Diario - Aliocha

Chegando ao dia 30....

Totalmente limpo? Nem tanto. Uns dias atrás recai em softcore (não explícito).

Estive pensando que o caminho ideal do reboot é deixar de desejar a P. Isso é um passo além de interromper o uso de P. Podemos estar limpos, mas estar queimando de vontade por dentro. Manter uma oposição é bom para a batalha - resistimos até onde podemos. É útil resistir, mesmo quando estamos desejando P. Por outro lado, esse estado de "guerra interior" - quero/não quero - não é saudável ao meu ver, e nem é sustentável no longo prazo. Quero com isso dizer que penso ser bom atacar direto a raiz do problema, ou seja, o próprio desejo em si.

Consegui fazer um bloqueio razoável, vai ser útil pra mim. Já sei que o estímulo já é a entrada pro prato principal. Depois de se sujar com uma gota, logo estará tudo lambuzado. É assim com o vício. De certo modo, quem cedeu pra softcore, está buscando e desejando o explícito.

Estive pensando sobre esse desejo por P.... em tudo de equivoco que isso significa.

Tal conhecimento precisa atingir as camadas mais profundas do nosso ser - isso é o reboot. Porque somos profundos, algumas coisas simples demoram até chegar a todos nossos recônditos.

Bom, minha vida não está boa, apesar do fato de, GRAÇAS A DEUS, eu não sentir desejo nem vontade de P. Ainda preciso lidar com os estímulos.

30 dias, suficiente pra uma desintoxicação. Mas ainda preciso me livrar dos detritos menores. As coisas menores levam às maiores, não tem jeito. Cortando a raiz - pequena, já que está nascendo - a má árvore não cresce nem dá podres frutos.

Estou me sentindo um pouco perdido em minha vida.

Não tenho feito minhas práticas de meditação - as quais são garantia de calma, de paz e de harmonia, quando feito de modo fiel e regular.

Ainda preciso muito me aceitar. Aliás, me aceitar como eu sou é um dos meus maiores desafios. O vício em porn é também uma negação de si, e quem está viciado, decerto não se aceita como é.

O "mundo" julga. Não vai faltar quem aponte o dedo, pra quem quer que seja - eu mesmo faço isso, pois também sou falho. Quem aponta o dedo pra julgar, está com dois dedos apontados pra si próprio. O importante mesmo é aprender a seguir a própria voz interior, independente do que os outros vão dizer. Isso é complicado. Talvez, não fazendo nada criminoso, nem desrespeitoso com ninguém, a grande verdade seja que "ninguém liga", é só ser feliz, não fosse as paranoias de nossas cabeças. "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" - Nietzsche.

Tenho passado os dias lendo literatura. "O Retrato de Dorian Gray", no momento.

Fiquei interessado em um concurso. Eu não sou "concurseiro", mas sempre olho os concursos, e quando algo me interessa, eu fico com vontade de estudar. Peguei uma prova antiga do concurso que eu quero, fiquei desanimado por não saber nada de matemática. Nada mesmo. Em português eu me garanto, em direito tenho um desempenho melhor, mas em matemática eu sou desastroso. Eu não sou da área de exatas, mas preciso ter um desempenho mais "competitivo" nessa disciplina.

1 - Vou diminuir a frequência dos posts

2 - ZERO tolerância com softcore

3 - Estou com poucas perspectivas de vida, impaciente com algumas coisas, sem fazer nenhum esforço por outro lado, enfim, estou confuso

4 - Aproveitar a LIBERDADE que Deus nos deu, pro bem ou pro mal. Vício existe porque existe o LIVRE ARBÍTRIO, mas tal coisa, LIVRE ARBÍTRIO é como a faca, ou o fogo: não é bom nem mal em si mesmo, depende exclusivamente do uso que o portador faz.

Se o vício não tivesse nenhuma consequência negativa, uma grande maioria iria consumir ainda mais do que já consome. Acho que o lance é: experimentar o dano da própria ação, tomada livremente. Ao perceber o dano, e após constatar que é uma consequência da própria ação, ai a coisa começa a se inverter.

Nós mesmos criamos nosso próprio sofrimento.

Nós mesmos podemos criar outras coisas - tudo de bom inclusive, muito amor, muita paz.

O juiz, quem vai tomar a decisão: A CONSCIÊNCIA. A luta do vício em porn só pode ser vencida pela FORÇA DE VONTADE, E PELA CONSCIÊNCIA.

Fico por aqui. Até a próxima.

“A vida de todo ser humano é um caminho em direção a si mesmo, a tentativa de um caminho, o seguir de um simples rastro. Homem algum chegou a ser completamente ele mesmo; mas todos aspiram a sê-lo, obscuramente alguns, outros mais claramente, cada qual como pode.”

“Hoje sei muito bem que nada na vida repugna tanto ao homem do que seguir pelo caminho que o conduz a si mesmo”

Abro com dois trechos de um grande poeta alemão, Hermann Hesse.

Resetando o contador...

Recai em softcore mais uma vez, e me afetou. Fui grosso, estupido de maneira gratuita, sem nenhum motivo "real" digamos assim. O viciado vive na ilusão, e as vezes, ele agride os outros na ilusão, como eu fiz hoje. Sei que isso é efeito do que eu fiz pela tarde (me masturbei várias vezes com vídeos no youtube). A relação é direta, óbvia, incontornável.

Maturidade emocional despenca com uso de pornografia, não tem jeito. Consumir pornografia significa diminuir o controle sobre si, estar mais sujeito à compreensão errada, e à ação errada. É osso, meus amigos. Porn também tem um efeito REGRESSIVO - ele nos joga para o passado, nos faz regredir a um estágio anterior de nosso crescimento. Pois é, porn é uma bola de ferro nos pés de quem caminha. Se existe o "Toque de Midas", a pornografia é o "Toque de Merda". Tudo que o porn toca, vira merda. Corroer o futuro, fortalecer

Como primeira medida, vou adotar bloqueios mais radicais. Quero bloquear totalmente o youtube, por exemplo, já que esse site serviu de meio não explícito pra eu saciar a mesma sede de sempre, com "água do mar" - aquela água que aumenta a sede e resseca nosso organismo. Ou seja, um veneno, para quem está realmente com sede. É, pornografia é um veneno. Quem se envenena, não deve gostar de si mesmo. Talvez até se odiar.  Decerto, há uma parte de mim extremamente infeliz, insatisfeita, frustrada, que não deseja assumir a responsabilidade por porra nenhuma, e não assumindo a responsabilidade por porra nenhuma, a culpa sempre vai cair em um outro, vítima de agressões infundadas....tudo fruto de uma porra de uma gozada vazia, que não significa NADA. É osso, senhores. Bom, vou bloquear o youtube, e qualquer outro site que esteja me levando a recair, bloqueio total, pra não acessar mesmo. Eu não sou youtuber, nem vivo dessa plataforma. Então dane-se. Quero cuidar de mim. Se eu não cuidar, ninguém vai cuidar (família é a exceção, os únicos que colam junto em qualquer circunstância).

Eu não vou mentir pros senhores que muitas vezes eu gostaria que as coisas fossem diferentes. Ou seja, eu gostaria que a REALIDADE fosse diferente. Pra quem não aceita a realidade, resta o vício, que é o caminho das pedras e do sofrimento, ao fim do qual, para os que ficarem vivos e ESCOLHEREM uma NOVA VIDA, vão finalmente descobrir a REALIDADE. Não tenham dúvidas: o viciado nega a realidade, mas a realidade sempre ganha no final, porque a realidade é maior e mais poderosa do que nossos vícios.

As coisas não precisam ser assim. As coisas PODEM ser diferentes. Existe um outro caminho, que não é o das pedras e do sofrimento. Ele é mais estreito, isso é verdade  "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela". Palavras totalmente verdadeiras do Mestre. Mestre que eu tenho virado as costas - porque eu creio, eu verdadeiramente creio nesse Mestre. O negócio é que eu não tenho ido pras suas aulas....infelizmente, eu estou trocando o Mestre que ensina o caminho para A VIDA por prazeres baratos, que geram miséria e sofrimento.

Eu não estou bem agora, mas tenho plena condição de seguir adiante, na tranquilidade (com um esforço, sendo ATIVO, eu consigo ficar tranquilo) e atingir boas marcas, SEM SOFT CORE, SEM MENTIRAS, UM REBOOT COMO REALMENTE DEVE SER.

Hoje a tarde (depois de me masturbar várias vezes), eu pensei: "estou completamente doente. Talvez eu me sinta assim, doente, a uns 20 anos. Na verdade, minha vida parece uma depressão contínua, e não é como se eu estivesse em busca do remédio. Na verdade, eu sei qual é o remédio, e fico olhando pra ele na minha frente, na ponta do meu nariz. Isso aumenta minha agonia, sem dúvidas".

O que é doença? Doença está no dicionário, uma palavra que todos usam, no senso comum. Pessoas da área de saúde usam a palavra doença em um outro sentido, pois não são pessoas leigas, são especialistas. Pois saibam que mesmo pro especialista, não é fácil definir, entender com exatidão, o que é doença. Doença é algo extremamente complexo, como é complexo o nosso organismo como um todo.

Muitas vezes a doença pode surgir simplesmente NA MENTE DA PESSOA (se chama "psicossomática", doenças com origem na MENTE). Se ela acreditar firmemente que está doente. Ela vai ficar doente.

Curioso que o contrário muitas vezes também é verdade. Se ela acreditar firmemente que está boa. Ela pode ficar boa. O que é o efeito placebo? É a força da fé da pessoa em movimento.  Os cientistas geralmente associam o placebo à falha da droga (um comprimido de farinha pra curar gripe, por exemplo). Eles pesquisam a eficácia da droga. Eu me interesso mais pela eficácia da mente. Se a gripe for realmente curada com o comprimido de farinha, significa que o paciente conseguiu dirigir sua força interior, sua fé, para lutar contra a doença e VENCER. Essa força interior, da crença, do mero pensamento, da fé, chamem como quiser, ela é uma força MUITO REAL. Não é "medicamento", mas se for forte, pode curar até doenças graves! A força da fé - em Deus, em si mesmo, seja no que for, contanto que seja honesta e forte - é incrível. Também essa força pode nos resgatar do buraco do vício. Essa força existe, ela EXISTE e pode vir a nos salvar nos piores momentos, porém, porque não procurar por ela AGORA? Pra vencer o vício?

Qual o meu problema, amigos? Estou mesmo desabafando. O mundo é grande, e Deus é tão maravilhoso. Deus nos fez livres, para crescer e progredir. Ou para recusar o crescimento e o progresso, se envolver com qualquer coisa de errada que só vai trazer atraso.

Vício vence quem quer. É assim. Não há outro jeito. Vencer o vício é sobre aceitar as coisas como elas são, e pagar o preço justo pelas coisas. Pra vencer o vício tem um preço. Impossível pechinchar ou tentar pedir desconto.

Um dia minha avó (que já faleceu), depois de 40 anos de cigarro nas costas, disse: "vou parar HOJE". Ela jogou a carteira fora, e nunca mais colocou um cigarro na boca, nos 30 anos que ainda viveu, seus últimos 30 anos de vida foram LIVRES DO CIGARRO. E foi assim mesmo: "vou parar HOJE". E parou.

Eu não digo que isso foi "do nada". Eu penso que movimentos decisivos são fruto de uma série de tentativas anteriores. Tenho como certo que ela já pensava em parar a bastante tempo. Já devia ter tentado antes. Enfim.

Eu pensei também em como eu não sei satisfazer minhas necessidades sexuais. Quer dizer, eu quero parar de consumir pornografia, mas ao mesmo tempo, sofro de uma condição (real ou ilusória, dá no mesmo) em que não consigo satisfazer minhas necessidades sexuais. Eu não transo a uns 5 anos, acho. Nesses 5 anos transei uma única vez com uma GP, mas eu logo senti que isso não era pra mim. Eu nunca gostei de prostituição - e sempre consumi pornografia, olha a ironia. Porn é prostituição também, o que são os atores e atrizes pornôs, se não prostitutas e prostitutos? Mesma coisa - fazer sexo por dinheiro.

