Come quieto - isto NÃO é um diário.

Concordo quando é dito que o vício em pornografia é causa de problemas mas também é um sintoma.

Ora, na minha geração todo mundo consumiu pornografia e muita, e por que nem todos viciaram?
O meu cérebro primitivo de caçador é igual ao dos meus amigos que, a despeito de terem consumido muita pornografia, não se viciaram. Na minha opinião, nós nos tornamos dependentes de pornografia não por causa do cérebro em si, mas da mente. Apesar de termos cérebros igualmente primitivos, iguais aos de nossos amigos que não se viciaram, temos criações diferentes, diferentes constituições psíquicas e, portanto, diferentes modos de suportar a vida. É por isso que uns adquirem esse sintoma (o vício em pornografia) e outros, mesmo tendo consumido muita pornografia, não se tornam dependentes dela.

De alguma maneira tornar-se dependente da pornografia foi o modo de sobrevivermos a determinada época de nossa vida. No meu caso foi a adolescência problemática pra caramba. O vício foi a chupeta que recobriu as dores e as frustrações da vida. É por isso que, como você disse, muita gente [e digo que não todo mundo] que termina namoro, acaba recaindo, porque o vício é um tapa-buraco para nossa dificuldade de lidar com as frustrações. Mas eu creio que isso pode ser trabalhado, nossa baixa tolerância à frustração não precisa ser a mesma pro resto da vida. Acho que suportar as dores do reboot já é um bom teste de amadurecimento.

E isso cai naquilo que o colega chama de aprender a não viver com tanta dopamina. Eu penso penso isso em outras palavras: na minha opinião, fazer o reboot é um exercício de postergar o prazer, jogar para o amanhã o prazer que seu corpo quer agora. Aprender a suportar um pouco de desprazer hoje.

A questão é que nós precisamos diversificar os prazeres também, principalmente no início do reboot, quando a compulsão ainda é forte. Nesse momento é essencial usar de todas as ferramentas que se tem (academia, socialização, sair de casa, etc) para não retornar ao prazer imediato e destrutivo da pornografia.

E o que ocorre quando você faz isso? Se depara com o vazio que é sua vida. Só que o que se tem de entender é que, você pode até ter se tornado viciado por conta de problemas na vida, mas o vício aprofunda a miséria da vida.

Veja o exemplo extremo dos usuários de crack, que subjetividade tem eles? Nenhuma. Os vícios tendem a dessubjetivizar a pessoa, tornar sua vida uma existência miserável. Você se torna uma pessoa vazia, sem vida privada, que esconde dos amigos que sua existência se resume a um computador e masturbação.

Para não cair n"o que vem primeiro: o ovo ou a galinha?" é preciso fazer o reboot, acima de tudo. Pois se nos viciamos por causa de nossa incapacidade psíquica em lidar com a vida (sendo o vício sintoma disso), por outro lado a dependência da pornografia é também causa de uma infinidade de problemas, e do vazio enorme que se sente quando se tira PMO de nossas vidas. Quantas vezes eu não fui "socializar sozinho" no shopping, saindo de casa para não recair. Ou eu abandonava o vício, passando por esse vazio e solidão iniciais, ou jamais teria uma vida rica. Novamente, é preciso aprender a postergar o prazer.

Hoje eu vi minha vida se enriquecer. Você ter companhia para ver um filme, conseguir transar, namorar, etc, são coisas que enriquecem sua vida num tal ponto em que se torna difícil você recair. É importante ter esse contraste entre o fundo do poço do vício, onde somos zumbis sem subjetividade, e a vida após um tempo considerável de reboot, rica, cheia de experiências e preenchida por relações afetivas.

Nada impede que, ao mesmo tempo que faz o reboot, você se questione qual o papel que o vício cumpriu e cumpre na sua vida. Eu, por exemplo, faço psicoterapia já há um bom tempo e a considero um excelente complemento (embora para se fazer reboot, nada seja necessário a princípio).

