24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 33 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

6/5/2019, 17:37
Justiceiro do Sertão escreveu: Chego hoje, neste Domingo 05/05, à histórica marca, jamais obtida desde o início do vício há 13 anos, de 180 dias sem PMO. Em tal período, quase me enfiei onde não deveria algumas vezes, entretanto agora estou relativamente estável em resistir às tentações e tendo boa noção do que é realmente uma vida de verdade.

Apesar de tudo, ainda colho daquilo que plantei o desagradável fruto das poluções noturnas, que continuam a me atormentar quase todas as noites. Nesta manhã, novamente aconteceu, possivelmente mais de uma vez, não me lembro por ter dormido muito pesado. Apenas sei que sonhei, uma vez mais, com P, que fazia sexo (lembrança da última garota com quem tive relações), que dançava com umas meninas e até com casos lidos aqui no Fórum, razão pela qual tomo cuidado até ao ler o que vem sendo postado neste espaço. Cochilando e acordando algumas vezes, devo ter tido umas duas ejaculações. Tome levantar cedo de novo para tomar banho gelado, tome constrangimento, tome algum sono até agora... Tome!

Estou aborrecido, para falar um termo bem direto, puto mesmo. Contudo vencido jamais. Não negarei que, quando acontece, tenho vontade de gritar, de xinagar, de destruir o que estiver na minha frente, entrar sob o chuveiro frio às plenas duas da manhã aos berros e murros na parede, até mesmo sair para dar uma volta pela cidade, umas caminhadas de horas até o dia amanhecer (aqui não há vida noturna mesmo) para descarregar meu ódio de tais ocorrências (não tenho fissuras, não fico fantasiando, venho sendo bem-sucedido em não ficar durante o dia pensando em coisas indevidas, relaxo e penso coisas decentes antes de dormir...), todavia parece que devo trazer à baila meu lado maduro e compenetrado, fazendo minha parte, batalhando um dia por vez, não é possível que uma hora meu cérebro não se adapte à nova situação e não pare de descontar seus desejos subconscientes (já um tanto sob controle em termos do consciente) em turbulentas noites molhadas. Não é possível que não. Fora de dúvidas, meu maior desafio no presente.

Chego a ter complexos, como o de que não estou me dedicando como deveria ao Reboot, de que estou tentando me enganar, de que estou mentindo para mim mesmo; ora, estou me entregando de corpo e alma a regrar meus pensamentos e, em minha maturidade, ando fazendo o possível em termos daquilo que sei que pode me levar a melhores dias. Provavelmente, modéstia à parte, devo estar num caminho que me levará ao desejado destino. Não obstante, seguirei focado em melhoras onde couber e perceber necessidades, para me livrar de vez deste (literalmente) pesadelo. Demora? Demora. Já andei tomando noção sobre o assunto inclusive com Rebooters que viveram semelhante siutação e nota-se que até o fluxo estancar, face a tantos anos de práticas infames, vai um tempo razoável. Vai um tempo, no entanto este dia chegará. Chegará, não é possível, uma hora tem que parar!

Não vou me render. O que falta para uma vida de verdade virá, e lutarei rumo a tal. Ainda terei noites dignas. Sim, ainda terei noites dignas.

Chegar a tal marca era somente questão de tempo, parabéns ilustre Justiceiro! Sigo na torcida para que também consigas se livrar das poluções o quanto antes!

Abraço!

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https://www.comoparar.com/t8382-diario-do-seeker

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6/5/2019, 19:55
MoonWolf escreveu:Justiceiro, meus parabéns por esses 180 dias! Só você sabe o que passou pra chegar onde chegou e esses são apenas os primeiros 180 dias de uma vida livre! Obrigado por ter me dado força no meu diário.

Soli Deo Gloria escreveu:Pra mim é muito inspirador ver um  colega de trincheira tão a frente. Parabéns!

Seeker escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Chego hoje, neste Domingo 05/05, à histórica marca, jamais obtida desde o início do vício há 13 anos, de 180 dias sem PMO. Em tal período, quase me enfiei onde não deveria algumas vezes, entretanto agora estou relativamente estável em resistir às tentações e tendo boa noção do que é realmente uma vida de verdade.

Apesar de tudo, ainda colho daquilo que plantei o desagradável fruto das poluções noturnas, que continuam a me atormentar quase todas as noites. Nesta manhã, novamente aconteceu, possivelmente mais de uma vez, não me lembro por ter dormido muito pesado. Apenas sei que sonhei, uma vez mais, com P, que fazia sexo (lembrança da última garota com quem tive relações), que dançava com umas meninas e até com casos lidos aqui no Fórum, razão pela qual tomo cuidado até ao ler o que vem sendo postado neste espaço. Cochilando e acordando algumas vezes, devo ter tido umas duas ejaculações. Tome levantar cedo de novo para tomar banho gelado, tome constrangimento, tome algum sono até agora... Tome!

