Diário da minha vitória

Kaneki escreveu:Olá amigo, fico feliz que está indo bem, como vem lidando com a perda do seu pai? Sei que não tocou muito no assunto, mas sei que é bem difícil lidar com perdas, abçs.

Não há mais a acrescentar sobre o assunto, estou bem tranquilo com relação a isso

Valeu

Cara, parabéns por essa evolução e por ter buscado a Deus nesse momento, Quaresma é um ótimo momento para fazer isso que comentou, me inspira a fazer o mesmo que você, continue firme assim.

Boas e más notícias, com foco nas boas, o copo meio cheio

Tive recaídas durante esta semana mas já estou retornando aos bons hábitos

Quanto maior a altura maior a queda, que o aprendizado desta última recaída me faça entender de vez que o que eu realmente quero pra mim não está nessa vida de fantasias e sujeira solitária, muito menos em perder minha paz de espírito para desejos insaciáveis

Eu estava feliz e quero recuperar esse sentimento e não perdê-lo novamente, devo sair das abstrações da minha cabeça e manter o foco

Não quero voltar a arrastar os dias um por um, o importante é que num futuro próximo já terei reconquistado essas duas semanas e poderei estar mais forte

O "bom" da queda é que você se lembra do quão horrível ela é, estou aqui de novo tentando fazer da dor a motivação para não retornar à lama do vício

Vamos pra frente, o mês ainda está começando e temos 3 semanas até a santa Páscoa

Entendo isso o que disse sobre a queda.
Todas minhas últimas me ajudaram a lembrar o quanto eu odeio o vício. 
Se é que existe um lado positivo nisso, forças torcendo pra que fique tudo bem, abçs.

Deus esta no comando confie nele e ele tudo fara

Drew, meu caro, espero que estejas conseguindo alcançar seus objetivos! Vou sugerir a você algo para tentar lhe ajudar a lidar melhor com MO.

Primeiramente, faça uma análise bem criteriosa dos conteúdos que você tem consumido. A autora do livro que dá título ao meu diário escreveu o seguinte:

"Temos uma obra a fazer a fim de resistirmos à tentação. Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros. A mente não deve ser deixada a divagar ao acaso em todo assunto que o adversário das almas possa sugerir. “Cingindo os lombos do vosso entendimento”, diz o apóstolo Pedro, “sede sóbrios, ... não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.” 1 Pedro 1:13-15. Diz Paulo: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8. Isto exigirá oração fervorosa e incessante vigiar. Devemos ser auxiliados pela influência permanente do Espírito Santo, que atrairá a mente para cima, e habituá-la-á a ocupar-se com coisas puras e santas. E devemos fazer estudo diligente da Palavra de Deus. “Como purificará o mancebo seu caminho? observando-o conforme a Tua Palavra.” “Escondi a Tua Palavra no meu coração”, diz o salmista, “para eu não pecar contra Ti." Salmos 119:9-11. — Patriarcas e Profetas, 460" (Mente, Caráter e Personalidade, V.1, p. 107 e 108).

Daqui eu extraio alguns conselhos para você:

1) Preste atenção à tudo que você tem lido, visto ou ouvido. É por meio desses sentidos que nossos pensamentos são majoritariamente alimentados e, tendo em vista que você tem problemas com fantasias, você precisa evitar consumir qualquer conteúdo (sem exceção) que sequer sugira algum sentimento ruim (não apenas desejos sexuais, mas vingança, raiva e outros sentimentos negativos devem ser evitados). Faça essa análise com calma. Pegue uma semana qualquer da sua rotina e analise, dia a dia, o que você tem lido, visto e ouvido. Se não edifica, corte. Se não te aproxima de Deus, esqueça. Se não vai te ajudar, vai te atrapalhar. "Quem não está comigo opõe-se a mim, e quem não trabalha comigo na verdade trabalha contra mim" (Mateus 12:13). Não há meio termo no campo de batalha espiritual, então seja radical nesse sentido de filtrar o que você tem consumido;

2) Não basta cortar coisas que possam alimentar pensamentos impuros, mas é preciso buscar cultivar intencionalmente coisas boas em seus pensamentos. A expressão "aparta-te do mal e faze o bem" aparece mais de uma vez na bíblia (Salmo 34:14; 37:27; 1Pedro 3:11). Ou seja, ao mesmo tempo que deixo de buscar pelo que é ruim, eu preciso agir, me movimentar na prática do que é bom. E aqui eu sugiro-lhe buscar pôr em prática atividades em benefício de outras pessoas, participando de ações comunitárias na sua cidade (dia de limpeza em abrigo de animais, visita especial em lar de idosos/orfanato, revitalização de uma praça do bairro, plantação de mudas de árvores, recolhimento de lixo na praia, confeccionar cestas básicas para alguém necessitado, etc.). Busque fazer isso em grupo. Porque isso? Quando fazemos o bem a outras pessoas, o maior beneficiado disso tudo somos nós. É um exercício importante para nos permitir pensar mais no outro e isso é muito positivo na busca por cultivar o bem na mente.

