A ilusão PMO

Olá meu irmão. Li sua primeira mensagem e me senti muito mal, pois me recordou algo parecido que vivenciei. Eu não sei bem dizer se existem níveis de submundo, mas um dos que passei foi parecido e acredito que na mesma proporção que a sua experiência. Há alguns anos atrás, quando descobri um aplicativo chamado skout, que se trata de um chat mundial. No início era legal, eu usava apenas para conversar e falar com pessoas diferentes, mas quando menos percebi, já havia deturpado a forma de uso e estava usando para sexos virtuais. Nesse dia em específico que infelizmente não consigo apagar da memória, lembro que estava falando com uma garota americana ( existe a hipótese da conta ser fake ), e estava tudo tranquilo. Foi então que ela começou mudar o teor do assunto e perguntar se eu tinha interesse em garotas mais novas e coisas do tipo, e na minha imaturidade da época, sequer tinha noção onde poderia chegar esse assunto. Foi então que do nada ( me perdoem pelas palavras a seguir, vocês podem parar por aqui se quiserem ), me chega uma foto de duas meninas por volta dos seus 7, 8 anos também, realizando sexo oral em um homem adulto. Aquilo me deixou em um estado de choque tão grande, que eu sei muito bem que foi a pior descarga de energia negativa que já senti nesse mundo.
Existe uma frase que diz:
"A jornada do herói não é subir até o topo mais alto
Mas descer até o submundo de si e conseguir voltar de lá mais forte".
Dito isso, parabéns pelos seus avanços, muita luz na sua caminhada e todos nós venceremos essa maldição.

Olá amigo, eu fico muito feliz por sua trajetória e por ter continuado acreditando, espero muito que tu escreva essa sua história de sucesso, meus parabéns pela dedicação, abçs.

Jony escreveu:Olá meu irmão. Li sua primeira mensagem e me senti muito mal, pois me recordou algo parecido que vivenciei. Eu não sei bem dizer se existem níveis de submundo, mas um dos que passei foi parecido e acredito que na mesma proporção que a sua experiência. Há alguns anos atrás, quando descobri um aplicativo chamado skout, que se trata de um chat mundial. No início era legal, eu usava apenas para conversar e falar com pessoas diferentes, mas quando menos percebi, já havia deturpado a forma de uso e estava usando para sexos virtuais. Nesse dia em específico que infelizmente não consigo apagar da memória, lembro que estava falando com uma garota americana ( existe a hipótese da conta ser fake ), e estava tudo tranquilo. Foi então que ela começou mudar o teor do assunto e perguntar se eu tinha interesse em garotas mais novas e coisas do tipo, e na minha imaturidade da época, sequer tinha noção onde poderia chegar esse assunto. Foi então que do nada ( me perdoem pelas palavras a seguir, vocês podem parar por aqui se quiserem ), me chega uma foto de duas meninas por volta dos seus 7, 8 anos também, realizando sexo oral em um homem adulto. Aquilo me deixou em um estado de choque tão grande, que eu sei muito bem que foi a pior descarga de energia negativa que já senti nesse mundo.
Existe uma frase que diz:
"A jornada do herói não é subir até o topo mais alto
Mas descer até o submundo de si e conseguir voltar de lá mais forte".
Dito isso, parabéns pelos seus avanços, muita luz na sua caminhada e todos nós venceremos essa maldição.

Olá, Jony.

Sinto muito por você ter passado por essa experiência. A gente as vezes não nota, mas essas coisas ferem muito a nossa consciência e acabam criando feridas psíquicas. E no seu caso foi ainda pior porque havia um adulto na cena.

É, amigo. Não é fácil, mas precisamos buscar nos curar dessas coisas, pois elas nos fazem muito mal.

Kaneki escreveu:Olá amigo, eu fico muito feliz por sua trajetória e por ter continuado acreditando, espero muito que tu escreva essa sua história de sucesso, meus parabéns pela dedicação, abçs.

Obrigado, Kanequi. Acreditar é essencial, pois as vezes, principalmente no início, vem o desânimo e a mente viciada usa desculpas para permanecer no vício. Muita paciência para chegar a colher bons frutos.

