Meu diário - A. Gardenzio - O novo se constrói agora!

ilCapo escreveu:Senhores, complementando meu post de hoje, sinto que mudanças precisam ser feitas.

Pois bem, de há muito minha vida vem sendo uma monotonia, com poucas coisas novas que eu venho fazendo, e com isso sinto que minha vida está muito chata.

Evidente que a pandemia tem um pé aí, uma vez que eu tive viagem cancelada, deixei de praticar a dança (que eu gosto muito) e fiquei muito mais tempo em casa. E ainda precisamos nos prevenir quanto à pandemia, apesar das coisas já estarem voltando aos poucos.

Ao mesmo tempo, por estar atolado no vício, muitos hobbies meus foram deixados de lado. Nunca mais estudei francês, nunca parei pra estudar chinês ou árabe (que são dois idiomas que eu fico tirando onda o tempo todo "vou aprender árabe" ou "vou aprender chinês", só de onda mesmo, mas no fundo é um vontade real que eu tenho) e tenho deixado tudo isso de lado. Deixado de lado aprender sobre dinheiro, sobre crescimento profissional, alguns planos pessoais deixados de lado, tudo por conta de eu estar alimentando meu vício).

Tenho total certeza que escrever não vai trazer resultados pro meu reboot, ainda que isso me ajude a esclarecer alguns pontos. Digo isso pois sei que meu reboot é feito dia após dia; dia após dia focado no meu propósito, focado na minha recuperação, me dedicando e fazendo às vezes coisas que eu não quero fazer.

Pois bem, recomeço mais uma vez, e firmo meu compromisso aqui. Sei que falhei em alguns prazos que eu dei a mim mesmo, sobretudo quanto ao celular. Mas continuo indo atrás disso. Falhei também por ainda estar com o Youtube livre no meu celular, pois acho que isso é um ponto que me dificulta aos domingos.

Mas quero me concentrar em agir. Agir tem sido minha palavras da vez, e quero retomá-la. Afinal, "a diferença entre quem você quer ser e quem você é está no que você faz".

Alla prossima, ci vediamo.

Olá! Boa noite!

Super te entendo cara! Troco tudo de bom que eu tenho pelo vício e depois fico mal pensando no tempo que perdi e poderia ter investido em muitas coisas, tanto em relacionamentos quanto hobbies e habilidades. Felizmente eu venho evoluindo meu inglês a cada dia mas sei que eu posso chegar num nível bem melhor, também tava aprendendo russo mas nas primeiras dificuldades eu deixava pra depois e desanimava, tô tentando bastante me esforçar pelo meu curso mas volta e meia eu procrastino. Eu também sou muito de cantar e acaba não praticando pra melhorar minha voz e depois fico reclamando de não ver evolução. É assustador como deixamos coisas importantes serem substituídas por uma bosta que em nada acrescenta, é tenso, mas temos que nos movimentar.
No mais bloqueie e abra mão de TUDO que vc sabe que te ajuda a recair, mesmo momentos de lazer que te induzem, pelo menos por agora é preciso, avalie o que realmente é essencial e o que não é. Eu tenho caído por ter problemas pra abrir mão das coisas, mas preciso me arriscar. Vai dar tudo certo nessa caminhada, mesmo que pareça tão distante e doloroso. Um abraço e conta comigo!

Bradock96 escreveu:Fala meu amigo Ilcapo!!
Cara acredito que um reboot de sucesso depende sim de bloqueadores, mas no meu caso quando a fissura vinha eu consumia PMO até na tv que dá de cara com a entrada do meu antigo ap. Teve uma época que meu AP estava sem a fechadura da porta e não tinha como trancar, eu assistia P morrendo de medo pq com certeza não daria tempo de disfarçar mas mesmo assim eu não deixava PMO de lado. (Fazia isso pq fiquei um tempão sem Cel).
Oque eu quero dizer é que você pode ter 1000 bloqueadores e isso vai te ajudar bastante, pode até trocar de cel mas acho que o mais importante é o bloqueio mental que você precisa adquirir. Eu até tenho um bloqueador que nunca foi útil mas está aqui instalado no meu celular, vou desinstalar nos 90 dias.
Foca nesse bloqueio mental. Pensa em como a PMO te consumiu esses anos e foca nesse ponto final! VOCE NAO VAI CONSUMIR PMO PQ SIMPLESMENTE VOCE NAO QUER ESSA VIDA!
força nessa luta meu amigo estou observando sempre!!

Fala mano! Cara, você tem razão. Boa parte de meu reboot eu tentei tampar as brechas, mas me esqueci de uma das coisas mais importantes que é o bloqueio mental. Ou seja, setar a mente para não ficar fantasiando com P, nem permitir que esses pensamos entrem na nossa cabeça. Vou seguir com meu reboot com seu conselho, e procurando ver aonde eu posso ainda melhorar. É essa a estrada. Mas me lembrando de dar pra esse reboot o melhor de mim.

Grande abraço, bro!

ShikamaruNara escreveu:
Olá! Boa noite!

