24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

24/9/2019, 19:36
Master_DW escreveu:Ótimo post, Justiceiro. Sem dúvidas esses posts com experiências próprias nos ajudam bastante. Grande abraço!!

Obrigado, Master_DW! Minhas saudações.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Sobre acompanhantes e sites (Parte 2, final)

24/9/2019, 20:58
Depois de mais um dia relativamente estável no trabalho e em casa, eis-me.

Para em tese encerrar más lembranças e até evitar poluções noturnas, que me surgem por vezes só de ficar pensando em algo e felizmente já estão há 16 dias longe de mim, sinto-me na necessidade de arrematar o post de ontem.

Cansei de andar na contramão. Cansei de ficar olhando para trás, lembrando-me da situação em que a pornografia me mergulhou, meus conhecidos e até minha família duvidando de meu potencial, minha mãe me chamando de burro até hoje (adoram ruminar passado), eu saindo com uma GP e desequilibrando meus estudos para um concurso (já pós-edital) de modo que reprovei possivelmente por 3 questões... Chega! Cansei!

Não queria contar, porém acho relevante no sentido de que não me imitem e percebam uma vez mais o que essa droga causa. Já disse que minha pior P eram os sites de acompanhantes, embora os houvesse acessado por "só" uns 6 anos ou menos (em relação aos 12 de meu vício), período coincidente com quando comecei a ter Internet em casa. Só que o efeito foi perverso, equivalente a que fosse mais tempo (para verem o que é pornografia), se bem que o cerne de meu vício foram fantasias em pensamento, edgings e congêneres os quais quero que vão para o inferno. Também gostava muito de podolatria, fetiche clássico meu, persistente por anos sob a forma de ejaculações noturnas. Unindo-se tudo isso, eis minha derrocada na vida.

Que encontrou momento crítico, no qual me "anti-inspiro", em julho de 2014, aliás pouco antes de ingressar no Fórum, quando pela primeira vez procurei uma GP, tendo me envolvido em aventura problemática com minha perturbação mental da época. Explico: arrumei confusão na casa de massagem dias após o programa, neurótico que fiquei com as questões de higiene do local (até acima de qualquer suspeita, 250 reais e localização nobre certamente demandavam considerável infra-estrutura) e até a integridade dos preservativos por parte das profissionais, afinal era um sujeitinho bem imaturo, inseguro e imerso numa vida de desgraça. Pois bem, fiz questão (arrepio-me até agora só de me lembrar, foi um negócio que me fez agir por impulso, que me desesperou de arrependimento horas depois ao perceber o que havia feito, que nunca contei a ninguém e só agora comecei a perceber como uma coisa mais ou menos digna de irrelevância num mais amplo contexto) de tocar a campainha do privê numa manhã de semana, antes de ir ao trabalho (inventando em casa que deveria sair mais cedo, assim como para ir à GP mentira que àquele dia de folga teria uma reunião no trabalho, o que a toalha de banho molhada na mochila e uma camisa de time de futebol junto discretamente colocadas para lavar certamente desmentiram), para ser já um pouco receosamente atendido por uma das garotas, não aquela com quem eu havia saído, embora parecida; alterado feito um drogado (como se não o fosse...), reclamei em tom ríspido contra suposta e certamente inexistente conduta desonesta por parte da garota com que havia feito programa, não mencionando nome porém dando muito a entender de quem se tratava. Por muita sorte (ou medo), a tal que me recebeu disse algo como "não sei bem o que você quer dizer, mas aqui as meninas se cuidam muito...", enquanto eu dizia coisas desconexas, oriundas de um receio sem razão, até absurdo, palavras que amedrontariam qualquer um porque, peço agora atenção e fôlego aos caros senhores, soaram como se eu estivesse ameaçando a outra de morte.

Saí rapidamente e fui trabalhar, para logo depois o terror tomar conta de mim a respeito daquilo que havia aprontado. Mil coisas passaram por minha mente e tive pavor até de ser reconhecido por ela na rua (já cheguei a vê-la no centro da cidade algumas vezes)e ser entregue à Polícia ou duramente admoestado perante a opinião pública. O que fiz soou como ameaça de morte! Para piorar, dias depois durante o trabalho, ainda na companhia financeira em que trabalhei por 10 meses (hoje sou servidor público municipal), dei de cara com uma turma de meninas a passar por mim enquanto eu voltava do almoço; instintivamente voltei-me para trás e percebi que me olhavam fixamente: estou quase 100% certo de que eram as garotas daquela casa, entre as quais a cidadã a quem dirigi as injustas e perigosas declarações. Tremi por inteiro e sofri mais um bocado de dias. Toma, desgraçado! Você merece! Até encontraria depois vídeos pornô estrelados pela mesma, curiosamente lançados na época da confusão, quando desconfio que ela andou se ausentando da cidade por prevenção a qualquer coisa... Se bem que no fundo o caso deve parecer menos perigoso a mim do que cheguei a com razão encontrar, apesar de todo o cuidado e clima de terror necessariamente inerentes à situação.

Pode parecer uma história ingênua, entretanto percebam que não o é e aquilo me tirou o sono durante um bom tempo por medo de eventuais represálias. Fui mais vezes ao privê citado, sempre morrendo de medo de ser reconhecido e passar por uma vergonha imprevisível. Um turbilhão de sentimentos diversos, os quais não julgo necessário detalhar, coisa bem íntima e dolorosa, se apoderou de mim durante um bom período de tempo, de forma que só recentemente tenho, além de percebido a merda que fiz, dando-me por satisfeito devido a felizmente aquilo não parecer ter tomado a proporção que teoricamente deveria tomar. Sei que a outra após retornar continuou atuando aqui na cidade por um tempo (aliás com muito sucesso, ela era bem conhecida e requisitada porque aqui na cidade os homens adoram mulheres daquele tipo), depois não foi mais vista e que fim levou também não interessa. Creio que as consequências daquilo não foram concretamente para ser das mais graves. Entretanto, seguia minha triste sina de viciado.

Ainda demoraria mais uns quatro anos para emplacar um Reboot decente e abandonar de vez as GPs, e o mesmo tempo para superar a consciência pesada com relação à história que vivi lá em meados de 2014. É aquilo que sempre digo, não há para onde fugir, o vício te desgraça, te destrói em tudo, te perturba e te leva a atitudes absolutamente insanas, das quais quando você se dá conta ou é tarde ou entra num estado tal que, se não for muito forte, ou recai ou dá cabo de sua vida.

E aqui estou eu lutando, que sejamos todos fortes, que o passado fique no seu lugar e só os bons exemplos prevaleçam. Agora e sempre.

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24/9/2019, 21:37
Opa Justiceiro do Sertão,

Tenho lido suas histórias recentes e lendo elas me lembrei da primeira vez que fui numa GP, isso há quase 10 anos atrás, na época peguei um moto táxi e me dirigi até uma cidade vizinha onde perdi a virgindade com uma GP com aparência de "quarentona" até hoje quando vejo aquele moto taxista na cidade me lembro daquele dia, esse mal hábito já me levou a fazer muitas coisas da qual eu olho para trás e vejo, um ato de completa insanidade consciente, certa vez isso ocorreu quando comprei minha primeira moto em meados de 2010 quando tinha 23 anos estava indo ao encontro de uma GP quando que na pressa no trânsito e sem experiência indo fazer "coisa errada" bati atrás de um daqueles caminhões que arrumam fiação de iluminação pública, por sorte e muita sorte não sofri nenhuma lesão, inclusive lembro de uma certa GP com quem eu saia que até me disse certa vez, "ah quando você irá me convidar para sair" mas graças a Deus eu nunca tive coragem de sair com uma acompanhante publicamente e mesmo durante todos os anos que sai com GP eu sempre tinha na minha cabeça a ideia de que aqueles encontros eram meramente um acordo informal na troca do dinheiro por relação sem nenhum direito a ligação sentimental. Não faço ideia do quanto gastei com GPs, mas me lembro que naquela época me limitava a ir no máximo 1 vez no mês as vezes eu ia 2 vezes mas sempre fui muito de controlar as finanças pessoais tanto que até tenho um histórico e qualquer dia desses talvez eu pare pra somar quando eu gastei com acompanhantes. Temos que superar isso e superar todas as lembranças desse passado, lhe desejo sucesso em seu reboot.