Estou muito feliz, pois já tem uns dias que voltei a acordar cedo. Me levanto com os passarinhos cantando, quando o dia começa a clarear. Sinto uma energia tomando conta do meu corpo que geralmente vem junto com um forte excitação. Ontem tive três pela manhã, mas é comum ter só uma.

Sábado passado eu terminei o tratamento de quatro semanas que fiz contra a candidíase. Deu um medo de parar e o problema acabar voltando. Se bem que conclui o tratamento com a pomada, mas ainda tem o comprimido que preciso continuar tomando todo mês. Quando vem essas excitações que citei eu aproveito para exercitar o meu autocontrole. Deixo o sangue pulsar e preencher todos os vasos, pois acredito que isso é muito bom para as células, pois o sangue leva nutrientes e oxigênio. É interessante essa excitação, pois ela é involuntária, não tem fantasias, e depois que ela passa dá uma sensação boa, não aquela depressão "pós-punheta" nem aquela sensação ruim quando a gente se estimula, mas não pratica MO.

Eu reconheço que também foi o medo dessa doença que me fez mudar a minha alimentação, diminuir o consumo de açúcar e massas finas. Atividades físicas também estão Ok. Tenho tomado vitamina de beterraba com cenoura, banana e leite que tem me feito muito bem, principalmente por que a beterraba ajuda na circulação do sangue, é bom para o coração e o cérebro. Quem tiver DE, pesquisem sobre a beterraba.

Também comprei um sabonete líquido íntimo próprio para o homem e estou gostando. Até agora não tive mais irritações. É muito bom ver o corpo e a mente da gente se recuperar, isso dá esperança e ânimo. Espero nunca mais desperdiçar minha vida com esse vício, pois ele destrói mente e corpo. Sem falar das realidades espirituais que não vemos, mas também influenciam. Lembro de Davi quando cometeu adultério, pediu a Deus um espírito decidido. Esse espírito decidido, essa força interior é fundamental para vencer as más inclinações que muitas vezes perturbam nosso ser.

Cara, tudo bem?

Hoje tomei um tempo e li quase toda sua trajetória. A sua escrita e capacidade narrativa tornaram tudo mais interessante.

Me identifiquei com muita coisa. Foi bom ver seus altos e baixos e a energia que emanava dos seus textos nos "altos", que parece que teve seu auge nesses últimos relatos. Isso me trouxe esperança!

Temos indentificações mas também boas diferenças,. Sou casado, e acredito que isso ajuda mesmo no processo, mas por si não cura o vício, não se iluda com isso. Inclusive por vezes ter uma família traz ainda mais culpa. Porque você olha pra você, sua esposa maravilhosa, suas filhas, tudo que Deus te deu, e se sente o maior dos ingratos por considerar tudo isso insuficiente ao ponto de não resistir à tentação da P.

Não sou um heavy user de P embora tenha sido na adolescência e começo da vida adulta. Tenho boa vida social, sou entusisasmado com a vida, gosto de viajar, me exercitar, estudar, ouvir mpusica, tocar violão, tenho boa aparência, sou eloquente, extrovertido etc. Mas tenho essa mancha na minha história a qual nunca consegui limpar completamente, e, de tempos em tempos, me afundo em PMO por um dia ou dois. Depois fico algum tempo sem, mas sempre acabo voltando. É um ciclo de anos.

Tenho um histórico que em terapia identifiquei como um trauma, que foi o início sexual ainda na infância, com práticas homo, que me despertou curiosidade mais tarde por esse teor na P., como uma forma de reviver aquelas experiências, embora minha afetividade e atração tenham sido heteros durante toda a vida. Isso me fez ser uma pessoa dividia, embora extrovertido, com baixa autoestima, inclusive a extroversão e eloqueuncia sempre utilizei para maquear para as outras pessoas as minhas questões. Me fez desenvolver vícios com a maconha, uso excessivo de alcool etc. Me via como hétero, mas ao mesmo tempo tinha essas lembranças de prazeres que tibe homo na infancia e início da adolescência e que me levavam à P, e isso me deixava confuso, estranho, o que fez desenvolver medos de relacionamentos, tendencias depressivas etc.

