Diário - Caminhante

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11/11/2015, 11:44
Olá caminhante! Li sua história e ela é insana, como várias que temos por aqui. Você é virgem cara, mas deixar a P e continuar com M, mesmo que controlada, vai alimentar ainda mais o vício, pois você estará se baseando no que viu na P, por ainda não ter tido uma experiência sexual real. Acredito que devemos sim nos manter longe da PMO ao máximo e se cair, levante de novo com mais consciência de que os 90 dias estão próximos. (e após os 90 dias, a eternidade). Durante e após esse período, saia, conheça mais pessoas, se conviva e apresente ao mundo essa pessoa incrível que és. Creio que isso lhe levará a felicidade e até à relacionamentos reais. A partir daí, a escolha de praticar M, é sua, e não da sua mente dominada, pois se baseará em experiências reais. Quem sou eu pra aconselhar. Preciso de todos possíveis, mas um ajudando o outro, o paraíso chega mais rápido. Força irmão! Abraços! Tamo junto.
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11/11/2015, 16:23
Caminhante, na minha opinião você está usando dois argumentos válidos (você sofre de síndrome do pânico e vício em PMO) pra chegar a uma conclusão falaciosa.

Desculpe, não sou médico, por isso não tenho embasamento científico, sei apenas o que está no e-book. Aliás, nem a medicina formal tem respostas para os efeitos da PMO no cérebro, por ser um estudo germinal ainda. Mas pelo seu relato, quando desenvolveu o transtorno, você já era viciado em PMO, ou seja, o desequilíbrio do seu circuito de recompensas, entre outras mazelas, deu origem à Síndrome do pânico. Pela lógica, para eliminar um, você primeiro deveria eliminar o outro. Não dá pra se curar do transtorno enquanto a PMO ainda estiver aí.

Desta forma, basta analisar os fatos pra saber o que você deve eliminar primeiro.

Quanto ao desespero de negar aos suplícios do seu cérebro viciado, todos passamos por isso. É desesperador mesmo, mas pra isso serve este fórum e o e-book, para tentar "consolar" a nossa razão sobre os motivos para tamanho sofrimento. Leia todos os dias, devemos reafirmar isso diariamente para desfazer as vias neurais abertas pela prática do vício.

Além do mais, se você substituir a dopamina que tinha com PMO pela prática de atividades físicas, verá que o reboot fica menos "difícil", pois o circuito de recompensas cerebral não vai sentir tanto a queda brusca no nível da substância.

Quanto ao fato de ser virgem, perceba que muitos aqui do fórum, mesmo sendo casados, concluem o reboot em nível hard (sem sexo), já que não tinham isso a muito tempo desde o surgimento da DE em sua relação, e às vezes, por receio de a DE ainda estar lá, se abstêm durante o reboot com medo de decepcionar a companheira novamente. Portanto, não vejo o fato de não estar acompanhado de uma parceira como um empecilho no seu reboot.
Durante este processo, caso você sinta muita vontade de ter sexo, e sinta que não será capaz de controlar, talvez poderia ponderar a possibilidade de recorrer a uma garota de programa (tomando as devidas medidas de segurança, é claro). Elas podem ajudar nos momentos mais difíceis, mas desde que você encare a situação de forma "terapêutica", pois de qualquer forma, se trata de sexo real, e o nosso problema é o virtual.

Não estou aqui dizendo o que é certo e o que é errado, mas apenas o que EU tentaria fazer se estivesse na situação relatada por você. Mas tenho certeza, pelos relatos dos outros e por experiência própria nas minhas tentativas de reboot, de que quando os efeitos nebulosos da PMO forem embora, você se sentirá o homem que nunca foi capaz de ser, e então muitas inseguranças e bloqueios nos outros aspectos da sua vida irão se resolver automaticamente, pois estará num estado mental que jamais experimentou. Você vai conhecer a verdadeira felicidade. Coisa que nós, viciados, só ouvimos falar em filmes de Hollywood.(basta explorar os depoimentos de sucesso deste fórum, de pessoas que estavam em estágios mais deploráveis que o seu).