Que Deus esteja conosco.

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Que Deus esteja conosco. A luta continua.

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25/9/2019, 21:18
The_Survivor escreveu:Opa Justiceiro do Sertão,

Tenho lido suas histórias recentes e lendo elas me lembrei da primeira vez que fui numa GP, isso há quase 10 anos atrás, na época peguei um moto táxi e me dirigi até uma cidade vizinha onde perdi a virgindade com uma GP com aparência de "quarentona" até hoje quando vejo aquele moto taxista na cidade me lembro daquele dia, esse mal hábito já me levou a fazer muitas coisas da qual eu olho para trás e vejo, um ato de completa insanidade consciente, certa vez isso ocorreu quando comprei minha primeira moto em meados de 2010 quando tinha 23 anos estava indo ao encontro de uma GP quando que na pressa no trânsito e sem experiência indo fazer "coisa errada" bati atrás de um daqueles caminhões que arrumam fiação de iluminação pública, por sorte e muita sorte não sofri nenhuma lesão, inclusive lembro de uma certa GP com quem eu saia que até me disse certa vez, "ah quando você irá me convidar para sair" mas graças a Deus eu nunca tive coragem de sair com uma acompanhante publicamente e mesmo durante todos os anos que sai com GP eu sempre tinha na minha cabeça a ideia de que aqueles encontros eram meramente um acordo informal na troca do dinheiro por relação sem nenhum direito a ligação sentimental. Não faço ideia do quanto gastei com GPs, mas me lembro que naquela época me limitava a ir no máximo 1 vez no mês as vezes eu ia 2 vezes mas sempre fui muito de controlar as finanças pessoais tanto que até tenho um histórico e qualquer dia desses talvez eu pare pra somar quando eu gastei com acompanhantes. Temos que superar isso e superar todas as lembranças desse passado, lhe desejo sucesso em seu reboot.

Que Deus esteja conosco.

Ilustre The_Survivor, obrigado pela saudação.

Bom, o hábito e perverso mesmo, parece que vai aliviar nossa mente, tirar um peso de nossa trajetória pessoal, porém é uma resolução parcial e com efeitos colaterais consideráveis, não vale a pena. Sobre gastos, tenho uma contabilidade razoável em relação a GPs pelo fato de que também sou bastante metódico com minhas finanças, até há um tempo sabia exatamente acerca dos gastos, porém agora tomo-os por aproximação até para o assunto não ficar muito em minha cabeça. Mente turbulenta como a minha, já sabe.

E sim, já fiz loucuras pelas tais profissionais, bem pode ler em meus relatos. "Insanidade consciente", como você disse. A diferença, amenidades à parte, é que nunca fui fã de quarentonas, não me sinto bem com mulheres mais velhas (questões pessoais, de gosto), meu estilo predileto de mulher sempre foram jovens (18-25) altas e de corpo razoável estilo miss/universitárias top, de preferência mulatas/negras de traços finos. Como de se imaginar, quase toda a P que assisti e praticamente todas as GPs que requisitei tinham esse estilo. E a maior parte das maiores decepções de minha vida pessoal também... Cada um tem seus gostos, e o que vale nesse sentido é saber quando e como investir nos mesmos, e aprendi que, sobre minhas preferências (e as de cada um de nós), melhor do que tudo seria uma aventura cotidiana-real com uma daquelas, além de tudo inteligente e simpática, é o que uma força sobrenatural (Deus, talvez) parece me dizer.

E quer saber? Também me aconteceu de uma GP querer sair comigo além das dependências do privê. Durante minha hora com ela, não parava de se oferecer para, por valor amigável, dar um passeio comigo pela cidade, irmos a restaurantes, motéis e por aí vai. Confesso que à ocasiãoeste verme chegou a começar a se empolgar com a ideia, caindo na realidade logo depois, tanto que o citado verme não voltaria a recorrer às tais garotas. E se sente bem até agora em ter tomado tal caminho.

Meu caro, além do mais faço minhas suas palavras de que "tinha na minha cabeça a ideia de que aqueles encontros eram meramente um acordo informal na troca do dinheiro por relação sem nenhum direito a ligação sentimental". Como você, hoje me horrorizo ao lembrar do que poderia ter sido se houvesse juntado algum dinheiro e cedido às propostas da referida cidadã. Numa cidade pequena e conservadora como esta em que vivo, minha reputação estaria no ralo. Por aqui até se você não faz as pessoas ficam te secando de longe e inventando consigo. E nem que estivesse numa metrópole, consciência leve é tudo numa hora dessas. Sentir-se bem consigo próprio parece passo crucial para empreender uma caminhada digna de levá-lo a algum bom lugar. Nessas horas dinheiro e hedonismo de nada valem, o que manda é o caráter do ser humano.

Lutemos e que Deus esteja conosco. Amém.

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25/9/2019, 21:23
Dia muito corrido, post bem curto para dizer que estou bem. Acordado desde as 5 e pouco para resolver intensa bateria de obrigações, digo no mais apenas que passei uma noite meio agitada, cheia de sonhos eróticos (maduras, novamente) que me fizeram acordar umas 2-3 vezes com fortes e até incômodas ereções, uma vez mais me demandando grande esforço físico e mental no sentido de não ter poluções. Consegui, superei os ataques, respirando aliviado por conseguir não ejacular depois de ficar minutos relaxando detidamente a musculatura peniana vez após vez. Por dias melhores para mim e todos nós.

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30/9/2019, 18:26
Saudações, nobres parceiros de luta.

Nos últimos dias, além de muito ocupado, estou com a Internet lenta, de modo que para postar está bem difícil, aliás tenho aproveitado o contratempo para dar uma adiantada nos estudos. Sinceramente, não sinto tanta falta de estar on-line, Internet para mim é para necessidades, só sinto devido a ficar meio por fora das coisas do mundo e sem comunicação com certas pessoas de importância, como conhecidos, colegas e parentes, neste último caso por respeito a meus pais, que sabem de notícias da família através essencialmente de informações passadas pela Rede e pelo Whatsapp. E se imaginaram, imaginaram certo: não tenho amigos. Também não me importo. Aqui na cidade é difícil fazer amizades, povo fechado e conservador, muitas vezes se você é forasteiro pode morar 80 anos aqui, tendo vindo criança, que sempre será excluído se não se sujeitar à cultura deles, não gostar daquilo de que eles gostam e só daquilo de que eles gostam, não ouvir só música sertaneja, não falar com sotaque... Tento me acostumar mas não consigo, por isso desde que “virei gente” só penso em sair daqui. Isso aqui, francamente, para mim é um verdadeiro exílio. Nem as meninas prestam, já andei falando delas em meu Diário, já andei pensando em pagar uma GP só de raiva, entretanto a disciplina do Reboot não me permite mais tal “lazer”, o qual venho com sucesso abandonando.

Enfim, estou com o cérebro bastante condicionado, e não sei se tem a ver, o que interessa foi que hoje infelizmente, após 21 dias "limpo e seco", no último domingo (e que domingo) tive poluções noturnas. Duas. Diabo! Às duas da manhã acordei sujo pela primeira vez, após sonhar que acessava um site de acompanhantes, não consegui me conter e fui tomar um banho, com o coração despedaçado. Pensei em ir estudar, no entanto naquela de pensar rápido (coisas da vida) acabei decidindo, constrangidíssimo, por ir dormir novamente, diante de cuja situação meus pais acordaram e meu pai veio me dar uma dura sobre estar àquela hora acordado e tomando banho. Acho que até os vizinhos devem ter acordado. Estão preocupados por eu supostamente estar estudando demais (confesso que às vezes exagero um pouco, todavia gosto muito de estudar, sei que é preciso e estou da melhor forma me planejando), o que os atrapalharia o cotidiano com problemas como insônia e faria mal mesmo para mim. Se bem que conheço gente que faz muito mais do que eu, tomando até remédios, coisa a qual sou terminantemente contra.