Estou aborrecido, para falar um termo bem direto, puto mesmo. Contudo vencido jamais. Não negarei que, quando acontece, tenho vontade de gritar, de xinagar, de destruir o que estiver na minha frente, entrar sob o chuveiro frio às plenas duas da manhã aos berros e murros na parede, até mesmo sair para dar uma volta pela cidade, umas caminhadas de horas até o dia amanhecer (aqui não há vida noturna mesmo) para descarregar meu ódio de tais ocorrências (não tenho fissuras, não fico fantasiando, venho sendo bem-sucedido em não ficar durante o dia pensando em coisas indevidas, relaxo e penso coisas decentes antes de dormir...), todavia parece que devo trazer à baila meu lado maduro e compenetrado, fazendo minha parte, batalhando um dia por vez, não é possível que uma hora meu cérebro não se adapte à nova situação e não pare de descontar seus desejos subconscientes (já um tanto sob controle em termos do consciente) em turbulentas noites molhadas. Não é possível que não. Fora de dúvidas, meu maior desafio no presente.

Chego a ter complexos, como o de que não estou me dedicando como deveria ao Reboot, de que estou tentando me enganar, de que estou mentindo para mim mesmo; ora, estou me entregando de corpo e alma a regrar meus pensamentos e, em minha maturidade, ando fazendo o possível em termos daquilo que sei que pode me levar a melhores dias. Provavelmente, modéstia à parte, devo estar num caminho que me levará ao desejado destino. Não obstante, seguirei focado em melhoras onde couber e perceber necessidades, para me livrar de vez deste (literalmente) pesadelo. Demora? Demora. Já andei tomando noção sobre o assunto inclusive com Rebooters que viveram semelhante siutação e nota-se que até o fluxo estancar, face a tantos anos de práticas infames, vai um tempo razoável. Vai um tempo, no entanto este dia chegará. Chegará, não é possível, uma hora tem que parar!

Não vou me render. O que falta para uma vida de verdade virá, e lutarei rumo a tal. Ainda terei noites dignas. Sim, ainda terei noites dignas.

Chegar a tal marca era somente questão de tempo, parabéns ilustre Justiceiro! Sigo na torcida para que também consigas se livrar das poluções o quanto antes!

Abraço!

Moonwolf, Soli Deo Gloria e Seeker, a todos meu obrigado. Pois com efeito não tem sido fácil. Se as fissuras e outras ocorrências sugestivas estão um tanto sob controle, apesar de vez ou outra alguma mulher aleatória me chamar a atenção (hoje mesmo no trabalho foram várias), o resultado de 4361 dias de vício considerado (3/3/2006 - 6/11/2018) ainda repercute vergonhosamente em meus dias sob a nojenta forma de insistentes e desconfortáveis poluções noturnas. Confesso-lhes: Já tive desejos bizarros até mesmo de autotortura e automutilação genitais, para ver se acabava com os incidentes. Nem que ficasse brocha, nem que tivesse que me castrar... Agora estou mais tranquilo e fazendo minha parte de forma racional e focada. Deverei em breve colher bons frutos.

Felizmente, nesta segunda feira, não aconteceu. Tive um dia deveras produtivo... (continua em minha postagem seguinte)

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 33 Empty ... no qual desempenhei minhas atribuições de forma consistente, felizmente, apesar de um pensamento aqui ou ali

6/5/2019, 20:37
Beldades por toda parte, certas lembranças acudidas pelas tais, por cima de tudo fui passando mais uma vez. Comigo é assim. Cada dia mais distante de circunstâncias que possam me devolver ao lodaçal.

O único senão no dia foram poucas lembranças de episódios de fracasso na vida afetiva devido ao vício, junto com a derrocada profissional as duas piores consequências de PMO em meus quase 27 anos. Recordações de chances perdidas e casos relacionados os quais quase me fizeram chorar esta tarde. Nada disso, todavia, vai me derrubar. Nada. Continuo até além do limite de minhas forças. Rumo a 360 dias e para sempre.

E repito: nada na vida é fácil.

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8/5/2019, 20:51
E hoje no trabalho foi um dia, digamos, daqueles... Para ser bem direto: foi dia de mulherada atraente como poucas vezes vi. Uma atrás da outra. Não sei se é impressão minha, se é mudança de percepção devido ao reboot, até na rua, parecia que brotava mulher bonita do chão. Inclusive muitas, muitas no estilo de minha preferência. Até um pouco constrangido fiquei. Pelo menos não tive fissuras, no máximo me policiando para não olhar. Estou sendo sincero, dia como hoje, pelo menos em minhas impressões pessoais, foi difícil eu viver a propósito de topar com tantas beldades.

Tal minha postura só o reboot foi capaz de me conceder. Tal comportamento sereno e altivo só a permanente abstinência de PMO traz a quem se sujeita. Há poucos anos atrás um cenário com metade da intensidade já me levaria ao fundo do poço. Orgulho, satisfação, mais uma batalha vencida.

Que assim continue.

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10/5/2019, 08:25
E assim vai continuar, meu caro Justiceiro!

Parabéns por toda altivez e bravura!

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10/5/2019, 18:47
Seeker escreveu:E assim vai continuar, meu caro Justiceiro!

Parabéns por toda altivez e bravura!

Obrigado, Seeker! Que assim continuemos!

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10/5/2019, 18:52
E hoje uma sexta feira relativamente calma, bem como os outros dias, apesar de muita coisa para fazer. Quer dizer, mente ocupada é coisa fundamental, principalmente para nós, Rebooters.

