Fugir é melhor do que cair.

Boa tarde a todos. Embora este seja meu primeiro registro aqui, já sou familiarizado com este site há bastante tempo. Desde os meus 12 anos, lido com o vício em pornografia, e agora, aos 28 anos, estou empenhado em compartilhar minha jornada com vocês. Meu maior período longe da pornografia foi de 40 dias, alcançado em 2013.

A motivação para manter esse diário é trocar ideias e documentar cada passo. Atualmente, estou há mais de 2 dias sem recaídas. Enfrentei um obstáculo com o bloqueio do celular, especialmente devido ao modo de segurança, que sempre representou um desafio. Contudo, ontem consegui contornar efetivamente esse problema ao realizar o root no celular e transformar os aplicativos de bloqueio em aplicativos do sistema. Felizmente, essa estratégia tem se mostrado eficaz.

No meu celular, todas as formas de acesso estão bloqueadas, com exceção do Whatsapp, proporcionando uma experiência mais tranquila. Quanto ao computador, embora esteja desbloqueado e em meu quarto, tomei a decisão de deixar o carregador com um amigo (já que a bateria não funciona). Este é um esforço consciente para eliminar todas as brechas, recusando-me a dar desculpas e reconhecendo que meu verdadeiro objetivo é vencer.

Reconheci que, ao longo do tempo, usei a desculpa de que precisava do computador para estudar. No entanto, percebi que o vício estava minando minha energia e disposição para todas as atividades. Decidi, portanto, priorizar a superação desse vício antes de retomar qualquer compromisso de estudo, pois acredito que é a pornografia que tem causado essa falta de ânimo e vitalidade em minha vida.

Enfrentei duas recaídas desde a última vez que compartilhei aqui, ambas relacionadas ao tablet do meu filho. Ao olhar para o dispositivo, eu sabia que não deveria pegá-lo, mas acabei cedendo à tentação. Formei uma falsa ideia em minha mente de que só precisava consultar algo rapidamente, já que meu celular possui restrições, permitindo apenas o acesso ao WhatsApp e sem navegador (atualmente, estou escrevendo no computador da loja do meu pai, o local seguro que encontrei para usar a internet quando necessário). Em pouco tempo, me vi no YouTube pesquisando sobre mulheres.

Decidi adotar uma abordagem mais proativa, comprometendo-me a fechar cada brecha que identificasse, até que não houvesse mais oportunidades para recaídas. Agora, estendi as medidas de segurança bloqueando também o tablet com um bloqueador.

Espero que essa decisão contribua para um ambiente mais seguro e ajude a evitar futuras recaídas. Estou determinado a manter o foco em meus objetivos e a utilizar a tecnologia de maneira responsável

NerdyStrategist escreveu:Enfrentei duas recaídas desde a última vez que compartilhei aqui, ambas relacionadas ao tablet do meu filho. Ao olhar para o dispositivo, eu sabia que não deveria pegá-lo, mas acabei cedendo à tentação. Formei uma falsa ideia em minha mente de que só precisava consultar algo rapidamente, já que meu celular possui restrições, permitindo apenas o acesso ao WhatsApp e sem navegador (atualmente, estou escrevendo no computador da loja do meu pai, o local seguro que encontrei para usar a internet quando necessário). Em pouco tempo, me vi no YouTube pesquisando sobre mulheres.

Decidi adotar uma abordagem mais proativa, comprometendo-me a fechar cada brecha que identificasse, até que não houvesse mais oportunidades para recaídas. Agora, estendi as medidas de segurança bloqueando também o tablet com um bloqueador.

Espero que essa decisão contribua para um ambiente mais seguro e ajude a evitar futuras recaídas. Estou determinado a manter o foco em meus objetivos e a utilizar a tecnologia de maneira responsável

É isso aí parceiro, fechando as brechas, as coisas vão se ajeitando, o importante que vc está identificando aonde mudar, aonde está o gatilho. Sucesso na caminhada

NerdyStrategist escreveu:Enfrentei duas recaídas desde a última vez que compartilhei aqui, ambas relacionadas ao tablet do meu filho. Ao olhar para o dispositivo, eu sabia que não deveria pegá-lo, mas acabei cedendo à tentação. Formei uma falsa ideia em minha mente de que só precisava consultar algo rapidamente, já que meu celular possui restrições, permitindo apenas o acesso ao WhatsApp e sem navegador (atualmente, estou escrevendo no computador da loja do meu pai, o local seguro que encontrei para usar a internet quando necessário). Em pouco tempo, me vi no YouTube pesquisando sobre mulheres.

Decidi adotar uma abordagem mais proativa, comprometendo-me a fechar cada brecha que identificasse, até que não houvesse mais oportunidades para recaídas. Agora, estendi as medidas de segurança bloqueando também o tablet com um bloqueador.

Espero que essa decisão contribua para um ambiente mais seguro e ajude a evitar futuras recaídas. Estou determinado a manter o foco em meus objetivos e a utilizar a tecnologia de maneira responsável

Amigo, quando estiver com esses pensamentos, tenta despejar eles aqui no diário. Vai fazer você entender que está errando e que não deve fazer isso.

No começo do reboot a gente tenta burlar de todos os jeitos, então é bem complicado. Te desejo boa sorte, estou torcendo por ti. Abçs

Muhammad Ali escreveu:

NerdyStrategist escreveu:Enfrentei duas recaídas desde a última vez que compartilhei aqui, ambas relacionadas ao tablet do meu filho. Ao olhar para o dispositivo, eu sabia que não deveria pegá-lo, mas acabei cedendo à tentação. Formei uma falsa ideia em minha mente de que só precisava consultar algo rapidamente, já que meu celular possui restrições, permitindo apenas o acesso ao WhatsApp e sem navegador (atualmente, estou escrevendo no computador da loja do meu pai, o local seguro que encontrei para usar a internet quando necessário). Em pouco tempo, me vi no YouTube pesquisando sobre mulheres.

Decidi adotar uma abordagem mais proativa, comprometendo-me a fechar cada brecha que identificasse, até que não houvesse mais oportunidades para recaídas. Agora, estendi as medidas de segurança bloqueando também o tablet com um bloqueador.