Super te entendo cara! Troco tudo de bom que eu tenho pelo vício e depois fico mal pensando no tempo que perdi e poderia ter investido em muitas coisas, tanto em relacionamentos quanto hobbies e habilidades. Felizmente eu venho evoluindo meu inglês a cada dia mas sei que eu posso chegar num nível bem melhor, também tava aprendendo russo mas nas primeiras dificuldades eu deixava pra depois e desanimava, tô tentando bastante me esforçar pelo meu curso mas volta e meia eu procrastino. Eu também sou muito de cantar e acaba não praticando pra melhorar minha voz e depois fico reclamando de não ver evolução. É assustador como deixamos coisas importantes serem substituídas por uma bosta que em nada acrescenta, é tenso, mas temos que nos movimentar.
No mais bloqueie e abra mão de TUDO que vc sabe que te ajuda a recair, mesmo momentos de lazer que te induzem, pelo menos por agora é preciso, avalie o que realmente é essencial e o que não é. Eu tenho caído por ter problemas pra abrir mão das coisas, mas preciso me arriscar. Vai dar tudo certo nessa caminhada, mesmo que pareça tão distante e doloroso. Um abraço e conta comigo!

Fala meu mano! Muito obrigado pelo apoio, cara. Pois é, muitas vezes damos nosso tempo ao vício ao invés de dar nosso tempo para nós mesmos, para as coisas que nos preenchem e que nós gostamos.

Achei massa que você tava aprendendo russo. Achei "woww, russo parça?"... kk Deve ser outro mundo. Mas vai em frente mano. Gosto de aprender idiomas, pois parece que um novo mundo se abre para nós, tanto metaforicamente quanto literalmente. Foca nas suas paixões, nos seus hobbies, e mantendo sempre a mente ocupada, estaremos distantes da PMO.

Grande abraço, bro!

Seguindo.

O desafio tem sido ocupar meu dia com atividades úteis e escolher aquela atividade realmente importante. Porque ideias de coisas pra fazer surgem aos milhares, a questão está em escolher aquilo que é realmente importante.

Outra coisa que preciso focar é em construir um novo hábito. O comportamento humano é formado por hábitos, é a base de tudo que fazemos. A nossa questão, enquanto rebooters, é trocar nossos hábitos viciantes (hábitos ruins) para hábitos produtivos (hábitos bons).

Fácil de falar, difícil de fazer. Vamo que vamo. Temos que nos dedicar 100% ao nosso reboot, fazer dele a coisa mais importante de nossa vida. Sem isso, não seguimos.

Flws!

Fala senhores, tudo suave?

Seguindo mais um dia, galera.

Hoje procurei me manter boa parte do dia ocupado. Li o e-book pela manhã, e passei a ler o site reboot nation, que aliás recomendo para todos. Ocupei bem o meu tempo, mas me parece que faltou fazer aquelas atividades fundamentais. De qualquer forma, seguindo.

Passei o dia em casa, e só saí para votar e para passear com meu cachorro. Desejo que essa semana que se inicia eu possa fazer novas atividades de minha vida (ex. começar com a dança e o boxe) e sobretudo colocar em ordem alguns de meus hábitos.

O ponto central para nós, rebooters, é que podemos mesmo nos concentrar em mudar nossos hábitos. Tirar os ruins e colocar novos. Não adianta simplesmente bloquear o computador e ler um pouquinho do e-book. Temos que focar também nessa construção de novos hábitos.

Vamo que vamo!

Caracas papai, não sei se acontece o mesmo com vocês, mas hoje eu sinto uma confusão mental muito grande, aliada com uma ansiedade sobre a nota de uma prova que eu fiz.

Nisso eu não sei por onde começar minhas atividades, não sei o que fazer, e acaba que isso perturba muito a minha mente.

Ainda fico emperrado com relação ao meu celular. Como não consegui fazer root no meu samsung, eu procurei um lugar que fizesse, mas eu estou sem querer dar 50 reais pra o cara fazer isso. Também poderia vender esse meu celular, e trocar o display de um antigo, mas fico sem agir, sem saber o que fazer. Isso é muito chato.

Apesar de eu estar vendo conteúdos de desenvolvimento pessoal no Youtube, sinto um pouco de ansiedade. Mesmo sem ter muito o que fazer, eu sinto vontade de simplesmente dar um lockdown na minha vida, numa tentativa de poder concertar tudo que eu vejo que está fora do lugar. Ontem me peguei pensando "caracas, seria até bom um novo lockdown aqui, assim tudo parava, dava tempo de pensar na vida e nas coisas" e, sem levar em conta todas as consequências econômicas e sociais de um lockdown de novo no Brasil (o que pode ser muita imaturidade de minha parte desejar isso novamente), eu me peguei querendo voltar no tempo, como se não ter coisas para fazer fosse me permitir realmente fazer o que tinha que ser feito. Afinal, quantas e quantas pessoas paralisaram completamente a vida por conta do lockdown, sem ter perspectiva para onde ir ou o que fazer... Não ter o que fazer não é necessariamente bom. Às vezes, é verdade, temos que ter momentos de pausa e reflexão, mas não sempre.

Enfim, sinto um pouco de confusão, e espero também poder trabalhar nesse quesito.

ilCapo escreveu:Caracas papai, não sei se acontece o mesmo com vocês, mas hoje eu sinto uma confusão mental muito grande, aliada com uma ansiedade sobre a nota de uma prova que eu fiz.

Nisso eu não sei por onde começar minhas atividades, não sei o que fazer, e acaba que isso perturba muito a minha mente.

Ainda fico emperrado com relação ao meu celular. Como não consegui fazer root no meu samsung, eu procurei um lugar que fizesse, mas eu estou sem querer dar 50 reais pra o cara fazer isso. Também poderia vender esse meu celular, e trocar o display de um antigo, mas fico sem agir, sem saber o que fazer. Isso é muito chato.