Voltei a trocar poucas palavras, a título de coleguismo, com uma garota do meu trabalho a quem já me referi por aqui. Tenho, digamos, uma estima especial por ela, nada arrebatadoramente imaturo, façam-me o favor. Temos nos falado e isso tem, da melhor maneira, fortalecido minha autoestima. Só tomo cuidado para saber usar isto da melhor forma como fonte de motivação para todas as áreas de minha vida. Muito feliz me vejo ao lembrar que, se fosse há poucos anos, já teria mergulhado em vis fantasias por causa dela. Aliás, em tal situação certamente sequer seria capaz de travar qualquer contato com a mesma, muito menos ela comigo!

Assim sigo. Sem apego, sem idealizações, adulto que sou. Caso ocorra alguma oportunidade, estarei disposto. Caso não, paciência, viverei minha vida ignorando da melhor maneira, no bom sentido. E nada nem ninguém me segurará.

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10/5/2019, 19:51
Excelente, irmão. Continue com o mesmo vigor. Abraço!

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2° - 30 dias [ ]
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'''Portanto, não recue agora. Conserte às coisas para você ou se arrependerá por não tê-lo feito.''
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11/5/2019, 21:15
Mike escreveu:Excelente, irmão. Continue com o mesmo vigor. Abraço!

Obrigado, Mike. Um abraço!

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11/5/2019, 21:15
Meu olá a todos novamente. Mais um dia tranquilo, com tarefas diversas resolvidas em casa e uma boa sessão de audição de música para arrefecer a mente. Queridos discos de vinil que coleciono. Canções que marcaram minha vida da melhor maneira, ouvidas de forma saudável, embora algumas só agora, em melhor situação psicológica que estou, tenha condições de escutar. São músicas que lembram agruras que vivi, traumas já praticamente superados. Não só canções, como também coisas bem lugar-comum que meios de comunicação e elementos cotidianos em geral expõem. Sim, felizmente tenho aprendido a deixar de enxergar lembranças em tudo. É que minha mente, como sabem, é pródiga em criar histórias, bastante profundas e detalhistas, incluindo-se aí fantasias de natureza diversa. Não obstante, tenho passado por cima. Bravo mesmo.

Até há poucos dias, não darei detalhes, algo tão corriqueiro que visse em alguma imagem por aí remetia-me instantaneamente a algum desalento que vivi, o que hoje ocorre com menor intensidade; à ocasião, tal desespero sentia que pensava bobagens aterradoras. Agora, vejo-me dia após dia mais sólido física e mentalmente, parece que algo muito bom espera por mim mediante meu esforço. Posso não estar em meus melhores dias, sobretudo devido a problemas com poluções noturnas (estou cuidando com toda a atenção para que não mais se repitam) e com a cidade em que vivo (lugarzinho daqueles... já andei falando sobre aqui em meu Diário), todavia olho para frente, tenho fé e espírito de luta para vencer. Isto me basta.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 33 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

12/5/2019, 07:36
E lamentavelmente venho aqui tentar esfriar meu sangue após mais uma noite molhada. Novamente, saco. Não sei se ontem andei desempenhando atividades que me deram certa satisfação, o cérebro ao dormir fez questão de se esbaldar em dopamina daquele velho e perverso jeito. Daquele horroroso jeito de sempre. Enfiando em minha mente fantasia daquelas que há muito tempo reprimo. Vem com tudo, parece uma possessão demoníaca, é desanimador.

O duro é que, no sonho, é extremamente difícil o "eu-personagem" resistir como faria em estado de vigília, na grande maioria das vezes o "eu" dos meus sonhos sempre se entrega ávido até o fim do ato. Não adianta, não tenho a menor dúvida de se tratar de sequela do vício. Durante o dia não sinto prazer sexual com praticamente nada e controlo minunciosamente meus pensamentos (ou não?, preciso dar um upgrade em alguns elementos desta parte, talvez aí esteja o segredo para finalmente noites limpas e secas), para à noite minhas ideias ocultas no subconsciente me encurralarem!

Domingos, aliás, têm se tornado angustiantes. Já é o terceiro consecutivo. A complicada família quer descansar, quer dormir até um pouco mais tarde, e eu sou castigado. E lá fui tomar banho ao amanhecer, lá fui polemizar em casa para agora vir aqui descarregar um pouco de minha decepção, não sabem os pensamentos iracundos e revoltados que tomam conta de mim nessas horas. Indignado, tenho vontade de chorar e de coisas absurdas, vergonha até mesmo de abraçar minha mãe neste Dia das Mães, ela que está se levantando neste exato momento. Deve saber do meu vício, não é possível, astuta que é...

Apesar de tudo, sei de onde vem tal tormenta. É quando vejo quem realmente fui durante 13 anos. Sinto-me um criminoso, porém um criminoso a modos de herege pagando pecados, queimando numa fogueira de esperma. Mesmo assim, sigo de peito estufado rumo ao inimigo. Dizem que alguns Rebooters levaram até um ano para se curar, isto deve abranger todos os malefícios causados pelo vício. Veremos até lá, contudo sou capaz de suar sangue para, após ter relativamente equlibrado minha vida, me livrar desse calvário de crises noturnas. Só quero dormir em paz, só quero um sono tranquilo e revigorante que tão bem faz a qualquer ser humano, ainda mais um cidadão como eu, de mente tão agitada e faminta por saudável e constante evolução. Buscarei tudo isto com todas as minhas forças, bem como busquei a praticamente consolidada libertação de PMO.