Eu gostaria de sugerir mais coisas, mas não estou com muito tempo agora. Quando possível, retorno aqui. Fique firme, meu jovem!

Hoje é dia 11 de março, meu aniversário será em 11 de junho

Mais do que uma contagem regressiva para completar mais um ano de vida, os próximos 3 meses significarão muito para mim, no campo profissional, espiritual, no desenvolvimento pessoal, enfim

Se eu for capaz de colocar na minha cabeça, de uma vez por todas, que a minha felicidade não esta nas ninharias do prazer solitário, nem nas sugestões da minha mente, posso de fato alcançar o bem-estar e a clareza mental de que preciso

Anotei minhas motivações e minhas metas num caderno e lerei todos os dias

É simples, embora não seja fácil, tem até um usuário do fórum cujo diário diz isso "não é fácil, mas é simples", é a mais pura verdade sobre o nosso problema

Continuar confiando na ação de Deus também será essencial

Já foram muitas metas, inclusive passar esta Quaresma limpo, mas como seria a celebração do meu aniversário se eu efetivamente pusesse isso em prática!? As coisas que a minha mente sugere não são capazes de me fazer mal efetivo na vida real, são apenas devaneios, enquanto que o vício sim é capaz

Preciso me desenvolver profissionalmente, evoluir espiritualmente, me tornar uma pessoa melhor para os próximos anos da minha vida

Olá amigo, força em sua caminhada e objetivos abçs.

Uma das coisas que eu sempre falo é para usarmos a dor das recaídas como motivação para não recair de novo, abaixo estão as minhas dores:

- Fraqueza física e incapacidade de fazer as coisas que eu sei que devo fazer;
- Pensamentos querendo me levar de volta ao vício após quedas recentes;
- Estresse, instabilidade emocional e vontade de desistir de tudo;
- Desejos constantes e frustração, perco a minha liberdade do dia a dia e meu pensamentos se intensificam;
- Sensação de que tudo isso vai demorar demais a passar;
- Repetição dos mesmos erros, o que gera mais angústia;
- Dias e dias no ciclo de recaídas, não existe queda isolada e os primeiros dias são os piores, e se estendem por conta de novas recaídas;
- Voltar ao zero e lutar tudo de novo um milhão de vezes é o meu verdadeiro, real e maior sofrimento.

Agora as motivações positivas:

- Eu só preciso de um mês limpo e tudo ficará mais fácil;
- Independente do que a minha mente sugerir, o reboot é melhor;
- Abstração mental, curiosidades, se testar, projetar situações, são apenas auto-sabotagens e você sabe disso;
- Lembre-se de que a cura vem de Deus e não das suas forças;
- Esqueça o passado e o suposto futuro;
- Evite estímulos digitais e reais, além de conversas fúteis;
- "O melhor benefício é não ter os malefícios" -Copini;
- Por mais difícil que seja a luta de hoje, ao menos é de hoje pra frente, você não precisa voltar ao zero novamente e lutar tudo de novo.
- Tente ao máximo não se entregar ao relaxamento e a outros vícios que vão te levar de volta à PMO;
- Se quer o vício, então o faça agora, mas se não faz é porque você sabe que não quer, portanto mude de vida.

Tenho que reler isso todos os dias quase como um oráculo, esses pontos são fruto de anos pensando sobre o assunto e buscando o auto-conhecimento.

Desde as motivações espirituais, meu desejo de ir bem nos concursos, de ter clareza mental, de ajudar melhor a minha mãe, de me garantir um futuro, de curar minha parte afetiva e quem sabe um dia formar uma boa família, minha vida intelectual, minha saúde física e mental, devo lutar por mim e pelos meus.

Sei o que eu disse sobre contadores, não vou arrastar os dias um a um, mas sim focar numa meta, ao chegar esse dia, a streak será consequência.

Vejo vocês logo.

Drew, meu nobre, que bom que você já recomeçou! Conhecer as suas motivações para praticar o Reboot ajuda a construir um ponto de partida mais sólido e você conhece as suas. Você tem caído com frequência, certo? Você tem percebido algum ou alguns fatores que têm se repetido nessas quedas?

Na leitura do livro Memórias do Subsolo, de Dostoiévski eu entendi que há pessoas, como o personagem, que sofrem muito na vida mas insistem nos mesmos erros, de certa forma são culpadas do próprio sofrimento.

Daí passei a observar isso perto de mim, amigos, família e por aí vai, percebi isso também em mim mesmo.