Mas em boa medida consegui superar bem por muitos anos essas questões. Dado momento do meu casamento cheguei a achar que estava curado de tudo. Me deslvolvi como pessoa em todos os aspectos como nunca tinha acontecido, inclusive na sexualidade. Caía, mas muito esporadicamente em momentos mais downs, não era algo que roubava minha energia.

Mas de uns tempos pra cá, após ter iniciado terapia, tive um gatilho, após o qual toda a história da minha sexualidade veio à tona, e desencadeou crises de ansiedade, TAG, com as quais estou lutando há um ano, e nesse processo compulsões retornaram.

Como pano de fundo, e o que em boa parte foi causa dessa crise toda, há uma insatisfação muito grande com minha situação profissional. Estagnado, sem conseguir forças para executar mudanças e planos, dúvidas profundas sobre os rumos de vida a seguir, sonhos frustrados de morar na praia, medo de retom-los e me frustrar novamente, autosabotagem etc. Uma crise de meia idade com todos os ingredintes.

Meu escritório também se desfez de certa forma na pandemia, e trabalho quase que integralmente de casa. MInha esposa começou a trabalhar, então fico muito tempo sozinho. O trabalho desistimulante me faz querer procrastinar as coisas que tenho para fazer. Nesse cotexto exagero no comsumo de redes sociais, me sinto depressivo e acabo indo pra PMO. Após as quedas, tudo se tranforma, fica sombrio, me distancio das coisa que mais amo, me sinto um impostor, uma pessoa com vida dupla, uma pessoa imoral, escrava dos impulsos.

É assim que tenho me sentido, num buraco. Embora não caia de forma recorrente em PMO, quase todos os dias fico acessando conteúdos sensuais no instagem, facebook, homens e mulheres, como uma forma de me sentir mais excitado, vivo, porque as vezes parece que estou sem energia nenhuma, inclusive sexual. Mas sei que isso é minha mente querendo me empurrar pro vício, e que não precisaria ficar fazendo esses autotestes para ativação artificial da excitação.

Minha vida sexual no início da TAG ficou totalmente desestabilizada. Tive um HOCD muito forte, comecei a questionar se tinha atração pro minha mulher, se tinha fingido por todos esses anos, se eu era um gay enrustido, e isso me dava muita ansiedade. Mas esse aspecto melhorou muito, estou muito mais resolvido em relação à minha orientação e o S tem sido muito bom com minha esposa. Mas parece que isso não é suficiente, e que enquanto eu não resolver minhas frustrações profissionais/existenciais, vou continuar nesse ciclo de desejos.

Hoje por exemplo estou em casa, minha esposa no trabalho. As crianças estão de férias em casa com a prima e eu não posso sair daqui pra me exercitar nem nada. Não tenho absolutamente nada para fazer no trabalho e nem vontade de procurar ( o que tinha pra fazer já fiz), e aí caio num tédio profunso. Hoje resolvi vir aqui, e me entreti com seu relato, mas fico inseguro do que se sucederá após aqui, de como lidarei com esse tédio e sentimento depressivo, se vou sucumbir e começar a ver coisas sensuais, se me afundarei nas redes sociais rolando a timeline compulsivamente, ou qual seria a alternativa a isso.

De qualquer forma, ler seu relato foi um alento, e me deu vontade de sentir a energia que você está sentindo.

Fique firme!

Abs.,

nabusca escreveu:Cara, tudo bem?

Hoje tomei um tempo e li quase toda sua trajetória. A sua escrita e capacidade narrativa tornaram tudo mais interessante.

Me identifiquei com muita coisa. Foi bom ver seus altos e baixos e a energia que emanava dos seus textos nos "altos", que parece que teve seu auge nesses últimos relatos. Isso me trouxe esperança!

Temos indentificações mas também boas diferenças,. Sou casado, e acredito que isso ajuda mesmo no processo, mas por si não cura o vício, não se iluda com isso. Inclusive por vezes ter uma família traz ainda mais culpa. Porque você olha pra você, sua esposa maravilhosa, suas filhas, tudo que Deus te deu, e se sente o maior dos ingratos por considerar tudo isso insuficiente ao ponto de não resistir à tentação da P.