Espero que essa decisão contribua para um ambiente mais seguro e ajude a evitar futuras recaídas. Estou determinado a manter o foco em meus objetivos e a utilizar a tecnologia de maneira responsável

É isso aí parceiro, fechando as brechas, as coisas vão se ajeitando, o importante que vc está identificando aonde mudar, aonde está o gatilho. Sucesso na caminhada

Desde que comecei a fechar todas as brechas, as coisas realmente começaram a melhorar. Agora, estou focado e determinado a seguir em frente. Espero que seu reboot seja incrível, meu amigo. Agradeço muito por vir até aqui me dar está força!

Krawk escreveu:

NerdyStrategist escreveu:Enfrentei duas recaídas desde a última vez que compartilhei aqui, ambas relacionadas ao tablet do meu filho. Ao olhar para o dispositivo, eu sabia que não deveria pegá-lo, mas acabei cedendo à tentação. Formei uma falsa ideia em minha mente de que só precisava consultar algo rapidamente, já que meu celular possui restrições, permitindo apenas o acesso ao WhatsApp e sem navegador (atualmente, estou escrevendo no computador da loja do meu pai, o local seguro que encontrei para usar a internet quando necessário). Em pouco tempo, me vi no YouTube pesquisando sobre mulheres.

Decidi adotar uma abordagem mais proativa, comprometendo-me a fechar cada brecha que identificasse, até que não houvesse mais oportunidades para recaídas. Agora, estendi as medidas de segurança bloqueando também o tablet com um bloqueador.

Espero que essa decisão contribua para um ambiente mais seguro e ajude a evitar futuras recaídas. Estou determinado a manter o foco em meus objetivos e a utilizar a tecnologia de maneira responsável

Amigo, quando estiver com esses pensamentos, tenta despejar eles aqui no diário. Vai fazer você entender que está errando e que não deve fazer isso.

No começo do reboot a gente tenta burlar de todos os jeitos, então é bem complicado. Te desejo boa sorte, estou torcendo por ti. Abçs

Com certeza, amigo! Trabalho na área de informática desde 2010 e ao longo desse tempo, acumulei bastante conhecimento. Às vezes, a mente começa a explorar maneiras de contornar o sistema. No entanto, recentemente, ao realizar o root e transferir os aplicativos de bloqueio para o sistema, percebi uma queda significativa nas recaídas. Um bom reboot para você também, abraço.

O mês está chegando ao fim e, ao refletir sobre meus esforços para superar este vício, reconheço algumas recaídas desde que retomei minha jornada. Conheço este fórum há muitos anos e sempre encontrei inspiração ao ler relatos de pessoas que conseguiram superar esse vício ao longo do tempo. As recaídas têm exercido um impacto significativo em meu estado emocional, e historicamente, após cada queda, eu me envolvia profundamente novamente, chegando a desinstalar tudo, Pois havia algumas falhas no meu bloqueio.

Identifico que esse padrão é um grande obstáculo, pois, ao cair, muitas vezes eu optava por abandonar completamente o esforço em vez de fechar as brechas. Para lidar com isso, comecei a usar um aplicativo para registrar cada vez que experimentei uma recaída. Essa abordagem proporciona uma perspectiva diferente; por exemplo, neste mês de dezembro, registrei 10 dias de recaídas, o que significa que passei 20 dias sem sucumbir ao vício. Para alguém que costumava se envolver quase diariamente, considero isso um motivo para celebrar e um passo significativo em direção à minha meta.

salve, nerdystrategist!

Parabéns pela jornada, mano.

Cara, li que você tinha problemas com o modo de segurança do celular. Eu tbm penei muito com isso e a única forma que encontrei par ame desintoxicar foi deixar o celular no porta luvas do carro, sempre. Isso tem funcionado para mim, mas às vezes deixo o celular em casa à noite, e nem sempre dá certo.

Qual foi o procedimento que vc fez com relação ao root do celular, que vc falou? è coisa difícil de se fazer? Uma coisa que eu queria muito era fazer algo que bloqueasse o modo de segurança no meu cel, de modo que eu conseguisse ficar mais seguro com ele. Se puder explicar, agradeço imensamente!

No mais, segue firme com a pegada, irmão.

Abraço e fica na paz!!

Gardenzio escreveu:salve, nerdystrategist!

Parabéns pela jornada, mano.

Cara, li que você tinha problemas com o modo de segurança do celular. Eu tbm penei muito com isso e a única forma que encontrei par ame desintoxicar foi deixar o celular no porta luvas do carro, sempre. Isso tem funcionado para mim, mas às vezes deixo o celular em casa à noite, e nem sempre dá certo.

Qual foi o procedimento que vc fez com relação ao root do celular, que vc falou? è coisa difícil de se fazer? Uma coisa que eu queria muito era fazer algo que bloqueasse o modo de segurança no meu cel, de modo que eu conseguisse ficar mais seguro com ele. Se puder explicar, agradeço imensamente!

No mais, segue firme com a pegada, irmão.

Abraço e fica na paz!!

Bom dia, meu caro. Em primeiro lugar, gostaria de expressar minha gratidão pela sua solidariedade; muito obrigado por dedicar seu tempo para deixar um comentário aqui.

No que diz respeito ao modo de segurança do celular, confesso que adiei a realização do root no meu aparelho por um tempo, motivado principalmente pela preguiça. Essa hesitação foi um desafio recorrente que mencionei em posts anteriores. Meu dispositivo é da Xiaomi, e os métodos tradicionais de bloqueio do modo de segurança, destinados a celulares Samsung, parecem não surtir efeito (pelo menos não encontrei uma solução que funcionasse).

Atualmente, ainda consigo acessar o modo de segurança no meu celular. No entanto, os aplicativos de bloqueio foram integrados aos aplicativos do sistema. Isso significa que, mesmo ao reiniciar no modo de segurança, esses aplicativos de bloqueio também são iniciados simultaneamente. Isso cria uma barreira que me impede de desinstalar, desativar o aplicativo ou acessar conteúdo inadequado.