Tantos anos fazendo errado, reclamando que a vida é difícil e persistindo nos mesmos erros.

Se as pessoas de temperamento mais introspectivo entendessem que suas tristezas são muitas vezes sua própria culpa, talvez conseguissem corrigir alguns pontos que geram sofrimento.

Drew escreveu:Na leitura do livro Memórias do Subsolo, de Dostoiévski eu entendi que há pessoas, como o personagem, que sofrem muito na vida mas insistem nos mesmos erros, de certa forma são culpadas do próprio sofrimento.

Daí passei a observar isso perto de mim, amigos, família e por aí vai, percebi isso também em mim mesmo.

Tantos anos fazendo errado, reclamando que a vida é difícil e persistindo nos mesmos erros.

Se as pessoas de temperamento mais introspectivo entendessem que suas tristezas são muitas vezes sua própria culpa, talvez conseguissem corrigir alguns pontos que geram sofrimento.

Exatamente, no fim é tudo sobre nós diante de nós.

Grande Drew, esse é um pensamento importante!

Semana passada o meu professor de Empreendedorismo falou justamente sobre isso. Uma parcela das pessoas do nosso país não tomam para si a responsabilidade para resolverem seus problemas financeiros e muitos acabam colocando isso nas costas do governo. Um exemplo disso é o Auxílio Emergencial/Auxílio Brasil/Bolsa Família (não sei o nome certo agora). Claro que esse benefício é a maior parte ou mesmo toda a renda de muitas famílias que o recebem e que precisam. Mas eu conheço muita gente que tem condições plenas de ter sua própria renda, porém se acostumou com o auxílio e vive assim mesmo. Compreendo que nosso país é cheio de desigualdades, que todos não têm as mesmas chances e que isso torna muito difícil para alguns crescer. Porém, ninguém precisa se conformar com a condição de vida que tem.

Não sei quantos já tiveram a oportunidade de ler um pouco mais sobre a história de Ben Carson, mas as condições de vida dele na infância não eram de alto padrão. Sabe quando tudo começou a mudar? Quando a mãe dele o fez ler 2 livros por semana. Ela sabia o poder que uma mente bem desenvolvida tinha. Além disso, reduziu drasticamente o uso da televisão em casa. Os frutos dessa decisão não foram imediatos, mas foi uma mudança fundamental para cada fase seguinte da vida de Carson. Imagine se a mãe dele tivesse vivido no "automático", deixado os filhos serem educados pela TV, porque o que ela queria ao chegar em casa era cuidar dos afazeres e descansar para o dia seguinte de trabalho? Não poderia esperar muito sucesso dos filhos.

Poucas são as pessoas que aprenderam desde a infância que têm potencial para mudarem a sua história, por mais dificultoso que seja esse processo. Mas a grande maioria não tem seus olhos abertos nesse sentido, e quando cresce e se depara com uma vida miserável, apenas se conforma com isso. Em vez de buscar por saúde, aprendemos que vamos ficar velhos e tomar remédio é o destino de todos. Em vez de reduzir gastos ou aumentar ganhos, aprendemos a usar o cartão de crédito sem ter o dinheiro para pagar aquela dívida.

Mas nós não precisamos nos conformar com a condição de vida que temos. Podemos e devemos lutar para nos vermos livres de vícios, a fim de vivermos uma vida de qualidade! Jesus mesmo disse: "[...] eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10).

Falei demais, mas achei pertinente. Sucesso, Drew!

Como está indo guerreiro?

Vamos com tudo, com fé em Deus esse 1 mês vai chegar e em breve seremos livres desse mal de uma vez

Essa semana eu estava me questionando sobre as decisões que tomei e acabei me dando conta de uma coisa

Quando eu abandonei as redes sociais, eu almejava ter uma vida mais leve, longe de tantos estímulos e informações, assim me desenvolver melhor no mundo real, em todas as áreas que eu necessito

Como toda ferramenta, o detox digital é um meio pra alcançar uma finalidade. De que adianta eu comprar um martelo e não usar?

Eu abandonei algo que era importante para mim, aceitando a proposta de que isso me ajudaria em outras áreas, no entanto eu permaneci falhando no básico, nem sequer consigo abandonar a PMO

Eu não me importaria em ter conseguido resultados do meu detox digital e ter pago o preço por isso, mas a verdade é que hoje, depois de mais de 2 anos, eu ainda falho no básico e minha vida não melhorou, então eu não fiz valer aquele sacrifício que pratiquei lá atrás, ficando mais afastado de pessoas até me ver em solidão a maior parte da semana

Não me arrependo e não pretendo voltar a ser o cara com muitos contatos e muitas notificações, quero o estilo de vida mais real e menos digital, mas isso é mais um dos meios para alcançar o meu fim último

Em resumo, o que eu disse a mim mesmo foi: Você abandonou as redes sociais com uma proposta e nunca obteve aquele resultado, pois ainda está parado no mesmo lugar

Até logo.