Não sou um heavy user de P embora tenha sido na adolescência e começo da vida adulta. Tenho boa vida social, sou entusisasmado com a vida, gosto de viajar, me exercitar, estudar, ouvir mpusica, tocar violão, tenho boa aparência, sou eloquente, extrovertido etc. Mas tenho essa mancha na minha história a qual nunca consegui limpar completamente, e, de tempos em tempos, me afundo em PMO por um dia ou dois. Depois fico algum tempo sem, mas sempre acabo voltando. É um ciclo de anos.

Tenho um histórico que em terapia identifiquei como um trauma, que foi o início sexual ainda na infância, com práticas homo, que me despertou curiosidade mais tarde por esse teor na P., como uma forma de reviver aquelas experiências, embora minha afetividade e atração tenham sido heteros durante toda a vida. Isso me fez ser uma pessoa dividia, embora extrovertido, com baixa autoestima, inclusive a extroversão e eloqueuncia sempre utilizei para maquear para as outras pessoas as minhas questões. Me fez desenvolver vícios com a maconha, uso excessivo de alcool etc. Me via como hétero, mas ao mesmo tempo tinha essas lembranças de prazeres que tibe homo na infancia e início da adolescência e que me levavam à P, e isso me deixava confuso, estranho, o que fez desenvolver medos de relacionamentos, tendencias depressivas etc.

Mas em boa medida consegui superar bem por muitos anos essas questões. Dado momento do meu casamento cheguei a achar que estava curado de tudo. Me deslvolvi como pessoa em todos os aspectos como nunca tinha acontecido,  inclusive na sexualidade. Caía, mas muito esporadicamente em momentos mais downs, não era algo que roubava minha energia.

Mas de uns tempos pra cá, após ter iniciado terapia, tive um gatilho, após o qual toda a história da minha sexualidade veio à tona, e desencadeou crises de ansiedade, TAG, com as quais estou lutando há um ano, e nesse processo compulsões retornaram.

Como pano de fundo, e o que em boa parte foi causa dessa crise toda, há uma insatisfação muito grande com minha situação profissional. Estagnado, sem conseguir forças para executar mudanças e planos, dúvidas profundas sobre os rumos de vida a seguir, sonhos frustrados de morar na praia, medo de retom-los e me frustrar novamente, autosabotagem etc. Uma crise de meia idade com todos os ingredintes.

Meu escritório também se desfez de certa forma na pandemia, e trabalho quase que integralmente de casa. MInha esposa começou a trabalhar, então fico muito tempo sozinho. O trabalho desistimulante me faz querer procrastinar as coisas que tenho para fazer. Nesse cotexto exagero no comsumo de redes sociais, me sinto depressivo e acabo indo pra PMO. Após as quedas, tudo se tranforma, fica sombrio, me distancio das coisa que mais amo, me sinto um impostor, uma pessoa com vida dupla, uma pessoa imoral, escrava dos impulsos.

É assim que tenho me sentido, num buraco. Embora não caia de forma recorrente em PMO, quase todos os dias fico acessando conteúdos sensuais no instagem, facebook, homens e mulheres, como uma forma de me sentir mais excitado, vivo, porque as vezes parece que estou sem energia nenhuma, inclusive sexual. Mas sei que isso é minha mente querendo me empurrar pro vício, e que não precisaria ficar fazendo esses autotestes para ativação artificial da excitação.

Minha vida sexual no início da TAG ficou totalmente desestabilizada. Tive um HOCD muito forte, comecei a questionar se tinha atração pro minha mulher, se tinha fingido por todos esses anos,  se eu era um gay enrustido, e isso me dava muita ansiedade. Mas esse aspecto melhorou muito, estou muito mais resolvido em relação à minha orientação e o S tem sido muito bom com minha esposa. Mas parece que isso não é suficiente, e que enquanto eu não resolver minhas frustrações profissionais/existenciais, vou continuar nesse ciclo de desejos.