Fora que isso me deixa fodidamente frustrado. Impossível viver bem, com um condicionamento psicológico que induz à negativa, em qualquer situação boa e prazerosa. Viver, é lógico que dá, mas viver bem, se negando sempre aquela gatinha bacana, que só quer me amar?  A vida contra o amor é doentia, e eu sofro dessa doença. Tento a anos me curar desse mal, e posso dizer que obtive grandes progressos - embora nem sempre tenha trabalhado com ritmo, perseverança e disciplina. Sim, eu obtive grande esclarecimento acerca de mim mesmo, do porque eu passei a maior parte da minha vida tentando aniquilar meu desejo sexual e meu amor erótico. O esforço que eu tive que fazer me deixou meio "pirado". As pessoas ficam doentes e podem inclusive enlouquecer mesmo, por questões relativas ao AMOR. Amor não é algo menor - em todos os sentidos que essa palavra possa ter. O amor é ESSENCIAL, e uma vida muito contrária a essa força só pode ser desesperadora e doente. Meu nível de egoísmo é IMENSO. Tantas meninas legais, interessantes, bonitas, etc, só queriam me dar uns beijos e o que eu fiz? Neguei? Se o fiz, fiz por um egoísmo gigante, dentre muitos outros motivos. Negar a si próprio - seja que parte de si seja - não dá certo, nunca dará certo, e ainda vai dar direto no vício. Negar a si mesmo é um tipo de doença também, a qual eu sofro a muitos e muitos anos. Estou exausto de viver assim - sem ser eu mesmo "plenamente". Sei que a solução depende exclusivamente de mim. É difícil superar os próprios medos - cada um com os seus. Eu TREMO de medo diante do amor. Quando eu perdi a virgindade - sei lá quantos anos atrás - eu quase entro em pânico na hora. A mina teve que ficar me acalmando um tempão, colocando minha mão no peito dela e dizendo "viu, não machuca, eu gosto, eu quero estar com você, tocar você, ser tocado por você e sentir prazer com você, eu quero isso e isso me faz feliz nesse momento, porque você é lindo, adorável, e eu quero te ver amanhã, conversar com você, estar em sua companhia, te conhecer. Pode me tocar. Eu permito, basta você se permitir". Foi a noite inteira nisso, a gente só foi transar de manhã. E isso tem uns 7 anos ou mais, foi a única namorada/ficante/amante que eu tive. Não tive outra, a não ser ela.

É que agora eu não estou bem senhores, mas as vezes, quando estou assim, eu me confundo completamente entre a verdade e a mentira, e já não fico sabendo direito quem eu sou, assim como não sei ainda diferenciar uma mulher de um conjunto de pixels com aparência de mulher. É muito forte o poder da ilusão, como se sabe.

Eu vou ficar bem. Isso foi um desabafo, realmente não estou bem agora, e nesses momentos a gente fica confuso, algumas dores do passado retornam, etc. Se o passado retorna, quer dizer que não foi plenamente compreendido. Talvez o mesmo tenha valor para o vício em porn: ou seja, se ainda recaímos, é porque não aprendemos tudo que temos que aprender com o vício. Se tivéssemos aprendido de fato, não estaríamos recaindo!

 Mas eu vou ficar bem. Eu creio no Mestre, e creio que em todos os momentos, ele está comigo, e que independe da situação, da circunstância, ele sempre estará comigo, do nascimento até a morte, o tempo inteiro, assim como está com todos que O buscam, sem distinção de cor, classe, gênero, etc. Tal crença me protege de uma série de coisas - do suicídio inclusive.

Ficarei bem.

Serei radical com os bloqueadores. A coisa é séria, não dá pra brincar com o vício. Não há porque hesitar em abrir mão do que for preciso. Eu já cheguei a quebrar um computador com linux no passado, porque não conseguia instalar bloqueador nele. Eu usava o computador para fazer minhas coisas, e ao mesmo tempo, me matava através dele. Um dia entrei no surto da loucura do vício em porn e não tive dúvidas: entre minha vida, e a porra de um computador, o qual não consigo usar livremente, se transformando em algo mortífero pra mim, eu prefiro a minha vida! Eu podia ter dado pra alguém sabem, mas eu tava muito louco, eu joguei contra a parede sem hesitar, sem raciocinar, e honestamente fiquei satisfeito. Quem não sabe brincar, não pode nem chegar perto do parquinho. Só se for um parquinho seguro, com seguranças, câmeras, etc - os bloqueadores.

Fico por aqui.

Até a próxima.

No início da tentativa, de novo.

Estou mal? Sim. Estou desesperado? Sim. A queda em porn contribui pro desespero? Sim, fortemente. Eu estou exausto de não conseguir ter uma vida sexual? Sim, a muito mais tempo do que vocês imaginam. Estou me sentindo seco por dentro, as vezes morrendo, porque estou profundamente afastado do AMOR (em todos os sentidos que essa palavra possa ter, que certamente é muito mais ampla e profunda do que podemos imaginar)? Sim, com certeza. A pornografia mata o amor? Sem dúvidas. A pornografia traz uma sensação de morte, de anti vida, de secura, estagnação, imobilidade? Sim, sem sombras de dúvidas. Todo o desespero é "ilusório", já que podemos, literalmente, morrer daqui a 1 minuto? Assim eu creio. Perto da morte - real ou simbolicamente - , muitas coisas podem ganhar um outro significado totalmente diferente. Quando temos, muitas vezes não damos valor. Sob o risco de perder, a coisa muda totalmente de figura. Só Deus sabe, se eu vou ser dos que valorizam as coisas agora. Ou só vou valorizar quando a corda apertar. Isso vale pra própria vida, inclusive. O mundo é grande e a vida é ampla. Acredito nisso, mesmo que muitas vezes esteja distante de brilhar na amplidão quase infinita da vida, das experiências humanas, das possibilidades.

Hoje não tive um dia bom, mas foi o esperado, visto a recente queda. No entanto, consegui chegar limpo aqui. As coisas vão melhorar, conforme eu me mantenha no reboot? Com certeza absoluta. Eu vou me sentir mais equilibrado, com o passar dos dias? Sim. Vou me aproximar mais do amor, passando os dias no reboot? Sim. Logo, é questão de se ater ao que realmente importa e ter um pouco de paciência.

Estive pensando sobre um quesito fundamental, que tem a ver com o reboot. É uma questão que muito me ocupa, me preocupa, me faz refletir, um tema que me interessa, me atrai, um tema VITAL pra mim. Esse tema é LIBERDADE.

As pessoas são livres. Para fazer o bem. Ou para fazer o mal. As pessoas são LIVRES para consumir pornografia. Ou para parar de consumir pornografia.

A um tempo atrás eu estava com uma amiga, que não estava muito bem da cabeça. A vida enrolada com muitos problemas. Meio desesperada, até. Eu falei pra ela: "as pessoas são livres". Ela respondeu: "esse é o maldito problema!!!!". Ai eu respondi de volta: "pode ser também uma solução!!!!".

Dê uma corda para as pessoas. Algumas vão usar a corda para fins úteis. Outras vão usar a corda para enforcar alguém, ou se enforcar.

Dê um computador e internet pra uma pessoa. Algumas vão estudar, ganhar dinheiro, se instruir, buscar coisas úteis, coisas boas. Outras vão consumir pornografia. Podem inclusive consumir tanta pornografia que suas mentes vão entrar em um tipo de desordem, desordem que pode se tornar realmente perigosa, com consequências funestas para si e para os outros.

O "problema". É também a solução. As coisas são como uma moeda de duas faces. Do outro lado do dia, existe a noite. O dia e a noite não existem separadamente. Dia e noite são apenas lados diferentes da moeda.

Muitas vezes a liberdade me parece uma maldição. Quer dizer, estou no mundo para passar pelas tentações? E escolher: 1) as coisas estão difíceis. Eu não tenho uma vida sexual a muitos e muitos anos. Vou consumir porn, porque não aguento essa porra. As pessoas me julgam, mas quem me julga não tem a mínima ideia do que é passar por isso. Foda-se tudo. Vou consumir porn. 2) as coisas estão difíceis. Há várias possibilidades. Eu sei o que vai me levar para o bem estar, para a verdade, para a harmonia. Eu escolho não usar porn. Irei resistir!

Me parece que a vida é isso. Estar no mundo e tomar decisões, todas as decisões com uma consequência atrelada e obrigatória, que nem mesmo termina em nós. Imaginem, se eu pudesse consumir porn sem afetar os outros? ISSO NON ECZISTE! Quem paga o pato são os mais íntimos, geralmente família ou namorada, ou quem tiver mais próximo.

Somos jogados no mundo, e temos que agir livremente, acertando ou errando, conforme a nossa ação. As vezes isso parece um problema. Outras vezes, me parece uma solução. Talvez seja os dois. A mesma liberdade que pode levar para a prisão e pro sofrimento - todas as vezes em que escolhi conscientemente consumir porn, deixando minha parte negativa falar mais alto. É a mesma liberdade que pode libertar - eu ESCOLHO SER LIVRE e acabar com o vício em porn - deixando minha parte mais corajosa e combativa falar mais alto.

Hoje, estou me sentindo cansado desse torvelinho das emoções humanas. Porém, é assim que as coisas são. Na minha opinião, a vida é uma luta para SE CONFORMAR À REALIDADE. E a realidade não é boa nem ruim. Quando chove, uns agradecem, outros amaldiçoam. Quando não chove, uns agradecem, outros amaldiçoam. A chuva mesmo não está pensando em "abençoar" as pessoas, nem em amaldiçoar elas. A chuva chove, porque essa é sua lei, não importando que uns gostem e outros não. Gostar ou não gostar, não vai mudar a realidade, vai continuar chovendo em certos períodos, e fazendo seca em outros.

Eu não acho fácil, ser um ser humano, dotado de liberdade.

Ainda sobre liberdade, somos livres para agir, mas não para escolher as consequências de nossas ações.

Consumir pornografia tem uma consequência.

Qual é a consequência de consumir porn?

Eu quero lidar com essa consequência?

Eu vou assumir esse custo? Ou tentar fugir dele? Irei culpar outras pessoas pelos meus próprios erros? Tentarei justificar o que não tem justificativa? Tentarei "enganar" a vida, me iludir, pensando que tudo terminará bem, e que está tudo ótimo em consumir porn?

Pensei que esse papo tem a ver com RESPONSABILIDADE.

Quando eu irei me responsabilizar pela minha própria vida?

O quanto um viciado pode se responsabilizar pela própria vida?

Será que eu quero ser uma espécie de peso pros outros? Quem não é responsável com a própria vida, acaba sendo responsabilidade da família - quando essa quer cuidar. Se não quiser, sobra a polícia, os hospitais, etc. Polícia ou hospital, é um caminho possível para quem se afunda demais no vício e perde o controle sobre suas ações de um modo mais grave. Nos meus piores momentos, eu fico achando que vou ser contido pela polícia, ou por enfermeiros de um hospital.

Não duvidem do poder destrutivo da pornografia. Minha experiência diz que esse vício pode sim enlouquecer uma pessoa. Já experimentei na pele esse estado, fruto da P mesmo! Eu já entrei em estados de desequilíbrio, de descontrole emocional intenso, arriscado mesmo, por conta do vício em P!

Qualquer pessoa que esteja alienada demais de si mesma, pode se tornar um risco. O que a pornografia faz, se não "nos sequestrar" de nós mesmos, nos afastar de quem somos, de nossas habilidades, aptidões, de nossas famílias, amigos, namoradas, etc, para nos jogar no mundo de b***** e b*****, em que tudo que existe é b***** e b*****?

