Abstinência não é recuperação.

parmera escreveu:Atingi a minha maior sequência do ano e hoje fecho 1 semana.

É muito doido como o vício interfere até mesmo nas nossas noções de tempo. Lembro que quando eu tava mergulhado no vício os dias pareciam passar bem rápido, acho que é por causa daquele entorpecimento que faz a gente esquecer as horas. Nessa primeira semana de reboot é o contrário, parece que já se passou 1 mês mas os dias não acabam. Talvez porque nessa primeira semana a gente ainda tá muito neurótico quanto a largar o vício e isso causa uma certa impaciência. Mas conforme os dias avançam e a gente consegue permanecer firme é possível enxergar que realmente pode haver uma saída, só que é preciso bastante paciência.

Muita força pra todos!

Olá meu amigo, parabéns por esta gigantesca marca de uma semana. A ansiedade e a impaciência muitas vezes podem querer nos dominar mas nós é quem devemos saber lidar com elas para a vida em si. Conte comigo, abraços!

parmera escreveu:Atingi a minha maior sequência do ano e hoje fecho 1 semana.

É muito doido como o vício interfere até mesmo nas nossas noções de tempo. Lembro que quando eu tava mergulhado no vício os dias pareciam passar bem rápido, acho que é por causa daquele entorpecimento que faz a gente esquecer as horas. Nessa primeira semana de reboot é o contrário, parece que já se passou 1 mês mas os dias não  acabam. Talvez porque nessa primeira semana a gente ainda tá muito neurótico quanto a largar o vício e isso causa uma certa impaciência. Mas conforme os dias avançam e a gente consegue permanecer firme é possível enxergar que realmente pode haver uma saída, só que é preciso bastante paciência.

Muita força pra todos!

Olá Parmera, Tudo Jóia! Cara você é uma das pessoas que acompanho o diário há algum tempo e tem sido uma inspiração para começar o meu também.

Parabéns pela conquista de uma semana e rumo agora a mais uma . Em relação a noção do tempo é assim mesmo, lembro que na minha primeira tentativa que foi a mais longa que consegui, os dias na primeira semana foram torturantes, parece que eu olhava no relógio e as horas não passavam haha.. e como você bem disse acho que é porque ficamos na espectativa de chegar logo os 90 dias, mas com o passar dos dias isso vai melhorando, principalmente quando você começa a cultivar novos hábitos e costumes. Sempre vença um dia de cada vez, comemore cada dia vitorioso e com calma e paciência vamos vencer! Abraços.

Parabéns por estar completando a primeira semana.

parmera escreveu:Atingi a minha maior sequência do ano e hoje fecho 1 semana.

É muito doido como o vício interfere até mesmo nas nossas noções de tempo. Lembro que quando eu tava mergulhado no vício os dias pareciam passar bem rápido, acho que é por causa daquele entorpecimento que faz a gente esquecer as horas. Nessa primeira semana de reboot é o contrário, parece que já se passou 1 mês mas os dias não  acabam. Talvez porque nessa primeira semana a gente ainda tá muito neurótico quanto a largar o vício e isso causa uma certa impaciência. Mas conforme os dias avançam e a gente consegue permanecer firme é possível enxergar que realmente pode haver uma saída, só que é preciso bastante paciência.

Muita força pra todos!

É por isso que é interessante se desligar um pouco da ideia do reboot e só viver sua vida dia após dia, ficar contando os dias pode ser meio frustrante e torturante.
Força meu alviverde imponente!!!
Tmj!!!

Rudolf Hansen escreveu: Olá meu amigo, parabéns por esta gigantesca marca de uma semana. A ansiedade e a impaciência muitas vezes podem querer nos dominar mas nós é quem devemos saber lidar com elas para a vida em si. Conte comigo, abraços!

Oi, Rudolf. Obrigado pelas palavras, meu querido. Elas sempre vêm pra fortalecer! Precisamos mesmo aprender a lidar com a ansiedade e a impaciência, o reboot é principalmente um aprendizado com relação ao nosso emocional. Mais importante do que atingir marcas numéricas é entendermos a nós mesmos, nossas falhas, nossos medos e aprender a lidar com a vida!

Agradeço a força e digo que pode contar comigo também. Abraço e força!

O Viajante escreveu: Olá Parmera, Tudo Jóia! Cara você é uma das pessoas que acompanho o diário há algum tempo e tem sido uma inspiração para começar o meu também.