Quanto ao processo de fazer root, posso garantir que não é tão complicado quanto parece. Caso esteja interessado em realizar o procedimento, estou à disposição para fornecer orientações. Para isso, seria útil saber o modelo específico do seu aparelho. Estou aqui para ajudar no que for preciso.

Bom dia, hoje talvez não tivesse a chance de registrar no diário, especialmente se não tivesse feito isso tão cedo. No entanto, para manter tudo atualizado, decidi escrever agora.

Ontem, enfrentei algumas situações desafiadoras, não diretamente relacionadas aos meus dispositivos eletrônicos, mas sim porque fiquei sozinho em casa. Meus pais saíram, minha mãe deixou o celular carregando, e eu, conhecendo a senha do aparelho dela, me deparei com a tentação. Embora não tenha cedido naquele momento, reconheço que isso poderia representar um risco para uma recaída em outro momento.

Atualmente, estou casado, mas estou passando alguns dias na casa dos meus pais, pois moramos distante. Meu filho do primeiro casamento mora com eles, e aproveitei para estar presente nas festas de final de ano e no aniversário do meu filho, que completa ano em janeiro. Estou desempregado, e vim para cá, antes de encontrar outro emprego. Logo estarei retornando, onde as coisas são um pouco mais tranquilas, especialmente porque tenho uma esposa em quem posso confiar.

Minha esposa é uma pessoa incrível, e compartilho com ela meu problema com a pornografia. Sempre admiti meu vício, e ela tenta me ajudar da melhor maneira possível. Agradeço a Deus por tê-la como companheira.

Em relação ao desafio que enfrentei ontem, agradeço a Deus por ter vencido. Percebi que os impulsos diminuem à medida que reduzo o tempo dedicado à pornografia. Com quase sete dias de abstinência, tive apenas 10 recaídas neste mês, o que tem contribuído significativamente para minha estabilidade emocional e calma.

No que diz respeito aos bloqueios que implementei, atualmente, tenho apenas alguns aplicativos liberados, nenhum de navegação na internet, e o YouTube está bloqueado, pois percebo que pode me causar estresse. Não utilizo redes sociais, pois desenvolvi uma aversão a elas. A Play Store está liberada apenas para atualizações; se eu instalar um novo aplicativo, ele será bloqueado. Assim, resta-me o WhatsApp e alguns aplicativos úteis, como o App de hábitos, a Bíblia, entre outros.

Criei um canal no WhatsApp, onde minha esposa e eu compartilhamos vídeos de sermões e assuntos importantes. Como o WhatsApp possui um player integrado, consigo visualizar os vídeos que postamos, mas não consigo realizar buscas, o que tem se mostrado eficaz e me faz sentir bem com essa configuração.

Bom dia! Felizmente, as coisas ocorreram bem neste final de ano. Tenho encontrado um sentido mais profundo na minha vida desde que decidi eliminar todas as distrações. Percebi que não se trata apenas de pornografia; o YouTube e as redes sociais também exercem uma influência discreta sobre mim. Às vezes, não só me apresentam conteúdo de caráter duvidoso, mas também parece inundar minha mente com informações inúteis, levando à fadiga e ao estresse. Chega um ponto em que meu cérebro anseia por dopamina para eliminar este estresse, e infelizmente, recorro ao caminho familiar da pornografia o qual alimento desde os meus 12 anos. Portanto, optei por não manter mais presença em redes sociais e decidi por restringir minha visualização de vídeos a apenas àqueles que compartilho em meu canal no WhatsApp.

Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

NerdyStrategist escreveu:Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

Olá.

Uma coisa que eu me identifiquei lendo seu diário, é que quando nós tiramos qualquer coisa que possa nos estimular, aparentemente, nosso cérebro começa uma busca incessante por qualquer coisa que se torne estímulo. Seja o vídeo mais bobo que for. Ou até mesmo um diário aqui.

Entendo realmente sua dor.

Não sei se já recebeu essa dica, com seus anos de luta, acho que sim. Mas é muito importante descobrir a motivação de você sempre querer buscar por conteúdos que te excitem ou te façam sentir alguma coisa. Lendo seu diário, eu percebi que é involuntário em você, sempre que tem a chance você pesquisa por qualquer estímulo. A pergunta mais importante nesse caso, em minha opinião, é "Por quê?"

No meu caso, eu fiquei buscando por muito tempo até encontrar: era Solidão. Eu me sentia sozinho, mesmo que tivesse amigos, família, namorada (hoje me encontro sozinho, mas sem aquela solidão). E essa solidão vinha da minha autoestima baixa, eu acreditava que não era bom o suficiente para nada, então me tornava carente e sozinho, buscando por algo que me fizesse me sentir especial. E com a pornografia, você infelizmente se sente especial. Você se sente íntimo de alguém, porque enquanto você está naqueles vídeos, não tem ninguém pra te achar feio, desinteressante ou ruim ao mesmo tempo que você se sente o homem mais viril e másculo do mundo (quem não se sente assim tendo toda mulher "à sua" disposição?). A pornografia é aberta a todos, o que faz acreditar que ela se importe com você, quando na verdade, é apenas um meio de usar pessoas solitárias, como este que vos escreve, para ganhar dinheiro e fama.

Assim como funciona com a "Regulação de Humor". O estímulo é tão alto que você se esquece que tem: Contas para pagar, emprego, filhos, esposa, objetivos, fracasso, autoestima, futuro, saúde, compromissos, responsabilidade, calendário, vida, emoções, sentimentos, conta bancária, estudos, tarefas.
A pornografia te tira tudo isso quando e enquanto você acessa. Mas você não acessa para sempre, 24h por dia. Imagine tudo isso que eu listei caindo em cima de você de uma vez quando você sai do site e abotoa sua calça. Esse é o peso que quase me matou, e imagino que quase te mate também.

Na sua vida pode ser outra coisa, todo mundo aqui desse fórum tem uma história para contar. Você tem família, filhos, uma companheira (Na minha opinião, se você está feliz com tudo isso, é um homem de sucesso, já que bens materiais são tão frágeis quanto papel na água).
Se me permite te dar essa dica, procure sua motivação, encontre seu vazio. Em muitos casos, a pornografia ou a masturbação, ou qualquer outra coisa, não são seus problemas-raiz, são na verdade apenas sua fuga.