Olá amigo, você consegue enxergar quais foram os momentos de socialização que andou fazendo longe das redes? E continua fazendo isso até hoje? Pode parecer besteira, mas quando tu começa investir nisso percebe que tem muita gente bacana lá fora, só que com o tempo que investimos nas redes, temos muitas ilusões, esquecendo das possibilidades de lazer que podemos fazer fora de casa e tbm com quais companhias podem fazer parte disso - assim como, mesmo com a sua própria companhia. Abçs.

A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. - Auguste Comte

Drew, meu caro, eu acredito que, apesar de você não ter chegado onde queria com o detox digital, com certeza esses 2 anos trouxeram benefícios talvez imperceptíveis, mas trouxeram. Agora, eu peço licença para ser um pouquinho mais "incisivo": socializar é realmente importante para você? Pode parecer uma pergunta óbvia, mas se você deixou as redes para desfrutar um mundo de relacionamentos mais real, mas ainda não chegou a esse objetivo, então é porque você ainda está pensando que vale à pena deixar a perder algo para desfrutar de PMO. Não sei se contei isso aqui, mas se contei, vou contar de novo: chegou uma época da minha vida que eu caía, acordava atrasado, cansado fisica e mentalmente e incapaz de me relacionar satisfatoriamente com as pessoas no dia seguinte à queda. Chegou um momento que eu olhei pra mim mesmo e disse: "cara, não dá mais pra continuar desse jeito. Olha como tu tá se prejudicando por causa de PMO! Se você não parar, você continuar vivendo uma vida medíocre". Claro, eu caí depois disso, mas a frequência reduziu. Semana passada mesmo eu caí na terça-feira e tinha uma reunião no sábado. Sempre que eu pensava em cair (eu tava um pouco ansioso também), eu dizia pra mim mesmo: "tem uma reunião vindo aí e você precisa estar bem para poder render bem e socializar de forma satisfatória". Sugestão: liste todos esses "sacríficos" que você já fez por causa de PMO e tudo que você ainda está perdendo ou deixando de desfrutar por causa do vício. Olhe para cada um dos itens dessas duas listas e comece a internalizar que você não pode se permitir cair, se não seus sacrifícios X, Y e Z terão sido em vão e seus sonhos A, B e C nunca serão realidade. Agora, se você reconhece que realizou sacrifícios para tentar avançar na luta contra o vício, mas ainda tem caído, então existe algo que você ainda precisa sacrificar ou você tem considerado que vale à pena deixar algo de lado por PMO. Repense essas questões. Espero que tenha sucesso em suas conclusões!

Kaneki escreveu:Olá amigo, você consegue enxergar quais foram os momentos de socialização que andou fazendo longe das redes? E continua fazendo isso até hoje? Pode parecer besteira, mas quando tu começa investir nisso percebe que tem muita gente bacana lá fora, só que com o tempo que investimos nas redes, temos muitas ilusões, esquecendo das possibilidades de lazer que podemos fazer fora de casa e tbm com quais companhias podem fazer parte disso - assim como, mesmo com a sua própria companhia. Abçs.

Eu nunca sai do isolamento social de 2020. Antigamente eu tinha muitos círculos sociais e hoje isso não existe mais. Acredito que num futuro tendo um emprego e morando sozinho eu tenha pouco ou nenhum tempo pra pensar em me sentir mal.

General escreveu:A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. - Auguste Comte

O que são instintos simpáticos?

NogueiraJ escreveu:Drew, meu caro, eu acredito que, apesar de você não ter chegado onde queria com o detox digital, com certeza esses 2 anos trouxeram benefícios talvez imperceptíveis, mas trouxeram. Agora, eu peço licença para ser um pouquinho mais "incisivo": socializar é realmente importante para você? Pode parecer uma pergunta óbvia, mas se você deixou as redes para desfrutar um mundo de relacionamentos mais real, mas ainda não chegou a esse objetivo, então é porque você ainda está pensando que vale à pena deixar a perder algo para desfrutar de PMO. Não sei se contei isso aqui, mas se contei, vou contar de novo: chegou uma época da minha vida que eu caía, acordava atrasado, cansado fisica e mentalmente e incapaz de me relacionar satisfatoriamente com as pessoas no dia seguinte à queda. Chegou um momento que eu olhei pra mim mesmo e disse: "cara, não dá mais pra continuar desse jeito. Olha como tu tá se prejudicando por causa de PMO! Se você não parar, você continuar vivendo uma vida medíocre". Claro, eu caí depois disso, mas a frequência reduziu. Semana passada mesmo eu caí na terça-feira e tinha uma reunião no sábado. Sempre que eu pensava em cair (eu tava um pouco ansioso também), eu dizia pra mim mesmo: "tem uma reunião vindo aí e você precisa estar bem para poder render bem e socializar de forma satisfatória". Sugestão: liste todos esses "sacríficos" que você já fez por causa de PMO e tudo que você ainda está perdendo ou deixando de desfrutar por causa do vício. Olhe para cada um dos itens dessas duas listas e comece a internalizar que você não pode se permitir cair, se não seus sacrifícios X, Y e Z terão sido em vão e seus sonhos A, B e C nunca serão realidade. Agora, se você reconhece que realizou sacrifícios para tentar avançar na luta contra o vício, mas ainda tem caído, então existe algo que você ainda precisa sacrificar ou você tem considerado que vale à pena deixar algo de lado por PMO. Repense essas questões. Espero que tenha sucesso em suas conclusões!