Apesar de eu estar vendo conteúdos de desenvolvimento pessoal no Youtube, sinto um pouco de ansiedade. Mesmo sem ter muito o que fazer, eu sinto vontade de simplesmente dar um lockdown na minha vida, numa tentativa de poder concertar tudo que eu vejo que está fora do lugar. Ontem me peguei pensando "caracas, seria até bom um novo lockdown aqui, assim tudo parava, dava tempo de pensar na vida e nas coisas" e, sem levar em conta todas as consequências econômicas e sociais de um lockdown de novo no Brasil (o que pode ser muita imaturidade de minha parte desejar isso novamente), eu me peguei querendo voltar no tempo, como se não ter coisas para fazer fosse me permitir realmente fazer o que tinha que ser feito. Afinal, quantas e quantas pessoas paralisaram completamente a vida por conta do lockdown, sem ter perspectiva para onde ir ou o que fazer... Não ter o que fazer não é necessariamente bom. Às vezes, é verdade, temos que ter momentos de pausa e reflexão, mas não sempre.

Enfim, sinto um pouco de confusão, e espero também poder trabalhar nesse quesito.

Olá meu amigo Ilcapo, tudo bem? Toda pessoa tem ansiedade, mas muita gente não sabe lidar com ela. Já sofri muito por causa de não entender ela. Quero te dizer que nenhuma nota de prova nos define como pessoa, o que nos define como pessoas são as nossas atitudes, nossos atos perante os outros e com nós mesmos. O que me ajuda bastante é organizar o meu dia, coloque em um papel tudo que você precisa fazer, assim fica mais fácil de você lembrar do que é importante e tem mais chance de você concluir.
Um abraço meu amigo!

ilCapo escreveu:Caracas papai, não sei se acontece o mesmo com vocês, mas hoje eu sinto uma confusão mental muito grande, aliada com uma ansiedade sobre a nota de uma prova que eu fiz.

Nisso eu não sei por onde começar minhas atividades, não sei o que fazer, e acaba que isso perturba muito a minha mente.

Ainda fico emperrado com relação ao meu celular. Como não consegui fazer root no meu samsung, eu procurei um lugar que fizesse, mas eu estou sem querer dar 50 reais pra o cara fazer isso. Também poderia vender esse meu celular, e trocar o display de um antigo, mas fico sem agir, sem saber o que fazer. Isso é muito chato.

Apesar de eu estar vendo conteúdos de desenvolvimento pessoal no Youtube, sinto um pouco de ansiedade. Mesmo sem ter muito o que fazer, eu sinto vontade de simplesmente dar um lockdown na minha vida, numa tentativa de poder concertar tudo que eu vejo que está fora do lugar. Ontem me peguei pensando "caracas, seria até bom um novo lockdown aqui, assim tudo parava, dava tempo de pensar na vida e nas coisas" e, sem levar em conta todas as consequências econômicas e sociais de um lockdown de novo no Brasil (o que pode ser muita imaturidade de minha parte desejar isso novamente), eu me peguei querendo voltar no tempo, como se não ter coisas para fazer fosse me permitir realmente fazer o que tinha que ser feito. Afinal, quantas e quantas pessoas paralisaram completamente a vida por conta do lockdown, sem ter perspectiva para onde ir ou o que fazer... Não ter o que fazer não é necessariamente bom. Às vezes, é verdade, temos que ter momentos de pausa e reflexão, mas não sempre.

Enfim, sinto um pouco de confusão, e espero também poder trabalhar nesse quesito.

Imagine se você não tivesse nada pra fazer, se tivesse terminado toda a sua lista de tarefas e seus objetivos pra esse ano. O que você sentiria? Que pensamentos viriam? Quando eu penso em estar assim, sem nada pra fazer, eu me imagino olhando pro espelho e falando "Agora eu tenho que cuidar de você" a mim mesmo. Ou "agora você precisa fazer o que tem que ser feito" como você disse. Cuidar do corpo, da mente, resolver o que há de sujo e não resolvido ainda no meu coração. SÓ que encarar a si mesmo com coragem e honestidade é difícil pra caramba, envolve pegar coisas do passado, das minhas atitudes, do meu caráter.... Aí eu logo penso que é mais confortável ter uma lista infinita de tarefas e uma meia dúzia de distrações para evitar ter que lidar comigo mesmo. A fuga acaba sendo uma opção confortável aos momentos de ociosidade. Consumir P, jogar e até trabalhar demais são exemplos de possíveis fugas. Concluindo, vejo também que essas paralisações são necessárias, mas, se não houver coragem para realmente se enfrentar, esses momentos acabam sendo fonte de tormentos e fugas para todo o canto que não seja si mesmo.

Rudolf Hansen escreveu:Olá meu amigo Ilcapo, tudo bem? Toda pessoa tem ansiedade, mas muita gente não sabe lidar com ela. Já sofri muito por causa de não entender ela. Quero te dizer que nenhuma nota de prova nos define como pessoa, o que nos define como pessoas são as nossas atitudes, nossos atos perante os outros e com nós mesmos. O que me ajuda bastante é organizar o meu dia, coloque em um papel tudo que você precisa fazer, assim fica mais fácil de você lembrar do que é importante e tem mais chance de você concluir.
Um abraço meu amigo!

Fala mano! Tudo ótimo cara, e com você?

Cara, bote fé. O que você disse sobre "quero te dizer que nenhuma nota de prova nos define como pessoa" é bem verdade. Algumas vezes, antigamente (não atualmente), eu associava meu valor às notas que eu tirava na faculdade, o que era um grande erro. Evidente que tirar boas notas nos deixa felizes, porém isso não nos faz de grande valor, longe disso. Somente o que fazemos é que faz a diferença.