"O que te falta tanto ao ponto de ter de preencher com estímulos externos?"
"O que você queria tanto que sua família, você, ou até mesmo Deus não pode proporcionar?"
Não são perguntas fáceis para mim, mas acabam me ajudando.

Isso funciona para mim. Espero que te ajude também.
Abraços.

NerdyStrategist escreveu:Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

Cara, a mente de um viciado está sendo buscando brechas. Então, o ponto chave é ter um motivo claro para que você largue o vício. Por ex: você quer largar o vício pq ele te faz amar menos sua esposa? Pq ele te faz ter menos foco?

Busque entender o motivo para a parada e assim começar o processo de racionalização

Imperator escreveu:

NerdyStrategist escreveu:Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

Olá.

Uma coisa que eu me identifiquei lendo seu diário, é que quando nós tiramos qualquer coisa que possa nos estimular, aparentemente, nosso cérebro começa uma busca incessante por qualquer coisa que se torne estímulo. Seja o vídeo mais bobo que for. Ou até mesmo um diário aqui.

Entendo realmente sua dor.

Não sei se já recebeu essa dica, com seus anos de luta, acho que sim. Mas é muito importante descobrir a motivação de você sempre querer buscar por conteúdos que te excitem ou te façam sentir alguma coisa. Lendo seu diário, eu percebi que é involuntário em você, sempre que tem a chance você pesquisa por qualquer estímulo. A pergunta mais importante nesse caso, em minha opinião, é "Por quê?"

No meu caso, eu fiquei buscando por muito tempo até encontrar: era Solidão. Eu me sentia sozinho, mesmo que tivesse amigos, família, namorada (hoje me encontro sozinho, mas sem aquela solidão). E essa solidão vinha da minha autoestima baixa, eu acreditava que não era bom o suficiente para nada, então me tornava carente e sozinho, buscando por algo que me fizesse me sentir especial. E com a pornografia, você infelizmente se sente especial. Você se sente íntimo de alguém, porque enquanto você está naqueles vídeos, não tem ninguém pra te achar feio, desinteressante ou ruim ao mesmo tempo que você se sente o homem mais viril e másculo do mundo (quem não se sente assim tendo toda mulher "à sua" disposição?). A pornografia é aberta a todos, o que faz acreditar que ela se importe com você, quando na verdade, é apenas um meio de usar pessoas solitárias, como este que vos escreve, para ganhar dinheiro e fama.

Assim como funciona com a "Regulação de Humor". O estímulo é tão alto que você se esquece que tem: Contas para pagar, emprego, filhos, esposa, objetivos, fracasso, autoestima, futuro, saúde, compromissos, responsabilidade, calendário, vida, emoções, sentimentos, conta bancária, estudos, tarefas.
A pornografia te tira tudo isso quando e enquanto você acessa. Mas você não acessa para sempre, 24h por dia. Imagine tudo isso que eu listei caindo em cima de você de uma vez quando você sai do site e abotoa sua calça. Esse é o peso que quase me matou, e imagino que quase te mate também.

Na sua vida pode ser outra coisa, todo mundo aqui desse fórum tem uma história para contar. Você tem família, filhos, uma companheira (Na minha opinião, se você está feliz com tudo isso, é um homem de sucesso, já que bens materiais são tão frágeis quanto papel na água).
Se me permite te dar essa dica, procure sua motivação, encontre seu vazio. Em muitos casos, a pornografia ou a masturbação, ou qualquer outra coisa, não são seus problemas-raiz, são na verdade apenas sua fuga.

"O que te falta tanto ao ponto de ter de preencher com estímulos externos?"
"O que você queria tanto que sua família, você, ou até mesmo Deus não pode proporcionar?"
Não são perguntas fáceis para mim, mas acabam me ajudando.

Isso funciona para mim. Espero que te ajude também.
Abraços.

Bom dia, meu amigo. Sua orientação foi realmente valiosa, e tenho refletido seriamente sobre ela. Embora eu conheça os motivos que me levam ao vício, percebo que, mesmo tendo essa consciência, nunca consegui utilizá-los efetivamente como motivação. A razão pela qual optei por utilizar bloqueadores é a falta de confiança em mim mesmo. Se não fosse necessário, eu abriria mão até mesmo do celular. Entretanto, desde que decidi retomar a jornada para superar o vício, tenho percebido uma melhoria constante em meu bem-estar. Não se trata apenas dos dias consecutivos sem recaídas, mas também de todos os outros dias em que resisti à tentação. Acredito sinceramente que esses momentos contribuíram significativamente para meu progresso emocional.
O episódio com o Kindle evidenciou que estou me tornando mais resiliente, algo que, até alguns dias atrás, eu não imaginava ser capaz de alcançar diante de uma situação tentadora. Até o momento, percebo que a melhor abordagem para o meu caso é fazer com que não haja margem para recaídas e, portanto, adotar medidas drásticas, como o bloqueio total que fiz. Acredito que, quanto mais tempo eu permanecer afastado do vício, mais fortalecida minha mente se tornará.
Quanto mais me afasto da pornografia, mais me sinto próximo do meu objetivo de vida. Não conquistei uma fortuna na loteria nem obtive benefícios imediatos visíveis, mas experimento uma felicidade genuína agora que estou mais distante da pornografia. Encaro o vício como um hábito arraigado, sendo que,  a origem desse envolvimento com a pornografia estava vinculada a sentimentos de tristeza, dor ou estresse. No No entanto mesmo na ausência dos fatores que inicialmente me conduziram ao vício, percebo que, por mero hábito, posso continuar buscando-o, pois já me vi caindo até mesmo em dias bons. A medida em que mantenho distante do vício estou criando novos hábitos.  Se não tiver acesso a conteúdo pornográfico quando o estresse surgir, busco alternativas, como uma oração ou a leitura da Bíblia. O fundamental é romper com o hábito atual, e é dessa maneira que tenho abordado essa questão ultimamente. A ideia é substituir o comportamento prejudicial por práticas mais construtivas.