Gozar, de modo inconsequente, e fugir das consequências? Me encher de porn e continuar a vida, como se tudo fosse ficar bem? Eu tenho certeza absoluta que eu não aguento as consequências da pornografia sem reclamar e chiar. Se fosse esse o caso, eu nem estaria no fórum. Não estaria preocupado em parar, estaria me divertindo com prostitutas e rindo da minha ruína. Ainda não cheguei nesse nível de maldade, ainda que o rancor e a frustração sexual gere uma miséria emocional muito grande, que pode alcançar um status profundamente destrutivo.

Minhas reflexões sobre as leis da vida levam praticamente a falta de necessidade de postar aqui....

Já que o reboot é uma livre escolha....

Já que é uma escolha pessoal e inalienável...

Já que não há como ser de outro modo.

Ou a pessoa quer. Ou ela não quer. Ou ela faz o esforço e vence. Ou não faz o esforço e continua viciada. Em ambas as situações, haverá consequências, e nem um, nem o outro, podem escapar delas, das consequências.

Com isso, na minha cabeça, é quase como se eu tivesse dado um "fim" à discursão do vício em pornografia, ou de qualquer outro vício.

Só eu posso mudar. Só você pode mudar. Sempre foi assim, e sempre será assim.

Fico por aqui.

Até a próxima.

Aliócha escreveu:No início da tentativa, de novo.

Estou mal? Sim. Estou desesperado? Sim. A queda em porn contribui pro desespero? Sim, fortemente. Eu estou exausto de não conseguir ter uma vida sexual? Sim, a muito mais tempo do que vocês imaginam. Estou me sentindo seco por dentro, as vezes morrendo, porque estou profundamente afastado do AMOR (em todos os sentidos que essa palavra possa ter, que certamente é muito mais ampla e profunda do que podemos imaginar)? Sim, com certeza. A pornografia mata o amor? Sem dúvidas. A pornografia traz uma sensação de morte, de anti vida, de secura, estagnação, imobilidade? Sim, sem sombras de dúvidas. Todo o desespero é "ilusório", já que podemos, literalmente, morrer daqui a 1 minuto? Assim eu creio. Perto da morte - real ou simbolicamente - , muitas coisas podem ganhar um outro significado totalmente diferente. Quando temos, muitas vezes não damos valor. Sob o risco de perder, a coisa muda totalmente de figura. Só Deus sabe, se eu vou ser dos que valorizam as coisas agora. Ou só vou valorizar quando a corda apertar. Isso vale pra própria vida, inclusive. O mundo é grande e a vida é ampla. Acredito nisso, mesmo que muitas vezes esteja distante de brilhar na amplidão quase infinita da vida, das experiências humanas, das possibilidades.

Hoje não tive um dia bom, mas foi o esperado, visto a recente queda. No entanto, consegui chegar limpo aqui. As coisas vão melhorar, conforme eu me mantenha no reboot? Com certeza absoluta. Eu vou me sentir mais equilibrado, com o passar dos dias? Sim. Vou me aproximar mais do amor, passando os dias no reboot? Sim. Logo, é questão de se ater ao que realmente importa e ter um pouco de paciência.

Estive pensando sobre um quesito fundamental, que tem a ver com o reboot. É uma questão que muito me ocupa, me preocupa, me faz refletir, um tema que me interessa, me atrai, um tema VITAL pra mim. Esse tema é LIBERDADE.

As pessoas são livres. Para fazer o bem. Ou para fazer o mal. As pessoas são LIVRES para consumir pornografia. Ou para parar de consumir pornografia.

A um tempo atrás eu estava com uma amiga, que não estava muito bem da cabeça. A vida enrolada com muitos problemas. Meio desesperada, até. Eu falei pra ela: "as pessoas são livres". Ela respondeu: "esse é o maldito problema!!!!". Ai eu respondi de volta: "pode ser também uma solução!!!!".

Dê uma corda para as pessoas. Algumas vão usar a corda para fins úteis. Outras vão usar a corda para enforcar alguém, ou se enforcar.

Dê um computador e internet pra uma pessoa. Algumas vão estudar, ganhar dinheiro, se instruir, buscar coisas úteis, coisas boas. Outras vão consumir pornografia. Podem inclusive consumir tanta pornografia que suas mentes vão entrar em um tipo de desordem, desordem que pode se tornar realmente perigosa, com consequências funestas para si e para os outros.

O "problema". É também a solução. As coisas são como uma moeda de duas faces. Do outro lado do dia, existe a noite. O dia e a noite não existem separadamente. Dia e noite são apenas lados diferentes da moeda.

Muitas vezes a liberdade me parece uma maldição. Quer dizer, estou no mundo para passar pelas tentações? E escolher: 1) as coisas estão difíceis. Eu não tenho uma vida sexual a muitos e muitos anos. Vou consumir porn, porque não aguento essa porra. As pessoas me julgam, mas quem me julga não tem a mínima ideia do que é passar por isso. Foda-se tudo. Vou consumir porn.   2) as coisas estão difíceis. Há várias possibilidades. Eu sei o que vai me levar para o bem estar, para a verdade, para a harmonia. Eu escolho não usar porn. Irei resistir!

Me parece que a vida é isso. Estar no mundo e tomar decisões, todas as decisões com uma consequência atrelada e obrigatória, que nem mesmo termina em nós. Imaginem, se eu pudesse consumir porn sem afetar os outros? ISSO NON ECZISTE! Quem paga o pato são os mais íntimos, geralmente família ou namorada, ou quem tiver mais próximo.

Somos jogados no mundo, e temos que agir livremente, acertando ou errando, conforme a nossa ação. As vezes isso parece um problema. Outras vezes, me parece uma solução. Talvez seja os dois. A mesma liberdade que pode levar para a prisão e pro sofrimento - todas as vezes em que escolhi conscientemente consumir porn, deixando minha parte negativa falar mais alto. É a mesma liberdade que pode libertar - eu ESCOLHO SER LIVRE e acabar com o vício em porn - deixando minha parte mais corajosa e combativa falar mais alto.

Hoje, estou me sentindo cansado desse torvelinho das emoções humanas. Porém, é assim que as coisas são.  Na minha opinião, a vida é uma luta para SE CONFORMAR À REALIDADE. E a realidade não é boa nem ruim. Quando chove, uns agradecem, outros amaldiçoam. Quando não chove, uns agradecem, outros amaldiçoam. A chuva mesmo não está pensando em "abençoar" as pessoas, nem em amaldiçoar elas. A chuva chove, porque essa é sua lei, não importando que uns gostem e outros não. Gostar ou não gostar, não vai mudar a realidade, vai continuar chovendo em certos períodos, e fazendo seca em outros.

Eu não acho fácil, ser um ser humano, dotado de liberdade.

Ainda sobre liberdade, somos livres para agir, mas não para escolher as consequências de nossas ações.

Consumir pornografia tem uma consequência.

Qual é a consequência de consumir porn?

Eu quero lidar com essa consequência?

Eu vou assumir esse custo? Ou tentar fugir dele? Irei culpar outras pessoas pelos meus próprios erros? Tentarei justificar o que não tem justificativa? Tentarei "enganar" a vida,  me iludir, pensando que tudo terminará bem, e que está tudo ótimo em consumir porn?

Pensei que esse papo tem a ver com RESPONSABILIDADE.

Quando eu irei me responsabilizar pela minha própria vida?

O quanto um viciado pode se responsabilizar pela própria vida?

Será que eu quero ser uma espécie de peso pros outros? Quem não é responsável com a própria vida, acaba sendo responsabilidade da família - quando essa quer cuidar. Se não quiser, sobra a polícia, os hospitais, etc. Polícia ou hospital, é um caminho possível para quem se afunda demais no vício e perde o controle sobre suas ações de um modo mais grave. Nos meus piores momentos, eu fico achando que vou ser contido pela polícia, ou por enfermeiros de um hospital.

Não duvidem do poder destrutivo da pornografia. Minha experiência diz que esse vício pode sim enlouquecer uma pessoa. Já experimentei na pele esse estado, fruto da P mesmo! Eu já entrei em estados de desequilíbrio, de descontrole emocional intenso, arriscado mesmo, por conta do vício em P!

Qualquer pessoa que esteja alienada demais de si mesma, pode se tornar um risco. O que a pornografia faz, se não "nos sequestrar" de nós mesmos, nos afastar de quem somos, de nossas habilidades, aptidões, de nossas famílias, amigos, namoradas, etc, para nos jogar no mundo de b***** e b*****, em que tudo que existe é b***** e b*****?

Gozar, de modo inconsequente, e fugir das consequências? Me encher de porn e continuar a vida, como se tudo fosse ficar bem? Eu tenho certeza absoluta que eu não aguento as consequências da pornografia sem reclamar e chiar. Se fosse esse o caso, eu nem estaria no fórum. Não estaria preocupado em parar, estaria me divertindo com prostitutas e rindo da minha ruína. Ainda não cheguei nesse nível de maldade, ainda que o rancor e a frustração sexual gere uma miséria emocional muito grande, que pode alcançar um status profundamente destrutivo.

Minhas reflexões sobre as leis da vida levam praticamente a falta de necessidade de postar aqui....

Já que o reboot é uma livre escolha....

Já que é uma escolha pessoal e inalienável...

Já que não há como ser de outro modo.

Ou a pessoa quer. Ou ela não quer. Ou ela faz o esforço e vence. Ou não faz o esforço e continua viciada. Em ambas as situações, haverá consequências, e nem um, nem o outro, podem escapar delas, das consequências.

Com isso, na minha cabeça, é quase como se eu tivesse dado um "fim" à discursão do vício em pornografia, ou de qualquer outro vício.

Só eu posso mudar. Só você pode mudar. Sempre foi assim, e sempre será assim.

Fico por aqui.

Até a próxima.

Fala meu amigo Aliócha;

Como estão as coisas?

Suas reflexões são muito boas e precisas, lembro bastante dos diálogos que eu tinha com o TitãEnjaulado!!!

Suas palvras foram precisas em todos os aspectos, eu mesmo, já estou no fórum salvo engano a quase 2 anos, e tenho passado isso na pele, desde essa época tenho tentando parar, e até hoje sem sucesso, sempre vindo de uma série de recaídas;


Como você disse, a liberdade pode ser uma benção, ou uma maldição, cabe a nós escolher como iremos tomar nossas atitudes!


Grande abraço, siga firme, torço por você!

Recomeçando...

Sem muito o que dizer.

Quem quer, vai atrás. Quem não quer, arranja uma desculpa. As pessoas julgam, mas apenas Deus é justo. Não há nada de errado em escolher não seguir no reboot. Inclusive as portas do fórum estão sempre abertas. Quem quiser entrar, é livre pra entrar. Quem quiser sair é livre pra sair. As pessoas são livres pra comentar, mas apenas Deus é justo e vê tudo. Simples assim.

As pessoas são livres, livres também para cometer erros (o que inclui consumir porn, pra quem é viciado como nós), e apenas em Deus há solução e justiça. Sem Deus nada se sustenta, e nele tudo se resolve - é nisso que eu acredito. E falo nisso em um sentido bastante prático, que tem a ver com o reboot. Espiritualidade pra mim é algo totalmente prático e funcional, para a vida, em qualquer momento, situação, questão, ou problema. Deus é expansão, alegria e amor (e muitas outras coisas mais), portanto, em nosso caso de vício, o reboot recebe TOTAL aprovação do Senhor, dos Anjos, de todos os santos, etc. A luz vencerá a ignorância! Do mesmo modo como a luz do Sol derrete a neve, assim também ocorrerá a vitória total sobre o vício, mediante o empenho, o empenho e a vontade de vivermos EM PAZ, com energia, vitalidade, bem estar, saúde, etc.

Eu creio que a realidade espiritual diz o seguinte: somos indivíduos, somos como um barco no oceano. Dirigimos o nosso barco. De quem é a responsabilidade sobre o barco?

Exclusivamente nossa.

Quem vai ter que se esforçar para vencer o vício?

Exclusivamente eu.

Sobre quem vai cair as consequências do vício - mal estar, depressão, frustração sexual, misoginia?