Grande abraço bro, e obrigado pela reflexão.

Fuzion escreveu:Imagine se você não tivesse nada pra fazer, se tivesse terminado toda a sua lista de tarefas e seus objetivos pra esse ano. O que você sentiria? Que pensamentos viriam? Quando eu penso em estar assim, sem nada pra fazer, eu me imagino olhando pro espelho e falando "Agora eu tenho que cuidar de você" a mim mesmo. Ou "agora você precisa fazer o que tem que ser feito" como você disse. Cuidar do corpo, da mente, resolver o que há de sujo e não resolvido ainda no meu coração. SÓ que encarar a si mesmo com coragem e honestidade é difícil pra caramba, envolve pegar coisas do passado, das minhas atitudes, do meu caráter.... Aí eu logo penso que é mais confortável ter uma lista infinita de tarefas e uma meia dúzia de distrações para evitar ter que lidar comigo mesmo. A fuga acaba sendo uma opção confortável aos momentos de ociosidade. Consumir P, jogar e até trabalhar demais são exemplos de possíveis fugas. Concluindo, vejo também que essas paralisações são necessárias, mas, se não houver coragem para realmente se enfrentar, esses momentos acabam sendo fonte de tormentos e fugas para todo o canto que não seja si mesmo.

Fala Fuzion! Cara, pois é... às vezes é um grande desafio parar para olhar para minha vida, refletir realmente o que estou fazendo dela, apesar de procurar fazer isso. As orações (no meu caso) e passar aqui no fórum me ajudam bastante a parar e olhar mais para mim.

Grande abraço.

Fala senhores, firmeza?

Seguindo com o reboot. Tenho construído novos hábitos pela manhã e consumido conteúdo motivacional e de crescimento pessoal no Youtube. Antes estava consumindo coisas aleatórias pela manhã, ou sobre notícias ou sobre quaisquer outras coisas, o que acabava deixando de lado esse quesito do desenvolvimento pessoal que quero voltar com.

Construir novos hábitos é a chave para qualquer mudança. Não adianta apenas fazer o reboot, instalar um bloqueador aqui e ali se os hábitos e o padrão mental não for mudado. Portanto meu foco tem sido me concentrar em construir uma nova rotina, uma rotina mais produtiva, e ocupar meu tempo com conteúdos que agreguem valor à minha vida.

Estou falhando em um aspecto: ainda não troquei meu celular. Sei que o bloqueio mental é fundamental, sei que bloqueadores não são a prova de falhas, mas me parece que meu celular é um gatilho para mim. Estar com ele às vezes me faz pensar que eu posso resetar a qualquer momento, portanto preciso fazer algo a respeito.

Amanhã vou me concentrar em tentar fazer mais uma vez um root sozinho nele. Se der certo, massa. Se não, vou mandar no técnico. Se o técnico não conseguir, vou vender ele.

Fala aí ilCapo!
Cara, simplesmente faça o que deve ser feito com relação ao seu celular.
Não conheço sua história, mas Pensa, provavelmente na sua vida você já teve que tomar alguma decisão para mudança de vida. Depois de ter tomado tal decisão e sua vida ter melhorado, você pensou: " Por que eu não fiz isso antes?". Agora é hora de tomar outra decisão. Não aceite ficar no Reboot por mais 1, 2 ou 5 anos.
Digo isso com respeito ao seu celular porque eu tive essa experiência, tinha um celular e não conseguia de jeito nenhum bloquear a pornografia, um celular novo, tinha acabado de ganhar de presente de aniversário. Sabe o que eu fiz? Eu dei ele para alguém que iria usar melhor do que eu. Sabe de uma coisa? Não me arrependo em nada.

Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o fora e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-o para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo teu corpo lançado no inferno. Mateus 6:29-30

Não é para arrancar o olho e nem corta a mão hein kkkkkk é só pra pega o que te faz errar e se livrar

Meu querido Deco! Obrigado pela sua reflexão, bro. Acho que você tem toda razão. Preciso realmente dar uma solução definitiva para isso, para poder então resolver essa parada. Fazer o que tem de ser feito, sem dar mais desculpas. Vamo que vamos.

Senhores, continuo seguindo. Porém confesso que ontem cometi vacilos. Não que tenha visto gatilhos, mas mais por ter dormido tarde e ficado sozinho em frente à TV vendo Youtube.

Então, o vacilo mesmo foi ter ligado à TV antes de dormir com a desculpa de "vou ver só um vídeo produtivo de 10 minutos" e lá eu fiquei por 1h30. Dormi mais tarde do que o desejado e ainda fiquei no risco de acabar com minha força de vontade (que em estando viciado, não se confia. Ponto final.) e consumir algum derivado de P ou P propriamente dito.

Pois bem, precisamos construir novos hábitos. Eu já falei para mim mesmo que esse negócio de ligar a TV depois das 21h é furada, mas mesmo assim eu me saboto. Invento alguma desculpa, como ontem, e ligo a TV. Mas é preciso, novamente, investir em novos hábitos. Do contrário, independentemente de fazer ou não reboot, a nossa vida vai ser uma furada.

Tudo na nossa vida diz respeito a hábitos. O que fazemos com nosso tempo livre, com quais atividades ocupamos nosso tempo. E ontem eu simplesmente ocupei meu tempo com o conteúdo mais inútil que eu poderia ver na minha vida. Tem que mudar isso aí.