Na minha opinião vale tudo contra o vício: academia, sair sozinho, psicoterapia, etc.

Mas tem uma coisa. Colocando a culpa nos usuários aqui (mesmo que sejam alguns) pelo vazio que você sente quando vai à piscina no fim do verão e ela está vazia... Esse vitimismo não é postura de quem consegue fazer o reboot. Cada um aqui sugere aos outros o que de melhor tem para contribuir e o que funcionou para si. E todos nós, ao abandonarmos PMO, nos deparamos com o deserto do real da nossa vida dessubjetivada: o vazio, a vida pobre, sem amigos, namoradas, etc. É difícil para todo mundo. A questão é que geralmente quem consegue fazer o reboot reclama pouco e olha a coisa racionalmente.

Você mesmo matou a charada: fazer o reboot é não precisar de tanta dopamina: ou seja, é suportar o vazio, sem precisar da dopamina da masturbação. Só assim, longe de P e M, você abrirá caminho para uma vida que não será vazia, uma vida afetivamente rica. O vício é sintoma, mas é causa também. Eliminá-lo resolve boa parte de nossos problemas.

Magrao escreveu:Concordo quando é dito que o vício em pornografia é causa de problemas mas também é um sintoma.

Ora, na minha geração todo mundo consumiu pornografia e muita, e por que nem todos viciaram?
O meu cérebro primitivo de caçador é igual ao dos meus amigos que, a despeito de terem consumido muita pornografia, não se viciaram. Na minha opinião, nós nos tornamos dependentes de pornografia não por causa do cérebro em si, mas da mente. Apesar de termos cérebros igualmente primitivos, iguais aos de nossos amigos que não se viciaram, temos criações diferentes, diferentes constituições psíquicas e, portanto, diferentes modos de suportar a vida. É por isso que uns adquirem esse sintoma (o vício em pornografia) e outros, mesmo tendo consumido muita pornografia, não se tornam dependentes dela.

De alguma maneira tornar-se dependente da pornografia foi o modo de sobrevivermos a determinada época de nossa vida. No meu caso foi a adolescência problemática pra caramba. O vício foi a chupeta que recobriu as dores e as frustrações da vida. É por isso que, como você disse, muita gente [e digo que não todo mundo] que termina namoro, acaba recaindo, porque o vício é um tapa-buraco para nossa dificuldade de lidar com as frustrações. Mas eu creio que isso pode ser trabalhado, nossa baixa tolerância à frustração não precisa ser a mesma pro resto da vida. Acho que suportar as dores do reboot já é um bom teste de amadurecimento.

E isso cai naquilo que o colega chama de aprender a não viver com tanta dopamina. Eu penso penso isso em outras palavras: na minha opinião, fazer o reboot é um exercício de postergar o prazer, jogar para o amanhã o prazer que seu corpo quer agora. Aprender a suportar um pouco de desprazer hoje.

A questão é que nós precisamos diversificar os prazeres também, principalmente no início do reboot, quando a compulsão ainda é forte. Nesse momento é essencial usar de todas as ferramentas que se tem (academia, socialização, sair de casa, etc) para não retornar ao prazer imediato e destrutivo da pornografia.

E o que ocorre quando você faz isso? Se depara com o vazio que é sua vida. Só que o que se tem de entender é que, você pode até ter se tornado viciado por conta de problemas na vida, mas o vício aprofunda a miséria da vida.

Veja o exemplo extremo dos usuários de crack, que subjetividade tem eles? Nenhuma. Os vícios tendem a dessubjetivizar a pessoa, tornar sua vida uma existência miserável. Você se torna uma pessoa vazia, sem vida privada, que esconde dos amigos que sua existência se resume a um computador e masturbação.