Parabéns pela conquista de uma semana e rumo agora a mais uma . Em relação a noção do tempo é assim mesmo, lembro que na minha primeira tentativa que foi a mais longa que consegui, os dias na primeira semana foram torturantes, parece que eu olhava no relógio e as horas não passavam haha.. e como você bem disse acho que é porque ficamos na espectativa de chegar logo os 90 dias, mas com o passar dos dias isso vai melhorando, principalmente quando você começa a cultivar novos hábitos e costumes. Sempre vença um dia de cada vez, comemore cada dia vitorioso e com calma e paciência vamos vencer! Abraços.

Fala, Viajante! Seja bem vindo ao meu diário, é um espaço meu mas espero que faça dele o seu espaço também. Estamos nessa pra trocar ideias e experiências que enriqueçam aos outros, com a humildade de saber falar com o outro e também ouvi-lo.

Fiquei muito contente de saber que te inspirei a abrir o seu diário e passar a expor suas ideias pra comunidade. É essa a ideia mesmo! Sempre soube que ao abrir uma conta aqui poderia ajudar e também ser ajudado. E é o que realmente vem acontecendo.

Sobre os dias, vou na linha do que o Drew falou um pouco acima: é importante que a gente esqueça um pouco do reboot e viva a vida. Realmente é esse o ponto.

Muita força pra nós nos mantermos firmes nessa luta, meu caro!

Abraço. Tamo junto.

Kaneki escreveu:Parabéns por estar completando a primeira semana.

Obrigado, Kaneki, pela força que tem me dado hoje e sempre!

Abraço. Tamo junto!

Drew escreveu: É por isso que é interessante se desligar um pouco da ideia do reboot e só viver sua vida dia após dia, ficar contando os dias pode ser meio frustrante e torturante.
Força meu alviverde imponente!!!
Tmj!!!

É exatamente isso, Drew! Estava pensando exatamente sobre isso hoje mais cedo, vou escrever algo relacionado a isso daqui a pouco pra compartilhar com vocês.

Força e vamo parmera!
Abraço

Não é surpresa pra quem me acompanha que eu não acredito nos números como a melhor ferramenta pra medir o quanto nós estamos sendo bem sucedidos no reboot. Quem me leu na última semana deve ter notado um contador de dias na minha assinatura e pode ter achado isso contraditório. Na verdade, decidi colocar um contador mais pra "entrar na moda", confesso. Achava legal que as pessoas vissem há quantos dias eu estava firme, como eu acho legal ver os dias dos outros. É claro que na maioria das vezes olhar para o relógio do outro e ver a marca de X dias pode gerar uma reação boa da nossa parte, como admiração e a certeza de que é possível chegar até onde os outros chegaram. Mas eu notei também que olhar pro contador do outro pode ser desmotivador, pode provocar comparações. Algum de nós pode olhar pro recorde do outro e pensar "ele consegue e eu não, sou um lixo mesmo". E, infelizmente, já me deparei com comentários desse tipo nos diários que acompanho ou dei alguma olhada por cima. Não aconteceu comigo porque sempre vejo as conquistas dos outros como um fator que me motiva ainda mais, não pra me igualar aos outros, mas pra mostrar pra mim mesmo que é possível ir longe.

Baseado nisso tudo que eu expus acima, decidi tirar o meu contador de dias da vista de vocês. Acredito que quem me acompanha sabe que a caminhada de cada um é bem pessoal e não fica se comparando, mas prefiro evitar que essas comparações possam surgir algum dia. Por esse motivo, em vez de contar os dias publicamente, decidi mudar a minha estratégia: criei uma planilha no excel, onde criei um calendário com uma tabela em que a cada dia eu anoto a quantidade de vezes que assisti P, pratiquei M e cheguei ao O. Não tenho a ilusão de que "agora vai" porque somos todos vulneráveis. Não vou afrouxar o meu compromisso, mas caso uma derrapada aconteça ela será registrada nessa tabela. No final do mês terei uma visão ampla de como os últimos 30 dias foram, quais são os meus padrões, a minha média de quedas, quantos dias passei limpo etc. Acredito que esse seja um modo mais saudável de medir um progresso numérico.

É isso.

Boa noite a todos e vamos pra luta!
Agradeço sempre o apoio de quem marca presença aqui no nosso espaço. Um abraço em todos.

Puuts, texto esclarecedor, apesar de não ter uma base ciéntifica, é notável sua veracidade na prática.

Semore tentei abandonar a PMO, focado na "Abstinência", hoje em dia, comecei a fazer diferente, a focar na "Atividades de Religação", a de fato viver minha vida na realidade, de fato, reconquistando ela a cada dia.