Outra coisa fundamental é sempre termos metas e objetivos. Se não tivermos metas e objetivos, não teremos um porquê se levantar da cama. Logo, perderemos o foco, ocuparemos nosso tempo com coisas inúteis e acabaremos frustrados. Estabeleça metas e agarre-se a elas com unhas e dentes. Faça isso de verdade.

No mais, é isso, senhores. Pretendo ocupar meu tempo com algumas atividades ao mesmo tempo que analiso o que posso fazer de melhor.

O reboot, mais uma vez, precisa ser a prioridade número um da minha vida, e eu quero fazer isso dele. Vou fazer o root nele hoje, a partir das 14h e vamos ver qual o resultado Não dando certo, enviarei ao técnico. Não conseguindo, vou me desfazer do celular e depois penso numa solução melhor. Prioridade deve ser o reboot. Ponto final.

Fala senhores, suavidade?

Então, seguindo.

O que eu venho mudando nos meus hábitos é inserir conteúdos de desenvolvimento pessoal ao longo do dia. Acredito que isso tem me dado um maior foco; observo meu foco melhorar justamente nessa semana, ainda que eu esteja com tempo livre. Consequentemente, aquele tempo ocioso que geralmente eu ocupava procrastinando no celular tem diminuído. No entanto, ainda percebo que me deixo procrastinar por pequenas coisas, o que ao longo do dia me faz perder entre 1h a 1h30 simplesmente fazendo "nadas".

Dei um treino hoje em casa, e ao longo do dia fui resolver algumas coisas. Fui concertar 1 de meus celulares e quando tiver concertado, vou levar o meu samsung atual para fazer o root. Dando certo, eu continuo com ele. Se não, vou realmente pensar em trocar, pelo bem do meu reboot.

O desafio está sendo trabalhar nas minhas metas e objetivos. Ainda não setei metas e objetivos específicos, mas os tenho na minha cabeça (o que é a mesma coisa que não ter metas e objetivos kk, estão apenas como ideias, e ideas não mudam o jogo, apenas atitudes mudam).

Tem um filme que eu comecei a ver ("Falcão, O Campeão dos Campeões", com Sylvester Stallone) e acho que agora vou dar sequência nele, para não deixar as coisas no meio do caminho. Como hoje é sábado, vou abrir essa brecha, e também por que pela manhã eu fiz algumas atividades produtivas. Porém, ainda preciso melhorar nesse quesito "atividades produtivas", do contrário só estarei gastando meu tempo com lixos.

Vamo que vamo... Seguindo com o reboot

Fala jovens, suave?

Seguindo com o reboot. Rapaz, acho que hoje gostaria de falar um pouquinho mais, e permitam-me, não vai ser conteúdo motivacional.

Hoje procrastinei bastante no Youtube. Até consegui ocupar minha manhã com conteúdos positivos e agregadores, mas ao longo do dia esse foco foi decaindo. Isso sempre acontece aos domingos, que é o dia que eu mais tenho tempo ocioso. Praticamente passei boa parte do tempo em casa, e consequentemente a "solução" para passar o tempo foi navegar à esmo no Youtube. Isso é um grande gatilho por si só, portanto para evitar acontecer novamente eu irei bloquear o Youtube no meu celular aos domingos das 14h até as 6h da manhã do dia seguinte. Assim acredito que ocuparei mais meu tempo com outras coisas.

É incrível como no domingo essa procrastinação bate forte, ao passo que na segunda-feira parece que as energias estão recarregadas e o foco aumenta. Tenho notado isso ao longo desse ano. Pois bem, realmente quero me manter limpo da PMO e portanto procurarei adotar as medidas necessárias.

Sinto ainda que desejo fazer mudanças na minha vida, mas a zona de conforto bate forte. Quero mudar a vida, mas não estou disposto a fazer novas atitudes. Aí a vida fica na mesmice. Também observei, parando para refletir agora, o quão rápido se passou esse ano e eu não caminhei na direção que eu gostaria. Semana que vem já é dezembro, daqui a pouco é Natal e estaremos comemorando o Ano Novo... Vem uma sensação ver a vida passando e nada mudar. Essa é a sensação, mas não vou permitir que seja assim. Farei diferente!

Já tinha escrito uma vez que aos domingos sinto uma sad vibe comigo, talvez fruto dessa solitude que bate na minha porta às vezes junto da solidão. Parece que toda a minha vida precisa ser reinventada, amigos, parceira, profissão, financeiro... Aí chega domingo e a realidade bate na porta. É, senhores...

Senhores, aqui eu falo tudo mesmo, falo das questões de dentro do meu ser, ainda que às vezes eu seja mais superficial. Mas me ajuda muito poder expor um pouco disso. Também imagino que não apenas eu sinto isso, e muitas pessoas podem estar sentindo o mesmo. Claro que não generalizo; alguns de fato sentem-se contentes e plenos com a vida que vêm levando, outros não tanto.

Mas sempre, seguirei com o Reboot. Agora, com nove dias, é o momento de fazer alguns ajustes aqui e ali para não abrir brechas. Se bater alguma fissura, devo sempre ter em mente a alternativa de sair de casa (fazendo chuva torrencial ou sol escaldante!) para ocupar meu tempo e mandar embora as fantasias. Estou seguindo, vamo que vamo...

Saudações, meu caro ilCapo.