Para não cair n"o que vem primeiro: o ovo ou a galinha?" é preciso fazer o reboot, acima de tudo. Pois se nos viciamos por causa de nossa incapacidade psíquica em lidar com a vida (sendo o vício sintoma disso), por outro lado a dependência da pornografia é também causa de uma infinidade de problemas, e do vazio enorme que se sente quando se tira PMO de nossas vidas. Quantas vezes eu não fui "socializar sozinho" no shopping, saindo de casa para não recair. Ou eu abandonava o vício, passando por esse vazio e solidão iniciais, ou jamais teria uma vida rica. Novamente, é preciso aprender a postergar o prazer.

Hoje eu vi minha vida se enriquecer. Você ter companhia para ver um filme, conseguir transar, namorar, etc, são coisas que enriquecem sua vida num tal ponto em que se torna difícil você recair. É importante ter esse contraste entre o fundo do poço do vício, onde somos zumbis sem subjetividade, e a vida após um tempo considerável de reboot, rica, cheia de experiências e preenchida por relações afetivas.

Nada impede que, ao mesmo tempo que faz o reboot, você se questione qual o papel que o vício cumpriu e cumpre na sua vida. Eu, por exemplo, faço psicoterapia já há um bom tempo e a considero um excelente complemento (embora para se fazer reboot, nada seja necessário a princípio).

Na minha opinião vale tudo contra o vício: academia, sair sozinho, psicoterapia, etc.

Mas tem uma coisa. Colocando a culpa nos usuários aqui (mesmo que sejam alguns) pelo vazio que você sente quando vai à piscina no fim do verão e ela está vazia... Esse vitimismo não é postura de quem consegue fazer o reboot. Cada um aqui sugere aos outros o que de melhor tem para contribuir e o que funcionou para si. E todos nós, ao abandonarmos PMO, nos deparamos com o deserto do real da nossa vida dessubjetivada: o vazio, a vida pobre, sem amigos, namoradas, etc. É difícil para todo mundo. A questão é que geralmente quem consegue fazer o reboot reclama pouco e olha a coisa racionalmente.

Você mesmo matou a charada: fazer o reboot é não precisar de tanta dopamina: ou seja, é suportar o vazio, sem precisar da dopamina da masturbação. Só assim, longe de P e M, você abrirá caminho para uma vida que não será vazia, uma vida afetivamente rica. O vício é sintoma, mas é causa também. Eliminá-lo resolve boa parte de nossos problemas.

"Onde há uma vacuidade, há uma plenitude". Esta lei universal até se aplica a vida humana. Fazemos de tudo para preencher qualquer vazio de nossas vidas. Se sentimos carência, queremos uma companhia; se sentimos fome, queremos comida. É de nossa natureza preencher vazios. O vício também não é diferente. Por muito tempo, me preenchi de PMO é fantasias para compensar minhas frustrações e minha solidão. Seria as tendências naturais minhas que contribui para isso? Pode ser.

Conforme uma vez você disse: o nosso problema pode ser no software, e não no hardware". Antigamente, o homem tinha mais oportunidades externas de "sair da caverna" e procurar preencher suas vidas com satisfações. Hoje, temos uma variedade de prazeres imediatos de duas tendências vitais básicas do ser humano:sexo e comida". A diferença é que exageramos nesses prazeres. Comidas de rápido consumo e internet com sua ampla variedade de informações e sexo virtual. O vazio nunca é preenchido. É tanta coisa para satisfazer que não parece que nossa saciedade não se completa. A pornografia não preenche nada. É ilusão. A natureza criou tudo para seu próprio equilíbrio e o homem é a espécie que rompe o equilíbrio natural das coisas. Está aí a problemática existêncial. Capacidade de evoluir e se destruir.

É dessa caverna que temos que sair. Estamos aprisionados por muito tempo. É o mundo está aí. Cheia de possibilidades de prazeres, intensos ou não. No mundo a gente pode preencher o vazio existencial, com moderação, é claro.

Conforme uma vez você disse: o nosso problema pode ser no software, e não no hardware".