Acontece, apesar de tudo, que é muito melhor para mim (ou, pelo menos, muito menos pior) ser repreendido por estudar demais do que devido ao vício. Tenho ainda temor de que descubram, se é que não sabem, por isso além de tudo minha apreensão em relação à família quando tenho ejaculações noturnas. Nem quero imaginar qual a reação deles caso saibam do problema de que tenho me livrado, penso que, se não me expulsassem de casa, condenariam minha pessoa a um ostracismo forçado dentro de nosso próprio lar. Melhor nem ficar pensando no assunto.

Enfim, apesar do ódio fervilhando em minhas entranhas, arrisquei-me a dormir novamente, e não houve meio. Conheço meu corpo, e quando acontece uma vez durante a noite podem saber que vai acontecer de novo se eu voltar a dormir. Não deu outra. Peguei num sono violento e ejaculei outra vez... Nem me lembro com o que sonhara, talvez nem sonhara com nada, só o condicionamento cerebral já explicado, mesmo. Fui acordar por volta das 5:30, primeiros raios de sol na janela do meu quarto, aí não me aguentei e fui estudar, sujo e pegando fogo de vontade de ser gente. Nem que o pau quebrasse dentro de casa, lá fui eu para mais um simulado.

Tendo parado por volta das 8 horas com minha mãe me chamando para o café da manhã. Antes de qualquer coisa, antes mesmo de escovar os dentes, outro banho. Sem chance. Durante a refeição matinal, mais falatório por parte da família. Dos dois. Me fazendo ameaças, me chamando de ganancioso (mas se minha mãe percebe que estou no quarto sem estar estudando, mesmo num instante em que rapidamente me retiro para ir urgentemente ao banheiro ou mudo a tela do monitor, me cobre de piadas e humilhações), minha mãe dizendo que passou mal a noite por conta de minha movimentação e meu pai também se queixando de não haver conseguido dormir, inclusive por ter alegadamente ficado a cuidar de minha mãe... É difícil. Não me vitimizando, talvez a coisa que mais odeio num ser humano, mas minha família é complicada, sobretudo minha mãe, mulher muito boa porém de personalidade difícil, personalidade com a qual só muito recentemente, mais maduro e não-viciado, aprendi a lidar. Enfim, tomei o café e estudei até depois do meio-dia, rapidamente me arranjando para almoçar e ir para o forró.

Minha mãe não queria que eu fosse, achando-me cansado, com medo de que eu passasse mal ou coisa parecida. Não dei atenção, soube que me faria bem. Lá, mais uma divertida experiência de dança e convívio, inclusive com mulheres muito belas e gentis. Dancei mesmo, com umas dez, negócio que sinceramente me tem feito bem como poucas atividades de lazer me fizeram até hoje. Que assim siga.

Quando fui para o clube, meu pai foi junto até uma rua próxima, rumo ao quintal de um conhecido no intuito de obter umas folhas para fazer chá para minha mãe, que realmente não estaria muito bem por minha causa. Meu pai seguiu todo o caminho me soltando os cachorros, dizendo que eu tenho adoecido minha mãe, que ela não sabe mais o que fazer com minha teimosia, que acham que o estudo está me estressando e a eles, que vai tomar uma atitude se eu não parar de me levantar de madrugada para estudar... Bem, de fato acho que estou num ritmo forte, porém julgo-o até certo ponto necessário, mesmo porque minha mãe no fundo quer é que eu me acabe de estudar mesmo, para compensar o moleque socialmente problemático que fui por tantos anos. Quer dizer, confesso que a tenho desafiado, mesmo. "Desafiado" entre aspas, no que tange à conduta por ela externada e aparentemente correspondente ao oposto de seus desejos (ah, mulheres...) De todo modo, tenho me proposto a analisar a fundo a situação e sopesar todas as minhas atitudes cotidianas no sentido de uma harmonia no lar aliada à minha e nossa prosperidade financeira.

Mas que é uma coisa difícil, isso é. De qualquer maneira, o que já passei me dá alicerce a equilibrar todos os elementos de minha vida em direção à minha plenitude. Mesmo que isso me custe um bem-estar caseiro, a luta será por mim empreendida, ainda que da maneira mais condizente com um alinhamento de nossos interesses.

Cumprimentos a todos. A luta continua.

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2/10/2019, 20:14
Cumprimentos, meus caros. Hoje outro dia sem muitas controversas implicações.

Durante a noite, fiquei excitado ao sonhar com que estava numa casa de massagens e de repente uma força sobrenatural mudava o rumo das coisas ao redor, como a transformar aquele ambiente em casa de algum parente/conhecido, de maneira que me via sem condições de consumar o programa com a garota que esperava. Isto não me eximiu de acordar com intensa ereção, a qual aos poucos consegui suprimir, aliviado por não ter tido polução.

E pensar que há até pouco tempo, conforme lembrança acudida pelo comentário meu no Diário do colega Vencedor98, grande alívio para mim era visitar esses sites de acompanhantes, e vou confessar: estava pirado a ponto de, em certa época, começar a planejar "turismo sexual"; visitava sites de várias cidades atrás de garotas que fizessem o meu tipo e ficava imaginando maneiras de "dar umas escapadas" em fins de semana e feriados para visitá-las, coisa por vezes de 500 km, planejava orçamento com passagens e tudo, ficava maluco por morar no interior e a oferta de GPs de nível ser pequena... Felizmente não cheguei a levar a cabo tais planos, acabei saindo só aqui na cidade mesmo, por vezes com garotas que já via visto em sites de outras cidades e torcia para que aparecessem aqui... Não há outro nome para isso senão loucura.

Enfim, voltando ao dia de hoje, expediente harmônico, tendo para mais relevantemente citar apenas que a simpática colega de setor que estava na Europa, ela que é a garota por enquanto mais próxima de meu convívio diário com sua inteligência e razoável beleza, retornou toda feliz e bem-humorada, contando suas histórias da aventura de férias. Deu-me gostoso abraço cujo perfume se impregnou na minha roupa, e deve estar lá até agora, tudo da melhor e mais compenetrada maneira. Minha mãe já me sugeriu tentar "algo" com ela, o que acho temerário por não concordar com muitas das opiniões desta. Do jeito que a coisa vai para mim está ótimo, pelo menos por enquanto.

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4/10/2019, 20:05
Mais um dia dentro dos conformes. No trabalho, em casa, minha mente se colocando onde deve estar, os conflitos em família se pondo sob controle...

Estou tentando mudar meu modo de vida até nas postagens por aqui. Eu mesmo tenho reconhecido que estou sendo chato, repetitivo, que toco sempre em assuntos muito semelhantes para descontar meu desgosto com coisas que tenho sido obrigado a encarar. A todos peço desculpas se assim julgam. Tenho tomado a noção de que são obstáculos que como um todo fazem parte da nossa vida e só sendo bravos a ponto de encará-los como gente é que teremos condições de sermos alguém. Evitarei ficar falando do tédio da cidade aonde moro, da minha insatisfação com as meninas daqui, já toquei muito nesses e em outros assuntos e acho que o negócio é falar menos e fazer mais. Por mais que me sinta um exilado, por mais que me doa na alma ver meu pai vivendo como um exilado, por mais que me dê vontade de pagar uma GP não pelo sexo mas para ter uma companhia em meio a um cenário amoroso tão hostil, vou encarar tudo isso feito um ser humano e saber que são coisas que tenho que viver se quiser vencer. E tenho dito.

Por hoje é só. O negócio é lutar.

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5/10/2019, 20:02
Jogo rápido.

Merda de polução noturna durante a madrugada, sonhando com uma garota com quem ando trocando ideias. Não sei como desta vez me contive, dormi novamente e não sei como, dormindo novamente, não ejaculei de novo. Acordei umas 5 da manhã, dei uma meditada improvisada e fui estudar, hoje estou de folga. Estudei até perto das sete da noite e amanhã tem mais, também devendo sair para o clube à tarde. Sem conversa.