Não aguento mais, não aguento mais. Chega!

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12/5/2019, 13:05
Bora Justiceiro!! Não deixe de abalar por isso não. Eu particularmente não tenho muita polução noturna, porém vejo que bastante dos Rebooters possuem. Agora é hora de olhar pra frente e tentar esquecer o passado!! Bora que bora, você é um grande vencedor já. Grande abraço!!

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12/5/2019, 18:06
Oi, Justiceiro!

Quando dormimos, o senso crítico afrouxa. Por isso o inconsciente descarrega, de forma meio embaralhada, todos os desejos que foram reprimidos na vigília. Não se sinta culpado por isso, pois acontece com todo mundo. Não há como controlar.

O inconsciente é como um cavalo selvagem que age apenas por instinto. Ele não tem valores morais e sempre quer satisfazer de imediato seus desejos sem medir consequências.

O reboot apaga ou pelo menos atenua os fetiches extremos, e o importante é você continuar agindo conforme os valores que o vc julga como corretos.

Abraços!

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12/5/2019, 20:12
Master_DW escreveu:Bora Justiceiro!! Não deixe de abalar por isso não. Eu particularmente não tenho muita polução noturna, porém vejo que bastante dos Rebooters possuem. Agora é hora de olhar pra frente e tentar esquecer o passado!! Bora que bora, você é um grande vencedor já. Grande abraço!!

Eros escreveu:Oi, Justiceiro!

Quando dormimos, o senso crítico afrouxa. Por isso o inconsciente descarrega, de forma meio embaralhada, todos os desejos que foram reprimidos na vigília. Não se sinta culpado por isso, pois acontece com todo mundo. Não há como controlar.

O inconsciente é como um cavalo selvagem que age apenas por instinto. Ele não tem valores morais e sempre quer satisfazer de imediato seus desejos sem medir consequências.

O reboot apaga ou pelo menos atenua os fetiches extremos, e o importante é você continuar agindo conforme os valores que o vc julga como corretos.

Abraços!

Nobres parceiros Master_DW e Eros, meu obrigado. É que eu sou chato mesmo, me cobro de verdade em muitas coisas, e aqui em casa historicamente o clima não é dos melhores. Compreendo o mecanismo inerente às poluções noturnas, devido a tais distúrbios já andei pesquisando sobre e a mais consistente teoria de fato é a de que se trata de um fenômeno involuntário muito difícil de ser controlado, no entanto algumas medidas podem ser tomadas para tolhê-lo, como manter um saudável fluxo de pensamentos ao longo do dia, tentar urinar antes de dormir para relaxar a musculatura peniana e buscar dormir cedo com a cabeça fresca (a meditação é válida nessas horas, sobretudo para um sujeito nervoso como eu); as outras estratégias parecem duvidosas, como tomar chá de gengibre (do qual aliás gosto muito!) e outras infusões tidas como vasodilatadoras, ideias até com certo sentido entretanto, pelo que consta, carentes de mais profundo embasamento científico.

Outra vez meu obrigado a vocês.

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12/5/2019, 20:39
Hoje tive, apesar da crise pela manhã, domingo produtivo. Pela manhã, procedi manutenção em alguns aparelhos eletrônicos que possuo, assisti alguma coisa saudável na tv e no videocassete (sim, sou meio vintage, fã de fitas VHS, cassete, de vinis...) e tirei o pó dos móveis do meu quarto. Sinto-me bem com minha aparência após ontem haver cortado o cabelo, o que não fazia há um tempo; eu que já fiquei cerca de um ano sem cortar o cabelo ou fazer a barba, bem devem saber a que época de minha vida me refiro: desempregado, desinteressado em tudo e... já sabem.

Quero é esquecer tal época e pensar no que virá. Assim como em relação às oportunidades de convívio e amorosas perdidas, o negócio é olhar para frente, embora seja difícil quando as lembranças ficam cutucando, como ocorreu hoje a respeito da famigerada "Fantasma", uma das "antiprotagonistas" (pior do que antagonista) de minha vida e de minha história narrada aqui no Fórum. Quem acompanha meu Diário sabe do caso. Em tudo ainda vejo aquela imagem e o pensamento pega fogo de tristeza e ódio de mim mesmo, embora cada vez numa escala menos intensa. Hoje foi assim, sempre sob minha luta. Não estou ainda em condições de detalhar o caso, acho que ainda passo mal se topar com aquela fotografia, todavia cabe dizer que é uma espécie de "clichê", ainda que bem emblemático e que parece narrar de forma assustadoramente precisa e exata todas as minhas fantasias não-sexuais, quase-sexuais e minha própria trajetória pessoal, até meio a respeito de premonições, clichê este que está em muita coisa ao redor, muita mesmo, e coisas que preciso encarar senão me privo de muito e um muito de grande importância. Sim, é difícil de entender, talvez só eu entenda, e até por isso ainda não tenha me arriscado a detalhar a história da tal foto perfil de rede social por aqui. Digo, contudo, e para resumir, que venho sendo obrigado a enfrentar tudo o que me lembra a linda garota naquela bela e para mim arrebatadora fotografia se quiser ser pleno, ainda que sofrendo um bocado com a lembrança. E tenho sido feliz em tal empreitada, sem puxar gatilhos nem ficar romantizando o sofrimento, cada vez mais me esquecendo daquele contexto específico (embora seja um negócio bem marcante de várias maneiras) e conseguindo trilhar um caminho de paz e maturidade em meu dia a dia. Tento não ficar me lembrando do episódio, antes de tudo; já andei falando bastante do mesmo em meu Diário. Se ela é uma fantasma, daquelas bem difíceis de exorcizar, modéstia à parte o procedimento está bem encaminhado, e por mim, que nunca fui, com o devido respeito, nenhum religioso dos mais praticantes. Creio em Deus de minha forma, entretanto vou na fé e na garra humanas mesmo.