Eu acho que o que nos levou a viciar foi "um problema de software", de alguma forma nossa psique não conseguiu lidar com as coisas da vida e, por isso, nos tornamos dependentes de pornografia, diferente de nossos amigos que consumiram muito pornô e não se viciaram.

Claro que o software roda colado com o hardware, e então as dificuldades psiquicas na adolescência são perigosas por causa também da enorme plasticidade do cérebro adolescente (como mostra o Gary Wilson) somada à grande impulsividade dessa fase. A adolescência é uma fase propícia para se adquirir um vício. E no nosso caso, de tanto repetir o procedimento auto-calmante (praticar PMO) diante das frustrações, do vazio, da solidão, nós criamos uma alteração no hardware também - uma rede neural hiper-facilitada, que facilmente nos coloca num loop de repetição compulsiva.

Assim, a nossa missão é dupla: em termos de hardware é fazer essa rede neural enfraquecer, não a utilizando. E em termos de software, psíquicos, temos de aprender a sofrer sem procurar o vício - amadurecer. Sair desse estado infantil onde, como um bebê, sempre que a vida dói nos vem a chupeta do vício para acalmar. Desenvolver uma resiliência, uma capacidade de tomar os impactos da vida, sofrer, mas sem procurar PMO novamente. É difícil para todos nós, mas acho que esse deve ser o norte.

Eu tenho a impressão de que quanto mais a pessoa consegue lidar com as faltas da vida, mais longe ela vai no reboot.

Magrao escreveu:

Conforme uma vez você disse: o nosso problema pode ser no software, e não no hardware".

Eu acho que o que nos levou a viciar foi "um problema de software", de alguma forma nossa psique não conseguiu lidar com as coisas da vida e, por isso, nos tornamos dependentes de pornografia, diferente de nossos amigos que consumiram muito pornô e não se viciaram.

Claro que o software roda colado com o hardware, e então as dificuldades psiquicas na adolescência são perigosas por causa também da enorme plasticidade do cérebro adolescente (como mostra o Gary Wilson) somada à grande impulsividade dessa fase. A adolescência é uma fase propícia para se adquirir um vício. E no nosso caso, de tanto repetir o procedimento auto-calmante (praticar PMO) diante das frustrações, do vazio, da solidão, nós criamos uma alteração no hardware também - uma rede neural hiper-facilitada, que facilmente nos coloca num loop de repetição compulsiva.

Assim, a nossa missão é dupla: em termos de hardware é fazer essa rede neural enfraquecer, não a utilizando. E em termos de software, psíquicos, temos de aprender a sofrer sem procurar o vício - amadurecer. Sair desse estado infantil onde, como um bebê, sempre que a vida dói nos vem a chupeta do vício para acalmar. Desenvolver uma resiliência, uma capacidade de tomar os impactos da vida, sofrer, mas sem procurar PMO novamente. É difícil para todos nós, mas acho que esse deve ser o norte.

Eu tenho a impressão de que quanto mais a pessoa consegue lidar com as faltas da vida, mais longe ela vai no reboot.

Isso é uma das coisas que notei no meu reeboot. Eu gradativamente perdi a compulsão em PMO, sinto uma enorme energia e mais vontade de viver. Tenho boa saúde, gosto de atividade física, estou de bem com a vida e melhorei minha DE.

Porém, disso tudo o que sobrou de mim: vida financeira ruim, trabalho mal pago, ansiedade social que, mesmo leve, persiste ainda é vício em cafeína. Decorrentes do vício ou não, a vida continua com mais lutas e desafios. Venci o vício que, indiretamente, me tirou do "mundo de fantasias". Mas, a realidade está ai. De volta a vida como ela é.

Blpr escreveu:

Isso é uma das coisas que notei no meu reeboot. Eu gradativamente perdi a compulsão em PMO, sinto uma enorme energia e mais vontade de viver. Tenho boa saúde, gosto de atividade física, estou de bem com a vida e melhorei minha DE.