Por exemplo, muitas pessoas carregam preconceitos em relação àqueles que vivem em situações de extrema pobreza e têm muitos filhos. No entanto, minha perspectiva hoje é diferente. Assim como alguns indivíduos enfrentam vícios em drogas e álcool, nós nos deparamos com o vício em pornografia. Essa dependência muitas vezes surge quando nos sentimos emocionalmente abatidos e com baixa autoestima, como você destacou em seu comentário.
Imaginemos agora alguém que não tem recursos sequer para suprir necessidades básicas como alimentação. Em circunstâncias assim, as opções de escape como drogas, álcool e pornografia podem parecer fora de alcance, demandando uma condição financeira um pouco mais favorável para obtê-las. O acesso restrito a alternativas de entretenimento e distração, devido à escassez de recursos, torna o sexo atrativo como uma forma de aliviar o estresse e desespero.
Dessa forma, quando nos deparamos com a realidade de quem vive na extrema pobreza, torna-se compreensível por que algumas pessoas recorrem ao sexo como uma válvula de escape. Nesse contexto, o aumento no número de filhos pode ser atribuído à falta de acesso a métodos contraceptivos também, no entanto pode refletir uma busca por algum tipo de conforto diante das adversidades.

Fenixnegra escreveu:

NerdyStrategist escreveu:Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

Cara, a mente de um viciado está sendo buscando brechas. Então, o ponto chave é ter um motivo claro para que você largue o vício. Por ex: você quer largar o vício pq ele te faz amar menos sua esposa? Pq ele te faz ter menos foco?

Busque entender o motivo para a parada e assim começar o processo de racionalização

Sem dúvida, amigo, concordo plenamente com o teu comentário. Porém já fiz promessas do tipo: "Senhor, se eu cair agora, pode me levar", e graças a Deus Ele não leva a sério as bobagens que falamos, pois mesmo assim, acabei caindo. Como mencionei no meu comentário anterior, passei a enxergar o vício como um hábito, pois já experimentei recaídas mesmo quando me sentia feliz e realizado, em tentativas anteriores de recuperação.
Após a leitura do livro "O Poder do Hábito", pude compreender melhor que, embora no início uma causa verdadeira possa ter me levado ao vício, ele se transformou em um hábito que persiste independentemente do motivo inicial que me levou a ele. Essa perspectiva tem me ajudado a abordar o desafio de maneira mais consciente e a trabalhar na desconstrução desse hábito para alcançar uma mudança duradoura.

NerdyStrategist escreveu:

Imperator escreveu:

NerdyStrategist escreveu:Bom dia, pessoal! Ontem à noite, enquanto mergulhava na leitura no meu Kindle, me dei conta de que o dispositivo possuía um navegador experimental. Curioso, decidi explorar, mas logo percebi que estava à beira de ceder à tentação de procurar conteúdo explícito. Normalmente, me vejo nesse tipo de situação e só consigo bloquear após cair. No entanto, desta vez, uma força interior mais forte prevaleceu, e aproveitei a presença da minha irmã (que veio para as festas de fim de ano) para pedir que criasse um PIN, bloqueando assim a função do navegador. Agradeço a Deus por essa opção existir, pois estava quase pensando em me livrar do meu Kindle haha

Além disso, ao explorar alguns diários aqui do fórum, percebi que alguns deles se assemelham a histórias picantes. Reconheço que isso também pode representar um perigo, por isso decidi evitar a leitura de certos diários.

Olá.

Uma coisa que eu me identifiquei lendo seu diário, é que quando nós tiramos qualquer coisa que possa nos estimular, aparentemente, nosso cérebro começa uma busca incessante por qualquer coisa que se torne estímulo. Seja o vídeo mais bobo que for. Ou até mesmo um diário aqui.

Entendo realmente sua dor.

Não sei se já recebeu essa dica, com seus anos de luta, acho que sim. Mas é muito importante descobrir a motivação de você sempre querer buscar por conteúdos que te excitem ou te façam sentir alguma coisa. Lendo seu diário, eu percebi que é involuntário em você, sempre que tem a chance você pesquisa por qualquer estímulo. A pergunta mais importante nesse caso, em minha opinião, é "Por quê?"

No meu caso, eu fiquei buscando por muito tempo até encontrar: era Solidão. Eu me sentia sozinho, mesmo que tivesse amigos, família, namorada (hoje me encontro sozinho, mas sem aquela solidão). E essa solidão vinha da minha autoestima baixa, eu acreditava que não era bom o suficiente para nada, então me tornava carente e sozinho, buscando por algo que me fizesse me sentir especial. E com a pornografia, você infelizmente se sente especial. Você se sente íntimo de alguém, porque enquanto você está naqueles vídeos, não tem ninguém pra te achar feio, desinteressante ou ruim ao mesmo tempo que você se sente o homem mais viril e másculo do mundo (quem não se sente assim tendo toda mulher "à sua" disposição?). A pornografia é aberta a todos, o que faz acreditar que ela se importe com você, quando na verdade, é apenas um meio de usar pessoas solitárias, como este que vos escreve, para ganhar dinheiro e fama.

Assim como funciona com a "Regulação de Humor". O estímulo é tão alto que você se esquece que tem: Contas para pagar, emprego, filhos, esposa, objetivos, fracasso, autoestima, futuro, saúde, compromissos, responsabilidade, calendário, vida, emoções, sentimentos, conta bancária, estudos, tarefas.
A pornografia te tira tudo isso quando e enquanto você acessa. Mas você não acessa para sempre, 24h por dia. Imagine tudo isso que eu listei caindo em cima de você de uma vez quando você sai do site e abotoa sua calça. Esse é o peso que quase me matou, e imagino que quase te mate também.

Na sua vida pode ser outra coisa, todo mundo aqui desse fórum tem uma história para contar. Você tem família, filhos, uma companheira (Na minha opinião, se você está feliz com tudo isso, é um homem de sucesso, já que bens materiais são tão frágeis quanto papel na água).
Se me permite te dar essa dica, procure sua motivação, encontre seu vazio. Em muitos casos, a pornografia ou a masturbação, ou qualquer outra coisa, não são seus problemas-raiz, são na verdade apenas sua fuga.