Sobre mim, e não só exclusivamente sobre mim (um detalhe importante) como também afetará negativamente as pessoas que convivem comigo.

De quem é a escolha entre a vitória - o empenho e o combate ao vício - e o fracasso?

Exclusivamente minha.

Quem dará a única palavra verdadeira, certeira, absoluta, justa, perfeita?

Apenas Deus.

Hoje estava lendo um livro de Aristóteles, a Poética - que é basicamente uma espécie de manual para escrever ficção. Por incrível que pareça, Aristóteles ainda é muito lido e estudado. Quem é de letras, ou trabalha com narrativas, histórias, etc, lê a Poética. No curso de direito, certamente estudam a Retórica e a Ética. Tem também a Política. Tudo isso são obras do Aristóteles. Vale totalmente a pena ler o "estagirita" - como é conhecido o mestre, nascido em Estagira, em algum lugar da Grécia. É realmente uma referência fundamental, basilar da filosofia, importante pra muitas áreas do conhecimento. Pois bem, estava pensando em poesia, quando encontro um trecho fabuloso, que me lembrou das coisas óbvias. Diz Aristóteles - aqui se referindo à escrita de peça teatral, mas também à própria vida, na minha interpretação:

"A felicidade e a infelicidade se constituem na ação, e o objetivo visado é uma ação, não uma qualidade; pois, segundo suas caraterísticas, os homens possuem determinadas qualidades, mas, segundo as suas ações, eles são felizes ou infelizes".

Isso é um jeito mais complicado de dizer: "⁠Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você."

Percebam o movimento do vício, e da libertação do vício.

No vício, somos vítimas. Os outros estão errados, nós certos. Nos piores casos, usaremos de todo tipo de desculpa óbvia, furada, esfarrapada, para consumir mais porn. No vício, nossa mente está operando no "Tudo o que importa é o que fizeram comigo". As coisas não são bem assim, simplesmente, e é nosso dever trabalhar pra adquirir essa compreensão.

Na libertação do vício, somos conscientes e responsáveis por nossas ações.

Fazemos nossas escolhas, assumimos os riscos, arcamos com as consequências, tudo na boa e na tranquilidade. Pois longe do vício, a probabilidade de fazer péssimas escolhas diminui radicalmente. Ficar longe do vício é clareza, e quem tem clareza, consegue fazer uma escolha correta, arrazoada, enfim, saudável.

Eu não tenho muito o que falar, compreendem? Esses raciocínios que desenvolvo parecem me jogar pra total liberdade. Algo do tipo: "Erga-se e lute. Ou aguente as consequências. E ninguém terá nada a ver com sua escolha, ela é só sua, exclusivamente sua". É isso o que se passa em minha mente nesse momento, simples assim.

Da próxima eu falo de outras coisas.

Até a próxima.

OBS: se alguém souber como colocar o OPENDNS no celular, eu agradeço. Ou se existe algum aplicativo pra isso. Pesquisei na store, e tem uns app com nome DNS, que parecem fazer exatamente isso, alterar o "ipv4" (não entendo disso, mas é só colocar o número do opendns nesse quesito, e ele bloqueia os sites de P). Eu basicamente nunca encontrei um bloqueador realmente eficiente pra celular, e acho que isso facilitaria mais as coisas pra mim.

Sem muito a acrescentar. Sem muito movimento externo (poucas mudanças visíveis). Mas rica vida interior (várias coisas ocorrendo em um lugar inacessível aos olhos).

Tenho me dedicado ao estudo da literatura e da filosofia grega. É algo que eu gosto de graça, me dá prazer, faria em qualquer lugar ou situação. Contudo, meu objetivo mesmo é seguir carreira acadêmica em uma dessas áreas. Esse é um dos meus "sonhos", ser professor das áreas citadas acima. Aí tem que aguardar o concurso, se preparar adequadamente (e sem cometer os mesmos erros de tentativas anteriores, isso é importante), etc.

Tenho feito isso consumindo pornografia de modo regular...

Faz um tempo que não consigo ficar 15 dias distante de porn.

A certo tempo atrás, bati a meta de 1 mês, porém, faz um bom tempo que não me dou o presente supremo e divino de saber o que é viver sem pornografia.

Ficar sem porn é um presente divino.

Deus é incrivelmente maravilhoso, muito mais ainda do que podemos imaginar.

Porém, ele é justo, ou seja, não dá presentes maravilhosos sem MERECIMENTO.

É evidente, impossível comprar a liberdade do vício - nem o presidente dos estados unidos, ou um daqueles xeiques trilionários seria capaz de fazer isso. O preço aqui é o TRABALHO. A DEDICAÇÃO. O trabalho e a dedicação A SI MESMO!

Eu penso, na verdade, que a superação do vício é de uma grande complexidade psicológica, em certos casos. Alguns engatam e se libertam sem homéricas dificuldades, em um tempo muito bom, outros passam os anos, envelhecem no vício, e podem se libertar mesmo ao final do segundo tempo, porque NUNCA É TARDE PARA FAZER A ESCOLHA CERTA.

Por exemplo, parem pra pensar o seguinte...

Para trabalhar e se dedicar a si mesmo....

É preciso atribuir um justo valor a si mesmo. Ou seja, o "EU" deve ser algo que VALE A PENA. Nós mesmos deveríamos (em uma situação ideal) ter o maior valor possível, no sentido do cuidado, do senso de amor, da preservação, do fortalecimento, etc. Porém, isso está longe de ser assim, e o vício vem provar isso.

Quero dizer que, certamente, o viciado não coloca o cuidado de si como prioridade.

E que o vício envolve, certamente, um forte senso de AUTO DESPREZO - sendo esse o contrário do cuidado de si. Não se gasta tempo limpando e polindo as coisas desprezíveis, mas apenas as dignas e especiais, que merecem estar limpas e brilhantes.

Eu sinto que o estudo da filosofia me ajuda de algum modo. Filosofia é muito sobre virtude e cuidado de si. As palavras possuem um certo poder. Elas em si não são a experiência da liberdade e do amor, mas são como uma espécie de janela, e pode-se, certamente, ir além da paisagem na janela. É possível ir pisar grama verde e receber os raios de sol por inteiro. Simplesmente isso.

Eu ainda tenho o problema de ter passado boa parte da minha vida afastado profundamente do amor.

O AMOR é uma das coisas mais importantes do mundo, dos cosmos, e da vida de todas as coisas e pessoas. Isso não é exagero. Evidente, essa palavra significa muito mais do que podemos imaginar. Muitas pessoas só entendem disso uma sombra, nada mais. Eu sou um desses. A falta de amor torna a vida miserável. É o que eu digo.

Essa palavra tem muitos sentidos, aplicações diferentes.

O AMOR é um dos pontos centrais do vício em pornografia, em minha opinião. O AMOR é uma das coisas que está em jogo, ao se falar sobre esse vício. O AMOR é um dos pontos mais problemáticos para mim, e não me surpreende em NADA que eu tenha caído no vício em pornografia.

Digo mais: o vício em pornografia foi a consequência absolutamente natural do modo como eu levei as coisas relativas ao amor - no maior desprezo possível. Pra mim isso é evidente.

A um tempo atrás, assistindo pornografia, acabei assistindo um vídeo que a mim soou como uma espécie de tortura psicológica. O vídeo consistia em uma atriz porn colocando um estimulador dentro da vagina, depois se vestindo normalmente, e então ia pra um shopping - eles tiveram o cuidado de cobrir o rosto de todos os passantes. Lá, um homem ficava controlando o estimulador....causando sei-la-que-sensações na mulher, que estava em ambiente público e tinha que ficar "se coçando" pra disfaçar...

Claro, é um vídeo porno, uma tara um pouco diferente, porém, pra mim foi estranho ver isso, porque me lembrou muito eu mesmo. Cheio de "sensações", sensações as vezes incontroláveis, no entanto, eu as mantive controladas com uma mão cruel, uma mão violenta e ignorante - a minha própria mão. Eu passei anos como essa mulher do vídeo, foi isso o que eu pensei.

Resumindo, eu estou prestes a concluir que eu desejo me relacionar sexualmente e amorosamente com uma mulher. Não é só sobre sexo. Porque sexo se compra na esquina. E porque sexo não significa amor. Há homens que se relacionam sexualmente com mulheres, mas são incapazes de sentir amor por elas. Eu não quero, nunca desejei ser um desses. Eu desejo experimentar o amor. Isso não é uma escolha fácil.

Percebam como o vício em pornografia, em seu simulacro - de amor, por incrível que pareça!!!! - oferece as coisas SEM RISCO.

Na pornografia não existe risco!!!!!! Percebam!!! Não existe risco da perda, da rejeição, do embate, da complexidade, da relação, do atrito! Percebam como essas coisas não existem na pornografia, mas são componentes obrigatórios do "REAL"!

Qualquer tipo de experiência "REAL" envolve algum risco.

A vida só vale a pena ser vivida quando esse risco é aceito...

Uma vida sem risco é uma vida covarde e triste. Eu vivi muitos anos assim.

Já compreendo o que deve ser feito. As coisas tem se esclarecido devagar.

A coisa caminha assim: da ignorância pro conhecimento.

Já superei outras coisas em minha vida. Aprendi a andar. Aprendi a ler e escrever. Fiz uma faculdade. Parecem coisas simples e elementares, mas a gente se esquece completamente do percurso do aprendizado, da quantidade de quedas ao tentar andar, da dor sentida na queda, de uma série de coisas.

Retorno caso consiga mais dias limpo, caso contrário ficarei sem postar.

Até a próxima.

Mais um post.

Estive completamente afastado do fórum, e sem conseguir maiores marcas no reboot.

Decidi que irei iniciar sessões de musculação.

Conclui que sessões de musculação são o único caminho possível para eu ajeitar a minha vida e conquistar o que eu quero. Vencer o vício está incluso nesse pacote.

Notei que faz tempo que eu sei que é disso que eu preciso. Acho que estive....iludido com um caminho mais fácil. Achando que havia outro modo, um modo de evitar esse esforço da mudança de vida.

As pessoas, de um modo geral, não gostam de grandes esforços. Elas sempre tentam um caminho mais fácil antes. Há mesmo aqueles que querem um caminho fácil demais. Eles acham que estão saindo por cima porque adquirem ganhos rapidamente, mas na verdade, a vida vai pega-los lá na frente, porque tudo tem uma consequência e a lei geral do universo é a do ESFORÇO. Conquista-se as coisas com trabalho, é simples assim.

Mesma coisa vale para o reboot.

Como se vence um vício?

Com esforço, dedicação e trabalho. É ou não é verdade?

O vício só é vencido quando a pessoa resolve pagar esse preço.

Antes disso, não existe reboot.

Eu resolvi pagar o preço. No caso, iniciar sessões regulares de musculação.

Eu me conheço em alguma medida

Sei que é disso que eu preciso, e sei que vou ter mudanças profundas mantendo a musculação regularmente, por um período mínimo, digamos, para começar a saborear o que a vida tem de bom, de 3 meses - isso como meta inicial.

Eu me conheço e sei que, no momento, meu reboot vai se definir por esse fator. O resto é conversa ou ilusão.

Notem que SEQUER É UM PREÇO ALTO DEMAIS. Porra, eu já sofri um bocado com isso - como todo mundo aqui. Ai a sabedoria divina vem e me diz: "há um caminho para se libertar disso, comece a fazer musculação regularmente, e estará curado". Foi um anjo que me disse isso, meu anjo da guarda. O meu anjo da guarda, mesmo que seja um ser divino e sábio, com muitos poderes, jamais, nunca, poderia "malhar por mim". Tal coisa não existe. Mas o que eu quero enfatizar é NOTEM COMO ESSE PREÇO ESTÁ BARATO, REALMENTE BARATO CARAS. Deus é maravilhoso amigos!, realmente maravilhoso por me proporcionar essa solução. E se ele não malha por mim, nem meu anjo da guarda, isso se dá por motivo simples: DEUS QUER QUE EU FIQUE FORTE E CAMINHE POR CONTA PRÓPRIA. Só se fortalece na ADVERSIDADE, e nesse caso, o próprio vício é, em alguma medida, UMA OPORTUNIDADE. É uma forma possível de se considerar as coisas, senhores!