Porém, disso tudo o que sobrou de mim: vida financeira ruim, trabalho mal pago, ansiedade social que, mesmo leve, persiste ainda é vício em cafeína. Decorrentes do vício ou não, a vida continua com mais lutas e desafios. Venci o vício que, indiretamente, me tirou do "mundo de fantasias". Mas, a realidade está ai. De volta a vida como ela é.

90 dias é um tempo médio. É possível que sua ansiedade melhore depois disso. No meu segundo reboot, por exemplo, minha ereção foi ficar 100% bem depois dos 90 dias.

Sim. O reboot não torna a vida livre de angústias. Melhora demais a vida, em comparação com nossa fase de mergulhados no vício. Mas as tristezas da vida continuarão existindo, para todos os seres humanos. A diferença é que os não-viciados sofrem sem recorrer a nada. Nós temos de treinar essa capacidade.

Uma coisa que tenho percebido é que talvez tenhamos que perceber que as coisas na vida são passageiras. Aquele sofrimento que parece a coisa mais incômoda do mundo hoje, amanhã você já se esqueceu dele, ele vai passar. Como diz a música: "já vi o fim do mundo algumas vezes, e na manhã seguinte tava tudo bem". ( https://www.youtube.com/watch?v=x1mjrp-YJxI )

As fantasias que parecem a coisa mais deliciosa hoje (e geralmente as fantasias do vício retornam em momentos de sofrimento), elas vão passar também, e depois com a mente limpa você as olhará com desdém, dizendo para si: "eu não quero aquilo realmente, ainda bem que não sucumbi a essas fantasias e não recaí".

Então, embora eu ainda tenha que melhorar muito nisso, já me peguei pensando que é preciso ter fé no passar do tempo, saber que a dor vai passar, que amanhã será melhor, e que as fantasias são só uma mentira que vem à sua cabeça com o único objetivo de te fazer consumir pornografia e/ou se masturbar.

"É possível que sua ansiedade melhore depois disso. No meu segundo reboot, por exemplo, minha ereção foi ficar 100% bem depois dos 90 dias". Isto é verdade. Ganhei muita confiança em mim mesmo e parar de ficar preocupando com coisas banais.


"Uma coisa que tenho percebido é que talvez tenhamos que perceber que as coisas na vida são passageiras. Aquele sofrimento que parece a coisa mais incômoda do mundo hoje, amanhã você já se esqueceu dele, ele vai passar. Como diz a música: "já vi o fim do mundo algumas vezes, e na manhã seguinte tava tudo bem". ( https://www.youtube.com/watch?v=x1mjrp-YJxI )"

Isto também é fato. Tem dias que estou meio ruim e outros em estado flow.

As fantasias que parecem a coisa mais deliciosa hoje (e geralmente as fantasias do vício retornam em momentos de sofrimento), elas vão passar também, e depois com a mente limpa você as olhará com desdém, dizendo para si: "eu não quero aquilo realmente, ainda bem que não sucumbi a essas fantasias e não recaí".

A vontade de fantasiar diminuiu muito. Antes ficava com uma ereção constante por fantasias e achava normal. Nada a ver. Estava com a libido escravizada no vicio. Hoje, eu sinto desejos só para apreciar mulheres.

Come quieto, por favor, sempre que puder, atualize o seu diário, para a gente saber a quantas anda seu progresso.

come quieto escreveu:

Faz um tempo que não acessava este fórum, tanto por discordar de alguns membros, quanto pela falta de tempo que faz horas que está havendo na minha vida. Então: eu resetei um monte de vezes durante este tempo, e mesmo não tendo passado de 15 dias, relato algumas melhoras:

- Parei de fumar (definitivamente);
- Parei de beber (aliás, faz horas que não bebo nem sinto vontade);
- Já havia abandonado café, leite e açúcares, e agora os abandono em definitivo;
- Faz MESES que não assisto P, aliás desde ano passado (o mais perto disso foram fotos REAIS de pessoas seminuas, isto é, evitando de mostrar as partes).