Pensando no tempo que eu gasto atualmente com o vício, é muito pouco, eu tenho recaídas rápidas e constantes, mas não acredito que isso seja responsável por eu não socializar.

General escreveu:A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. - Auguste Comte

Drew escreveu:O que são instintos simpáticos?

Cara, na minha interpretação instintos simpáticos são instintos naturais saudáveis, como por exemplo, socializar, abraçar uma pessoa, beijar uma pessoa, se conectar com alguém, sentir as emoções, viver, apreciar as coisas boas da vida.

  Impulsos egoístas na minha interpretação significa agir de acordo com a influência de algo, no nosso caso, Pornografia.
 
  Cada um pode ter sua própria interpretação sobre isso, eu acho que na Filosofia não existe o certo ou errado, o importante é como você age diante dessa interpretação.

Amigos, hoje são 26 de março de 2024, uma terça-feira, por volta de 10hrs, e este é o relato de um homem cansado

O DESABAFO E O RESUMO DE TUDO (você pode pular para a parte importante se preferir)

Durante a minha vida eu sempre busquei fazer o que é mais certo e não o mais cômodo ou agradável, talvez seja um traço da minha personalidade ou temperamento, mas o fato é que nunca me conformei em me entregar pela metade àquilo que eu faço, sempre pulo de cabeça, 8 ou 800.

Desde criança, fui programado a acreditar que eu sou feio, por causa de um pequeno defeito físico, com essa programação mental confirmada por todos à minha volta (meu círculo social eram outras crianças) eu adentrei aos primeiros anos de minha adolescência. Quando eu poderia ter começado a me livrar disso, (eu tinha até conseguido perder o bv rsrsrs) aos 14 anos comecei a sofrer de acne (espinhas), e aquela programação de patinho feio com a qual eu cresci, somente se confirmava mais. Até os 18 anos sofri desse problema.

Veio a maioridade e parecia que aqueles problemas mencionados estavam no passado, era outro mundo, eu tinha amigos e uma vida, passei no Enem e entrei na faculdade, eram os meus melhores anos. Mas mesmo assim, eu ainda parecia um repelente de mulheres, por algum motivo (hoje vejo que a PMO tem muita culpa nisso) eu não tinha sucesso em nenhuma empreitada amorosa. Mesmo nos casos em que a mulher praticamente se jogou em meus braços (rsrsrs) por algum motivo eu não fazia nada e ela desistia de mim.

Até aqui, parece que eu estou reduzindo meu valor à aprovação feminina, o que é uma das coisas mais patéticas da sociedade atual, tornar "virgem" um xingamento e um termo depreciativo, como se isso fosse parâmetro para medir o valor de um homem. Mas acontece que há algo mais profundo aqui, um sofrimento interior, uma sensação de rejeição, uma confirmação de que eu era o mesmo patinho feio da minha infância, de que eu jamais seria amado ou teria sucesso na vida amorosa, de que eu era invisível e inatraente. Uma sensação de que eu nunca teria o que eu queria, o que quer que fosse, na vida em geral, parece que nasci pra ter meus desejos contrariados.

E sobre fazer o que é certo? Bom, já falei das questões com as mulheres e a minha auto-estima, agora vou falar de mais áreas da minha vida e por que isso é relevante.

Profissional: Meus pais sempre reprimiram qualquer tentativa minha de trabalhar durante a adolescência, e olha que era algo que eu queria muito fazer, tanto pelo dinheiro quanto pela experiência, eu aprendi a enxergar o trabalho como um valor na vida de uma pessoa. Mas a mentalidade da geração dos meus pais era: Estudar para passar numa faculdade e ter um bom emprego. Hoje tenho diploma e nenhum emprego.

Dos meus 18 a 20 anos, trabalhei como jovem aprendiz de auxiliar administrativo, aprendi a gostar desse tipo de trabalho, mas depois que acabou o meu contrato, nunca mais tive outra oportunidade.