No mais, a esperança é a última que morre.

O progresso é lento. Eu afirmo e reafirmo: O PROCESSO É LENTO.

Não é preciso ter pressa, sinceramente.

Ninguém deveria se julgar por ainda não querer pagar o preço real da vitória. As pessoas são LIVRES, LIVRES para escolher. Eu estou começando a musculação porque eu QUIS, EU QUERO. Do mesmo modo que eu adiei isso por por meses, por anos até, eu poderia adiar mais se eu quisesse. E não haveria problema nenhum nisso. Eu estou falando essas coisas porque eu passei um tempo absurdo me julgando, estou apenas querendo aliviar quem por acaso tenha esse mesmo comportamento.

Pagar o preço pra vencer o vício. Ou não pagar o preço para vencer - e por consequência, permanecer no vício. Fujam de qualquer terceira alternativa, se não quiserem cair em algum tipo de golpe ou pilantragem.

Acho que o reboot pode muito bem ser resumido nessa fórmula simples: PAGUE O PREÇO E VENÇA. É simples assim.

O que cada um faz da sua vida, só diz respeito a ela mesmo e à Deus. Consequências sempre há, para tudo. Mas a vida de cada um, o que fazer da própria vida, só diz respeito à própria pessoa. É o que penso no momento.

Finalizando o post.

Andei pesquisando sobre o OpenDNS no celular e é incrível como eu nunca consegui configurar as coisas corretamente. Eu não conto com isso, mas seria sim um auxílio, um ótimo auxílio, se eu conseguisse bloquear realmente o celular.

Eu não tenho ligado a mínima para contador. Vou atualizar agora, mas não ligo, não me importo muito com ele. Vou deixar rodando, só isso. Na verdade, vocês vão notar o meu progresso pelo teor das minhas palavras, mais do que pelo contador. De qualquer modo, manterei sim, algum tipo de registro.

Fiquem com Deus - que é tudo de bom, de incrível e de mais maravilhoso que existe.

As coisas não são o que elas aparentam ser agora. Digo isso porque eventualmente, as coisas podem estar sombrias, realmente difíceis, complicadas, angustiantes, etc. MAS as coisas não são o que elas aparentam ser agora. É importante ter isso em mente.

Tem muita água para rolar. Gostaria de transmitir esperança para quem por acaso está com ela em falta.

É perfeitamente possível, com dedicação, ajeitar as coisas e ser MUITO FELIZ MESMO. E isso independente do quão bagunçado as coisas possam estar.

NUNCA É TARDE PARA FAZER A ESCOLHA CERTA.

Até a próxima.

Retornando.

Comecei hoje na musculação. Como eu disse no post anterior, meu reboot vai se definir quase que exclusivamente por esse fator: a regularidade na prática da musculação. Com esse REMÉDIO - sim, O MOVIMENTO DO CORPO É UM REMÉDIO - eu irei finalmente, CHUTAR O VÍCIO PRA LONGE.

As pessoas são diferentes. Tem problemas e condições diferentes. Mesmo na mesma condição (vício em pornografia) as variantes são infinitas. Estou falando isso porque acredito que as pessoas precisam de um TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO. Pra cura do vício também. É preciso ENCONTRAR SEU PRÓPRIO CAMINHO e descobrir QUAL A SUA SOLUÇÃO, QUE SE APLICA A VOCÊ.

Regras gerais são regras gerais. São um início, mas não são o fim. Porque quando começamos a caminhada contra o vício, precisamos de informações, vindos de outras pessoas, pesquisas, ciência, etc. Mas quando estamos caminhando, é outra coisa. Temos a base (o fórum, o ebook), mas a realidade é dinâmica e exige de cada um de nós, coisas diferentes.

Auto conhecimento é a chave tanto pra uma vida plena e equilibrada, quanto pra cura de qualquer vício, ou mesmo a resolução de qualquer problema pessoal. É o que eu acredito.

Quanto à musculação, acredito que ela atua do seguinte modo:

1 - o vício é uma concentração de energia - basta tirar um dia pra anotar o tempo, a quantidade de vezes, o desgaste envolvido em atos, ações ou pensamentos pornográficos. Pro viciado é ABSURDO. Lógico, o vício é uma CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA, em um ponto só, que é put****..

2 - Pra resolver o vício, essa energia precisa CIRCULAR, ou seja, precisa sair do ponto fixo (put****") e ir para outros lugares. Não lugares destrutivos, é óbvio, mas outros lugares. Porque tem muita, muita coisa mesmo no mundo além de ´punheta!

3 - Logo, o MOVIMENTO é a única solução pro vício. Movimento físico. Movimento psicológico. Movimento metafórico. Movimento de vida, no caso, de mudança de vida. O movimento é a única solução pro vício. Fora dele - na estagnação, parado, sedentário, na mesma posição, com as mesmas ideias - nada acontece.

4 - O movimento FAZ A ENERGIA CIRCULAR. A energia circulando, ela vai sair da punheta e encontrar LUGARES ONDE ELA NUNCA ESTEVE - partes de nossas vidas que não tínhamos interesse, que não víamos, que não tínhamos energia para ir ou realizar. Nossa vida anda cinza, triste, porque está sem circulação de energia - presa na punheta. Fazendo a energia circular...os lugares e as coisas que antes não tinham graça, que antes não davam tesão, agora vão começar a brilhar de novo...devagar, é verdade, mas depois de modo estável....e depois radiante!

Ou seja, é preciso FAZER O MOVIMENTO. Reboot é UM MOVIMENTO DE VIDA. Um movimento no jogo da vida!

A questão de quem não faz o movimento é a RESISTÊNCIA. Tudo que resiste ao movimento. Todos os motivos que a pessoa tem para permanecer no mesmo lugar - consequentemente, permanecendo no vício. Esse é um tema muito complexo. O fator psicológico é extremamente relevante, muito forte mesmo.

No mais, sem grandes novidades. Essa novidade - fazer musculação - já é o suficiente pra mim por um bom tempo. Aliás, musculação (+sono, +água, +alimentação e 0 drogas) é a fonte da juventude, simplesmente. Indo nesse caminho estou certo de que vencerei o vício.

Não tenho outras preocupações, a não ser cuidar de mim. Aliás, é essa ocupação que vai permitir que eu consiga todo o resto. O que mais vale é saúde, sem ela tenham a certeza de que todo o resto perde o sabor e até o sentido, seja o que for. Sem saúde as coisas desmoronam, é isso. Viciado em pornografia? Não está muito bem da saúde, mesmo que os exames não indiquem nada.

A própria pessoa pode se fazer uma pergunta simples, de modo honesto. O quão feliz ou infeliz eu estou? Pouco, médio ou muito? Ainda é possível perguntar isso por áreas da vida (finanças, relacionamentos, família, trabalho, etc). Isso é um ótimo parâmetro inicial.

Digo também que eu evidentemente desejo muito ter uma vida sexual, e mais, ter uma namorada - me relacionar, amar, sair pro parque no domingo, conversar, confiar, etc, além do sexo. Eu só tenho que ter cuidado para não colocar os carros na frente dos bois.

Como alguém desempregado e sem renda vai querer um carro? Isso "non ecziste"! O que fazer?

Primeiro arranjar um trabalho....

Segundo, juntar dinheiro...

Terceiro, arranjar um bom financiamento e encaixar o resto do orçamento junto.

Concordam? Antes de ter o carro, é preciso se dedicar um bocado a uma série de questões, para as coisas irem se ajeitando, se encaminhando.

É exatamente o meu caso em relação a namorar.

Primeiro eu preciso recuperar a minha auto estima e a minha confiança. Sem isso, não existe namoro nem vida sexual. Não tem vida sexual? Dê uma olhada nesses dois fatores, pois certamente encontrará ai farto material para reflexão e resolução em sua vida.

É preciso primeiro ir à real causa do problema, depois, quando a raiz estiver limpa, a árvore vai crescer normalmente e dar frutos muito saborosos.

Ficar desejando saborear a fruta, antes de curar a árvore doente que dá frutos podres é loucura, ilusão ou perda de tempo.

Agora vou zerar o contador.

Devo retornar no dia 7 ou no dia 10 do reboot, não antes disso, apenas pra dar um alô e dizer alguma coisa.

Até a próxima.

Dia 5, postando antes do previsto.

Estou no inicio da prática de musculação.

Quero muito, muito mesmo, levar adiante, isso vai ser a minha ponte pra mudar de vida. Já falei o suficiente sobre isso nos posts anteriores.

Também, não é um ponto fácil pra mim. Cada um com seus pontos fracos. Esse é um ponto fraco meu - o movimento do corpo. O que é fraco, é justamente o que mais precisa ser fortalecido - e também, o que é mais difícil.

Hoje infelizmente, eu cedi para as barreiras contra o movimento - a famosa "resistência". Que não está em nenhum outro lugar, que não em mim.

Nós mesmos somos responsáveis por nosso destino. Essa é uma reflexão que eu tenho feito. Se eu estou infeliz, devo buscar a causa e a resolução disso em mim. Se estou me sentindo impedido a o que quer que seja - a ter uma vida sexual, por exemplo - as razões disso estão em mim, e não em outro lugar. É foda, amigos. No fim das contas, parece que tudo leva ao si mesmo. Libertador e amedrontador ao mesmo tempo. Nossa mente cria a ilusão - e só a própria mente pode desfazer a ilusão. A ilusão da pornografia, por exemplo.

Concordam que a pornografia é uma ilusão, de ponta a ponta? E que nos encontramos envolvidos em uma espécie de jogo de mágica, em que o ilusionista pega qualquer porcaria e através de sua arte, nos faz acreditar que são belas recompensas?  Coisas belas e apetitosas? Ao ponto de, ao sairmos do espetáculo, realmente, agirmos conforme a realidade apresentada pelo ilusionista, tal é seu poder e encanto? É ou não é assim? Claro, é uma intepretação filosófica livre do vício em pornografia, tema que sem dúvidas daria pra escrever um tratado inteiro. Quem sabe eu não o faço um dia!

O observador do espetáculo, o ilusionista, e as ferramentas e possibilidades do truque, tudo isso está na nossa "cabeça". Problema e solução, estão no mesmo lugar, provém do mesmo lugar: da natureza da nossa mente. O vício e tudo o mais, eu ousaria dizer que isso é um fenômeno natural da mente, fruto mesmo de sua constituição!

Nossa mente é um terreno muito propício ao vício - porque é forte o poder da ilusão e os mecanismos da mente são muitos, e engenhosos. Mas ao mesmo tempo, nossa mente, pela sua própria riqueza, potência e poder, é capaz não só de se livrar dessa ilusão, como atingir níveis mais profundos de "realidade".

Quem tiver melhor conhecimento do funcionamento da mente, estará melhor equipado para vencer o vício em pornografia. Há aqui os níveis teórico e prático. Teoria é basicamente leitura. Prática é outra cosa. Ver o funcionamento da mente na prática só pode ser a meditação. Onde buscamos o silêncio e a calma interior, afim de, em berço esplêndido de quem é filho de Deus, observamos todas as coisas que se passam em nós. Observar as coisas do dia a dia, as coisas "terrenas", as coisas pequenas, as falhas, as picuinhas, as culpas, amores, tristezas, decepções, gatinhas, mãe e pai, a cerveja...observar todas essas coisas de outro ponto de vista. Um ponto de vista, amigos, onde os todos os nossos problemas se tornam insignificantes....grãos de areia.

Do ponto de vista do universo, eu sou um grão de areia. Rapidinho, rapidinho, eu desapareço, e sou um no meio de milhões, outros vieram antes, e muitos virão depois, e talvez digam as mesmas coisas, ou semelhante.