Voando ao presente, hoje pratiquei novamente dança de salão, agradável experiência de convívio, inclusive com belas mulheres. Me faz um bem danado, me motiva mesmo para as aventuras do cotidiano, verdadeira terapia. Após, assisti show de rock alternativo, no clube mesmo, para aliviar o cansaço acumulado da noite mal dormida, enquanto a "Fantasma" (como a chamo em se tratando da foto perturbadora) rondava meus pensamentos, bonita e atiçando mil idiossincrasias minhas. Fui bem-sucedido em dar um chega-para-lá em tal pensamento, embora o mesmo timidamente ainda siga faiscando em minha cabeça, sem oferecer grande risco, e continuei minha vida. Eis o que interessa. Contribuí e contribuo para o mundo de uma forma decente, isto me põe leve a consciência.

Assim, vou buscando melhores dias. Que sejamos todos vitoriosos nesta guerra.

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13/5/2019, 22:41
Caro, Justiceiro do Sertão.

- Sempre com uma linguagem poética e eficaz em seu diário, além de apresentar uma boa atividade nesta comunidade. Devo parabenizá-lo pelo seu empenho em fazer um Reboot saudável e eficiente. É verdade que seu entusiasmo neste Fórum favorece a evolução de muitos.

- Para você, meus sinceros reconhecimentos. Voltarei com minhas interpretações a respeito de sua rotina.

- Um grande abraço, meu nobre boinador.
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13/5/2019, 23:34
E isso ae em busca de dias melhores, tiro do seu diário ensinamentos para enfrentar o meu reboot.
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14/5/2019, 20:27
RosseauStrong escreveu:Caro, Justiceiro do Sertão.

- Sempre com uma linguagem poética e eficaz em seu diário, além de apresentar uma boa atividade nesta comunidade. Devo parabenizá-lo pelo seu empenho em fazer um Reboot saudável e eficiente. É verdade que seu entusiasmo neste Fórum favorece a evolução de muitos.

- Para você, meus sinceros reconhecimentos. Voltarei com minhas interpretações a respeito de sua rotina.

- Um grande abraço, meu nobre boinador.

Eddie Red Pill escreveu:E isso ae em busca de dias melhores, tiro do seu diário ensinamentos para enfrentar o meu reboot.

Grandes RosseauStrong e Eddie Red Pill, meus agradecimentos e saibam que também os tomo como exemplos. Por aqui, nada como se inspirar nas agruras e na superação dos companheiros de batalha. Um abraço a vocês.

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14/5/2019, 20:31
E hoje quarta feira de muito a fazer e pouco a declarar. Atividades que me preencheram a mente de maneira substancial e rentável, no trabalho e em casa. Naquele, movimento, gente de todo tipo e convívio saudável, inclusive com belas garotas. Nesta, cumprimento de tarefas que me eram/são de necessidade. De todo modo, satisfeito.

Que assim a coisa siga.

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15/5/2019, 20:06
Na presente quarta feira em que digito estas palavras chego a 27 anos de vida e históricos 190 dias sem PMO. E um dia de emoções diversas.

Logo nas primeiras horas da manhã, mesmo com todo o esforço, com toda a prevenção, com a cabeça por vezes doendo de tantos cuidados aqui e ali... polução noturna. Sim, novamente, cerca de 72 horas depois. Mil pragas rogo! Desta vez, após sonhos com abusos e que assistia P, foi sonhando com um negócio mais real, não descreverei em respeito à luta dos colegas. Furioso, mantive-me imóvel na cama, aproveitando o sono intenso; como no domingo último devia ser alta madrugada, coisa de 1 da manhã. Voltei a dormir e passei a ter um sonho poético, que era mais jovem e tinha diálogo ameno com minha mãe. O impacto de tal sonho, aliado à noção (e raiva) de ter ejaculado instantes antes, me fez chorar. No sonho e na vigília. Acordei em lágrimas, desgosto acumulado de tudo o que vinha vivendo naquelas primeiras horas do dia de meu aniversário. Até agora estou um pouco choroso. Novamente cochilei e pareço infelizmente, droga, ter tido nova polução, devido a um estímulo de que não me lembro, pois acordei absurdamente encharcado, quase a ponto de sujar o colchão, já perto das 6 horas; se bem que já tive ejaculações tão vigorosas enquanto dormia que o esperma mal secava mesmo com uma boa quantidade transcorrida de horas, o que leva a crer que posso ter sido sim apenas um episódio molhado na noite. Quer dizer, já sou um triste especialista no caso...