Curti bastante a sua última publicação, parece que você estava me descrevendo hsuahsua... Atualmente eu me encontro pensando sobre o vídeo que fiz no réveillon do ano passado, me pego pensando nas promessas que me fiz, e o maior objetivo ainda não cumpri, isso com toda certeza dá uma sensação de que eu não estou controlando a minha vida. Porém, acredito que também não podemos sermos tão radicais, estamos evoluindo aos poucos, só em percebermos isso já é uma grande evolução, o grande passo agora é podermos romper esse medo de mudar algumas atitudes e comportamentos.

Estamos juntos nessa jornada meu amigo, vamos enfrentar esses medos, matar esses demônios e assim passar para a próxima fase.

Um grande abraço do Harv.

Harvey Spectter escreveu:Saudações, meu caro ilCapo.

Curti bastante a sua última publicação, parece que você estava me descrevendo hsuahsua... Atualmente eu me encontro pensando sobre o vídeo que fiz no réveillon do ano passado, me pego pensando nas promessas que me fiz, e o maior objetivo ainda não cumpri, isso com toda certeza dá uma sensação de que eu não estou controlando a minha vida. Porém, acredito que também não podemos sermos tão radicais, estamos evoluindo aos poucos, só em percebermos isso já é uma grande evolução, o grande passo agora é podermos romper esse medo de mudar algumas atitudes e comportamentos.

Estamos juntos nessa jornada meu amigo, vamos enfrentar esses medos, matar esses demônios e assim passar para a próxima fase.

Um grande abraço do Harv.

Diga aí, meu querido! Obrigado pela passagem aqui, mano. Tens razão ao dizer que não podemos ser muito radicais; de fato, a batalha contra o vício não é algo simples, e só de estarmos justamente enfrentando ele já estamos a 1 passo a frente quando estávamos afundados sem saber a solução para isso.

Vamo que vamo, mano. Tamo junto!

Fala senhores, tudo bem?

Seguindo com o reboot.

Então, andei refletindo sobre algumas coisas, e aqui as coloco. A primeira é sobre gatilhos "inocentes": precisamos erradicá-los. O que acontece comigo é que muitas vezes, ao me expor a esses gatilhos "inocentes", sinto reativadas as minhas ligações do vício em PMO. Como sinto reativadas? Simplesmente ao lembrar de pequenas cenas de vídeos, ou ficar fantasiando demais quando normalmente você não ficaria fantasiando (se estivesse distante dos gatilhos).

Precisamos sempre estar nos desafiando. Nosso cérebro é projetado para estarmos na zona de conforto; esse estado, para ele, é fundamental, pois é ali que temos economia de energia. Porém, nossa vida só começa quando saímos da zona de conforto, e essa batalha deve ser diária. Desafiar-nos com metas, objetivos e outras atividades é algo fundamental para manter-nos ocupados e para nos desenvolver.

A jornada para estar livre da PMO é diária, e não podemos abrir brechas sem vacilar. Tem que estar sempre com a guarda para cima, e manter sempre o cérebro ocupado com atividades úteis.

Pois bem, vamos seguindo...

Qual o preço eu estou disposto a pagar?

Tenho aprendido que na vida não existem erros, mas sim resultados. E para quaisquer resultados que tenhamos, teremos um preço a pagar. No tocante ao reboot, e correndo o risco de ser superficial demais na análise, temos a "opção" de (1) permanecer viciados em PMO ou (2) superar nosso vício. Para qualquer um das duas opções, vamos pagar um preço, precisaremos abdicar de algo para termos o desejado.

Vamos considerar a opção 1, permanecer viciados em PMO. O preço a ser pago é que estaremos frustrados por sempre resetar, teremos DE, ER ou EP, ansiedade social, névoa mental, não conseguiremos fazer um bom sexo com a parceira, dificuldade em cumprir metas, entre outras coisas. Isso para obter um mísero e breve prazer artificial, de um ato totalmente sem nenhuma finalidade evolutiva, social, sexual e/ou psicológica.

Considerando opção 2, superar nosso vício. O preço a ser pago é bloquear conteúdos na internet, talvez não dormir até tarde da noite, bloquear Youtube e redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, etc.), sair constantemente da zona de conforto, mudar os hábitos, se livrar de um aparelho, etc. Isso para obter plenitude, satisfação com a vida, zero ansiedade social, senso de ter tomado o controle remoto da vida.

Eu sei disso tudo, e porque ainda cometo vacilos? Primeiro porque saber de algo não faz nenhuma diferença se esse algo não for colocado em prática. Segundo, que a consciência sem ação não vale de nada. Uma ideia só faz diferença quando for colocada em prática.

Pois bem, mais uma vez eu entro na questão de "Qual o preço estou disposto a pagar?".

Com 11 dias de reboot, aqueles sintomas escondidos para debaixo do tapete voltar a surgir. Nos primeiros 3 a 5 dias eles ficam adormecidos, até que a partir do décimo, mais ou menos, eles voltam à tona. É esse o momento que precisam ser feitos os ajustes: bloquear um app ali e aqui, bloquear o Youtube, se livrar daquele celular que te faz resetar, bloquear Facebook e Instagram. É o preço que tem que ser pago se eu tiver como objetivo ficar livre dos gatilhos da PMO e da P propriamente dita. Do contrário, sabe o que vai acontecer, na moral? Eu vou resetar, cair em PMO, e de nada adianta ficar bancando o "que merda que eu sou", "que bosta que eu fiz", se o que tem que ser feito não é feito.

Confesso que ainda estou agarrado a alguns hábitos ou aparelhos que me fizeram resetar no passado, mas que não quero me desfazer deles. É difícil, mas é o que tem que ser feito. Já estou nessa pisadinha há muito tempo, e se nada de diferente for feito, nada de novo vai chegar.