Do ponto de vista do universo, nossos problemas não tem importância. O vício em pornografia não tem importância. O vício em pornografia é um movimento em meu interior. Um pequeno movimento das placas tectônicas podem provocar terremotos, e matar centenas de pessoas. Perto do movimento da terra, qual a relevância do meu vício em pornografia?

Conhecer a mente é eleva-la a esse ponto - onde as dores e problemas se tornam realmente irrelevantes. E a partir daí, observar como os problemas e as dores se comportam. Sem julgamento. Com amor - porque se trata de nós mesmos, uma parte de nós mesmos.. Entender sua real natureza, de um ponto de vista "neutro" - em meditação.

"Viajei" um pouco na filosofia. A filosofia, na verdade, é um conhecimento totalmente prático, ao meu ver. Dá uma base moral, espiritual, muito boa. Sabendo interpretar bem os sábios, e se mantendo fiel à verdade, não sei cai em nenhum tipo de engano grave. Filosofia é sobre virtude também. Vale totalmente a pena estudar filosofia - sou um apaixonado pelo tema. Com certeza, quem fizer esse estudo, sairá muito enriquecido, pra vida.

Pois bem, hoje eu cedi para pensamentos falsos, nebulosos, e mentirosos.

Vacilo meu, porque eu já sabia que a resistência iria contrariar meu movimento de saúde.

No vício em pornografia é a mesma coisa. Sempre vai aparecer aquela voz que vai dizer "vai lá cara, não tem problema, você tá precisando mesmo!".

Não fui malhar. Falhei HOJE no meu objetivo. Isso não é um problema, CONTANTO que eu RETOME CALMAMENTE O FIO DA MEADA. Não fui ao treino? Vou amanhã, tranquilo, sem problemas, começando de onde eu parei ontem.

Retomar calmamente o fio da meada.

Uma falha não deveria ser motivo de desespero.

Se as coisas foram assim, há uma razão. Não estávamos prontos, maduros o suficiente. Foi assim e pronto. É simples, de um certo modo.

Sempre é hora de fazer a escolha certa. Não interessa qual a situação. Até na beira da morte, amigos, é possível encontrar conciliação, paz e resolução correta. Que dirá em vida.

Não malhei hoje, no que já falhei....em um ponto previsível, eu já sabia que a mente opera desse modo.

Um amigo apareceu aqui em casa, e eu saí com ele.

Foi bom, foi ótimo, na verdade. Aconteceram umas coisas legais, fora do previsto, tive uns momentos muito bons mesmo....inspiradores. Fiquei pensando que as coisas podem ser muito simples, quando somos nós mesmos. As coisas se complicam quando estamos longe de nós mesmos, envoltos na ilusão, sem espontaneidade. Ser você mesmo; é o melhor jeito. Pela verdade, as coisas fluem. Sempre haverá quem nos considere especial, do nosso jeito. Para isso, é preciso que nós mesmos nos permitamos isso.

Acabei bebendo umas cervejas com esse amigo....

Álcool, pra mim, se trata de uma substância completamente tóxica. Eu não posso incorrer no erro de que seja assim para todos. Porque as pessoas são diferentes. Eu só posso falar por mim. E não devo julgar os outros. Os outros possuem outras reações, que eu não sei quais são, e que não me cabem saber. Para mim, o álcool é realmente um veneno. Sem sombras de dúvidas. Uma substância cáustica, inflamatória, lesiva, danosa, faz mal pra minha mente, faz mal pro meu corpo, me tira completamente a vontade de malhar, me faz perder os ganhos, resseca, da dor de cabeça - sintoma de intoxicação, etc, etc, etc.

Na verdade, eu estava de fato, sem beber a um tempo razoável. Álcool já estava longe da minha vida, assim eu sentia. Bebi hoje apenas, ocasionalmente. Mas definitivamente, não quero e não condiz em nada com a minha vida, no momento.

Considerando que álcool é tóxico pra mim...

(assim como a pornografia, que pra mim é tipo crack, tal é o ponto que me degenera)

A pergunta de ouro é:

Porque eu estou me maltratando?

Aliás, quem estiver afundado no vício, se faça essa pergunta.

Usar drogas lesivas e corrosivas - vamos incluir a pornografia nisso!!!!. Sem dúvidas corresponde, literalmente, a SE MALTRATAR.

Se punir.

Ter si mesmo em baixa conta - porque?

Porque tanto ódio a si mesmo?

Uma possível meta da filosofia - o cuidado de si!

Fazer a si mesmo brilhar, limpar a si mesmo - se purificar, e ficar apenas com o "ouro" de si mesmo. Isso seria o ideal. Mas não vamos falar do ideal, não estamos lá.

Acho que a pergunta que cabe (ao viciado) é:

Porque eu me odeio tanto, me submetendo a essa rotina humilhante?

Porque eu trato a mim mesmo tão mal (vivendo com o vício em pornografia na minha vida)?

Onde estão as minhas forças criativas e amorosas? Elas podem estar obscurecidas, esquecidas, mas elas existem!

Há ainda um ponto muito importante pra mim, um ponto interior, pessoal, psicológico, diretamente relacionado ao vício, e que estou sentindo necessidade de registrar aqui, para posterior leitura minha.

Como vocês sabem, eu não tenho vida sexual. Isso por si só, eu afirmo aos senhores, não é nada digno. É muito auto desprezo, muita falta de amor, amor próprio, amor ao outro, pra se impedir de transar gostoso com a gatinha bacana.

Já sofri muito com isso, já busquei bastante em mim mesmo o porque disso. Aprendi um bocado, não cheguei a uma solução plena, mas cheguei a uma grande verdade: a resolução disso está em mim, dentro de mim, em nenhum outro lugar. Essa resposta não está em livros, os especialistas não podem me dar, por mais que estudem e entendam do assunto, não é assim que as coisas funcionam. Não existe uma fórmula para a vida. Existe orientação, sim, dicas, auxílios, pesquisa, mas formulas...não, isso não existe, Cada ser vivo é um experimento da natureza.

Porque estou falando sobre isso?

Porque percebo aqui um movimento fundamental, constitucional do vício em pornografia.

Eu aceito a pornografia em minha vida.....já que "eu não tenho vida sexual". Então eu posso. Se eu não transo nem beijo na boca a 6, 7, sei lá quantos anos? Que porra eu vou fazer? Fácil julgar, quero ver quem segura esse rojão (nesse ponto, eu já começo a defender minha posição com unhas e dentes, ficando agressivo às luzes do bom senso e da razão, distante da verdade).

Porra, quem dera eu pudesse chamar Sócrates em meu auxílio! Para desfazer esse raciocínio equivocado. Eu justifico meu vício.....diante do "eu não tenho vida sexual". Posso dizer, sem defesas e máscaras desnecessárias, e com toda a honestidade, que é muito foda, uma barra mesmo, querer transar, querer amar, e não conseguir de jeito nenhum. É péssimo, realmente um tormento, gera muito sofrimento, magoa e maltrata demais, etc. Isso está claro. Mas dai a justificar o vício? Literalmente? Porque do ponto de vista psicológico, sendo honesto, eu realmente noto perfeitamente esse movimento

1 - eu não tenho vida sexual

2 - logo, eu tenho direito a dar essa gozada com porn

3 - os outros vão dizer que não, mas eles não sabem o que é isso - não ter vida sexual

Com toda a sinceridade - estou alcoolizado.

Esse é um movimento psicológico muito importante e significativo no meu vício em pornografia.....

Já faz tempo que eu noto esse padrão, essa lógica interior....

Claro, é uma lógica imatura. Mas é uma lógica. Há ai uma coerência, mas não uma verdade.

Preciso desfazer esse mecanismo específico, pois ele é um dos meus principais fatores de queda.

Me ocorre que eu só poderia desfazer esse mecanismo adquirindo uma espécie de "tranquilidade" em relação ao fato deu não ter vida sexual. Eu não acho que seja tão simples, porque....é como se eu tivesse passado 20 anos seguidos "subindo pelas paredes", entendem? Passar 20 anos "subindo pelas paredes", com "fogo no pau", deixa, inevitavelmente, uma marca psicológica, digamos, uma espécie de trauma. Traumas são coisas perturbadoras...e se exige uma certa perícia e prática para lidar com isso "com tranquilidade". De qualquer modo, uma coisa acabou de ficar clara pra mim.

Só posso desfazer esse mecanismo psicológico que me leva diretamente ao vício...

Se eu me mantive calmo em relação às minhas dores....calmo e tranquilo....eu vou até sentir doer algum momento, mas não será de modo algum a mesma coisa, uma vez que a mente esteja direcionada e focada em outro lugar, não na dor....

Quanto mais focados estamos na dor, mais distantes estamos da VERDADE.

Se afastar da dor - diminuir a importância de si mesmo...pensar, por exemplo, que eu, ou minha mãe, meu pai, qualquer um de nós pode morrer daqui a 1 hora. Qual o sentido que as coisas adquirem dessa perspectiva? Ou pensar no imenso sofrimento da humanidade. Eu posso estar me sentindo fraco por ter batido muitas punhetas hoje, mas se eu fosse pra um campo de refugiado, onde há tanta morte e destruição, com certeza as coisas iriam adquirir outra perspectiva, e sem dúvidas eu encontraria força em mim, e muita - pra ajudar eles, ou pra correr dos mísseis! Pensar na dor do mundo, ou fazer algo para auxiliar alguém que está sofrendo, ao que parece, diminui nossa própria dor. Percebem como a nossa dor é uma questão de "escala", digamos assim. E como podemos olhar para nossa própria dor de várias perspectivas. Algumas perspectivas e caminhos mentais vão aumentar a dor - nos distanciar da verdade. Outros, vão diminuir nossa dor - mais relaxados e tranquilos, a verdade se apresenta melhor, serena.

Buscar a calma diante dos problemas...não se desesperar de modo algum, o desespero é uma ilusão de ponta a ponta, só nos prejudica e nos afoga mais rápido. Ouso dizer que isso é um caminho para se buscar...a calma diante dos problemas.  Uma filosofia, uma autêntica prática de vida. Buscar e cultivar a calma em si, se tornar imune ao desespero, e adquirir a ciência e maestria de ver as coisas objetivamente.  Li em um livro de história de filosofia que Aristóteles, ao ser indagado acerca de sua "formação", respondeu o seguinte: "Eu aprendi com as próprias coisas, e as coisas não me ensinaram a mentir".

Pra ver bem e corretamente as coisas, há de se transcender a dor! É isso, senhores! Pra vencer o vício, é preciso soltar o peso dos nossos "problemas de estimação"! Justamente! Eu já sei exatamente qual o meu "problema de estimação! Isso já é bastante, é preciso sem dúvidas partir pra um próximo passo!

Que eu me liberte da minha chaga emocional, que eu já tanto repeti aqui no fórum, quando eu achava que a solução disso estava fora de mim.

Que eu consiga, com fé em Deus, ter uma justa visão sobre as coisas e ME LIBERTAR DO VÍCIO, através dos mesmos mecanismos que o criaram, ou seja, pelo PODER DA MENTE, DO RACIOCÍNIO, DA COMPREENSÃO CLARA DA VERDADE.

Só com muita meditação amigos. Como mais, para entender essas coisas?

E com muito exercício físico, que por seu efeito global sobre o ser - mente e corpo são uma só coisa - auxilia diretamente na meditação. Mais oxigênio, melhor a meditação e mais rápido o raciocínio. Com mais força muscular, melhor combateremos as ilusões! Eu não confio muito em filósofos que são sedentários!

Bom caras, vou dormir. Não sei o que será de amanhã. Ter bebido hoje torna as coisas desfavoráveis, mas isso não é um veredicto. Eu estou progredindo a passos lentos. Tudo bem.

Bom pra mim seria ir pra praia amanhã, retomar o treino de musculação com tranquilidade na quarta. Preciso e vou insistir mais nessa prática - musculação. É algo muito importante pra mim.

Até a próxima.

Mais uma queda.