Hoje por exemplo estou em casa, minha esposa no trabalho. As crianças estão de férias em casa com a prima e eu não posso sair daqui pra me exercitar nem nada. Não tenho absolutamente nada para fazer no trabalho e nem vontade de procurar ( o que tinha pra fazer já fiz), e aí caio num tédio profunso. Hoje resolvi vir aqui, e me entreti com seu relato, mas fico inseguro do que se sucederá após aqui, de como lidarei com esse tédio e sentimento depressivo, se vou sucumbir e começar a ver coisas sensuais, se me afundarei nas redes sociais rolando a timeline compulsivamente, ou qual seria a alternativa a isso.

De qualquer forma, ler seu relato foi um alento, e me deu vontade de sentir a energia que você está sentindo.

Fique firme!

Abs.,

Tudo bem, amigo. Saiba que o seu comentário também me motivou, pois sei bem como é passar por algumas das coisas que você citou. Algo que hoje considero muito importante é a paciência. O esforço que a gente faz só dá frutos com o tempo, então, saber esperar é uma das chaves para se alcançar resultados, e isso significa passar pelas tempestades que virão sem sucumbir, é difícil, mas necessário. E os resultados, quando começarem a surgir, servirão como trampolim para a motivação de seguir em frente.

Gostaria de te indicar um livro que, com base no seu relato, creio que pode te ajudar a entender certas questões, e até, quem sabe, solucionar algumas delas.

Título: A batalha pela "normalidade" sexual e homossexualidade.

Autor: Gerard J. M. Van Den AArdweg, PH. D.

Torço pela sua recuperação meu caro, porque sei que é possível. Deus te guie nesse caminho te dando discernimento e forças.

Cara, li o livro. Obrigado!

Obviamente nao concordo com tudo, acho que há uma certa generalização e ideias que podem até ser nocivas e gerar homofobia e sofrimento.

Mas a verdade é que encontrei ali descrições muito pertinentes a respeito do meu caso. Na terapia eu identifiquei que possuo um problema de autoestima, mas nao tinha conseguido até então entender que eu tenho um complexo de inferioridade que é parte muito importante de todos os vários problemas comportamentais que possuo. Foi meio que um baque o
pra mim ver que grande parte de quem eu sou, da minha personalidade, foi construída a partir de una insegurança crônica que se inicia no relacionamento com meus pais. Fui super protegido, sempre fui considerado pela minha mãe omo mais bonito que o normal, mais inteligente que o normal etc., e ao que parece nao consegui lidar bem com o fato de ser apenas uma pessoa normal, e muitas vezes inferior em varios aspectos que os outros. Entao tenho uma personalidade infantilizada, autocentrada e carente. Sempre busco ser o centro das atencoes, porque sei "performar" ben socialmente, conta boas hiatórias, sou engraçado etc., mas muito como uma forma de supercomoensaçao pelo complexo de inferioridade, um medo de nao ser grandioso, super inteligente. Aí que acho que a partir das minhas experiencias sexuais precoces a coisa de agravou, porque me fez sentir menos homem, e desnvolvi um certo pavor do sexo real, pois nao me sentia capaz de dar conta. Isso me fez projetar desejos homo nas imagens de homens masculos e viris, tudo o contrario que sou. Mas nao em razao de uma orientacao (que creio qie exista), mas por uma projecao erótica decorrente desse complexo de inferioridade. A experiencia real que tive na infancia virou uma certa referencia e limite daquilo que eu era capaz de encarar sexualmente. Mas como minha orientaçao é hetero, e afetivamente eu me atraía por mulheres, me apaixonava perdidamente, ao mesmo tempo que tinha medo de nao ser homem suficiente, me tornei uma pessoa dividida, e o vício na P se instalou. E hoje me vejo como essa criança, com uma autocompaixao gigante, e que com qualquer frustracao acha que precisa de um consolo consistente numa bomba de prazer que é a P. Estou até assustado e meio com medo porque estou nessa fase de reconhecer tudo isso, que ficou muito claro pra mim. Quero entender agora como vou lodar com isso. Fiquei mais ansioso nesses últimoa dias, mas ao mesmo tempo com alguma esperança de ter encontrado um caminho a ser trabalhado.

Obrigado pela indicaçao do livro!

E vc, como esta?

Que bom que a vitória já reflete tanto em sua vida, abçs.

nabusca escreveu:Cara, li o livro. Obrigado!

Obviamente nao concordo com tudo, acho que há uma certa generalização e ideias que podem até ser nocivas e gerar homofobia e sofrimento.