Por hoje chega.

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6/10/2019, 10:02
Grande Justiceiro do Sertão!

Gosto de seus desabafos e do seu discernimento perante as dificuldades

Tô torcendo por você. Força nessa caminhada!

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6/10/2019, 17:58
Wozel escreveu:Grande Justiceiro do Sertão!

Gosto de seus desabafos e do seu discernimento perante as dificuldades

Tô torcendo por você. Força nessa caminhada!

Obrigado, Wozel. Todo meu apoio a você. Forte abraço!

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6/10/2019, 18:01
Mais um domingo de saga. Como diria o colega Coronel, "só te tenho a dizer que isso é mais do que projeto de vida, é questão de sobrevivência".

Bom, após tão verdadeira mensagem colocada há alguns dias pelo parceiro de lutas, permitam-me aproveitar que a Internet deu uma melhorada (vamos ver até aonde vai) e dar conta do presente domingo. Como de praxe, levantei-me bem cedo (seco, felizmente) e pus-me a estudar. Fiz uma bateria de exercícios, duas redações e lá fui tomar banho e me preparar para ir à aula de dança de salão. Durante o almoço, ah, durante o almoço...

Ainda bem que tenho sido psiquicamente forte e dedicado. De qualquer modo, vale citar. Eis que durante o almoço minha mãe, com seu comportamento sabidamente polêmico, veio mexer um pouco com meu íntimo, e só não me desequilibrei da razoável estabilidade mental que venho vivendo de um tempo para cá porque a maturidade exigida para tal também me deu condições a que fosse duro no bom sentido. Explico: já vinham ocorrendo comentários em família a respeito de uma situação envolvendo uma parente distante, a qual vi quando criança e mais recentemente posso dizer que só conheço de vista. Não me lembro sequer de já ter conversado com ela. Enfim, situação esta que corresponde a um trauma meu de juventude, o qual, embora tecnicamente superado, é como o vício em pornografia, não convém nem um pouco ficar atiçando, dado o estrago psicológico que por anos aquela circunstância nos causou. Só digo que é uma coisa que pouco ou nada tem a ver com P, todavia gera assimilações e, no meu caso específico, além de diretamente atrelado ao vício, tornou-se, e por consequência, uma "lembrança" bastante desagradável no que tange às minhas experiências de adolescência, às coisas que vi e vivi, às oportunidades que (não) tive em dias folgados... Quem acompanha meu Diário e é dado a analisar profundamente histórias já deve ter adivinhado do que se trata, prefiro pelo menos por hora evitar detalhar.

Pois bem, seria (e foi) ontem à noite a ocorrência, ontem à noite era eu tomando um café no final da tarde e minha mãe conversando com minha avó pelo telefone a respeito do assunto. Após, já comigo um tanto desconfortável, veio a mim dar conta das circunstâncias, como se eu, perspicaz que sou para certas coisas (mesmo não gostando, para não perder o foco do que me interessa, aliás detesto ouvir conversa alheia), já não tivesse me tocado, mesmo não querendo. Resmunguei e segui minha vida, não sem ficar pensando um pouco no caso enquanto ia dormir, pensamentos bravamente exorcizados a tempo, poderiam me levar a uma polução noturna apesar do contexto meio destoante. Pois bem! Hoje, voltando ao almoço, lá vem minha mãe mostrar os "melhores momentos" do ocorrido, postados por minha prima no status do Whatsapp, obrigando-me a olhar enquanto comia, eu incomodado olhava de lado e minha mãe na maior empolgação. Saco. Ainda bem que fui e sou forte. Não é coisa de atiçar fantasia sexual, é daqueles negócios íntimos meus, os quais podem sim suscitar desejos venéreos, porém só mediante algum esforço a mais. Eu que já tinha visto algo semelhante nas redes sociais na última semana, postado por uma próxima dela, até achei que o que minha mãe falava no sábado à tarde dissesse respeito à tal situação (já ocorrida), mas não. Era outra. Duas na mesma semana envolvendo parentes. Chega. Pelo menos consegui dar uma rasteira na situação com classe e brio e ir dançar samba rock em paz. Mulherada em grande número, bela experiência, mais uma etapa cumprida na restauração de minha vida.

A lembrança dói? Ainda dói um pouco. Ela e outras. O negócio é passar por cima e acabou. Ser homem e ter raça para se superar.

Para terminar, hoje completo um ano sem sexo e um ano sem GPs. Lembro-me às vezes, porém num âmbito geral não sinto falta, apesar de por vezes pensar em recorrer a uma face à hostilidades das meninas "civis" daqui do local. Tenho resistido, sei que não valerá a pena, tenho que fazer meu lado racional-maduro falar mais alto.

Tenho a noção de que é assim que vencerei. Saudações a todos.

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8/10/2019, 17:10
Justiceiro do Sertão escreveu: Mais um domingo de saga. Como diria o colega Coronel, "só te tenho a dizer que isso é mais do que projeto de vida, é questão de sobrevivência".

Bom, após tão verdadeira mensagem colocada há alguns dias pelo parceiro de lutas, permitam-me aproveitar que a Internet deu uma melhorada (vamos ver até aonde vai) e dar conta do presente domingo. Como de praxe, levantei-me bem cedo (seco, felizmente) e pus-me a estudar. Fiz uma bateria de exercícios, duas redações e lá fui tomar banho e me preparar para ir à aula de dança de salão. Durante o almoço, ah, durante o almoço...

Ainda bem que tenho sido psiquicamente forte e dedicado. De qualquer modo, vale citar. Eis que durante o almoço minha mãe, com seu comportamento sabidamente polêmico, veio mexer um pouco com meu íntimo, e só não me desequilibrei da razoável estabilidade mental que venho vivendo de um tempo para cá porque a maturidade exigida para tal também me deu condições a que fosse duro no bom sentido. Explico: já vinham ocorrendo comentários em família a respeito de uma situação envolvendo uma parente distante, a qual vi quando criança e mais recentemente posso dizer que só conheço de vista. Não me lembro sequer de já ter conversado com ela. Enfim, situação esta que corresponde a um trauma meu de juventude, o qual, embora tecnicamente superado, é como o vício em pornografia, não convém nem um pouco ficar atiçando, dado o estrago psicológico que por anos aquela circunstância nos causou. Só digo que é uma coisa que pouco ou nada tem a ver com P, todavia gera assimilações e, no meu caso específico, além de diretamente atrelado ao vício, tornou-se, e por consequência, uma "lembrança" bastante desagradável no que tange às minhas experiências de adolescência, às coisas que vi e vivi, às oportunidades que (não) tive em dias folgados... Quem acompanha meu Diário e é dado a analisar profundamente histórias já deve ter adivinhado do que se trata, prefiro pelo menos por hora evitar detalhar.

Pois bem, seria (e foi) ontem à noite a ocorrência, ontem à noite era eu tomando um café no final da tarde e minha mãe conversando com minha avó pelo telefone a respeito do assunto. Após, já comigo um tanto desconfortável, veio a mim dar conta das circunstâncias, como se eu, perspicaz que sou para certas coisas (mesmo não gostando, para não perder o foco do que me interessa, aliás detesto ouvir conversa alheia), já não tivesse me tocado, mesmo não querendo. Resmunguei e segui minha vida, não sem ficar pensando um pouco no caso enquanto ia dormir, pensamentos bravamente exorcizados a tempo, poderiam me levar a uma polução noturna apesar do contexto meio destoante. Pois bem! Hoje, voltando ao almoço, lá vem minha mãe mostrar os "melhores momentos" do ocorrido, postados por minha prima no status do Whatsapp, obrigando-me a olhar enquanto comia, eu incomodado olhava de lado e minha mãe na maior empolgação. Saco. Ainda bem que fui e sou forte. Não é coisa de atiçar fantasia sexual, é daqueles negócios íntimos meus, os quais podem sim suscitar desejos venéreos, porém só mediante algum esforço a mais. Eu que já tinha visto algo semelhante nas redes sociais na última semana, postado por uma próxima dela, até achei que o que minha mãe falava no sábado à tarde dissesse respeito à tal situação (já ocorrida), mas não. Era outra. Duas na mesma semana envolvendo parentes. Chega. Pelo menos consegui dar uma rasteira na situação com classe e brio e ir dançar samba rock em paz. Mulherada em grande número, bela experiência, mais uma etapa cumprida na restauração de minha vida.