Eu poderia ter me formado em Administração, mas minha ilusão ainda era ser um âncora de TV ou um repórter, assim adentrei ao curso de jornalismo. Nos anos de faculdade, entrei num projeto com uns colegas na área dos esportes, queria muito poder trabalhar na imprensa local cobrindo o futebol, mas não obtive êxito nisso, o que fez tanto mal pra minha cabeça que parei de assistir futebol, pois não aguentava aquela frustração.

Em 2021 acordei para a possibilidade de fazer um concurso público e desde então venho estudando, mas até o momento fui mal nas 5 provas que fiz. Se eu ficar recaindo em PMO até próximo das provas, vou continuar tendo esse desempenho.

Política: Quando comecei a entender as ideologias e o mundo político, me engajei em um determinado lado e aderi a uma certa narrativa e visão de mundo, à qual hoje vejo que não é bem como eu imaginava. Mas lembram que eu disse que sempre pulo de cabeça? Então, eu me dediquei ao máximo, ia a todas as manifestações, falava disso o tempo inteiro nas minhas redes sociais, acreditava que eleger um determinado político mudaria os rumos da nação, mas quando ele entrou lá, foi apenas uma grande decepção. Mas ao menos isso serviu para eu entender que não há solução para os nossos problemas no jogo de cartas marcadas que é a política partidária, ganhamos muito mais cuidando do nosso desenvolvimento pessoal do que brigando por esses caras.

Religião: Cresci em familia católica, mas não muito praticante, ainda assim absorvi os valores dessa religião. Como nunca me contentei com a mediocridade, sempre fui a fundo e estudei para compreender de fato e ser o mais coerente possível com a Igreja Católica. Pois não adianta eu frequentar por costume e não saber realmente o que estou fazendo ali (O que é o caso de 90% do brasileiro médio em qualquer que seja o lugar). Assim, com os anos eu fui vivenciando e compreendendo as coisas até aderir à posição da FSSPX, aonde se preserva a Missa Tridentina e demais costumes tradicionais da Igreja, além de resistir às modernizações indevidas.

Mas aqui chegamos àquele ponto que talvez seja a minha maior dor, não viver corretamente os valores que estão enraizados em mim. De que me valeram todos esses anos de estudo e de buscar fazer a coisa certa? Se hoje, numa terça-feira da Semana Santa, eu estou afundado no vício, do qual me vejo refém, totalmente entregue, sem perspectiva de melhora, continuo fazendo o mal que não quero, ao invés do bem que eu quero.

27 anos de idade, várias teorias de como o mundo deveria ser, de como as pessoas deveriam viver, de como eu deveria estar, de qual a religião verdadeira, de qual posição política é mais correta. Tudo isso e no fim eu falhei no básico, não consigo ficar uma semana da minha vida sem MO durante anos e anos, não consigo um bom emprego, não tenho perspectiva de futuro, não tenho uma vida coerente com os meus valores, penso constantemente que seria melhor dar um fim a tudo, vivo estressado e afetado emocionalmente.



A PARTE QUE IMPORTA

Este é o relato de um homem cansado tentando refletir um pouco sobre a vida que levou até hoje, todas as misérias e fracassos, ainda que tentando fazer tudo certo. Tudo isso por culpa (direta ou indireta) de um vício que pratico longe dos olhares de todos, mas que afeta diretamente em todas as áreas da minha vida. Sei como parece que estou atribuindo a um único fator todo o meu fracasso, mas se não for tudo é em grande parte por isso.

O que estou sentindo agora?

Minha cabeça grita desesperadamente para que meu corpo pare de fazer o que está fazendo, meus valores e princípios passam pelos meus pensamentos enquanto meus olhos estão nas piores atrocidades da baixeza humana.

Minha consciência interior tenta de tudo, tenta dizer que há concursos importantes pela frente, tenta dizer que sou mais feliz sem a culpa do vício, tenta dizer que há coisas mais importantes a serem feitas, tenta argumentar que a MO vai drenar a energia necessária para o meu desenvolvimento pessoal diário. Tudo é em vão, enquanto eu grito para os meus membros pararem, eu apenas assisto eles fazerem tudo de novo, de novo, de novo, por anos e anos e anos.

2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023, 2024.

Nada mudou...

Esta é uma despedida, pois não é o objetivo do fórum ficar falando sobre fracassos e sim sobre o reboot. Pela minha personalidade, eu sempre busco coerência, e desde quando entrei aqui, nunca fui coerente.

Porém, se esse eu fracassado morrer, daqui um tempo o eu vitorioso pode voltar no fórum pra dizer como estão indo as coisas.

O que mantém a minha esperança, é o pensamento de que eu ainda posso construir um futuro diferente.