"O que te falta tanto ao ponto de ter de preencher com estímulos externos?"
"O que você queria tanto que sua família, você, ou até mesmo Deus não pode proporcionar?"
Não são perguntas fáceis para mim, mas acabam me ajudando.

Isso funciona para mim. Espero que te ajude também.
Abraços.

Bom dia, meu amigo. Sua orientação foi realmente valiosa, e tenho refletido seriamente sobre ela. Embora eu conheça os motivos que me levam ao vício, percebo que, mesmo tendo essa consciência, nunca consegui utilizá-los efetivamente como motivação. A razão pela qual optei por utilizar bloqueadores é a falta de confiança em mim mesmo. Se não fosse necessário, eu abriria mão até mesmo do celular. Entretanto, desde que decidi retomar a jornada para superar o vício, tenho percebido uma melhoria constante em meu bem-estar. Não se trata apenas dos dias consecutivos sem recaídas, mas também de todos os outros dias em que resisti à tentação. Acredito sinceramente que esses momentos contribuíram significativamente para meu progresso emocional.
O episódio com o Kindle evidenciou que estou me tornando mais resiliente, algo que, até alguns dias atrás, eu não imaginava ser capaz de alcançar diante de uma situação tentadora. Até o momento, percebo que a melhor abordagem para o meu caso é fazer com que não haja margem para recaídas e, portanto, adotar medidas drásticas, como o bloqueio total que fiz. Acredito que, quanto mais tempo eu permanecer afastado do vício, mais fortalecida minha mente se tornará.
Quanto mais me afasto da pornografia, mais me sinto próximo do meu objetivo de vida. Não conquistei uma fortuna na loteria nem obtive benefícios imediatos visíveis, mas experimento uma felicidade genuína agora que estou mais distante da pornografia. Encaro o vício como um hábito arraigado, sendo que,  a origem desse envolvimento com a pornografia estava vinculada a sentimentos de tristeza, dor ou estresse. No No entanto mesmo na ausência dos fatores que inicialmente me conduziram ao vício, percebo que, por mero hábito, posso continuar buscando-o, pois já me vi caindo até mesmo em dias bons. A medida em que mantenho distante do vício estou criando novos hábitos.  Se não tiver acesso a conteúdo pornográfico quando o estresse surgir, busco alternativas, como uma oração ou a leitura da Bíblia. O fundamental é romper com o hábito atual, e é dessa maneira que tenho abordado essa questão ultimamente. A ideia é substituir o comportamento prejudicial por práticas mais construtivas.

Por exemplo, muitas pessoas carregam preconceitos em relação àqueles que vivem em situações de extrema pobreza e têm muitos filhos. No entanto, minha perspectiva hoje é diferente. Assim como alguns indivíduos enfrentam vícios em drogas e álcool, nós nos deparamos com o vício em pornografia. Essa dependência muitas vezes surge quando nos sentimos emocionalmente abatidos e com baixa autoestima, como você destacou em seu comentário.
Imaginemos agora alguém que não tem recursos sequer para suprir necessidades básicas como alimentação. Em circunstâncias assim, as opções de escape como drogas, álcool e pornografia podem parecer fora de alcance, demandando uma condição financeira um pouco mais favorável para obtê-las. O acesso restrito a alternativas de entretenimento e distração, devido à escassez de recursos, torna o sexo atrativo como uma forma de aliviar o estresse e desespero.
Dessa forma, quando nos deparamos com a realidade de quem vive na extrema pobreza, torna-se compreensível por que algumas pessoas recorrem ao sexo como uma válvula de escape. Nesse contexto, o aumento no número de filhos pode ser atribuído à falta de acesso a métodos contraceptivos também, no entanto pode refletir uma busca por algum tipo de conforto diante das adversidades.

Apenas um complemento:

Compreendo o que passa. Não devemos em maneira alguma confiar em nós mesmos, nossa carne obedece apenas aos instintos.

No momento, não tenho celular nem computador. Uso apenas o computador dos meus pais, que é seguro contra isso porque fica em um lugar aberto e com eles por perto. Acredito que isso tenha me ajudado muito nessa luta.

Sobre os momentos felizes:

Sim. Eu já caí quando estava completamente entusiasmado e muito feliz com algo na vida. Nem sempre é apenas por momentos baixos. Eu também deveria ter dito que o vício age como um "Agente Sabotador", e quando você está em momentos felizes, embora não perceba, o vício faz com que seu subconsciente se sabote levando em conta o pensamento da autoestima baixa: 'Eu não mereço nada".

Continue como você está. Lutando.
Eu estou no mesmo barco que você, então pode contar com meu apoio quando estiver em momentos difíceis. Me compadeço de sua luta, porque a enfrento também.

Uma coisa que está me ajudando, é ter como base esse pensamento:
"Como quero minha vida sem pornografia?"

Então eu adiciono aos meus dias, atividades que eu imagino que vou fazer quando estiver curado. Assim, eu não perco tempo e nem fico ansioso ao contar os dias.

Abraços e que Cristo te ajude mais.

NerdyStrategist escreveu:

Gardenzio escreveu:salve, nerdystrategist!

Parabéns pela jornada, mano.

Cara, li que você tinha problemas com o modo de segurança do celular. Eu tbm penei muito com isso e a única forma que encontrei par ame desintoxicar foi deixar o celular no porta luvas do carro, sempre. Isso tem funcionado para mim, mas às vezes deixo o celular em casa à noite, e nem sempre dá certo.

Qual foi o procedimento que vc fez com relação ao root do celular, que vc falou? è coisa difícil de se fazer? Uma coisa que eu queria muito era fazer algo que bloqueasse o modo de segurança no meu cel, de modo que eu conseguisse ficar mais seguro com ele. Se puder explicar, agradeço imensamente!

No mais, segue firme com a pegada, irmão.

Abraço e fica na paz!!

Bom dia, meu caro. Em primeiro lugar, gostaria de expressar minha gratidão pela sua solidariedade; muito obrigado por dedicar seu tempo para deixar um comentário aqui.