A lembrança dói? Ainda dói um pouco. Ela e outras. O negócio é passar por cima e acabou. Ser homem e ter raça para se superar.

Para terminar, hoje completo um ano sem sexo e um ano sem GPs. Lembro-me às vezes, porém num âmbito geral não sinto falta, apesar de por vezes pensar em recorrer a uma face à hostilidades das meninas "civis" daqui do local. Tenho resistido, sei que não valerá  a pena, tenho que fazer meu lado racional-maduro falar mais alto.

Tenho a noção de que é assim que vencerei. Saudações a todos.

Fala Justiceiro, parabéns por chegar a essa marca incrível sem PMO. E parabéns também por superar as adversidades que apareceram. Força na sua luta diária, e é isso ai. Sucesso.
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8/10/2019, 20:15
End escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Mais um domingo de saga. Como diria o colega Coronel, "só te tenho a dizer que isso é mais do que projeto de vida, é questão de sobrevivência".

Bom, após tão verdadeira mensagem colocada há alguns dias pelo parceiro de lutas, permitam-me aproveitar que a Internet deu uma melhorada (vamos ver até aonde vai) e dar conta do presente domingo. Como de praxe, levantei-me bem cedo (seco, felizmente) e pus-me a estudar. Fiz uma bateria de exercícios, duas redações e lá fui tomar banho e me preparar para ir à aula de dança de salão. Durante o almoço, ah, durante o almoço...

Ainda bem que tenho sido psiquicamente forte e dedicado. De qualquer modo, vale citar. Eis que durante o almoço minha mãe, com seu comportamento sabidamente polêmico, veio mexer um pouco com meu íntimo, e só não me desequilibrei da razoável estabilidade mental que venho vivendo de um tempo para cá porque a maturidade exigida para tal também me deu condições a que fosse duro no bom sentido. Explico: já vinham ocorrendo comentários em família a respeito de uma situação envolvendo uma parente distante, a qual vi quando criança e mais recentemente posso dizer que só conheço de vista. Não me lembro sequer de já ter conversado com ela. Enfim, situação esta que corresponde a um trauma meu de juventude, o qual, embora tecnicamente superado, é como o vício em pornografia, não convém nem um pouco ficar atiçando, dado o estrago psicológico que por anos aquela circunstância nos causou. Só digo que é uma coisa que pouco ou nada tem a ver com P, todavia gera assimilações e, no meu caso específico, além de diretamente atrelado ao vício, tornou-se, e por consequência, uma "lembrança" bastante desagradável no que tange às minhas experiências de adolescência, às coisas que vi e vivi, às oportunidades que (não) tive em dias folgados... Quem acompanha meu Diário e é dado a analisar profundamente histórias já deve ter adivinhado do que se trata, prefiro pelo menos por hora evitar detalhar.

Pois bem, seria (e foi) ontem à noite a ocorrência, ontem à noite era eu tomando um café no final da tarde e minha mãe conversando com minha avó pelo telefone a respeito do assunto. Após, já comigo um tanto desconfortável, veio a mim dar conta das circunstâncias, como se eu, perspicaz que sou para certas coisas (mesmo não gostando, para não perder o foco do que me interessa, aliás detesto ouvir conversa alheia), já não tivesse me tocado, mesmo não querendo. Resmunguei e segui minha vida, não sem ficar pensando um pouco no caso enquanto ia dormir, pensamentos bravamente exorcizados a tempo, poderiam me levar a uma polução noturna apesar do contexto meio destoante. Pois bem! Hoje, voltando ao almoço, lá vem minha mãe mostrar os "melhores momentos" do ocorrido, postados por minha prima no status do Whatsapp, obrigando-me a olhar enquanto comia, eu incomodado olhava de lado e minha mãe na maior empolgação. Saco. Ainda bem que fui e sou forte. Não é coisa de atiçar fantasia sexual, é daqueles negócios íntimos meus, os quais podem sim suscitar desejos venéreos, porém só mediante algum esforço a mais. Eu que já tinha visto algo semelhante nas redes sociais na última semana, postado por uma próxima dela, até achei que o que minha mãe falava no sábado à tarde dissesse respeito à tal situação (já ocorrida), mas não. Era outra. Duas na mesma semana envolvendo parentes. Chega. Pelo menos consegui dar uma rasteira na situação com classe e brio e ir dançar samba rock em paz. Mulherada em grande número, bela experiência, mais uma etapa cumprida na restauração de minha vida.

A lembrança dói? Ainda dói um pouco. Ela e outras. O negócio é passar por cima e acabou. Ser homem e ter raça para se superar.

Para terminar, hoje completo um ano sem sexo e um ano sem GPs. Lembro-me às vezes, porém num âmbito geral não sinto falta, apesar de por vezes pensar em recorrer a uma face à hostilidades das meninas "civis" daqui do local. Tenho resistido, sei que não valerá  a pena, tenho que fazer meu lado racional-maduro falar mais alto.

Tenho a noção de que é assim que vencerei. Saudações a todos.

Fala Justiceiro, parabéns por chegar a essa marca incrível sem PMO. E parabéns também por superar as adversidades que apareceram. Força na sua luta diária, e é isso ai. Sucesso.

Obrigado, End! Sincero incentivo a você. Pode saber que estou acompanhando sua luta e torcendo para que seja capaz de escapar desse labirinto maldito chamado pornografia.

Meu abraço e todo meu apoio!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

8/10/2019, 20:16
Hoje mais um dia ocupado. No trabalho, movimento daqueles de ocupar a mente do jeito que um Rebooter merece. Sem papo. Em família, minha mãe realizou uma pequena cirurgia no olho (pterígeo), e está um pouco sob nossos cuidados, nada de mais. Em termos pessoais, continuo estudando e ajeitando minha mente para o que ainda me resta na vida.

E hoje faz um ano de aterrador episódio psíquico meu. Evitarei detalhá-lo novamente, percebo que não me faz bem relembrar o que passou, apenas dizendo que é o caso, já retratado no meu Diário, ao qual me refiro como a "Fantasma". Lição de vida em todos os sentidos, bem como outras cidadãs que, de um modo ou outro, me ensinaram a viver. Teve que ser na marra, teve que ser na porrada. Teve que ser na base dos pesadelos e arroubos durante o dia, mas se não fosse assim eu não teria jeito. Eu não engrenaria a abstinência da pornografia nem vivendo 250 anos. Ainda bem que foi assim, mesmo sendo na base do "essa você não come nunca mais".

E hoje, para testar meu psíquico (e com sucesso), ao entrar nas redes sociais foi exatamente o que eu esperava, não mais do que os "retratos de sábado à noite", no que toca à ocasião referida em minha última postagem. Fotos, vídeos, meu passado e meu íntimo sendo postos em xeque e saindo vitoriosos. Se minha cabeça pega fogo, só a mim resta domá-la. Tenho minhas frustrações, mas também tenho meus objetivos de vida e vontade de chegar lá onde quero. Isso é o que interessa.

Não tem trégua. Não tem diálogo. Ou vai ou vai. É agora ou nunca, se já perdi tanto tempo nada mais tenho a perder.

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9/10/2019, 20:12
Bosta de polução noturna. Desgraça de polução noturna! Desculpem-me a fúria e os termos, mas prefiro defecar nas calças à noite, ir tomar banho de madrugada cagado do que gozado. Francamente. Pelo que creio não era nem meia-noite, segurei minha ira o quanto pude para não ir me banhar e arrumar outra encrenca em casa, ainda mais com minha mãe ainda se recuperando de uma pequena e incômoda cirurgia no olho e tendo até sangramentos a noite inteira. Peguei no sono todo sujo e acredito que devo ter tido outra polução logo depois, como de costume. Diabo!