E lá fui eu tomar banho disfarçadamente às seis da manhã, antes de me arrumar para o trabalho, sob os olhos suspeitos da família...

No trabalho, meu aniversário foi lembrado por alguns dos colegas de forma saudável, incluindo-se aí meninas elegantes com gostosos e refinados abraços. Bom para minha autoestima, para meu religamento social, fora de dúvidas. Até que sou bem lembrado por lá, apesar de tido como meio estranho e antissocial (e sou mesmo, de um jeito saudável), e olha que é algo que me faz bem. Não custa com todo o respeito reiterar: é incrível como ter contato real com garotas lhe dá bela e impactante percepção acerca do mundo real em substituição ao tristemente fantástico mundo da pornografia. Eu, cuja inquieta mente é pródiga em criar fantasias e "historinhas" diversas, já tendo até tentado me arriscar em carreira literária, muito percebo tal impacto. Até o contato físico para mim soa diferente do esperado em termos sensoriais, não detalharei muito, acho que entendem o que quero dizer. Tudo tem que ser substituído por uma experiência concreta, que a princípio soa até um pouco estranha face àquela "perfeição" pela qual esperamos, se é que me entendem, porém a recompensa é, num panorama holístico, fantástica (no bom sentido) e muitíssimo superior àquele degradante e e covarde mundo 2d clausural em que vivíamos.

Outra coisa pela qual ando passando que vale muito salientar aqui é o fato de eu estar sendo capaz de, embora tardiamente, finalmente conseguir lidar com o cérebro feminino no que concerne às suas particularidades psicossociais. Negócio bem complicado, porém devem entender do que falo, tento ser suscinto. Bem simplificadamente, ando tendo traquejo para decifrar as mensagens verbais e não-verbais das garotas, algo essencial a qualquer homem e que só agora venho sendo capaz de ter como ferramenta. Em tal aspecto, o que mais intriga, e deve fazer muito sentido, é o fato de parecer uma coisa que eu deveria ter aprendido lá no início da adolescência, início da fase de convívio pleno com gente, adivinhem quando? Sim, lá no início do vício! Quer dizer, é como se eu tivesse de fato me congelado no tempo e só agora, ao me descongelar, tendo a capacidade de enxergar a realidade das coisas. Faz todo o sentido, não? É como se aquilo que me vêm ao encontro agora fosse aquilo que me deveria recepcionar na adolescência que não tive, nas festas de adolescência/juventude, nas matinês... Naquilo de que todo mundo se lembra para sempre (até mesmo aqui no Fórum, quantas vezes não se vê "Aos 16 anos tive minha primeira namorada/oportunidade...", "Com 15 anos, numa baladinha, pela primeira vez..."?) e para mim foi triste e traumática página em branco.

Apesar de tudo, se for assim coisas muito boas me esperam, modéstia à parte. Prossigo em minha saga.

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15/5/2019, 22:21
Me identifiquei com as partes do antissocial , falta de traquejo e sentimento de congelado no tempo e etc.

É preciso muita paciência pra conseguir buscar dias melhores, minha cabeça nesse exato momento doi de ansiedade e tristeza pelos momentos perdidos.

Preciso ter esse controle que você tá tendo, pois no estado que estou um abraço refinado e gostoso de uma garota, creio eu que desmaiaria.

Mas com fé o tempo ruim vai passar.

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16/5/2019, 20:53
Eddie Red Pill escreveu:Me identifiquei com as partes do antissocial , falta de traquejo e sentimento de congelado no tempo e etc.

É preciso muita paciência pra conseguir buscar dias melhores, minha cabeça nesse exato momento doi de ansiedade e tristeza pelos momentos perdidos.

Preciso ter esse controle que você tá tendo, pois no estado que estou um abraço refinado e gostoso de uma garota, creio eu que desmaiaria.

Mas com fé o tempo ruim vai passar.


Eddie Red Pill, obrigado pelos votos e a você desejo que seja bem-sucedido na luta contra a tempestade. De que mais me lembro a propósito das agruras do vício são das oportunidades perdidas, em vários campos, inclusive o amoroso. Coisas que já me fizeram até chorar de tristeza.

Também já achei que fosse desmaiar ou semelhante reação violenta quando de um real contato com uma mulher. E aí só o que ocorria era a alimentação de odioso círculo vicioso de fantasias... Em suma, autocontrole agora e sempre. Força na empreitada sem qualquer remorso.

Meus bons votos.

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16/5/2019, 20:53
Quinta feira movimentada. Já comecei o dia tendo pesadelos eróticos, felizmente sem polução, fazendo questão de verificar na cueca se estava tudo bem, ao acordar assustado no meio da noite com intensa ereção... após novamente sonhar que era molestado por minha mãe. E com meu pai ajudando. Sim, quem acompanha meu Diário sabe que sou pródigo em ter sonhos sexuais horrendos, que por vezes me levam até as lágrimas durante a madrugada, e não sem razão. Várias e várias vezes, inclusive com severas poluções, já sonhei sofrendo violência sexual de inesperadas pessoas diversas, principalmente de minha mãe, já havendo ocorrido também de o agressor ser mulheres feias, mulheres de idade avançada e/ou obesas (tipos nos quais não sou chegado), meu pai, meu chefe e outras pessoas aleatórias que não interessa nem quero recordar. Isto porque nunca fui dado a fantasiar, nem mentalmente nem a propósito de P, com incesto nem com situações homossexuais (com todo o respeito aos homossexuais, obviamente).