Mas a verdade é que encontrei ali descrições muito pertinentes a respeito do meu caso. Na terapia eu identifiquei que possuo um problema de autoestima, mas nao tinha conseguido até então entender que eu tenho um complexo de inferioridade que é parte muito importante de todos os vários problemas comportamentais que possuo. Foi meio que um baque o
pra mim ver que grande parte de quem eu sou, da minha personalidade, foi construída a partir de una insegurança crônica que se inicia no relacionamento com meus pais. Fui super protegido, sempre fui considerado pela minha mãe omo mais bonito que o normal, mais inteligente que o normal etc., e ao que parece nao consegui lidar bem com o fato de ser apenas uma pessoa normal, e muitas vezes inferior em varios aspectos que os outros. Entao tenho uma personalidade infantilizada, autocentrada e carente. Sempre busco ser o centro das atencoes, porque sei "performar" ben socialmente, conta boas hiatórias, sou engraçado etc., mas muito como uma forma de supercomoensaçao pelo complexo de inferioridade, um medo de nao ser grandioso, super inteligente. Aí que acho que a partir das minhas experiencias sexuais precoces a coisa de agravou, porque me fez sentir menos homem, e desnvolvi um certo pavor do sexo real, pois nao me sentia capaz de dar conta. Isso me fez projetar desejos homo nas imagens de homens masculos e viris, tudo o contrario que sou. Mas nao em razao de uma orientacao (que creio qie exista), mas por uma projecao erótica decorrente desse complexo de inferioridade. A experiencia real que tive na infancia virou uma certa referencia e limite daquilo que eu era capaz de encarar sexualmente. Mas como minha orientaçao é hetero, e afetivamente eu me atraía por mulheres, me apaixonava perdidamente, ao mesmo tempo que tinha medo de nao ser homem suficiente, me tornei uma pessoa dividida, e o vício na P se instalou. E hoje me vejo como essa criança, com uma autocompaixao gigante, e que com qualquer frustracao acha que precisa de um consolo consistente numa bomba de prazer que é a P. Estou até assustado e meio com medo porque estou nessa fase de reconhecer tudo isso, que ficou muito claro pra mim. Quero entender agora como vou lodar com isso. Fiquei mais ansioso nesses últimoa dias, mas ao mesmo tempo com alguma esperança de ter encontrado um caminho a ser trabalhado.

Obrigado pela indicaçao do livro!

E vc, como esta?

Olá, meu caro. Que bom que o livro foi útil. A ideia era dar uma clareada em alguns pontos. Mas claro que nem tudo serve pra todos. A questão da generalização pode acontecer de ambos os lados. Existem pessoas desconfortáveis com sentimentos homossexuais, e isso lhes causa sofrimento. Dizer a elas que aceitem esse comportamento para serem "felizes" parece não adiantar. Então é preciso mergulhar no conhecimento de si sem medo e sem o simplismo de resumir tudo a um único fator. Por isso é interessante considerar diferentes visões sobre o assunto.

Kaneki escreveu:Que bom que a vitória já reflete tanto em sua vida, abçs.

Obrigado, amigo. Desejo que você encontre o equilíbrio e tenho certeza que vai conseguir com o tempo.

Respondendo ao amigo que perguntou e aproveitando para atualizar, queria relatar que estou bem. Aquela euforia que estava sentindo há uns dias deu uma amenizada. Sinto que aquela energia que estava muito ligada na região genital parece que se espalhou para o corpo. As excitações involuntárias voltaram a um nível normal porque se tornou mais fácil manter o controle. Nunca mais tive vontade de me masturbar e a pornografia já faz bastante tempo que não me atrai mais. Só o que mexe de uma forma mais intensa comigo sexualmente falando é a interação com pessoas reais, em situações reais. A imaginação também vai longe em certos momentos, mas não é algo que chega a ser um problema, costumo cortar logo.

No mais, estou um pouco afastado das telas por conta da vista seca e irritada. Também está muito quente aqui e muita poeira, o que tem colaborado pra essa condição. Por causa disso também não estou entrando no fórum com tanta frequência.

Até logo, amigos.