Não mantive a meta de dias da academia. Semana passada só fui duas vezes. Senti uma melhora, mas por outro lado, o estímulo foi claramente ineficiente...ou seja, não bati a meta energética da regulação, pra ficar longe de porn.

Eu talvez tenha criado barreiras com relação ao ambiente, e com os instrutores. Na verdade, eu precisava de auxílio com algumas coisas. Sei que o instrutor não é um personal, ele não tem a obrigação de me acompanhar em tudo, mas tem de me auxiliar quando eu tiver alguma dúvida, questão, etc. Pois bem, fui pedir auxílio e fui mal tratado - desprezado, digamos assim, em função do celular. Recebi uma resposta qualquer, que não resolveu minha questão, e o instrutor literalmente, abaixou o rosto pro celular, como se eu não existisse.

Talvez isso não seja um problema. Eu deveria dispensar qualquer auxílio, e ir fazer meu treino, sem me importar com essas coisas. Como eu não entendo de treino, e sem auxilio, eu teria que fazer os "cursos" do youtube, ao menos o básico, pra me orientar minimamente. Sobre como treinar (quais exercícios fazer, etc).

Pois bem, fora isso, tenho a dizer o seguinte.

O vicio em pornografia se deve a inúmeros fatores. O ser humano, possui muitos lados, pode ser abordado de muitos modos diferentes. E eles NÃO se anulam.

O vício em pornografia é química. Biologia, psiquiatria, etc. Quem tem dúvida disso?

O vício em pornografia é cultural. Oras, capitalismo é isso, o que dá mais dinheiro do que sexo? Em alguns estados dos EUA, essa indústria tem todos os benefícios, enquanto que nos países que seguem o islamismo, porn é banido, simples assim! Portanto sim, vício em pornografia é cultura também!

O vício em pornografia é social. Oras, oras, isso é uma epidemia de saúde pública. Um fator sociológico, que inclusive ainda não foi suficientemente estudado, ao meu ver.

O vício em porn é tudo isso junto. E nenhum desses lados se anulam. Eles se complementam. Os muitos fatores do vício, as várias possibilidades de resolução do problema, se COMPLEMENTAM.

Nos vários caminhos possíveis, eu me aprofundei mais no fator psicológico. Eu descobri coisas muito, muito interessantes mesmo.

Amigos, eu descobri coisas incríveis sobre o vício (o negócio é eu usar melhor as informações, hehe). Afirmo que é possível compreender infinitas e variadas coisas, por esse viés psicológico. Comportamentos estranhos, inadequados, danosos, destrutivos, vícios, compulsões, tudo isso pode ser claramente delineado e compreendido, pelo conhecimento psicológico.

Aqui não é o lugar correto para ficar falando sobre isso. Exceto se eu conseguisse resumir a coisa para um fim prático. A auto punição é um exemplo - de fator envolvido no vício. Um olhar mais atento sobre o vício revelará, claro com água, uma auto punição envolvida. Eu ainda estou envolvido nisso, porém, quanto melhor eu entender essas estruturas, maior será a minha chance de sair delas. E quando digo compreender, é compreender EM MIM, e não pelos livros! O objetivo desse conhecimento é usar EM SI MESMO! Só ai a coisa ganha sentido afinal!

Mas não era sobre auto punição que eu quero falar agora. Embora eu afirme que isso é digno da maior reflexão....porque esse é um fator de peso no vício em pornografia. A necessidade compulsiva de se colocar nesse lugar sujo e miserável...como expiação de alguma culpa imaginária. Uma parte da pessoa que diz: "é isso que eu mereço, essa porcaria, ficar vendo outros homens comendo gostosas, é isso que eu mereço!". Lógico, é isso que se merece. Uma auto punição. Porque isso? De onde vem isso? Como me desvencilhar desses padrões de pensamento, desses sentimentos? É sobre isso, entendem? Proceder desse modo também é um jeito de combater o vício em pornografia!

E eu deveria me empenhar BEM MAIS! Na verdade, eu não tenho me esforçado muito. Se não, teria ganhos maiores. Vou chegar ao ponto central do post.

Dei algumas voltas para dizer o seguinte:

Eu preciso me libertar das pedras, das emoções velhas, de ódios contidos, eu te amo não ditos, etc.

Eu preciso muito me resolver com meu pai, por exemplo.

Noto, claro como água, uma relação muito direta entre o vício em pornografia, e questões relativas à minha primeira infância. E com muitas coisas em relação ao meu pai.

É aquilo: há uma possibilidade de ir à origem das coisas. Nem todos gostam dessa técnica. Preferem agir no presente. Resolver o vício sem ficar fuçando o passado. Tudo bem. Funciona muito bem, igualmente. Uma possibilidade não anula a outra.

Eu, como aprendiz de explorador de mim mesmo, e do meu passado, afirmo com toda a tranquilidade que essas relações existem, são reais, atuam fortemente sobre nós, e resolver as coisas "em sua origem" é um caminho firme e seguro para se libertar de muitos nós do presente.

A minha carga, senhores, tem sido pesada.

Eu tenho odiado demais.

E amado de menos. É simples assim.

Preciso liberar a primeira carga. Relaxar, sabem? Meditar e refletir, depois concluir, naturalmente, que está tudo bem, e não é preciso odiar tanto.

Depois, meditar mais, concluir naturalmente que não tem problema algum em amar.

É esse o percurso que devo fazer. Tudo isso está diretamente relacionado ao vício, como unha e carne, ao meu ver.

A vida é mais curta do que parece....

Podemos tirar as máscaras e ser felizes, entendem....

Quem tem ódio do pai ou da mãe, por exemplo...é possível dizer que daqui a um tempo eles vão embora. E quando forem embora, no geral, se sente uma saudade danada. E o que não foi dito, não foi dito, e isso causa uma dor danada, então é melhor dizer agora.

Quer dizer, eu vesti uma máscara, uma máscara que me leva ao vício. Uma máscara que não me permite nem mesmo transar!!!!!! Ai caralho!!!! Tenho que manter a calma. A psicologia explica. Explica demais, amigos. Explica tudo direitinho.

Quis dizer que o melhor investimento é ir desfazendo esses condicionamentos, tirando essas máscaras, que nos levam para a infelicidade.

E ir viver e ser feliz.

Com fé em Deus serei livre, não mais estarei nesse lugar humilhante - de vício em porn - e vou ser feliz, trabalhar, e ter uma namorada em algum momento, e ficar tranquilo.

Até a próxima.

Aliócha escreveu:Mais uma queda.

Não mantive a meta de dias da academia. Semana passada só fui duas vezes. Senti uma melhora, mas por outro lado, o estímulo foi claramente ineficiente...ou seja, não bati a meta energética da regulação, pra ficar longe de porn.

Eu talvez tenha criado barreiras com relação ao ambiente, e com os instrutores. Na verdade, eu precisava de auxílio com algumas coisas. Sei que o instrutor não é um personal, ele não tem a obrigação de me acompanhar em tudo, mas tem de me auxiliar quando eu tiver alguma dúvida, questão, etc. Pois bem, fui pedir auxílio e fui mal tratado - desprezado, digamos assim, em função do celular. Recebi uma resposta qualquer, que não resolveu minha questão, e o instrutor literalmente, abaixou o rosto pro celular, como se eu não existisse.

Talvez isso não seja um problema. Eu deveria dispensar qualquer auxílio, e ir fazer meu treino, sem me importar com essas coisas. Como eu não entendo de treino, e sem auxilio, eu teria que fazer os "cursos" do youtube, ao menos o básico, pra me orientar minimamente. Sobre como treinar (quais exercícios fazer, etc).

Pois bem, fora isso, tenho a dizer o seguinte.

O vicio em pornografia se deve a inúmeros fatores. O ser humano, possui muitos lados, pode ser abordado de muitos modos diferentes. E eles NÃO se anulam.

O vício em pornografia é química. Biologia, psiquiatria, etc. Quem tem dúvida disso?

O vício em pornografia é cultural. Oras, capitalismo é isso, o que dá mais dinheiro do que sexo? Em alguns estados dos EUA, essa indústria tem todos os benefícios, enquanto que nos países que seguem o islamismo, porn é banido, simples assim! Portanto sim, vício em pornografia é cultura também!

O vício em pornografia é social. Oras, oras, isso é uma epidemia de saúde pública. Um fator sociológico, que inclusive ainda não foi suficientemente estudado, ao meu ver.

O vício em porn é tudo isso junto. E nenhum desses lados se anulam. Eles se complementam. Os muitos fatores do vício, as várias possibilidades de resolução do problema, se COMPLEMENTAM.

Nos vários caminhos possíveis, eu me aprofundei mais no fator psicológico. Eu descobri coisas muito, muito interessantes mesmo.

Amigos, eu descobri coisas incríveis sobre o vício (o negócio é eu usar melhor as informações, hehe). Afirmo que é possível compreender infinitas e variadas coisas, por esse viés psicológico. Comportamentos estranhos, inadequados, danosos, destrutivos, vícios, compulsões, tudo isso pode ser claramente delineado e compreendido, pelo conhecimento psicológico.

Aqui não é o lugar correto para ficar falando sobre isso. Exceto se eu conseguisse resumir a coisa para um fim prático. A auto punição é um exemplo - de fator envolvido no vício. Um olhar mais atento sobre o vício revelará, claro com água, uma auto punição envolvida. Eu ainda estou envolvido nisso, porém, quanto melhor eu entender essas estruturas, maior será a minha chance de sair delas. E quando digo compreender, é compreender EM MIM, e não pelos livros! O objetivo desse conhecimento é usar EM SI MESMO! Só ai a coisa ganha sentido afinal!

Mas não era sobre auto punição que eu quero falar agora. Embora eu afirme que isso é digno da maior reflexão....porque esse é um fator de peso no vício em pornografia. A necessidade compulsiva de se colocar nesse lugar sujo e miserável...como expiação de alguma culpa imaginária. Uma parte da pessoa que diz: "é isso que eu mereço, essa porcaria, ficar vendo outros homens comendo gostosas, é isso que eu mereço!". Lógico, é isso que se merece. Uma auto punição. Porque isso? De onde vem isso?  Como me desvencilhar desses padrões de pensamento, desses sentimentos? É sobre isso, entendem? Proceder desse modo também é um jeito de combater o vício em pornografia!

E eu deveria me empenhar BEM MAIS! Na verdade, eu não tenho me esforçado muito. Se não, teria ganhos maiores. Vou chegar ao ponto central do post.

Dei algumas voltas para dizer o seguinte:

Eu preciso me libertar das pedras, das emoções velhas, de ódios contidos, eu te amo não ditos, etc.

Eu preciso muito me resolver com meu pai, por exemplo.

Noto, claro como água, uma relação muito direta entre o vício em pornografia, e questões relativas à minha primeira infância. E com muitas coisas em relação ao meu pai.

É aquilo: há uma possibilidade de ir à origem das coisas. Nem todos gostam dessa técnica. Preferem agir no presente. Resolver o vício sem ficar fuçando o passado. Tudo bem. Funciona muito bem, igualmente. Uma possibilidade não anula a outra.

Eu, como aprendiz de explorador de mim mesmo, e do meu passado, afirmo com toda a tranquilidade que essas relações existem, são reais, atuam fortemente sobre nós, e resolver as coisas "em sua origem" é um caminho firme e seguro para se libertar de muitos nós do presente.

A minha carga, senhores, tem sido pesada.

Eu tenho odiado demais.

E amado de menos. É simples assim.

Preciso liberar a primeira carga. Relaxar, sabem? Meditar e refletir, depois concluir, naturalmente, que está tudo bem, e não é preciso odiar tanto.

Depois, meditar mais, concluir naturalmente que não tem problema algum em amar.

É esse o percurso que devo fazer. Tudo isso está diretamente relacionado ao vício, como unha e carne, ao meu ver.

A vida é mais curta do que parece....

Podemos tirar as máscaras e ser felizes, entendem....