Eu não esperava banir PMO em definitivo na minha vida, até que me aconteceu algo estranho agora, há poucos minutos: estava quase uma semana sem PMO, quando me deu uma coceira forte no saco, e resolvi bater uma.

Só que o seguinte: cheguei no quarto, ninguém por perto, tentei tocar (veja bem, repare: TENTEI), fiz alguns movimentos no membro, e não deu tempo nem de fantasiar (isto é, de imaginar alguma coisa na cabeça) e sem esboçar força alguma, quase que completamente mole, o referido membro gozou. Foi como ter batido uma bronha para coletar sêmen - e só.

E parou naquilo, vontade zero de continuar. Se fosse uns meses atrás, eu já estaria preparando uma segunda rodada, e com o cacete já meio levantado, mas não: vontade zero, e ele tá mole-mole mesmo.

Dúvida: o fato de eu ter "broxado" para minha própria punheta revela melhora no reboot (isto é: o próprio cérebro eliminou essa possibilidade de obter dopamina por meio de auto-fantasia) ou piora (ou seja: nem com auto-masturbação o sujeito se levanta)?

Bom dia, Come Quieto.

É um caso de insensibilidade ao prazer. Se não houve excitação o suficiente no ato masturbatorio, alguma coisa está errada. Se você experimentasse alguma interação sexual real para ver a sua resposta aos estímulos reais, poderíamos verificar esta situação seja apenas insensibilidade à MO. Ou até mesmo se haveria excitação com algum objeto mais estimulante.

Você tem um diário? Pode nos apresentar um relato de suas experiências no reboot? Assim, poderemos saber se é flatline, o tempo de seu reeboot, etc.

Blpr escreveu:

Bom dia, Come Quieto.

É um caso de insensibilidade ao prazer. Se não houve excitação o suficiente no ato masturbatorio, alguma coisa está errada. Se você experimentasse alguma interação sexual real para ver a sua resposta aos estímulos reais, poderíamos verificar esta situação seja apenas insensibilidade à MO. Ou até mesmo se haveria excitação com algum objeto mais estimulante.

Você tem um diário? Pode nos apresentar um relato de suas experiências no reboot? Assim, poderemos saber se é flatline, o tempo de seu reeboot, etc.

Então, esperei uns 15min, toquei outra sozinho, e daí consegui uma ereção meia-bomba fantasiando com uma colega minha real de aula. Colega esta que tenho como pretendente, e dias desses, só de tocar nas coxas da guria, eu já sentia ereção, ou ainda, quando eu tocava na cintura dela - aliás, só de me lembrar disso já me dá um certo algo aqui.

Só achei estranho insensibilidade ao fantasioso e mais sensibilidade ao real. Talvez seja isto.

P.S.: odeio diários.

Conforme, o e-book, página 80, lá explica a importância de um diário. Mas, respeito sua decisão de não ter um.

Sobre a situação de se sentir mais estimulado sexualmente por uma mulher real, isso é bom. Pode ser que isso desestimula você a não se masturbar, já que é uma prática que não está sendo muito excitante agora.

Uma vez, cheguei a não ter vontade de me masturbar. Quando tive relações sexuais. Após isso,queria só sexo. A masturbação virou uma coisa meio sem graça porque ela ou depende de fantasias ou imagens eróticas para haver excitação. Com o abandono da pornografia, aí que perdeu a graça mesmo. Pelo fato de ter sexo, meu prazer ficou só no sexo. Prazer deve ser compartilhado.
Solitariamente, perdera a graça.

Blpr escreveu:Conforme, o e-book, página 80, lá explica a importância de um diário. Mas, respeito sua decisão de não ter um.

Sobre a situação de se sentir mais estimulado sexualmente por uma mulher real, isso é bom. Pode ser que isso desestimula você a não se masturbar,  já que é uma prática que não está sendo muito excitante agora.