Na moral? Não existe muito mistério em fazer o reboot. A teoria do vício está aí, o e-book nos oferece um método, e ele é muito, mas muito eficaz. Funciona, mas sem sombra de dúvidas e com toda certeza. Agora, o difícil mesmo sou eu e você abdicar do que vínhamos fazendo, se livrar do que tem que ser livrado (e que o e-book diz exatamente o que é e o que tem que ser feito) e decidir de verdade, do fundo do coração, fazer do reboot a prioridade número 1 da minha vida.

Pois bem, mais uma vez eu me faço a pergunta: "Qual o preço estou disposto a pagar?"

Fala cara! Certíssimo isso que vc falou, nada adianta chorarmos se as atitudes continuam sendo as mesmas. Vai ser sempre a mesma coisa, temos que abrir mão de coisas que antes pareciam essenciais e que talvez nem sejam tanto assim. Uma coisa que estou fazendo é abrir mão de dormir tarde, pq sei que a noite com todo mundo dormindo eu vou acabar pensando besteira e fazendo. Por mais que eu ame ficar até tarde vendo tv não é minha prioridade agora, temos que escolher o melhor pra nós sempre, é pura questão de amor próprio, saber tomar decisões boas pra si. É isso! Um abraço e continue firme!

ShikamaruNara escreveu:Fala cara! Certíssimo isso que vc falou, nada adianta chorarmos se as atitudes continuam sendo as mesmas. Vai ser sempre a mesma coisa, temos que abrir mão de coisas que antes pareciam essenciais e que talvez nem sejam tanto assim. Uma coisa que estou fazendo é abrir mão de dormir tarde, pq sei que a noite com todo mundo dormindo eu vou acabar pensando besteira e fazendo. Por mais que eu ame ficar até tarde vendo tv não é minha prioridade agora, temos que escolher o melhor pra nós sempre, é pura questão de amor próprio, saber tomar decisões boas pra si. É isso! Um abraço e continue firme!

Fala maninho! Pois então, mano, pra o reboot dar certo, temos que fazer o que tem que ser feito mesmo, não tem muita conversa. Pagar o preço do que tem que ser feito e fazer. O resto é mimimi que a gente faz com a gente mesmo. Vamo que vamo, mano! Grande abraço!

Seguindo, senhores e senhoras.

Bloqueei o youtube do meu celular e com isso diminuiu e muito o tempo ocioso que eu passava. Estava cometendo o erro de deitar na cama e ficar rolando e rolando a tela do Youtube na busca daquele vídeo que eu queria ver (sem conteúdo relacionado à PMO), e isso é muito ruim tanto para nossa vida no geral quanto para o reboot.

Porém de ontem para cá comecei a ficar vendo mais o Youtube no meu notebook, um claro sinal para mim de que, além de eu estar viciado em PMO, também estou viciado em Youtube/internet. Eu entro no computador e é quase que automático meu dedo ir para o 'Y' e o 'O' querendo digital Y-O-U-T-U-B-E. Já estou percebendo que para o bem do meu reboot bloquear o Youtube no notebook vai ser uma tarefa e ser realizada. Do contrário, vou estar é perdendo mais tempo da minha vida e do meu reboot.

Tenho me distraído ainda um pouco com coisas inúteis, porém de ontem para hoje isso diminuiu mais, fruto de eu ter bloqueado o Youtube no celular.

VAMO QUE VAMOOOOO

Companheiros e companheiras

Eu estava para escrever aqui sobre a mudança do meu nickname quando pensei "vou mudar não, já tenho muito tempo aqui, pode ficar confuso mudar o nickname agora..." kk

De qualquer forma, criei um e-mail e vou colocar na minha assinatura, só para o Fórum. O email é: gardenzio.angelone@gmail.com. Não sei porque criei kk Vi que alguns criaram um e-mail para o Fórum, inclusive o fiz inspirado no companheiro Drew (que espero muito que retorne a esse Fórum), então, voilà. Tá aí.

Tava pensando em mudar meu nickname justamente para seguir o e-mail. Acho que vou mudar mesmo para Gardenzio Angelone.

E vamo que vamo.

E para concluir nosso post de hoje, vos deixo uma breve reflexão: "O jardineiro é Jesus e as arveres somos nozes".

Fala senhores, infelizmente resetei ontem. Mas como havia falado antes, temos que ficar sem 'mi mi mi'. Isso porque ficou claro para mim ontem uma série de equívocos que eu cometi no meu reboot, que vou compartilhar aqui com vocês, pois pode vos ajudar. Também já escrevi bastante sobre pagar o preço, e mais uma vez entendi que ainda não estava disposto a pagar o preço. Daí concluí o seguinte: para saber se o seu reboot está no caminho certo, você vai precisar perder alguma coisa e ficar desconfortável.

Se você estiver ainda no conforto, é provável que o seu reboot não está no caminho certo, pois vai ser necessário abdicar. Abdicar de que? [No meu caso, e sem querer generalizar para todos] Do Youtube, do Facebook, do Instagram, daquele celular com brechas, de dormir até tarde, de acessar o computador de noite, de usar o celular na cama.

