividades prazerosas na nossa rotina, hobbies, socialização, e buscar uma constância nisso.

Segue firme com essa pegada. parabéns pelos 8 dias!

Abraço!!

Obrigado, meu querido.

Sigo firme na minha jornada.
-
11 DIAS

O cérebro tenta nos boicotar sempre. Por isso que lutar é um ato de fé. Porque você vai precisar tomar decisões até contra você.

O medo de tomar o nao ou não acreditar em si é algo que paralisa o nosso ser. Quando percebemos que lutar contra a pornografia é uma jornada interior de crescimento, tudo fica melhor.

Marcelus1000 escreveu:O cérebro tenta nos boicotar sempre. Por isso que lutar é um ato de fé. Porque você vai precisar tomar decisões até contra você.

O medo de tomar o nao ou não acreditar em si é algo que paralisa o nosso ser. Quando percebemos que lutar contra a pornografia é uma jornada interior de crescimento, tudo fica melhor.

Obrigado pelas palavras, amigo.
-
15 DIAS

Bom dia, galera.

Estou feliz pelos meus projetos e pelo rumo que a vida tem tomado, ainda que eu esteja passando por problemas pessoais.

É um momento difícil para o meu experimento, porque estou solteiro e sem nenhuma pessoa pra me relacionar sexualmente. Decidi não utilizar aplicativos de encontros, pois notei que alguns não estavam me fazendo bem e podem gerar gatilhos. E pra completar o pacote: estou em recesso acadêmico, ou seja, muito tempo em casa.

Por outro lado, sinto minha mente mais forte. Acredito que o cérebro deve ser o foco neste processo e por isso, tenho praticado meditações diárias, feito leituras técnicas e literárias e também retomado hobbies e projetos de escrita (sou um escritor que ainda não foi publicado; tenho três livros em desenvolvimento).

Gostaria de indicar o artigo 'Um caso de exibicionismo e a terapia cognitivo comportamental', da Graziele Z. Gomes e Vânia Sant'ana. Ele fala sobre um paciente exibicionista que se estimula por meio da pornografia. É interessante o caminho traçado por ele para superar o vício e a parafilia.

Link do artigo: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revcesumar/article/view/2237/1885

Caso tenham leituras a recomendar, sintam-se à vontade. Adoro ler.

Sinto que é um momento importante para me direcionar na vida e ter a iniciativa de me manter firme no experimento é uma ferramenta crucial para atingir meus objetivos, sejam estes profissionais ou não.

Obrigado por me lerem,
Gabrielf.
-
15 DIAS

Bem-vindo ao fórum, você conhece importantes ferramentas mentais para se ajudar e ajudar aos colegas do fórum. Vamos em frente!

olá amigo, realmente não é recomendado utilizar apps assim ou outras redes sociais, os gatilhos lá são infinitos. Que bom q continua firme, espero que consiga realizar seus projetos, continue fechando as brechas e fazendo as atividades de religação abçs.
Obs: as fantasias e o vício levam ao mesmo caminho, reduza ela ao máximo e, principalmente, não fique sozinho em momentos assim.

Kaneki escreveu:olá amigo, realmente não é recomendado utilizar apps assim ou outras redes sociais, os gatilhos lá são infinitos. Que bom q continua firme, espero que consiga realizar seus projetos, continue fechando as brechas e fazendo as atividades de religação abçs.
Obs: as fantasias e o vício levam ao mesmo caminho, reduza ela ao máximo e, principalmente, não fique sozinho em momentos assim.

Olá!

Eu não utilizo aplicativos ou site de relacionamentos porque existe a tendência dos usuários mandarem nudes sem consentimento. E também percebo que existe uma forte objetificação das pessoas com as outras nesses aplicativos. Tudo acaba voltado para o imagético ou para o estímulo em geral.

Tenho diminuído a frequência de uso do Instagram. Antes eu usava por duas horas no dia, mas reduzi para trinta minutos. Acho que é o suficiente para mim porque, geralmente, em minhas redes sociais aparecem mais conteúdos sobre psicologia e astronomia, que são temas que costumo pesquisar.

Continuo firme em meu propósito. Não sinto a mínima vontade de consumir esse tipo de conteúdo. Quero focar em outros prazeres da vida, como escrever, ler,  nadar, estudar, etc. (coisas produtivas que me fazem bem).

Obrigado por me ler.

Abraço!

Meu dia começou bem.

Percebo que o meu humor melhorou muito desde a última recontagem. Apesar do pouco tempo da minha atual contagem, sigo numa luta que dura meses e meses (e já tive contagens maiores).

Não desistam do processo de vocês. Em momentos de recaída, pode ocorrer um desânimo, entretanto, você está progredindo sim. Tente ver o experimento por uma perspectiva positiva, então se acontecer uma falha, busque reconhecer seu gatilho e descubra um modo de evitá-lo em sua vida.

Até breve!
-
DIA 16

Parabéns, meu amigo! Segue firme com essa pegada!

de fato, o tratamento é a parte mais importante das nossas vidas. Tenho certeza disso.

Abraço e vamo pra cima!!

gabrielf escreveu:Meu dia começou bem.

Percebo que o meu humor melhorou muito desde a última recontagem. Apesar do pouco tempo da minha atual contagem, sigo numa luta que dura meses e meses (e já tive contagens maiores).

Não desistam do processo de vocês. Em momentos de recaída, pode ocorrer um desânimo, entretanto, você está progredindo sim. Tente ver o experimento por uma perspectiva positiva, então se acontecer uma falha, busque reconhecer seu gatilho e descubra um modo de evitá-lo em sua vida.

Até breve!
-
DIA 16

Fala amigo, parabéns por esse prazo e por essa evolução! Passar pelos primeiros dias não costumam ser fácil, mas não abaixe a guarda e continue focado em progredir com sua vida e com o reboot.

Valeu pela motivação também, abraços!

Lhe fará muito bem isso amigo, bom fim de ano abçs.

gabrielf escreveu:Meu dia começou bem.

Percebo que o meu humor melhorou muito desde a última recontagem. Apesar do pouco tempo da minha atual contagem, sigo numa luta que dura meses e meses (e já tive contagens maiores).

Não desistam do processo de vocês. Em momentos de recaída, pode ocorrer um desânimo, entretanto, você está progredindo sim. Tente ver o experimento por uma perspectiva positiva, então se acontecer uma falha, busque reconhecer seu gatilho e descubra um modo de evitá-lo em sua vida.

Até breve!
-
DIA 16

Você tá indo muito bem, amigo. Seus relatos são inspiradores. Abçs, torcendo por você

ola amigo como tão as coisas?