Quando começar a se questionar sobre a validade do reboot, lembre-se de que a dúvida é apenas uma manifestação do vício, é o seu cérebro primitivo tentando te enganar.

No mais, o que desejo a ti é força e disciplina. Mas sobretudo: Vontade de se libertar!

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12/11/2015, 01:43
Belpheg0r,
Você tem razão, preciso de terapia, sei disso. Tem o problema da grana, mas preciso dar um jeito.

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Mário Vieira,
Sobre a relação entre a angustia e a "necessidade" de M, sei lá, talvez você tenha razão. Tomei um puta susto na hora, mas acho que deveria ter aguentado mesmo. Sei lá, cada hora penso uma coisa, tô com a cabeça bem zuada.

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Bruce,
só uma correção: quando você disse: "quando desenvolveu o transtorno, você já era viciado em PMO", foi ao contrário, o Pânico veio bem antes, eu tinha de 14 pra 15 anos e o problema com a P veio 7 anos depois da primeira crise.

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saindodadepre,
Valeu pelas palavras, aliás, só tenho a agradecer a todos, de verdade.

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Mais uma coisa: tantos anos indo ao psiquiatra, nunca toquei nessas questões que mencionei aqui, a única coisa que cuidei foi das crises de pânico mesmo, mas cansei de sofrer sozinho. Num impulso que me deu, liguei pra ele na mesma hora, disse que iria lhe mandar um e-mail contando tudo o que nunca contei. (Achei mais fácil por e-mail) e marquei uma consulta pra amanhã pra conversar sobre tudo o que nunca falei pra ninguém, a não ser aqui com vocês. Estou cutucando feridas, mas cheguei num ponto insuportável, vou me abrir com ele, pedir ajuda.

Obrigado mais uma vez a todos.

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Diário - Caminhante - Página 2 Empty Autocrítca pode nos derrubar...

12/11/2015, 19:17
Caminhante, primeiramente, obrigado por compartilhar sua história.

Cara, quanto à sua intensa autocrítica, se analisando se você é um cara bacana ou não, sofro exatamente da mesma coisa, fico me analisando se sou divertido, se atraio as mulheres ( Claro que não, com essa minha auto estima no chão ), se sou desenrolado, divertido, enfim, mas lhe garanto, é uma atividade infrutífera, que nos trava, nos deixa atordoados com nossos próprios julgamentos e com os possíveis julgamentos dos outros, que passam pela nossa cabeça, se não domarmos esses pensamentos, eles podem realmente nos dominar.

Quando fiz um reboot inconsciente de 100 dias no começo do ano, verifiquei claramente como isso tudo é passageiro e não determina quem nós somos, não passa de verdadeiras armadilhas de acusação, culpa e vergonha que esse vício acarreta ( No meu caso sim, mas existem sim pessoas que se exigem assim e que não vivem esse vício ).

O negócio agora, pra você e pra mim, é nos focarmos inteiramente no reboot e ter uma boa dose de fé, pois os resultados são muito concretos e todos esses relatos de sucesso, que impressionam pelos resultados positivos, são muito reais!

Abraço brother! Fica firme na caminhada!

Caminhante escreveu:08 de Novembro

Resolvi fazer este registro aderindo à ideia do diário. Nesse momento, enquanto escrevo, faltam 3h pra completar 1 semana da milésima tentativa de Reboot. São míseros 7 dias, mas essa mísera semana eu me cobrava há alguns anos sem sucesso. E essa foi completa, sem absolutamente nada de PMO. Meu foco foi todo pra essa pequena meta. Uma força despendida no sentido de auto-policiamento com todas as forças possíveis.