Após atravessar 21 dias sem ocorrências, já é o terceiro ou quarto incidente em 11 dias, com direito até a dois por noite. Vão para o inferno. Estou furioso mesmo, a vontade que às vezes sinto é de amarrar meus genitais com tripa-de-mico antes de dormir e/ou sair gritando "porra, ainda corto esse meu saco, parece que quanto mais eu luto, quanto mais eu rezo, mais essa desgraça me persegue". Sei, apesar de tudo, que devo encarar. Sei que devo encarar. Não se cura doze anos em doze meses.

Dá vontade de quebrar tudo dentro de casa, onze e meia da noite? Dá. Dá vontade de pagar uma GP naquele efeito caçador maldito, num instinto assassino de descontar a libido e fazer com que o membro descanse um pouco, como se fosse realmente necessário "dar uma aliviada"? Confesso que às vezes dá. Apesar dos pesares, tenho conseguido me manter firme. Felizmente não é fissura sexual, é uma vontade de acabar com essas ocorrências de uma forma aparentemente eficiente, mas que certamente não o é. Mantenho-me firme, enfim. Cabeça quente, mau humor, até desejo de automutilação já tive. Porém sigo intenso na luta, e isso é o que importa. Tenho dito.

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

10/10/2019, 08:47
Mandou a real para nós e si mesmo no final. Parabéns pelos quase 1 ano sem PMO, e sobre quaisquer decisões que você decidir, sobre sexo com GPs ou continuar na mesma, iremos apoiá-lo. Parabéns novamente!!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

10/10/2019, 19:05
Master_DW escreveu:Mandou a real para nós e si mesmo no final. Parabéns pelos quase 1 ano sem PMO, e sobre quaisquer decisões que você decidir, sobre sexo com GPs ou continuar na mesma, iremos apoiá-lo. Parabéns novamente!!

Obrigado, Master_DW. Não é nem um pouco fácil, todos nós sabemos disso. Porém será pior se não enfrentarmos.

Cumprimentos e obrigado novamente!

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10/10/2019, 20:59
Quinta-feira ao mesmo tempo movimentada e tranquila. Nada de poluções noturnas, apesar de sonhos românticos-softcore com algumas garotas aleatórias, os quais me levaram a acordar com uma ereção muito forte, daquelas de me levantar da cama até constrangido. Não obstante, estando seco é o que importa para minha autoestima e meu embalo nas tarefas diárias. Quando ejaculo, meu humor vai para o ralo e, se não me controlar, posso não recorrer a PMO, porém perco o foco em quase todas as atividades da minha vida. É um trauma muito grande.

No serviço, dia de expediente intenso, sem tempo para pensar quase nada. Tenho aprendido a domar minha mente turbulenta no sentido de ter foco, coisa muito importante para tudo na vida e trabalho no qual, ainda bem, venho tendo sucesso. Isso não tem preço.

Por falar em preço, devo tocar no assunto, ainda que sugestivo. Tenho comentado sobre nos Diários dos colegas e percebo que a discussão acerca anda acalorada. Por vezes sinto-me tentado a procurar uma GP não pelo sexo em si, mas para compensar meu desgosto com o estilo, digamos, odioso das garotas aqui da cidade onde moro (por aqui costumam aparecer com frequência acompanhantes de alto nível forasteiras). Entretanto, noto que é minha mente tentando me pregar uma peça, a mente é uma coisa traiçoeira, ainda mais uma turbulenta como a minha. Claro que não pretendo me tornar um celibatário, contudo sinto que devo resistir a qualquer estímulo, sobretudo no momento pessoal (em vários aspectos) que ora atravesso. Tenho questões profissionais a cumprir, e um relacionamento agora atrapalharia bastante meus planos. Vou ficar naquela: "se rolar, rolou", de preferência com uma civil (e de outra cidade, sinceramente).

Todavia, quero distância de acompanhantes, são uma coisa que devo abandonar em definitivo. Nada contra quem as frequenta, também já as requisitei e gastei um bom dinheiro. Acontece que mudei de opinião. E estou certo de que foi uma boa escolha. De acordo com o que andei conversando com o colega Alisson em seu Diário, aqueles sites de classificados de prostitutas por si só consistem num estímulo tremendo e nefasto para nossas cabeças, dá vontade de fugir para outra cidade atrás de determinada GP, esse tipo de material, como a pornografia, causa uma impressão absurda uma vez que você abre a página e vê "tudo aquilo" à disposição mediante algumas centenas de reais... Aí tome insanidade, visitar o mesmo site várias vezes ao dia para verificar se em coisa de hora há alguma "atração" nova, retornar outras inúmeras vezes praticamente sequenciais atrás de um ou outro "detalhe" a respeito dessa ou daquela garota de programa, tome a já comprovada infantilização da mente, tome tudo isso que tanto conheço!

As imagens ficam na mente até na hora em que você, logo mais à noite, fecha os olhos para dormir, é uma repercussão psíquica fortíssima. Depois quando bate a realidade dá vontade até de cometer alguma loucura, do tipo se atirar de um precipício.

Disse e repito, conheço muito bem essa situação, conheço muito bem todo esse sofrimento, de forma alguma quero isso para mim um dia de novo. Quero mais é viver e vencer. Quisera eu ter me permitido há alguns anos ter tido esse condicionamento mental para ter estudado e trabalhado. Hoje vejo essas histórias de pessoas bem-sucedidas apesar de mil percalços, empresários bilionários que passaram fome, médicos que estudavam com livros catados no lixão, ex-faxineiros que se tornaram magistrados, autodidatas absurdos em línguas e outras habilidades de grande valia os quais superaram tudo quanto foram adversidades e chegaram muito longe, algumas dessas pessoas até mais ou menos da minha geração, e francamente, sem falsa modéstia, vejo quem eu, que tive uma vida até razoável apesar de alguma limitação financeira, que fiz colégio particular boa parte da vida, que tive consideráveis influências intelectuais e cheguei a ser tido quase como garoto-prodígio na infância, poderia ter sido se não fosse ter admitido à minha vida essa miséria, esse monstro infernal chamado pornografia. Melhor esquecer o passado e olhar para frente, batalhando no presente.

Minha família me cobra muito isso, percebo a decepção na conduta deles, sobretudo minha mãe. E de certa forma estão certos. Veem-me me acabando de estudar nas horas vagas e reclamam que esou exagerando, ao mesmo tempo em que passam o domingo, enquanto estou no clube esfriando a cabeça, assistindo na TV a esses programas sensacionalistas que mostram histórias como as que citei no parágrafo anterior e ficam me jogando indiretas. Globo Repórter, sexta-feira à noite, mesma coisa. Sei que sabem do meu vício e são frustrados porque não comecei a me sacrificar antes. Posso perceber, não adianta.

Mas quer saber? Passo por cima. Tomo como motivação, incentivo e disciplina. Ter colonizado minha mente de tal distorcida maneira foi a pior tragédia da minha vida. Foi, infelizmente. Porém, que fique no passado, exceto pelo exemplo.

Acho que ainda dá tempo. Tenho esperança que sim, por isso luto.

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10/10/2019, 22:08
Justiceiro do Sertão escreveu: Quinta-feira ao mesmo tempo movimentada e tranquila. Nada de poluções noturnas, apesar de sonhos românticos-softcore com algumas garotas aleatórias, os quais me levaram a acordar com uma ereção muito forte, daquelas de me levantar da cama até constrangido. Não obstante, estando seco é o que importa para minha autoestima e meu embalo nas tarefas diárias. Quando ejaculo, meu humor vai para o ralo e, se não me controlar, posso não recorrer a PMO, porém perco o foco em quase todas as atividades da minha vida. É um trauma muito grande.

No serviço, dia de expediente intenso, sem tempo para pensar quase nada. Tenho aprendido a domar minha mente turbulenta no sentido de ter foco, coisa muito importante para tudo na vida e trabalho no qual, ainda bem, venho tendo sucesso. Isso não tem preço.