É uma coisa desesperadora, tudo isto consiste no grosso dos sonhos sexualizados que tenho após despedir-me de PMO. Apesar dos pesares, tenho me mantido firme no sentido de jamais baixar a guarda a respeito do que quer que seja. Tento esquecer e seguir minha vida, lutando pelo que quero, senão enlouqueço. Se as poluções tanto me incomodam, são essencialmente nefasta consequência de tais pesadelos. O condicionamento mental a que me venho submetendo parece já ter dado uma atenuada em tais fenômenos, porém sinto que ainda há mais por ser feito. Após tais sonhos, sobretudo quando ejaculo, amanheço muito desconfortável de corpo e alma, me sentindo um ser digno só do inferno.

Para completar, minha aparência física também se desconcerta: a cada situação dessas de excitação sexual, mesmo sem O (ainda que um O involuntário), minha pele se enche, sobretudo na região do nariz, de dolorosas espinhas, que por vezes perduram por dias, causando incômodo até para lavar o rosto pela manhã; eu que já tenho a pele bem oleosa, lavo-a bem e até uso uns protetores solares e cremes diversos que pretendem aliviar a situação. Aliás, novamente trazendo à tona que PMO causa sim acne, devido à bomba hormonal a que se submete o cérebro e, por consequências, processos fisiológicos diversos do corpo. Disso sou prova viva.

Aliás, o que dizer das piadas na adolescência? Devido ao vício, sofria com acne e ouvia no colégio piadas correspondentes a uma tristemente verdadeira sabedoria popular, a qual acredito nem precisar escrever aqui, por acreditar que sabem exatamente do que se trata.

Quer dizer, sinto que minha mente e meu corpo ainda estão se recuperando de tantos anos de estrago. Não adianta, a coisa parece levar certo tempo mesmo. O que vai contar será minha resiliência em seguir remando até chegar ao porto seguro, remando até o limite de minhas forças, morrendo de exaustão se preciso for. Posso não ter mais fantasias ao longo do dia, posso não ficar imaginando sexo o tempo todo (embora às vezes ainda dispenda algum esforço mental para expulsar de minha cabeça pensamentos que surgem abruptamente neste meu cérebro tão agitado desde sempre), posso não ter mais vontade de assistir P, além de tudo isso hoje sequer fico encarando mulheres bonitas que vejo e até as ereções durante as aulas de dança de salão têm diminuído, no entanto 13 anos de vício não são 13 dias, e talvez nem que fossem, percebo que há sequelas e são bastante desconfortáveis, restando-me ser duro (no bom sentido...) e paciente para perseverar na batalha até que todo o complexo corpo-alma de meu ser esteja em pleno equilíbrio físico-mental. Tal dia chegará, estou certo.

Voltando ao dia de hoje: no trabalho, mais algumas garotas vieram solicitamente me abraçar em cumprimento a meu aniversário, ontem. É incrível como o vício nos deixa sem jeito, recuperando-me de quem um dia fui tive que novamente aprender a abraçar uma mulher! Felizmente, tenho cumprido bem meu papel social nessas horas. Por falar em mulheres, hoje curiosamente foi um dia sem muitas beldades no trabalho, o que ajuda a sossegar um pouco algum ânimo indesejado que esteja latente. E pensar que, esses dias, até um dos maiores traumas de minha vida, garota com caso já contado aqui em meu Diário e hoje casada e com filhos, por lá andou aparecendo e veio toda elegante ter comigo... Não fosse minha maturidade e histórico de lutas, melhor nem pensar no que poderia ter acontecido. E não foi a única, cito-a por ser um caso particularmente (e tristemente) marcante em minha vida, houve outras também, melhor não comentar. Sobre as mulheres do meu presente, devido à condição disciplinada e responsável que me impus, até a bela do outro departamento, que muito me chama a atenção e de quem também já andei tratando nestas páginas de minha saga, está sendo por mim encarada de forma praticamente nada fantasiosa e bem digna em todos os sentidos, embora ainda afirme que nada está descartado caso nos aproximemos em algum momento. Ontem ela foi uma das que me saudaram por meu aniversário, trocamos gostoso cumprimento abraço-e-beijo. Agora mesmo estou um pouco excitado ao me lembrar e redigir o caso aqui, melhor parar, mesmo porque noto que já disse o que deveria dizer. Conheço meu corpo (ao contrário do que minha mãe tanto diz), princípios de ereção após o banho, ao fim da tarde, costumam ser prenúncio de noites turbulentas, com estresse, insônia e poluções, tomara que não. Até mais uma espinha está começando a doer em meu rosto, muitas vezes só de certo pensamento me invadir a mente, mesmo com eu me ejetando rapidamente do mesmo, meu rosto já se inflama fisicamente, é incrível. Também começo a ter dor de cabeça, perda de foco... tudo aquilo que tanto conhecemos. No meu caso, felizmente tudo isso tem sido derrotado por minha garra.

Dia após dia, um leão por vez, onde quero chegar vai se aproximando no horizonte. Que todos aqui sejam capazes de sair matando seus leões e alcançar tal honraria.