De todas as outras tentativas fracassadas, acabei me auto-observando tanto que aprendi a reconhecer as ocasiões, pensamentos iniciais e atitudes que me levam à auto sabotagem e estou tentando usar isso pra me previnir de um novo fracasso. Até a senha do meu Facebook troquei. No lugar da antiga, coloquei uma frase de advertência pra não esquecer.

Fora a meta da PMO, que obviamente vou continuar, vou tentar acrescentar um pequeno novo objetivo a cada semana. Coisas que nem têm a ver diretamente com sexualidade, mas tentar migrar esse foco para corrigir coisas que não gosto em mim.

Os comentários de vocês ajudam também. Várias frases ficaram martelando (no bom sentido) a minha cabeça durante a semana e me ajudaram a ganhar fôlego. Agradeço a todos de verdade. Ainda não me vejo com muita condição de ajudar outros colegas, então, divido aqui minhas vivências e vi que alguns disseram se identificar. Talvez isso também ajude de alguma forma.

Tenho pensado algumas coisas estranhas, talvez seja até meio difícil para as outras pessoas entender, mas como disse que não ia me censurar mais, lá vai: cada vez mais, percebo que me critico muito, me observo muito, me questiono muito. Penso demais. Não sei se sou inteligente se sou pretensioso. Não sei se sou agradável ou arrogante. Se sou legal ou se sou cuzão. Não sei me reconhecer. Nem sei como os outros me vêem e isso é mais uma angústia que não sei se é um desdobramento do vício, uma neurose, sei lá. Só sei que estou bem "bagunçado" por dentro. Piração. Enfim...

Mas voltando ao assunto principal: sinceramente são só 7 dias e ainda me vejo com muita neblina no caminho. Sem saber direito pra onde estou indo, mas sei que esta é uma questão chave na minha vida. Sinto que ela reverbera em todos os outros setores dela e estou convencido que preciso viver essa experiência de superação, por, no mínimo, os 90  dias, pra ver se alguma coisa muda.

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Diário - Caminhante - Página 2 Empty 01/01/2016

1/1/2016, 23:41
Estou retornando ao fórum e ao diário depois de um certo tempo.

Há dois dias atrás iniciei a psicanálise. Linha Freudiana. O terapeuta comentou que meus problemas que relatei aqui podem ter a ver com a a figura paterna, mas ainda é muito cedo. Ele disse que, conforme o decorrer da terapia, alguns insights irão aflorar em relação às respostas que busco.

Meu médico me receitou um medicamento pra ajudar na compulsão e disse que diminuiria a libido, mas infelizmente  não percebi muita diferença.

Resetando e iniciando outra tentativa de reboot.
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2/1/2016, 14:31
Cara, analisando tudo que você disse: fetiche por homens bem mais velhos; indefinição sexual, não é gay mas não esta certo de ser hétero; afeto por mulheres, porém, sem aparente desejo sexual; virgem aos 30 e transtornos de pânico etc.

1) Suponho, que esse tesão que você sente por homens mais velhos tenha relação com a ausência ou presença efetiva - o marido da sua mãe nem sempre é um pai pra você, se ele não exercer a paternidade. Apesar da sociedade endeusar a figura da mãe e esculachar a do pai, não é novidade que a presença do pai, sobretudo na infância, faz toda a diferença, para qualquer criança desencadeando traumas e complexos futuros.

2) Você não me parece Gay. Acontece que como muitos aqui, você teve seu cérebro modificado pelo vício em pornografia. Neste caso, o que o deixa sexualmente excitado é aquilo que talvez você mais tenha sentido falta na infância: a presença paterna efetiva! Talvez você até teve um pai, porém, ele foi parcial ou totalmente ausente; ou apesar de fisicamente estar lá, foi indiferente e negligente com você. Entende que o seu vício não esta somente ligado a sexo por si só, mas a um afeto masculino de pai que você se ressente de não ter tido, e que esse ressentimento se manifesta em desejo sexual pela presença masculina, meia idade etc?