Olá amigos do fórum.

Minha última mensagem foi do começo do mês. De lá pra cá pensei várias vezes escrever algo, mas acabei só entrando rapidamente para acompanhar alguns relatos.

Tive muitos insights interessantes que queria ter compartilhado aqui, porém fui deixando para depois e tudo se perdeu na rotina dos dias que foram se passando.

Fora isso, estou bem. Ultimamente um beneficio que há muito estava buscando, o de regular o meu sono, está se concretizando. Faz cerca de uma semana que estou dormindo por volta das 21:30 a 22:00, e acordando entre 4:00 e 4:30. Vocês não tem noção de como é bom! O dia ganha muito mais produtividade e as coisas não ficam tão atropeladas. Dá tempo fazer muita coisa. Com essa nova rotina eu passei a fazer caminhada pela manhã, quando ainda está um pouco escuro, e volto com o dia clareando. É um ótimo horário para caminhar, pois a rua está mais tranquila, não tem tanto calor nem poeira.

São coisas simples, mas que tem feito toda a diferença.

Sinto como se meu corpo e mente estivessem sendo curados de uma grave doença. Como uma planta quase morta que agora volta a se fortalecer, ganhar vida e ficar e exuberante.

Fala, pessoal!

Aqui tudo tranquilo. Sem muito tempo para participar mais ativamente, mas acompanhando.

Olá amigo, meus parabéns por continuar dessa forma, abçs.

Um ponto de vista interessante.
Busquemos o equilíbrio.

Vejam só!

Eu completando 200 dias sem pornografia. Hehe.

Uma marca histórica pra mim.  

Meus parabéns amigo, seu esforço é muito incentivador, que venha mais 100 dias abçs.

Kaneki escreveu:Meus parabéns amigo, seu esforço é muito incentivador, que venha mais 100 dias abçs.

Acabo de reler essa segunda parte do meu diário.

Dizem que não existe recompensa sem esforço. E eu digo mais: não existe esforço que não resulte em uma recompensa. Porque não é possível que tanta perseverança resulte em nada. E isso se aplica a você, meu caro.

Peço que desculpe este velho membro que já não tem mais a mesma disposição do início em participar dos diários. Porque eu devo ter deixado no máximo umas três mensagens no seu diário, enquanto você sempre esteve presente por aqui incansavelmente, e em outros diários também, eu sei.

A vontade agora era de te conhecer pessoalmente, te dar um abraço e te oferecer um presente. Porque você é o tipo de pessoa que merece toda consideração.

Olá amigo, muito obrigado por seu comentário, meu sentimento é o mesmo.
Pode acreditar que estar aqui me ajuda muito a me manter incentivado para continuar seguindo o caminho da vitória.
Sei que esse é apenas um ciclo de nossas vidas que vamos superar tudo isso.
Por mais que você não apareça sempre nos diários sempre que vejo uma mensagem sua é algo bem positivo que nos incentiva a continuar seguindo em frente, isso já é o suficiente abçs.

Olá.

Lá se vão quase dois meses que não escrevo no diário.

Esses dias foram bons. Deixei a vida de monge e voltei a prática de sexo. Experiência muito boa, controle total da ejaculação, maior conexão, sensibilidade e prazer. Percebi também uma habilidade maior na conquista.

Mas infelizmente nem tudo são flores. Me masturbei vendo conteúdo erótico também. Dá pra perceber claramente como isso atrapalha o contato real.

Vou seguindo.

Até...

Olá amigo, sinto muito por isso. Quando socializo acaba dando uma vontade de voltar pras redes, entendo um pouco o seu lado.
Fecha todas as brechas e siga em frente, não perderá nada se fazer isso abçs.

Obrigado, amigo.
Tô há dois dias sem praticar PMO.
Faz um mês que tô ficando com uma pessoa. A gente tem sexo regularmente, então não tem necessidade de PMO.

que bom amigo, uma pergunta você estava sem bloqueadores quando isso aconteceu ou você retirou eles e tal? abçs. Rumo à vitória.

Oi Kaneki

Na verdade a pessoa com quem tô ficando me manda conteúdo erótico por mensagem.

Uma vez tbm a gente assistiu junto antes do sexo.