Outro erro que eu cometi, antes de listar todos, foi me basear em relato de alguns que fizeram o Reboot com o Youtube e redes sociais livres (e que aparentemente conseguiram concluir o experimento), ainda que essa prática comigo não funcione. Foi me baseando nesses relatos que eu disse "ah, o youtube é importante, pois se aprende muita coisa lá; vou bloquear não", e cheguei até aqui, 28 de novembro de 2020. Se eu tivesse bloqueado em junho desse ano, por exemplo, e seguido o reboot à risca, eu já teria "concluído" o experimento e estaria na fase de manutenção. Mas porque não fiz o que tinha que ser feito (pagar o preço), estou aqui. Sem me sentir um bosta, sem me sentir um merda (o que é bom, pois já me senti assim), mas claro insatisfeito com um resultado que eu mesmo construí.

Os erros desse último reboot - 14 dias livre da PMO

1. Não bloquear o Youtube
2. Usar o celular deitado na cama (vendo sobretudo Youtube sem rumo)
3. Não ter um objetivo claro ao acessar as mídias sociais (Youtube, sobretudo)
(Ontem, especificamente)
4. Ligar o computador às 20h50
5. Insistir em acessar a internet depois das 21h
6. Me permitir fazer algo diferente apenas por "hoje é sexta-feira, eu mereço"
7. Acessar o Youtube no computador de noite
8. Estar sozinho no meu quarto vendo Youtube de noite
9. Procurar conscientemente por gatilhos "inocentes"
10. Tentar encontrar um brecha no bloqueador
11. Encontrar a brecha
12. Não ter desligado o computador depois das 21h (o erro mais importante, que teria evitado tudo)
13. Ter deixado o notebook de noite no meu quarto

Pois bem senhores, com tantos erros claros, não adianta para mim nem bancar a vítima inocente. Eu errei, errei feio, errei rude. Não abaixo minha cabeça não, mas quero com humildade reconhecer o que eu fiz.

Sei que é chato resetar, pois vem aquela sensação de começar tudo de novo. Não me sento feliz por isso, mas apenas eu posso concertar os vacilos que eu fiz.

Com 14 dias de reboot, eu já começava a me sentir muito bem, começava a sentir a alegria de estar livre de um vício. Porém, percebi que muitos dos erros que eu estava cometendo estavam sabotando a minha recuperação. Eu estava me sabotando na verdade. Me sabotava sobretudo ao insistir de há muito nesses erros que cometei anteriormente, sem fazer diferente.

Assim que eu reseto, o que é que acontece? Acontece que eu (1) venho ao fórum, (2) compartilho minhas reflexões, (3) compartilhar as reflexões me ajuda a ver o que fazer diferente, (4) inicio um novo reboot com mais gás, lendo um pouco mais do reboot e participando do fórum. E todo esse gás/motivação dura até por volta dos 7 dias, quando eu começo a não focar mais tanto no meu reboot e começo a inserir outras atividades na minha vida. É depois dos 7 dias que eu percebo minhas carências, as coisas que preciso concertar e que são colocadas para debaixo do tapete toda vez que eu procuro por PMO.

Já percebi até que existe um grande equívoco de minha parte ao pensar que pornografia é sexo. Até porque, infelizmente, a única experiência com sexualidade que eu tive foi por meio da PMO (é claro que namorei antes, mas não fizemos sexo). E isso é um erro que eu cometo, o que me faz cair na historinha "ah vai, não tem problema, você precisa mesmo liberar essa sua energia sexual". E aí esse pensamento é até sensato: precisamos mesmo alocar bem essa nossa energia sexual, que todos temos. Porém, o grande erro que eu cometi durante bom tempo foi querer alocar essa minha energia sexual na pornografia, o que não tem nada a ver. Eu poderia alocar minha energia sexual por exemplo saindo para paquerar, conhecendo mulheres, mas como eu não faço isso (e porque estou na zona de conforto), a "solução" que tenho é alocar minha energia sexual na PMO.

Comecei a tomar consciência disso nesse último reboot, por volta dos 10 dias. Daí também o ponto positivo desse último reboot, que eu realmente acho que aprendi coisas importantes, e essa foi uma das coisas importantes. Mas ainda assim eu estava sabotando minha recuperação.

Nesse último reboot, ainda que eu tenha notado realmente uma maior força de vontade e crença em mim mesmo que "esse vai", eu consumi muitos gatilhos "inocentes". É como se eu dissesse "não é pornografia, é só um joguinho da internet, não vai fazer mal" e aí ficava à esmo navegando no Youtube e vez ou outra me deparando com um gatilho. Ou então "é só um vídeo de música, não vai fazer mal", e com essas racionalizações, eu estava fazendo um reboot ruim. Até fiquei longe da PMO por 14 dias (o que para alguns é nada, para outros é muito, pois às vezes a gente não consegue ficar sem PMO por 5 dias), mas a consequência de fazer um reboot ruim é essa que eu tive ontem: resetar.

Pra fazer um bom reboot, tem que abdicar. Se ainda tá confortável para mim ou para você, veja bem porque pode ser que seja algo que precisa ser deixado de lado e você ainda está preso nisso.

Senhores, antes de bloquear o Youtube no meu notebook, gostaria de compartilhar esse vídeo com vocês.

Deixo todo mérito ao Blog do Magrão, pois foi por ele que conheci esse vídeo e essa série que a Psicóloga Fran Haag fala sobre o vício em álcool e problemas alimentares. Ainda que não seja voltado exclusivamente ao vício em PMO, os insights aí contidos são muito importantes para nós. Vale muito à pena. Ela tem vários outros vídeos que podem vos ajudar, e me ajudou quando conheci o método como parar e me ajuda ainda hoje.

Grande abraço!

Teste.