No que diz respeito ao modo de segurança do celular, confesso que adiei a realização do root no meu aparelho por um tempo, motivado principalmente pela preguiça. Essa hesitação foi um desafio recorrente que mencionei em posts anteriores. Meu dispositivo é da Xiaomi, e os métodos tradicionais de bloqueio do modo de segurança, destinados a celulares Samsung, parecem não surtir efeito (pelo menos não encontrei uma solução que funcionasse).

Atualmente, ainda consigo acessar o modo de segurança no meu celular. No entanto, os aplicativos de bloqueio foram integrados aos aplicativos do sistema. Isso significa que, mesmo ao reiniciar no modo de segurança, esses aplicativos de bloqueio também são iniciados simultaneamente. Isso cria uma barreira que me impede de desinstalar, desativar o aplicativo ou acessar conteúdo inadequado.

Quanto ao processo de fazer root, posso garantir que não é tão complicado quanto parece. Caso esteja interessado em realizar o procedimento, estou à disposição para fornecer orientações. Para isso, seria útil saber o modelo específico do seu aparelho. Estou aqui para ajudar no que for preciso.

obrigado pela resposta, mano! eu irei dar uma pesquisada sobre isso, mas de toda forma é bom saber dessa solução, pois eu não sabia...

estou pensando/precisando trocar de celular, e sei que tem alguns celulares que já comprei (samsung e motorola, por exemplo) cujos apps que uso (qustodio e appblock) não funcionam 100% e que é bem mais fácil burlar.

atualmente uso um oneplus que, fora do modo de segurança, funciona perfeitamente bem com os bloqueios. Mas acho que irei trocar num Xiaomi tbm, para experimentá-lo.

Abraço, meu querido!

Gardenzio escreveu:

NerdyStrategist escreveu:

Gardenzio escreveu:salve, nerdystrategist!

Parabéns pela jornada, mano.

Cara, li que você tinha problemas com o modo de segurança do celular. Eu tbm penei muito com isso e a única forma que encontrei par ame desintoxicar foi deixar o celular no porta luvas do carro, sempre. Isso tem funcionado para mim, mas às vezes deixo o celular em casa à noite, e nem sempre dá certo.

Qual foi o procedimento que vc fez com relação ao root do celular, que vc falou? è coisa difícil de se fazer? Uma coisa que eu queria muito era fazer algo que bloqueasse o modo de segurança no meu cel, de modo que eu conseguisse ficar mais seguro com ele. Se puder explicar, agradeço imensamente!

No mais, segue firme com a pegada, irmão.

Abraço e fica na paz!!

Bom dia, meu caro. Em primeiro lugar, gostaria de expressar minha gratidão pela sua solidariedade; muito obrigado por dedicar seu tempo para deixar um comentário aqui.

No que diz respeito ao modo de segurança do celular, confesso que adiei a realização do root no meu aparelho por um tempo, motivado principalmente pela preguiça. Essa hesitação foi um desafio recorrente que mencionei em posts anteriores. Meu dispositivo é da Xiaomi, e os métodos tradicionais de bloqueio do modo de segurança, destinados a celulares Samsung, parecem não surtir efeito (pelo menos não encontrei uma solução que funcionasse).

Atualmente, ainda consigo acessar o modo de segurança no meu celular. No entanto, os aplicativos de bloqueio foram integrados aos aplicativos do sistema. Isso significa que, mesmo ao reiniciar no modo de segurança, esses aplicativos de bloqueio também são iniciados simultaneamente. Isso cria uma barreira que me impede de desinstalar, desativar o aplicativo ou acessar conteúdo inadequado.

Quanto ao processo de fazer root, posso garantir que não é tão complicado quanto parece. Caso esteja interessado em realizar o procedimento, estou à disposição para fornecer orientações. Para isso, seria útil saber o modelo específico do seu aparelho. Estou aqui para ajudar no que for preciso.

obrigado pela resposta, mano! eu irei dar uma pesquisada sobre isso, mas de toda forma é bom saber dessa solução, pois eu não sabia...

estou pensando/precisando trocar de celular, e sei que tem alguns celulares que já comprei (samsung e motorola, por exemplo) cujos apps que uso (qustodio e appblock) não funcionam 100% e que é bem mais fácil burlar.

atualmente uso um oneplus que, fora do modo de segurança, funciona perfeitamente bem com os bloqueios. Mas acho que irei trocar num Xiaomi tbm, para experimentá-lo.

Abraço, meu querido!

Entendi, meu amigo. Recentemente, discuti com minha esposa uma estratégia que talvez seja útil para você também. Atualmente, meu celular está bloqueado em 100%, mantendo apenas os aplicativos essenciais: WhatsApp, aplicativos bancários e aqueles pré-instalados que não permitem acesso a navegação na internet. No entanto, como estou prestes a começar a trabalhar e preciso lidar com questões importantes relacionadas à minha área de T.I., percebi que carregar um celular bloqueado pode ser inconveniente.

Diante disso, decidi adotar dois celulares diferentes. O primeiro, completamente bloqueado, será utilizado em casa. O segundo, reservado exclusivamente para o trabalho, ficará armazenado em um baú com cadeado, cuja chave estará sob o controle exclusivo da minha esposa. Desta forma, tenho um meio de comunicação disponível para emergências, sem comprometer a eficiência do meu trabalho ao lidar com bloqueios desnecessários.

Um grande abraço, e muito sucesso para você meu amigo.

Bom dia! Estou prestes a completar 13 dias nesta jornada e gostaria de compartilhar as mudanças que tenho experimentado. Tenho sentido uma maior sensação de prazer em viver. Antes, me via constantemente perdido, com pensamentos revoltosos e insatisfação, muitas vezes envolvido em sentimentos de autopiedade. Estava verdadeiramente no fundo do poço, ciente de que a pornografia estava diretamente relacionada a esse estado. Criado em uma família cristã, sempre soube que, além de ser moralmente errado, prejudicava minha vida.

Para ilustrar a gravidade do meu vício, no início, nem possuía celular ou computador. No entanto, mesmo limitado à televisão, buscava cenas que pudessem satisfazer minha compulsão. Poderia ser uma revista de crochê da minha mãe, uma propaganda da polishop na qual mulheres corriam na esteira, desfiles na TV (SuperPop) ou até mesmo a mulher melancia dançando o "creu". Estava sempre atento à TV, escolhendo a melhor cena para alimentar meu hábito.