Meu exemplo: tenho 33 anos, PMO desde os 11 anos; casado há 13 anos, pai de 2 filhos e amo minha mulher. Adoro o sexo feminino. Porém, como muitos aqui, depois de algum tempo me masturbando o sexo hétero não me excitava mais. Passei a ver pornografia gay, e por muito tempo achei que era bissexual. Porém, esse comportamento é somente resultado da indiferença do meu cérebro depois de muito tempo de vício, por sexo normal e a busca por sexo que cada vez mais hard. Mas tenho convicção que sou hétero. No meu caso também tem outro ingrediente, fui abusado por um tio quando criança. Isso me afetou socialmente, e trouxe várias dificuldades. Por exemplo, no aspecto sexual me fez desejar reviver aquela experiência por meio de PMO. Aí eu me masturbava com sexo gay. Por prazer? Aparentemente sim! Aí eu pensava: é, sou bissexual mesmo! Mas quando aprofundei nesse ponto da minha vida, por meio de terapia, descobri que não era desejo mas sofrimento, raiva, dor etc.

3) Ser virgem aos 30 anos é estranho mas não necessariamente o fim do mundo. Mas como perder a virgindade se você sequer descobriu do que gosta? Homem ou mulher? O caminho natural seria ter sexo com mulheres, mas talvez pela forte fobia social que você tem causado pelos vários problemas que você teve na escola, em casa, você foi se fechando para o mundo, para as relações e nunca testou. Você não teve oportunidade de sexo real porque você esta confuso, frutos de todos esses traumas! Essa confusão mental paralisou você, e aí a melhor fuga é a PMO.

Primeiro precisar resolver a confusão que ta sua cabeça! Nesse caso recomendo terapia urgente. Depois procure atividade física, religião, volte a estudar etc. Você precisa de interação social! Vai parecer difícil, mas é como andar de bicicleta tem que começar. Isso ajuda no processo do reboot porque te afasta da frente da tela, fazendo você sair do seu mundo particular e solitário e te faz ir para o mundo real. Você vai conhecer pessoas, fazer novos amigos, ser convidado para eventos, reuniões e encontros sociais. Você vai se socializar mais e quem sabe até apareça alguém interessante que te compreenda, goste de você e queira namorá-lo? Acho que realmente você precisa de sexo real. Aos 30 sem sexo é de fato muiiiiiiito difícil. O homem, principalmente, tem uma necessidade fisiológica de sexo maior, se comparado ao sexo feminino. A religião ou fé, como queira, tanto faz, também ajuda muito porque te insere num contexto de pessoas que como você tem vários problemas, dificuldades, traumas e também estão em busca de paz, amor, acolhimento, cura. Além disso, a fé faz você se voltar para sua espiritualidade, se voltar não para o seu eu interior; isso te ajuda no processo de auto conhecimento que você tanto precisa.

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3/1/2016, 03:59
Gladiator escreveu:Cara, analisando tudo que você disse: fetiche por homens bem mais velhos; indefinição sexual, não é gay mas não esta certo de ser hétero; afeto por mulheres, porém, sem aparente desejo sexual; virgem aos 30 e transtornos de pânico etc.

1) Suponho, que esse tesão que você sente por homens mais velhos tenha relação com a ausência ou presença efetiva - o marido da sua mãe nem sempre é um pai pra você, se ele não exercer a paternidade. Apesar da sociedade endeusar a figura da mãe e esculachar a do pai, não é novidade que a presença do pai, sobretudo na infância, faz toda a diferença, para qualquer criança desencadeando traumas e complexos futuros.

2) Você não me parece Gay. Acontece que como muitos aqui, você teve seu cérebro modificado pelo vício em pornografia. Neste caso, o que o deixa sexualmente excitado é aquilo que talvez você mais tenha sentido falta na infância: a presença paterna efetiva! Talvez você até teve um pai, porém, ele foi parcial ou totalmente ausente; ou apesar de fisicamente estar lá, foi indiferente e negligente com você. Entende que o seu vício não esta somente ligado a sexo por si só, mas a um afeto masculino de pai que você se ressente de não ter tido, e que esse ressentimento se manifesta em desejo sexual pela presença masculina, meia idade etc?