Por falar em preço, devo tocar no assunto, ainda que sugestivo. Tenho comentado sobre nos Diários dos colegas e percebo que a discussão acerca anda acalorada. Por vezes sinto-me tentado a procurar uma GP não pelo sexo em si, mas para compensar meu desgosto com o estilo, digamos, odioso das garotas aqui da cidade onde moro (por aqui costumam aparecer com frequência acompanhantes de alto nível forasteiras). Entretanto, noto que é minha mente tentando me pregar uma peça, a mente é uma coisa traiçoeira, ainda mais uma turbulenta como a minha. Claro que não pretendo me tornar um celibatário, contudo sinto que devo resistir a qualquer estímulo, sobretudo no momento pessoal (em vários aspectos) que ora atravesso. Tenho questões profissionais a cumprir, e um relacionamento agora atrapalharia bastante meus planos. Vou ficar naquela: "se rolar, rolou", de preferência com uma civil (e de outra cidade, sinceramente).

Todavia, quero distância de acompanhantes, são uma coisa que devo abandonar em definitivo. Nada contra quem as frequenta, também já as requisitei e gastei um bom dinheiro. Acontece que mudei de opinião. E estou certo de que foi uma boa escolha. De acordo com o que andei conversando com o colega Alisson em seu Diário, aqueles sites de classificados de prostitutas por si só consistem num estímulo tremendo e nefasto para nossas cabeças, dá vontade de fugir para outra cidade atrás de determinada GP, esse tipo de material, como a pornografia, causa uma impressão absurda uma vez que você abre a página e vê "tudo aquilo" à disposição mediante algumas centenas de reais... Aí tome insanidade, visitar o mesmo site várias vezes ao dia para verificar se em coisa de hora há alguma "atração" nova, retornar outras inúmeras vezes praticamente sequenciais atrás de um ou outro "detalhe" a respeito dessa ou daquela garota de programa, tome a já comprovada infantilização da mente, tome tudo isso que tanto conheço!

As imagens ficam na mente até na hora em que você, logo mais à noite, fecha os olhos para dormir, é uma repercussão psíquica fortíssima. Depois quando bate a realidade dá vontade até de cometer alguma loucura, do tipo se atirar de um precipício.

Disse e repito, conheço muito bem essa situação, conheço muito bem todo esse sofrimento, de forma alguma quero isso para mim um dia de novo. Quero mais é viver e vencer. Quisera eu ter me permitido há alguns anos ter tido esse condicionamento mental para ter estudado e trabalhado. Hoje vejo essas histórias de pessoas bem-sucedidas apesar de mil percalços, empresários bilionários que passaram fome, médicos que estudavam com livros catados no lixão, ex-faxineiros que se tornaram magistrados, autodidatas absurdos em línguas e outras habilidades de grande valia os quais superaram tudo quanto foram adversidades e chegaram muito longe, algumas dessas pessoas até mais ou menos da minha geração, e francamente, sem falsa modéstia, vejo quem eu, que tive uma vida até razoável apesar de alguma limitação financeira, que fiz colégio particular boa parte da vida, que tive consideráveis influências intelectuais e cheguei a ser tido quase como garoto-prodígio na infância, poderia ter sido se não fosse ter admitido à minha vida essa miséria, esse monstro infernal chamado pornografia. Melhor esquecer o passado e olhar para frente, batalhando no presente.

Minha família me cobra muito isso, percebo a decepção na conduta deles, sobretudo minha mãe. E de certa forma estão certos. Veem-me me acabando de estudar nas horas vagas e reclamam que esou exagerando, ao mesmo tempo em que passam o domingo, enquanto estou no clube esfriando a cabeça, assistindo na TV a esses programas sensacionalistas que mostram histórias como as que citei no parágrafo anterior e ficam me jogando indiretas. Globo Repórter, sexta-feira à noite, mesma coisa. Sei que sabem do meu vício e são frustrados porque não comecei a me sacrificar antes. Posso perceber, não adianta.

Mas quer saber? Passo por cima. Tomo como motivação, incentivo e disciplina. Ter colonizado minha mente de tal distorcida maneira foi a pior tragédia da minha vida. Foi, infelizmente. Porém, que fique no passado, exceto pelo exemplo.

Acho que ainda dá tempo. Tenho esperança que sim, por isso luto.


A sua determinação é algo incrível, Justiceiro! Sempre que leio os teus relatos eu sinto que preciso ser mais focado e consistente com o que quero para mim, haha.

Forte abraço e sucesso!

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24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 Empty Re: 24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido

10/10/2019, 22:12
Opa Justiceiro do Sertão,

Lhe parabenizo por seu esforço e empenho em se manter longe de GPs. Por aqui sigo no mesmo proposito! Não é fácil desconstruir um velho hábito mas é possível e é muito gratificante, todo tempo perdido certamente será recompensado e todo grande sucesso sempre tem uma história complicada, espero que sejamos esses os casos e que daqui a alguns anos estejamos contado a todos nossa história de problemas e servindo de exemplo para muitas pessoas. Um dos meus objetivos é esse, daqui um tempo olhar para trás e ver que tudo foi uma etapa de superação rumo a um objetivo maior. Lhe desejo sucesso e que continue firme nessa jornada. Com relação a poluições noturnas sei exatamente como é passar por isso e também não me agrado em nada, tenho exercitado o músculo PC, não sei se de forma correta mas parece que isso está ajudando um pouco já devo estar uns quase 20 dias sem sofrer ejaculações noturnas até o presente momento.

Que Deus esteja conosco.

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Que Deus esteja conosco. A luta continua.

24 - De volta à guerra: ferido, humilhado, até injustiçado... mas nunca vencido  - Página 4 S%C3%A3o_Jorge
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11/10/2019, 20:56
TheMan escreveu:
Justiceiro do Sertão escreveu: Quinta-feira ao mesmo tempo movimentada e tranquila. Nada de poluções noturnas, apesar de sonhos românticos-softcore com algumas garotas aleatórias, os quais me levaram a acordar com uma ereção muito forte, daquelas de me levantar da cama até constrangido. Não obstante, estando seco é o que importa para minha autoestima e meu embalo nas tarefas diárias. Quando ejaculo, meu humor vai para o ralo e, se não me controlar, posso não recorrer a PMO, porém perco o foco em quase todas as atividades da minha vida. É um trauma muito grande.

No serviço, dia de expediente intenso, sem tempo para pensar quase nada. Tenho aprendido a domar minha mente turbulenta no sentido de ter foco, coisa muito importante para tudo na vida e trabalho no qual, ainda bem, venho tendo sucesso. Isso não tem preço.

Por falar em preço, devo tocar no assunto, ainda que sugestivo. Tenho comentado sobre nos Diários dos colegas e percebo que a discussão acerca anda acalorada. Por vezes sinto-me tentado a procurar uma GP não pelo sexo em si, mas para compensar meu desgosto com o estilo, digamos, odioso das garotas aqui da cidade onde moro (por aqui costumam aparecer com frequência acompanhantes de alto nível forasteiras). Entretanto, noto que é minha mente tentando me pregar uma peça, a mente é uma coisa traiçoeira, ainda mais uma turbulenta como a minha. Claro que não pretendo me tornar um celibatário, contudo sinto que devo resistir a qualquer estímulo, sobretudo no momento pessoal (em vários aspectos) que ora atravesso. Tenho questões profissionais a cumprir, e um relacionamento agora atrapalharia bastante meus planos. Vou ficar naquela: "se rolar, rolou", de preferência com uma civil (e de outra cidade, sinceramente).

Todavia, quero distância de acompanhantes, são uma coisa que devo abandonar em definitivo. Nada contra quem as frequenta, também já as requisitei e gastei um bom dinheiro. Acontece que mudei de opinião. E estou certo de que foi uma boa escolha. De acordo com o que andei conversando com o colega Alisson em seu Diário, aqueles sites de classificados de prostitutas por si só consistem num estímulo tremendo e nefasto para nossas cabeças, dá vontade de fugir para outra cidade atrás de determinada GP, esse tipo de material, como a pornografia, causa uma impressão absurda uma vez que você abre a página e vê "tudo aquilo" à disposição mediante algumas centenas de reais... Aí tome insanidade, visitar o mesmo site várias vezes ao dia para verificar se em coisa de hora há alguma "atração" nova, retornar outras inúmeras vezes praticamente sequenciais atrás de um ou outro "detalhe" a respeito dessa ou daquela garota de programa, tome a já comprovada infantilização da mente, tome tudo isso que tanto conheço!