Refletindo sobre essa trajetória, percebo que minha primeira dependência foi a masturbação. Em todos esses cenários, não havia conteúdo explicitamente explícito, até que a internet chegou. Com meu primeiro computador e posteriormente um celular, o vício se intensificou, prejudicando significativamente minha vida.

Recentemente, comecei a tomar Ritalina para lidar com minha instabilidade emocional. Quando o efeito estava no ápice, experimentava uma sensação de felicidade, seguida por uma queda emocional. Surpreendentemente, agora percebo os mesmos benefícios do medicamento, mesmo sem precisar utilizá-lo. Estou apenas no início dessa jornada, e é incrível observar essas transformações.

O início do reboot é fascinante! É a sensação de estarmos descobrindo um mundo novo.

Até comentei sobre isso no meu diário, acho que isso se dá porque estávamos tão anestesiados com aquelas condições do vício, que o nosso corpo começa a experimentar novas sensações, novas quantidades de hormônios (principalmente se fizer as atividades de religamento). É mesmo mágico, entendo tua felicidade e desejo sucesso. Abçs

Krawk escreveu:O início do reboot é fascinante! É a sensação de estarmos descobrindo um mundo novo.

Até comentei sobre isso no meu diário, acho que isso se dá porque estávamos tão anestesiados com aquelas condições do vício, que o nosso corpo começa a experimentar novas sensações, novas quantidades de hormônios (principalmente se fizer as atividades de religamento). É mesmo mágico, entendo tua felicidade e desejo sucesso. Abçs

Isso é verdade, meu amigo. Percebi que, quando estamos presos no vício, é difícil encontrar prazer nas coisas que as pessoas "normais" consideram maravilhosas. Lembro-me de uma ocasião em que eu e minha esposa, ainda durante nosso namoro, estávamos em um ponto turístico, e, naquele momento, tudo parecia sem sentido para mim. Enquanto ela estava radiante e entusiasmada, eu não conseguia entender aquele fervor, chegando até a criticá-la em meus pensamentos. O vício me proporcionava tanta dopamina que as experiências cotidianas não tinham significado para mim.

NerdyStrategist escreveu:

Krawk escreveu:O início do reboot é fascinante! É a sensação de estarmos descobrindo um mundo novo.

Até comentei sobre isso no meu diário, acho que isso se dá porque estávamos tão anestesiados com aquelas condições do vício, que o nosso corpo começa a experimentar novas sensações, novas quantidades de hormônios (principalmente se fizer as atividades de religamento). É mesmo mágico, entendo tua felicidade e desejo sucesso. Abçs

Isso é verdade, meu amigo. Percebi que, quando estamos presos no vício, é difícil encontrar prazer nas coisas que as pessoas "normais" consideram maravilhosas. Lembro-me de uma ocasião em que eu e minha esposa, ainda durante nosso namoro, estávamos em um ponto turístico, e, naquele momento, tudo parecia sem sentido para mim. Enquanto ela estava radiante e entusiasmada, eu não conseguia entender aquele fervor, chegando até a criticá-la em meus pensamentos. O vício me proporcionava tanta dopamina que as experiências cotidianas não tinham significado para mim.

Muito louco perceber isso, né cara. O quanto o vício furta nossa aspecto humano.

E imagina só, você tá 13 dias limpos e já se sente bem. Imagina passando 1 ano, 5, 10, a vida toda agora limpo. A felicidade fica ainda mais conectada como você

Fenixnegra escreveu:

NerdyStrategist escreveu:

Krawk escreveu:O início do reboot é fascinante! É a sensação de estarmos descobrindo um mundo novo.

Até comentei sobre isso no meu diário, acho que isso se dá porque estávamos tão anestesiados com aquelas condições do vício, que o nosso corpo começa a experimentar novas sensações, novas quantidades de hormônios (principalmente se fizer as atividades de religamento). É mesmo mágico, entendo tua felicidade e desejo sucesso. Abçs

Isso é verdade, meu amigo. Percebi que, quando estamos presos no vício, é difícil encontrar prazer nas coisas que as pessoas "normais" consideram maravilhosas. Lembro-me de uma ocasião em que eu e minha esposa, ainda durante nosso namoro, estávamos em um ponto turístico, e, naquele momento, tudo parecia sem sentido para mim. Enquanto ela estava radiante e entusiasmada, eu não conseguia entender aquele fervor, chegando até a criticá-la em meus pensamentos. O vício me proporcionava tanta dopamina que as experiências cotidianas não tinham significado para mim.

Muito louco perceber isso, né cara. O quanto o vício furta nossa aspecto humano.

E imagina só, você tá 13 dias limpos e já se sente bem. Imagina passando 1 ano, 5, 10, a vida toda agora limpo. A felicidade fica ainda mais conectada como você

Bom dia! Realmente, meu amigo. Este é apenas o começo, e sinto como se fosse uma pessoa completamente diferente. Cada manhã, acordo com um sorriso no rosto. Parar com a pornografia não foi a única mudança, mas desde que parei com a pornografia, tenho encontrado a força e a motivação para realizar coisas que antes pareciam inatingíveis. Essa transformação está impactando positivamente a minha vida de maneiras surpreendentes.

Bom dia! Ontem, fiquei em casa sozinho enquanto meus pais foram à igreja. Tudo estava tranquilo até eu notar o celular da minha mãe carregando na mesa da sala. Em um impulso, peguei o celular e o escondi. A verdade é que não me senti tentado. Os momentos felizes e satisfatórios que vivi nos últimos dias pesaram o suficiente para que sequer passasse pela minha mente recorrer à pornografia. No entanto, reconheço que esse estado de espírito não é permanente, e sei que dias difíceis podem mudar essa perspectiva, tornando-me mais suscetível a cair novamente.

Por precaução, escondi o celular dela em um local onde não ficasse visível o tempo todo. Não sei se é apenas uma impressão, mas o simples ato de não ver o aparelho já parece estar me ajudando significativamente.