Meu exemplo: tenho 33 anos, PMO desde os 11 anos; casado há 13 anos, pai de 2 filhos e amo minha mulher. Adoro o sexo feminino. Porém, como muitos aqui, depois de algum tempo me masturbando o sexo hétero não me excitava mais. Passei a ver pornografia gay, e por muito tempo achei que era bissexual. Porém, esse comportamento é somente resultado da indiferença do meu cérebro depois de muito tempo de vício, por sexo normal e a busca por sexo que cada vez mais hard. Mas tenho convicção que sou hétero. No meu caso também tem outro ingrediente, fui abusado por um tio quando criança. Isso me afetou socialmente, e trouxe várias dificuldades. Por exemplo, no aspecto sexual me fez desejar reviver aquela experiência por meio de PMO. Aí eu me masturbava com sexo gay. Por prazer? Aparentemente sim! Aí eu pensava: é, sou bissexual mesmo! Mas quando aprofundei nesse ponto da minha vida, por meio de terapia, descobri que não era desejo mas sofrimento, raiva, dor etc.  

3) Ser virgem aos 30 anos é estranho mas não necessariamente o fim do mundo. Mas como perder a virgindade se você sequer descobriu do que gosta? Homem ou mulher? O caminho natural seria ter sexo com mulheres, mas talvez pela forte fobia social que você tem causado pelos vários problemas que você teve na escola, em casa, você foi se fechando para o mundo, para as relações e nunca testou. Você não teve oportunidade de sexo real porque você esta confuso, frutos de todos esses traumas! Essa confusão mental paralisou você, e aí a melhor fuga é a PMO.

Primeiro precisar resolver a confusão que ta sua cabeça! Nesse caso recomendo terapia urgente. Depois procure atividade física, religião, volte a estudar etc. Você precisa de interação social! Vai parecer difícil, mas é como andar de bicicleta tem que começar. Isso ajuda no processo do reboot porque te afasta da frente da tela, fazendo você sair do seu mundo particular e solitário e te faz ir para o mundo real. Você vai conhecer pessoas, fazer novos amigos, ser convidado para eventos, reuniões e encontros sociais. Você vai se socializar mais e quem sabe até apareça alguém interessante que te compreenda, goste de você e queira namorá-lo? Acho que realmente você precisa de sexo real. Aos 30 sem sexo é de fato muiiiiiiito difícil. O homem, principalmente, tem uma necessidade fisiológica de sexo maior, se comparado ao sexo feminino. A religião ou fé, como queira, tanto faz, também ajuda muito porque te insere num contexto de pessoas que como você tem vários problemas, dificuldades, traumas e também estão em busca de paz, amor, acolhimento, cura. Além disso, a fé faz você se voltar para sua espiritualidade, se voltar não para o seu eu interior; isso te ajuda no processo de auto conhecimento que você tanto precisa.


Comecei a fazer terapia há alguns dias. Acho que gente é regido muito mais pelo inconsciente que pelo consciente. Foi a primeira sessão, e de cara ele também falou dessa possibilidade da falta da figura paterna. Faz bastante sentido pra mim, mas ainda me sinto montando um quebra cabeça onde preciso de mais peças para entender o problema todo. E foi só a primeira sessão.

Você disse que foi abusado por um tio, né? Eu não fui abusado fisicamente, mas uma espécie de abuso psicológico pelos meus tios eu sofri, e, às vezes, acho que inconscientemente associei sexo com raiva, agressividade e sensação de humilhação. E ironicamente o desejo se direcionou justamente à aquela figura que me humilhava. Por mulher sinto afetividade, respeito...

Sigo buscando respostas...