Uma vez, cheguei a não ter vontade de me masturbar. Quando tive relações sexuais. Após isso,queria só sexo. A masturbação virou uma coisa meio sem graça porque ela ou depende de fantasias ou imagens eróticas para haver excitação. Com o abandono da pornografia, aí que perdeu a graça mesmo. Pelo fato de ter sexo, meu prazer ficou só no sexo. Prazer deve ser compartilhado.
Solitariamente, perdera a graça.

Talvez seja meu caso: possivelmente meu corpo finalmente tá reaprendendo que os prazeres vem do real, não do virtual.

Considere a possibilidade de está na flatline, acha que é possível?

come quieto escreveu:

Faz um tempo que não acessava este fórum, tanto por discordar de alguns membros, quanto pela falta de tempo que faz horas que está havendo na minha vida. Então: eu resetei um monte de vezes durante este tempo, e mesmo não tendo passado de 15 dias, relato algumas melhoras:

- Parei de fumar (definitivamente);
- Parei de beber (aliás, faz horas que não bebo nem sinto vontade);
- Já havia abandonado café, leite e açúcares, e agora os abandono em definitivo;
- Faz MESES que não assisto P, aliás desde ano passado (o mais perto disso foram fotos REAIS de pessoas seminuas, isto é, evitando de mostrar as partes).

Eu não esperava banir PMO em definitivo na minha vida, até que me aconteceu algo estranho agora, há poucos minutos: estava quase uma semana sem PMO, quando me deu uma coceira forte no saco, e resolvi bater uma.

Só que o seguinte: cheguei no quarto, ninguém por perto, tentei tocar (veja bem, repare: TENTEI), fiz alguns movimentos no membro, e não deu tempo nem de fantasiar (isto é, de imaginar alguma coisa na cabeça) e sem esboçar força alguma, quase que completamente mole, o referido membro gozou. Foi como ter batido uma bronha para coletar sêmen - e só.

E parou naquilo, vontade zero de continuar. Se fosse uns meses atrás, eu já estaria preparando uma segunda rodada, e com o cacete já meio levantado, mas não: vontade zero, e ele tá mole-mole mesmo.

Dúvida: o fato de eu ter "broxado" para minha própria punheta revela melhora no reboot (isto é: o próprio cérebro eliminou essa possibilidade de obter dopamina por meio de auto-fantasia) ou piora (ou seja: nem com auto-masturbação o sujeito se levanta)?

kkkkkkk caraca, dei boas risadas. eu já tive isso, e alias, eu ainda tenho, se eu me concentrar demais na PM, (só se for PM, pq só M eu duro horas) eu gozo em 15 seg... isso me fez acreditar que eu tenho EP, mas só com sexo real pra realmente saber...

por tanto acho que isso é uma coisa ruim : vc tem EP... se fuuuu. Tamo junto então kkkkkk

e álias, pq vc parou de tomar café e leite? qual o objetivo com isso?

Engraçado você ter falado que parou de beber leite e café, pois eu fiz exatamente isso há uns 2 meses e me sinto bem melhor.
No meu caso, foi mais empírico mesmo. Me sentia acelerado se bebia café e sentis mal estar quando bebia leite de manhã diariamente. Aos poucos fui reparando isso e parei de beber café. Algum tempo depois, parei de beber leite.
Só consumo esses dois alimentos no fds.
Como aconteceu com você? Parou por causa de algo que você leu ou foi empírico também?

Comigo aconteceu algo semelhante uma vez, estava higienizando o dito cujo e o simples ato de esfregar a glande unicamente para higienização gerou uma sensibilidade muito grande a ponto de achar que ia gozar,fiquei assustado com tamanha sensibilidade.

Parei de tomar café pois café desregula a dopamina (link)

Leite porque o leite atual tem muito estrogênio, o que pode desregular a testosterona.