Pra dizer a verdade, sinto algum alívio ao terminar este texto, sinto que posso voltar a recuperar a disposição para os meus bons hábitos, que perdi quando entrei no atual ciclo de recaídas.

O eu fracassado nunca mais postará neste fórum, voltarei quando eu tiver certeza de que estou sendo coerente. Se tem uma palavra que define o meu caráter, eu creio se essa: coerência.

Adicionei um contador porque só voltarei ao meu diário quando eu completar ao menos meio reboot.

Que São José nos guarde como homens íntegros e castos.

Até logo, compadres!!!

Estarei aqui amigo torcendo por você, você vai voltar aqui trazendo boa notícias é belas reflexãoes de mensagens é experiências vitoriosas. Dessa vez vai ser pra valer.

Drew escreveu:Amigos, hoje são 26 de março de 2024, uma terça-feira, por volta de 10hrs, e este é o relato de um homem cansado

O DESABAFO E O RESUMO DE TUDO (você pode pular para a parte importante se preferir)

Durante a minha vida eu sempre busquei fazer o que é mais certo e não o mais cômodo ou agradável, talvez seja um traço da minha personalidade ou temperamento, mas o fato é que nunca me conformei em me entregar pela metade àquilo que eu faço, sempre pulo de cabeça, 8 ou 800.

Desde criança, fui programado a acreditar que eu sou feio, por causa de um pequeno defeito físico, com essa programação mental confirmada por todos à minha volta (meu círculo social eram outras crianças) eu adentrei aos primeiros anos de minha adolescência. Quando eu poderia ter começado a me livrar disso, (eu tinha até conseguido perder o bv rsrsrs) aos 14 anos comecei a sofrer de acne (espinhas), e aquela programação de patinho feio com a qual eu cresci, somente se confirmava mais. Até os 18 anos sofri desse problema.

Veio a maioridade e parecia que aqueles problemas mencionados estavam no passado, era outro mundo, eu tinha amigos e uma vida, passei no Enem e entrei na faculdade, eram os meus melhores anos. Mas mesmo assim, eu ainda parecia um repelente de mulheres, por algum motivo (hoje vejo que a PMO tem muita culpa nisso) eu não tinha sucesso em nenhuma empreitada amorosa. Mesmo nos casos em que a mulher praticamente se jogou em meus braços (rsrsrs) por algum motivo eu não fazia nada e ela desistia de mim.

Até aqui, parece que eu estou reduzindo meu valor à aprovação feminina, o que é uma das coisas mais patéticas da sociedade atual, tornar "virgem" um xingamento e um termo depreciativo, como se isso fosse parâmetro para medir o valor de um homem. Mas acontece que há algo mais profundo aqui, um sofrimento interior, uma sensação de rejeição, uma confirmação de que eu era o mesmo patinho feio da minha infância, de que eu jamais seria amado ou teria sucesso na vida amorosa, de que eu era invisível e inatraente. Uma sensação de que eu nunca teria o que eu queria, o que quer que fosse, na vida em geral, parece que nasci pra ter meus desejos contrariados.

E sobre fazer o que é certo? Bom, já falei das questões com as mulheres e a minha auto-estima, agora vou falar de mais áreas da minha vida e por que isso é relevante.

Profissional: Meus pais sempre reprimiram qualquer tentativa minha de trabalhar durante a adolescência, e olha que era algo que eu queria muito fazer, tanto pelo dinheiro quanto pela experiência, eu aprendi a enxergar o trabalho como um valor na vida de uma pessoa. Mas a mentalidade da geração dos meus pais era: Estudar para passar numa faculdade e ter um bom emprego. Hoje tenho diploma e nenhum emprego.

Dos meus 18 a 20 anos, trabalhei como jovem aprendiz de auxiliar administrativo, aprendi a gostar desse tipo de trabalho, mas depois que acabou o meu contrato, nunca mais tive outra oportunidade.

Eu poderia ter me formado em Administração, mas minha ilusão ainda era ser um âncora de TV ou um repórter, assim adentrei ao curso de jornalismo. Nos anos de faculdade, entrei num projeto com uns colegas na área dos esportes, queria muito poder trabalhar na imprensa local cobrindo o futebol, mas não obtive êxito nisso, o que fez tanto mal pra minha cabeça que parei de assistir futebol, pois não aguentava aquela frustração.

Em 2021 acordei para a possibilidade de fazer um concurso público e desde então venho estudando, mas até o momento fui mal nas 5 provas que fiz. Se eu ficar recaindo em PMO até próximo das provas, vou continuar tendo esse desempenho.