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Diário - Caminhante - Página 2 Empty 09/01/16

9/1/2016, 21:29
Neste momento em que escrevo, faz 6 dias e 13h sem PMO. Minha intenção é exterminar a pornografia por completo e diminuir ao máximo a M; e se não aguentar, me masturbar sem P.

Depois destes 6 dias, (dizem que as primeiras semanas são as mais difíceis, né!?) observei que estou meio sem paciência, um pouco ansioso, comendo mais do que o normal e um pouco entediado. Mas ao mesmo tempo não estou sentindo muita vontade de ver P nem me masturbar, mas acho que tudo pode mudar de repente. Provavelmente o corpo vai começar a "pedir" pra descarregar essa energia reprimida, mas vou ver aonde vou chegar.

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9/1/2016, 23:38
As primeiras duas semanas foram, realmente, mais difíceis. Irritação e pouca paciência, nervos a flor da pele. Sintomas normais. Resista, vai ficando menos difícil, fácil não arrisco dizer. Estou no vício a mais tempo que você, 23 anos em frequência hardcore. Por incrível que pareça, esta sendo menos difícil que eu imaginava. Novamente, fácil nunca é. Estou há 28 dias, segundo reboot, se não tivesse caído no primeiro, estaria com quase 60 dias, mas caí. Paciência.

Um alerta, esse pensamento seu: "se não conseguir me masturbo sem P", é enganoso!" Exceto, se você for muito resistente. Faço esse alerta porque foi exatamente assim que caí aos 20 dias. Aconteceu assim, eu estava muito excitado e achei que só de tocar no meu pênis com alguma fricção, ou seja, uma punheta de leve, chegaria ao orgasmo e pronto. E, neste caso, me sentiria menos culpado. Fiz e quebrei a cara, porque comecei só com M e, apesar de mega excitado, não conseguia gozar. Resultado, já tava no meio de uma M violenta querendo muito gozar, catei o celular e quando vi já era, PMO total. Aí veio a frustração, porque tive que resetar. Então, cuidado! Tente perceber o quanto você está, de fato, no controle. As vezes nos enganamos com essas conclusões. Outra coisa, masturbar sem vê P, apesar de parecer menos errado, te leva, em geral, automaticamente, a pensamentos fantasiosos de coisas que você já viu etc. Segundo o método, dá na mesma.

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11/1/2016, 18:38
Gladiator escreveu:As primeiras duas semanas foram, realmente, mais difíceis. Irritação e pouca paciência, nervos a flor da pele. Sintomas normais. Resista, vai ficando menos difícil, fácil não arrisco dizer. Estou no vício a mais tempo que você, 23 anos em frequência hardcore. Por incrível que pareça, esta sendo menos difícil que eu imaginava. Novamente, fácil nunca é. Estou há 28 dias, segundo reboot, se não tivesse caído no primeiro, estaria com quase 60 dias, mas caí. Paciência.

Um alerta, esse pensamento seu: "se não conseguir me masturbo sem P", é enganoso!" Exceto, se você for muito resistente. Faço esse alerta porque foi exatamente assim que caí aos 20 dias. Aconteceu assim, eu estava muito excitado e achei que só de tocar no meu pênis com alguma fricção, ou seja, uma punheta de leve, chegaria ao orgasmo e pronto. E, neste caso, me sentiria menos culpado. Fiz e quebrei a cara, porque comecei só com M e, apesar de mega excitado, não conseguia gozar. Resultado, já tava no meio de uma M violenta querendo muito gozar, catei o celular e quando vi já era, PMO total. Aí veio a frustração, porque tive que resetar. Então, cuidado! Tente perceber o quanto você está, de fato, no controle. As vezes nos enganamos com essas conclusões. Outra coisa, masturbar sem vê P, apesar de parecer menos errado, te leva, em geral, automaticamente, a pensamentos fantasiosos de coisas que você já viu etc. Segundo o método, dá na mesma.

Valeu pelos toques. Vamos um dia de cada vez. Boa sorte ai.

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