As imagens ficam na mente até na hora em que você, logo mais à noite, fecha os olhos para dormir, é uma repercussão psíquica fortíssima. Depois quando bate a realidade dá vontade até de cometer alguma loucura, do tipo se atirar de um precipício.

Disse e repito, conheço muito bem essa situação, conheço muito bem todo esse sofrimento, de forma alguma quero isso para mim um dia de novo. Quero mais é viver e vencer. Quisera eu ter me permitido há alguns anos ter tido esse condicionamento mental para ter estudado e trabalhado. Hoje vejo essas histórias de pessoas bem-sucedidas apesar de mil percalços, empresários bilionários que passaram fome, médicos que estudavam com livros catados no lixão, ex-faxineiros que se tornaram magistrados, autodidatas absurdos em línguas e outras habilidades de grande valia os quais superaram tudo quanto foram adversidades e chegaram muito longe, algumas dessas pessoas até mais ou menos da minha geração, e francamente, sem falsa modéstia, vejo quem eu, que tive uma vida até razoável apesar de alguma limitação financeira, que fiz colégio particular boa parte da vida, que tive consideráveis influências intelectuais e cheguei a ser tido quase como garoto-prodígio na infância, poderia ter sido se não fosse ter admitido à minha vida essa miséria, esse monstro infernal chamado pornografia. Melhor esquecer o passado e olhar para frente, batalhando no presente.

Minha família me cobra muito isso, percebo a decepção na conduta deles, sobretudo minha mãe. E de certa forma estão certos. Veem-me me acabando de estudar nas horas vagas e reclamam que esou exagerando, ao mesmo tempo em que passam o domingo, enquanto estou no clube esfriando a cabeça, assistindo na TV a esses programas sensacionalistas que mostram histórias como as que citei no parágrafo anterior e ficam me jogando indiretas. Globo Repórter, sexta-feira à noite, mesma coisa. Sei que sabem do meu vício e são frustrados porque não comecei a me sacrificar antes. Posso perceber, não adianta.

Mas quer saber? Passo por cima. Tomo como motivação, incentivo e disciplina. Ter colonizado minha mente de tal distorcida maneira foi a pior tragédia da minha vida. Foi, infelizmente. Porém, que fique no passado, exceto pelo exemplo.

Acho que ainda dá tempo. Tenho esperança que sim, por isso luto.


A sua determinação é algo incrível, Justiceiro! Sempre que leio os teus relatos eu sinto que preciso ser mais focado e consistente com o que quero para mim, haha.

Forte abraço e sucesso!

Obrigado, TheMan! Minha luta é a sua luta e a nossa luta.

Abraço e sucesso!

The_Survivor escreveu:Opa Justiceiro do Sertão,

Lhe parabenizo por seu esforço e empenho em se manter longe de GPs. Por aqui sigo no mesmo proposito! Não é fácil desconstruir um velho hábito mas é possível e é muito gratificante, todo tempo perdido certamente será recompensado e todo grande sucesso sempre tem uma história complicada, espero que sejamos esses os casos e que daqui  a alguns anos estejamos contado a todos nossa história de problemas e servindo de exemplo para muitas pessoas. Um dos meus objetivos é esse, daqui um tempo olhar para trás e ver que tudo foi uma etapa de superação rumo a um objetivo maior. Lhe desejo sucesso e que continue firme nessa jornada. Com relação a poluições noturnas sei exatamente como é passar por isso e também não me agrado em nada, tenho exercitado o músculo PC, não sei se de forma correta mas parece que isso está ajudando um pouco já devo estar uns quase 20 dias sem sofrer ejaculações noturnas até o presente momento.

Que Deus esteja conosco.

Grande The_Survivor! Agradeço as palavras e de fato somos algus dos pioneiros desta empreitada verdadeiramente inédita na História. Façamos com que nosso exemplo fique e gerações de jovens sejam salvas daqui por diante. Quanto às GPs, com efeito é uma odisseia resistir a uma coisa que, no meu caso, seria até "conveniente" por morar numa cidade em que praticamente inexistem garotas interessantes. Nosso autocontrole sobre os instintos tem que falar mais alto nessas horas, antes de mais nada temos que provar que somos homens maduros e racionais, dando prioridade ao que de fato importa para nosso desenvolvimento pessoal e profisssional.

E sobre as poluções noturnas, dá para perceber meu desconsolo. Tenho feito minha parte e, inclusive, andei improvisando alguns exercícios para fortalecer a musculatura peniana, devendo pesquisar acerca da questão do músculo PC, dado que os exercícios que andei fazendo não serem nada cientificamente embasado, o que pode até prejudicar minha saúde. De qualquer modo, segue a guerra.

E que Deus esteja conosco!

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11/10/2019, 20:57
Mais um dia nos conformes. Trabalho, estudo, ajuda à minha mãe em casa ao voltar do serviço, ela que ainda está se recuperando da cirurgia no olho... Pessoa difícil, bem verdade, porém ainda (e talvez para sempre) a mulher mais importante da minha vida e é até minha obrigação ser homem para aprender a lidar com ela, sem conversa. Não temos mais discutido tanto, acho que finalmente consegui, como costumo dizer, acertar o ponto da receita. Com uns bons anos de atraso... apesar de que, sobre este aspecto, cabe todo um parágrafo seguinte.

Uma coisa que ando aprendendo é administrar meu tempo. Quando "acordei" para a vida, vi-me acometido de muito intenso choque de realidade que me trouxe, entre outras implicações, um forte complexo de tempo perdido. Não foi fácil, todavia enfim estou conseguindo lidar com a sensação, percebendo que posso e devo agir com certo discernimento para saber como administrar a marcha do relógio. Sei que é difícil, provavelmente só eu entendo, acredito que se detalhar um pouco mais acabarei até me perdendo comigo mesmo e simultaneamente e dificultando a compreensão do pessoal. Creio que o que disse até aqui já é capaz de mais ou menos fazê-los entender.

Estou num estado de dissolução do estresse pós-realidade e me julgando, com a maturidade e o discernimento que hoje possuo, capaz de saber como dar conta de minhas tarefas e ter a noção de que, do jeito que estou agindo, encontro-me no caminho certo. Quero dar certo. Quero ser alguém. Se aprendi a administrar o tempo, devo saber a dimensão de sua preciosidade. Cansei de ser um "Brasil em forma de gente", aquele eterno futuro, aquela melhora que nunca chega, aquele eterno "um dia ele vai para a frente, um dia ele chega lá". Eu sou agora, nós somos agora. Daquele jeito que expliquei no início da postagem, porém agindo muito bem no presente para que o futuro seja o melhor possível.

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12/10/2019, 16:13
Fala, Justiceiro.

Sempre quando leio as suas postagens encontro alguma frase muito bacana, como é o caso dessa: "porém agindo muito bem no presente para que o futuro seja o melhor possível".

Não se engane e nem deixe o seu cérebro te enganar. Você é novo, ainda há tempo. Porém sempre agindo de acordo com o que esta escrito na frase acima.

Abraço

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12/10/2019, 18:45
Soli Deo Gloria escreveu:Fala, Justiceiro.

Sempre quando leio as suas postagens encontro alguma frase muito bacana, como é o caso dessa:  "porém agindo muito bem no presente para que o futuro seja o melhor possível".

Não se engane e nem deixe o seu cérebro te enganar. Você é novo, ainda há tempo. Porém sempre agindo de acordo com o que esta escrito na frase acima.

Abraço

Obrigado, ilustre Soli Deo Gloria. O policiamento é o tempo todo, isso é dedicar a vida, não adianta. Caso contrário, é autoengano na certa.

Meu abraço e meus votos de força.

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