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19/5/2019, 20:02
- Freud em uma de suas obras menciona a transferência como a ilustradora de sonhos ou até mesmo aparição de pensamentos espontâneos. É o mesmo oque ocorre contigo, meu camarada, Justiceiro. Você relatando o porquê desses sonhos aparecerem devido fatores familiares coincide com a teoria freudiana no sentido de que as pessoas sonham devido a um estado anterior que viveram.

- Eu fico até impressionado quando estudo o tal livro e leio seu diário, porque as coisas começam a fazer sentido de certa forma. 

- Para você ter uma noção e certeza como as coisas fazem sentido é só prestar atenção nessa pequena história: "Um jovem em um sonho profundo era um super-herói derrotando os bandidos que assaltaram seu pai" -> Ao acordar, esse jovem percebeu que esse sonho era uma lembrança do passado! Pois, ele queria ajudar seu pai - que era judeu - a acabar com a tortura dos nazistas. 

- Esse tal jovem pela qual teve o sonho chama-se: Sigmund Freud. Através disso, concluiu que os sonhos fazem parte de sofrimentos, desastres, tragédias, sentimentos sexuais e instintos do corpo.

- Sabemos que Reboot não é fácil para qualquer um. Devo dizer que, quando promovemos o método para nossa vida temos diversos benefícios adquiridos. Porém no nível de abstinência, os impulsos hormonais - bomba de hormônios - estará sobrecarregada, quando ver uma mulher ou imagem estimulante, por exemplo, liberará hormônios pra caralho, todo esse processo fisiológico acarretará em aparições de espinhas ou pele oleosa. 

- Eu sou jovem, você sabe. Essas espinhas também aparecem mesmo não se masturbando/fantasiando, mas tenho paciência que uma hora ou outra irá desaparecer. Atrapalha pra caramba, incluindo na aparência, mas é a vida, velho. Sei que doí, porém tens que resistir na medida do possível.

- E você é um cara rodeado de mulheres! Você relatando aqui, conseguimos perceber a sua relação com o sexo feminino. Sua visão pode ser distorcida no que tange à auto-estima, mas por outro lado, algumas moças tem uma compaixão incrível pela sua pessoa - até as casadas - como acabei de ler.

- Não é qualquer mulher com corpo atraente que chega abraçando e beijando na bochecha com os abraços maciços. Quando vir, tenha atitude de homem, seja ela casada ou solteira (sem medo algum) e socialize como fosse uma pessoa normal. E caso vier fantasias frequentes, após a socialização, procure ter uma mente madura e eficiente! 

- Se esse leão quer te derrubar, seja semelhante a Davi, pegue uma espada e enfrente-o.
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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 33 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

19/5/2019, 21:32
Nobre RosseauStrong, obrigado pelo apoio como sempre. Qualquer hora talvez leia um pouco de Freud. O cidadão, como pai da psicanálise, com cujas teorias andei tendo superficial contato, parece de fato explicar muito sobre nossa mente, inclusive sobre aquilo que vivo...

Sobre resistir, resistirei. Aquilo que vivo tem me feito, modéstia à parte, absurdamente resiliente contra situações adversas. Tenho exaustivamente trabalhado minha mente nesse sentido e os resultados parecem já estar surgindo. Continuo, de fato, com a pele bem oleosa, hoje novamente mal consegui lavar o rosto pela manhã tanto doía uma espinha próxima ao nariz e arrebentei outras, sangue jorrando horrores, ao fazer a barba. Pelo menos as poluções noturnas estão desaparecendo; tenho conseguido reprimi-las nas últimas noites, apesar de continuar sonhando com interações com o sexo oposto (agora menos escabrosas) e que assistia P, acordando muito excitado, isso várias vezes ao longo das últimas madrugadas. Secas, pelo menos!

A respeito da tal casada, cuja história já contei no meu Diário (uma de minhas maiores decepções, entre tantas), aparenta ser uma pessoa inteligente, refinada, engajada em causas sociais e com todo o respeito linda, aliás continua muito parecida com aquela época (com 14-15 anos já era aquela figura notável em vários sentidos, inclusive já era aquele mulherão, parava a escola, e me deu bola...) e, como se não bastasse ter me dado condição, eu já antes era perdidamente apaixonado por ela, e o vício acabou com qualquer tática social que me pudesse aproximar dela. Foi daqueles traumas de tal maneira impactantes em minha vida que fiquei obcecado por aquela imagem e aquele corpo, de sorte que, sendo ela um dos meus tipos físicos favoritos, a maioria esmagadora da P que assisti foram vídeos de mulheres parecidas com ela. Também boa parte das GPs que procurei tinham algo daquela garota. Por falar em GPs, bom salientar que estou tentando me livrar para sempre das mesmas. Muito embora não me arrependa barbaramente de tê-las requisitado, até aprendi algumas coisas, percebo que não parecem de fato ser a melhor opção.

Enfim, meu caro, nenhum leão será capaz de me derrubar, mesmo que seja do tamanho de Golias a surgir diante deste baixinho como Davi. Nenhum, nem nada! Estou muito motivado e disciplinado, até nesta segunda feira à noite deverei dar conta de meu domingo, atarefado que estou por ora. Nada nem ninguém me segurará, que fique isto claro por enquanto.

E para sempre.

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