Nestes últimos dias, minha libido tem sido zero. Rompi com minha pretendente. Mas senti nada a mais.

come quieto escreveu:Parei de tomar café pois café desregula a dopamina (link)

Leite porque o leite atual tem muito estrogênio, o que pode desregular a testosterona.

Nestes últimos dias, minha libido tem sido zero. Rompi com minha pretendente. Mas senti nada a mais.

Entendi. Por razões diferentes, cheguei à mesma conclusão: melhor parar com café e leite.

come quieto escreveu:

Estava usando Tinder (sim...), e dei match em uma trans. Bem feminina por sinal, conversei normalmente com a pessoa (sem nada erótico, só pra saber de onde vem e o que faz da vida). Agora à tarde me peguei fantasiando de transar com ela de vários modos... Resultado: fiquei com uma ereção de pedra, e acabei gozando, mesmo sem ter sequer tocado em mim mesmo, como se o próprio membro tivesse levantado e esporrado por conta própria.

Configura recaída?

Detalhes adicionais:
-Faz meses que não assisto P, nem recebo "nudes";
-Faz algum tempo que evito ao máximo M;
-Não tenho tido ereções matinais, nem sonhos molhados.

Eu considero como recaída.

come quieto escreveu:[justify fiquei com uma ereção de pedra, e acabei gozando, mesmo sem ter sequer tocado em mim mesmo, como se o próprio membro tivesse levantado e esporrado por conta própria.
[/justify]

Você passou muito tempo soltando sêmen?

Aproximadamente 10 segundos. Depois parou. Depois voltou a escorrer a sobra (semen leakage - ?). Depois secou. E não tive vontade alguma outra de "bater mais uma" para relaxar. Parecia um cavalo esporrando porra.[/justify]

come quieto escreveu:

SenhorDaEscuridao escreveu:

come quieto escreveu:[justify fiquei com uma ereção de pedra, e acabei gozando, mesmo sem ter sequer tocado em mim mesmo, como se o próprio membro tivesse levantado e esporrado por conta própria.

SenhorDaEscuridao escreveu:

Você passou muito tempo soltando sêmen?

Aproximadamente 10 segundos. Depois parou. Depois voltou a escorrer a sobra (semen leakage - ?). Depois secou. E não tive vontade alguma outra de "bater mais uma" para relaxar. Parecia um cavalo esporrando porra.[/justify]

Come quieto,você foi ludibriado por sua mente. Ou seja, alimentou o que não devia ter alimentado.

Pelo que os detalhes do ocorrido indicam, houve uma recaída. Aposto que depois disso você está se sentindo tentado a ejacular de novo.

Evite esse tipo de ocorrido.

Cara, você fantasiou com plena consciência, diferente de como ocorre quando isso acontece com o sujeito dormindo, ou seja, é recaída sim, o sentido de reboot é dar a reconfigurada pra seu cérebro, se fantasiou, e pior, se acabou tendo O enquanto se fantasiava, é recaída sem dúvidas... mas não desista, elabore estratégias pra não te tirar do caminho da vitória.

Nazgul escreveu:Cara, você fantasiou com plena consciência, diferente de como ocorre quando isso acontece com o sujeito dormindo, ou seja, é recaída sim, o sentido de reboot é dar a reconfigurada pra seu cérebro, se fantasiou, e pior, se acabou tendo O enquanto se fantasiava, é recaída sem dúvidas... mas não desista, elabore estratégias pra não te tirar do caminho da vitória.

É recaída porque você se utilizou de meios artificiais de se estimular para ter prazer.

Ou seja, imagens e interação virtual. Dai, ficou fissurado depois, de modo que gozou através de fantasias.

Ou seja, não houve interação sexual real e nem orgasmo compartilhado e nem penetração. Tudo uma relação sexual artificial e imaginária.

Se ainda recorre a imagens para ter prazer, está alimentando o vício com pequenas doses. Outro erro é não ter desativado redes sociais como estas. Desativadas, não teria ocorrido a recaída.