Quem tem ódio do pai ou da mãe, por exemplo...é possível dizer que daqui a um tempo eles vão embora. E quando forem embora, no geral, se sente uma saudade danada. E o que não foi dito, não foi dito, e isso causa uma dor danada, então é melhor dizer agora.

Quer dizer, eu vesti uma máscara, uma máscara que me leva ao vício. Uma máscara que não me permite nem mesmo transar!!!!!! Ai caralho!!!! Tenho que manter a calma. A psicologia explica. Explica demais, amigos. Explica tudo direitinho.

Quis dizer que o melhor investimento é ir desfazendo esses condicionamentos, tirando essas máscaras, que nos levam para a infelicidade.

E ir viver e ser feliz.

Com fé em Deus serei livre, não mais estarei nesse lugar humilhante - de vício em porn - e vou ser feliz, trabalhar, e ter uma namorada em algum momento, e ficar tranquilo.

Até a próxima.

Sabe Aliócha, essa reflexão que você está trazendo é muito oportuna. Porque eu me identifico um pouco com essa reação de auto punição. Embora na minha visão, eu não carcterizo assim, pois como eu expliquei no meu diário na última vez que caí, eu sou anestesiado, sou tomado por um tipo de apatia na reação. Pq primeiro vem a depressão (não a patológica, mas a de estar deprimido, acho que é assim que fala) que me coloca pra baixo. E quando acontece isso, parece que é tirado de mim qualquer tipo de força pra reagir. Mesmo eu tendo tanto conhecimento e histórico de quão danoso é de permanecer nesse estado, eu não reajo.

Eu sei que é muito difícil reagir, sabendo que tem que reagir, quando seu corpo e sua mente não querem fazer isso. Nessa última recaída que tive, levei quase três meses pra enfim, tomar uma atitude de lutar.

Não é fácil, e nós seres humanos temos a capacidade de tornar as vezes mais difíceis essas situações a serem superadas. Tem um trecho de uma música que gosto bastante, que diz: "é fácil demais, viver em paz, a gente é que complica tudo". E resumindo, é isso mesmo.

Vamos lutar e vencer essa guerra, amigo!

Boa noite, amigos.

Não sei ao certo a quantos dias estou sem consumir porn. Chuto no máximo 7 dias, mas vou colocar o contador no zero.

Eu sou um adicto em pornografia. Eu já sei e reconheço isso a bastante tempo. Compreendo que pode levar até anos - dependendo sempre do meu empenho e firmeza nesse caminho - para me livrar totalmente desses padrões. Hoje em dia me encontro em uma fase de avançar um pouquinho e logo cair, se levantando em seguida para mais um pouquinho de avanço. Sem um propósito realmente firme de vencer, porém, sem estar no lamaçal. Eu ainda convivo com a sujeira, com o fedor, embora na maior parte do tempo eu esteja limpo. Esse é meu estágio atual.

Se não me engano, devo ter uns 6 anos ou mais de fórum, já passei dos 90 dias umas 3 ou 4 vezes. Meu máximo foi 120 dias. Foi durante a pandemia. Um momento de muita dor para muitos, porém, eu fui abençoado por Deus com um presente, por intermédio de minha mãe, que arcou com o todo o custo financeiro, de estar em um lugar incrível, maravilhoso, preservado, cercado de gente incrível, e totalmente seguro. É curioso pensar que, desde os meus 14 anos de idade, meu máximo de dias longe de pornografia foi 120 dias. Sobrou a infância: uma pureza e uma simplicidade que existe em mim, e que eu preciso resgatar.

Nos últimos 4 dias eu participei de uma imersão....mais um passo na minha formação profissional.

Uma oportunidade incrível, maravilhosa, pura benção, e em breve terei mais um ofício, hehe. Algo que eu gosto muito, e em que poderei ser muito útil para as pessoas. Também irei ganhar algum dinheiro, porém, esse não é o fator mais importante para mim. Não escolhi fazer isso pensando em dinheiro. Escolhi fazer isso por vocação, e tenho a certeza que poderei ser realmente muito útil mesmo. Fora que tudo é um caminho, um caminho de auto aprimoramento, para poder servir melhor.

Estou em uma energia e um clima muito bom e elevado, é da imersão. 3 dias de vivência.

Mesmo estando em um clima muito curativo, percebo as minhas dores.

Não posso afirmar que estou bem. E está tudo bem com isso.

Não estou bem, ok. O que eu NÃO QUERO, de jeito nenhum, é ME ENVENENAR com pornografia.

Eu não quero a pornografia na minha vida. Tenho a certeza disso.

Falei no início do post o seguinte...

"[Estou] sem um propósito realmente firme de vencer, porém, sem estar no lamaçal. Eu ainda convivo com a sujeira, com o fedor, embora na maior parte do tempo eu esteja limpo. "

Quem pergunta, tem a resposta dentro de si, amigos.

Estou sem o propósito firme de vencer. Essa é a minha questão no momento, no que diz respeito à minha partilha nessa comunidade, a todos vocês, que estamos juntos nessa corrente de força para eliminar o vício de nossas vidas e sermos LIVRES. Quero falar sobre essa falta de propósito, afim de esclarecer as coisas para mim mesmo, e também ajudar vocês de algum modo.

Tentarei ser honesto, sem me importar se estou equivocado ou não. Vou falar o que se passe em mim, sem me julgar.

Existe em mim uma insatisfação, uma mágoa, um ressentimento, muito profundo, pelo fato deu ter 32 anos, e em apenas 6 meses desses 32 anos eu ter tido a experiência de saber o que é transar. No resto, não consegui expressar meus sentimentos. Senti coisas muito fortes, potentes, coisas relacionadas à energia sexual, e também ao amor, diversas vezes ao longo da minha vida, e essas coisas não fluíram naturalmente, elas entupiram dentro de mim. Viraram um tipo de congestão emocional, um bolo misto e indigesto de ressentimento, ódio, misoginia, e egoísmo. Sei também de outros fatores (para registro). Culpa, muita culpa relacionada ao prazer. Um forte senso de não merecimento da felicidade - transar tranquilo com a gatinha e ficar relax. Ter essas coisas em mente me tiram o senso de propósito. É como se isso me fizesse "desistir" do reboot. Deve ter uma parte em mim que raciocina do seguinte modo: "cara, se você não tem vida sexual, bata uma punheta! Tá louco, de ficar 6 anos sem transar? Foda-se!, o jeito é o porn chapa, e quem me julga não tem ideia da barra que é ficar 6 anos sem transar". Essa é uma das linhas de raciocínio compulsivo que me leva ao vício. Eu sinto que tudo isso são temas e palavras-chave, absolutamente relacionado ao meu vício em pornografia.

Trabalhar e compreender melhor essas questões é avançar nesse caminho do reboot. Sinto que é o fator central, de maior importância; e que sendo esse núcleo bem resolvido, o vício iria naturalmente desaparecer. O núcleo do problema que me parece consistir em: trocar a imagem pela realidade. Com TODAS as implicações EMOCIONAIS disso (amores, dores, despedidas, rolos, cobranças, vulnerabilidade, decepções, mágoas, riscos, descobertas boas e/ou ruins, expectativas, e um vasto etc). Ou seja, uma abertura PRA VIDA, como ela é, porra. ESPONTÂNEA - outra palavra chave...ESPONTANEIDADE, algo que eu preciso muito na minha vida!!. Simples assim. Esses dois parágrafos parecem orbitar o centro do meu vício em pornografia.

O que não significa que devo trabalhar apenas o centro. Muita coisa acontece na periferia. A periferia é vasta, vastíssima, de total e absoluta importância.

Eu não tenho dúvidas de que é preciso atacar o problema de vários lados.

Eu já faço minhas terapias. Não preciso de "terapia". Ou melhor dizendo, eu devo obter efeitos terapêuticos por outras vias. Caminhar faz muito bem pra mente, tranquiliza, relaxa, etc. Portanto tem um efeito terapêutico. Eu quis dizer que não preciso de nenhum tipo de psicólogo, médico, psiquiatra, psicanalista, nem nada do tipo. Eu preciso é de um esporte, alguma coisa que seja feita de modo coletivo. Alguma coisa que eu possa aprender, me desenvolver. Em que eu possa conhecer pessoas, interagir, fazer amigos. É disso que eu preciso. Devo pensar objetivamente sobre essa questão, e certamente chegarei a alguma resposta.

Eu tenho interesse em teatro, contudo, não estou disposto a encarar teatro agora. Um esporte é a boa. Um esporte que dê pra interagir bem com outras pessoas.

Na verdade, eu tenho uma possibilidade bastante razoável, realista, e prática. Adivinhem o que é? ....Tênis de mesa, hehe. Eu digo isso porque tenho uns amigos que jogam tênis de mesa. Eles já me chamaram pra aprender, pra jogar, eu fui umas duas vezes e não voltei mais. Acho que fugi da realidade - riscos, descobertas, decepções, frustração, etc - e fui correndo consumir porn. Águas passadas. Estou em outro momento, e posso dar essa OPORTUNIDADE a mim mesmo de DESCOBRIR ALGO DE BOM, ÚTIL, BACANA, ETC. Uma oportunidade sem compromisso. É simples: ir lá e tentar. O que seria fácil pra mim, já que tenho até um grupo bacana me esperando.

Essa via, a via do CORPO FÍSICO, é absolutamente fundamental, amigos. Suar, se mexer, usar os músculos, ativar as diversas regiões do corpo. Trabalhar as emoções, isso é uma base essencial, porém, o corpo é outra base essencial. Emoções e corpo, duas bases e pilares fundamentais do reboot. Devo me ater a isso: trabalhar as emoções E o corpo.

Sinto que preciso, no momento presente, atuar fortemente sobre os pensamentos sabotadores, e as linhas de raciocínio que me levam ao vício.

Há outro fator de suma importância, absolutamente fundamental e pilar do reboot. Um fator que eu costumo dar pouca importância, eu admito isso. Que é a OCUPAÇÃO. O "trabalho". Eu diria: minha colocação no mundo como artista - que é o meu ofício. Sim, eu sou da área de artes. Entendo de áudio visual, narrativas, literatura, poesia e performance. Tenho uma formação na área, mas não me esforço em absolutamente nada para trabalhar nela. É um ponto que eu posso re-descobrir em mim, sem dúvidas: nunca é tarde. A formatura é só o início de uma longa caminhada. Desejo fazer uma pós, contudo, percebo que não posso ficar apenas "esperando o concurso". Preciso fazer algo, me ocupar.

Moro com minha mãe, e na maior parte do tempo, não me incomodo com isso. As vezes eu brigo com ela, mas a amo, e no geral nos entendemos bem. Ela respeita meu espaço, e não me incomoda em nada. Sou eu que incomodo ela. Minha mãe é incrível, e sei que vira e mexe eu sou muito injusto com ela. É mais uma questão a resolver. Vivo uma vida modesta do ponto de vista financeiro, as vezes ganho alguns poucos dinheiros com pequenas coisas, mas todo o custo da casa é da coroa. Não tenho ambições financeiras (de ter salários altos), e vivo de forma simples, por isso, essas coisas não são um fator de preocupação pra mim.

Poderia falar outras coisas, mas vou ficar por aqui.

Nunca é tarde para fazer a coisa certa. Eu gosto muito dessa frase. As portas do reboot SEMPRE estarão abertas, para quem quiser seguir nesse caminho. A escolha é livre, e só pode ser livre, porque nossa prisão é interior, e a libertação só pode vir por conta própria, DE DENTRO. Não podemos demolir o vício, como um prédio, nem comprar nossa liberdade com dinheiro. A resposta está em nós. O negócio é apurar a percepção sobre si mesmo.

Gratidão ao espaço, a todos aqui presentes, pela partilha, pelo conhecimento, pelo acolhimento, aconselhamento, compreensão. E pela confiança e estímulo rumo ao propósito único: a libertação do vício. Mesmo que sejamos completamente diferentes, isso nos une. Fico feliz por quem se liberta, seja quem for.

Até a próxima.

Excelente reboot para todos nós.