Política: Quando comecei a entender as ideologias e o mundo político, me engajei em um determinado lado e aderi a uma certa narrativa e visão de mundo, à qual hoje vejo que não é bem como eu imaginava. Mas lembram que eu disse que sempre pulo de cabeça? Então, eu me dediquei ao máximo, ia a todas as manifestações, falava disso o tempo inteiro nas minhas redes sociais, acreditava que eleger um determinado político mudaria os rumos da nação, mas quando ele entrou lá, foi apenas uma grande decepção. Mas ao menos isso serviu para eu entender que não há solução para os nossos problemas no jogo de cartas marcadas que é a política partidária, ganhamos muito mais cuidando do nosso desenvolvimento pessoal do que brigando por esses caras.

Religião: Cresci em familia católica, mas não muito praticante, ainda assim absorvi os valores dessa religião. Como nunca me contentei com a mediocridade, sempre fui a fundo e estudei para compreender de fato e ser o mais coerente possível com a Igreja Católica. Pois não adianta eu frequentar por costume e não saber realmente o que estou fazendo ali (O que é o caso de 90% do brasileiro médio em qualquer que seja o lugar). Assim, com os anos eu fui vivenciando e compreendendo as coisas até aderir à posição da FSSPX, aonde se preserva a Missa Tridentina e demais costumes tradicionais da Igreja, além de resistir às modernizações indevidas.

Mas aqui chegamos àquele ponto que talvez seja a minha maior dor, não viver corretamente os valores que estão enraizados em mim. De que me valeram todos esses anos de estudo e de buscar fazer a coisa certa? Se hoje, numa terça-feira da Semana Santa, eu estou afundado no vício, do qual me vejo refém, totalmente entregue, sem perspectiva de melhora, continuo fazendo o mal que não quero, ao invés do bem que eu quero.

27 anos de idade, várias teorias de como o mundo deveria ser, de como as pessoas deveriam viver, de como eu deveria estar, de qual a religião verdadeira, de qual posição política é mais correta. Tudo isso e no fim eu falhei no básico, não consigo ficar uma semana da minha vida sem MO durante anos e anos, não consigo um bom emprego, não tenho perspectiva de futuro, não tenho uma vida coerente com os meus valores, penso constantemente que seria melhor dar um fim a tudo, vivo estressado e afetado emocionalmente.



A PARTE QUE IMPORTA

Este é o relato de um homem cansado tentando refletir um pouco sobre a vida que levou até hoje, todas as misérias e fracassos, ainda que tentando fazer tudo certo. Tudo isso por culpa (direta ou indireta) de um vício que pratico longe dos olhares de todos, mas que afeta diretamente em todas as áreas da minha vida. Sei como parece que estou atribuindo a um único fator todo o meu fracasso, mas se não for tudo é em grande parte por isso.

O que estou sentindo agora?

Minha cabeça grita desesperadamente para que meu corpo pare de fazer o que está fazendo, meus valores e princípios passam pelos meus pensamentos enquanto meus olhos estão nas piores atrocidades da baixeza humana.

Minha consciência interior tenta de tudo, tenta dizer que há concursos importantes pela frente, tenta dizer que sou mais feliz sem a culpa do vício, tenta dizer que há coisas mais importantes a serem feitas, tenta argumentar que a MO vai drenar a energia necessária para o meu desenvolvimento pessoal diário. Tudo é em vão, enquanto eu grito para os meus membros pararem, eu apenas assisto eles fazerem tudo de novo, de novo, de novo, por anos e anos e anos.

2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023, 2024.

Nada mudou...

Esta é uma despedida, pois não é o objetivo do fórum ficar falando sobre fracassos e sim sobre o reboot. Pela minha personalidade, eu sempre busco coerência, e desde quando entrei aqui, nunca fui coerente.

Porém, se esse eu fracassado morrer, daqui um tempo o eu vitorioso pode voltar no fórum pra dizer como estão indo as coisas.

O que mantém a minha esperança, é o pensamento de que eu ainda posso construir um futuro diferente.

Pra dizer a verdade, sinto algum alívio ao terminar este texto, sinto que posso voltar a recuperar a disposição para os meus bons hábitos, que perdi quando entrei no atual ciclo de recaídas.

O eu fracassado nunca mais postará neste fórum, voltarei quando eu tiver certeza de que estou sendo coerente. Se tem uma palavra que define o meu caráter, eu creio se essa: coerência.

Adicionei um contador porque só voltarei ao meu diário quando eu completar ao menos meio reboot.

Que São José nos guarde como homens íntegros e castos.

Até logo, compadres!!!

É graças ao fracasso que você adquire o aprendizado, espero te ver em breve por aqui mano, descrevendo o quão recuperado está.

Forças amigo, consigo ver bastante superação em sua vida, a vitória será mais uma delas, acredito muito nisso abçs.

Fala Drew! Não me esqueci de você, conte comigo!