Seu texto traduziu isso que tenho vivido, e apesar de ainda estar no começo da minha caminhada, e tenho que ficar cabreiro pra não vir a "cair num lamaçal"

parmera escreveu:Não é surpresa pra quem me acompanha que eu não acredito nos números como a melhor ferramenta pra medir o quanto nós estamos sendo bem sucedidos no reboot. Quem me leu na última semana deve ter notado um contador de dias na minha assinatura e pode ter achado isso contraditório. Na verdade, decidi colocar um contador mais pra "entrar na moda", confesso. Achava legal que as pessoas vissem há quantos dias eu estava firme, como eu acho legal ver os dias dos outros. É claro que na maioria das vezes olhar para o relógio do outro e ver a marca de X dias pode gerar uma reação boa da nossa parte, como admiração e a certeza de que é possível chegar até onde os outros chegaram. Mas eu notei também que olhar pro contador do outro pode ser desmotivador, pode provocar comparações. Algum de nós pode olhar pro recorde do outro e pensar "ele consegue e eu não, sou um lixo mesmo". E, infelizmente, já me deparei com comentários desse tipo nos diários que acompanho ou dei alguma olhada por cima. Não aconteceu comigo porque sempre vejo as conquistas dos outros como um fator que me motiva ainda mais, não pra me igualar aos outros, mas pra mostrar pra mim mesmo que é possível ir longe.

Baseado nisso tudo que eu expus acima, decidi tirar o meu contador de dias da vista de vocês. Acredito que quem me acompanha sabe que a caminhada de cada um é bem pessoal e não fica se comparando, mas prefiro evitar que essas comparações possam surgir algum dia. Por esse motivo, em vez de contar os dias publicamente, decidi mudar a minha estratégia: criei uma planilha no excel, onde criei um calendário com uma tabela em que a cada dia eu anoto a quantidade de vezes que assisti P, pratiquei M e cheguei ao O. Não tenho a ilusão de que "agora vai" porque somos todos vulneráveis. Não vou afrouxar o meu compromisso, mas caso uma derrapada aconteça ela será registrada nessa tabela. No final do mês terei uma visão ampla de como os últimos 30 dias foram, quais são os meus padrões, a minha média de quedas, quantos dias passei limpo etc. Acredito que esse seja um modo mais saudável de medir um progresso numérico.

É isso.

Boa noite a todos e vamos pra luta!
Agradeço sempre o apoio de quem marca presença aqui no nosso espaço. Um abraço em todos.

Fala Parmera, tudo jóia? Excelente seu texto, realmente traduziu meus pensamentos haha.. Confesso que as vezes eu entrava no fórum e tinha justamente essa sensação que você descreveu, olhava para aqueles contadores que tinham 100, 200, 300 dias e ficava feliz, via que realmente era possível, mas as vezes me pegava pensando se conseguiria chegar e se eu realmente era capaz de vencer, sendo que sempre perdia as batalhas para o vício logo nos primeiros dias. Em relação ao modo que você citou de como medir o progresso achei bem interessante a sua colocação e concondo plenamente com ela, acho que os aprendizados, as experiências o acompanhar quais são os seus padrões, os seus momentos de fragilidade concerteza contribui muito mais para o processo do que somente acompanhar o número de dias limpo.

Abraços! Tamo Junto!

Olá meu caro.

Interessante o seu ponto de vista e creio que está bem correto. Acho que o reboot é algo mais pessoal e que cada um terá o seu melhor modo de lidar com isto. Confesso que nunca vi algum comentário do tipo, mas tenho certeza que deve ocorrer sim.

Continue firme meu caro, do seu modo e da sua melhor maneira. Um dia com certeza iremos sair do vício.

Grande abraço.

concordo com seu pensamento também, acredito que cada pessoa tem uma forma de lidar com o reboot, espero que se saia bem a sua maneira.(a aparte de comparação é realmente maléfica em todos aspectos da vida, mas por exemplo, ver o contador durante o reboot tbm me ajudava a manter firme algumas vezes). Boa sorte e abraços.

Superman escreveu:Puuts, texto esclarecedor, apesar de não ter uma base ciéntifica, é notável sua veracidade na prática.

Semore tentei abandonar a PMO, focado na "Abstinência", hoje em dia, comecei a fazer diferente, a focar na "Atividades de Religação", a de fato viver minha vida na realidade, de fato, reconquistando ela a cada dia.

Seu texto traduziu isso que tenho vivido, e apesar de ainda estar no começo da minha caminhada, e tenho que ficar cabreiro pra não vir a "cair num lamaçal"

É isso, Superman. Acredito que essa mudança na chave da abstinência para a religação/recuperação acaba orientando nosso psicológico a uma motivação mais duradoura. Precisamos nos movimentar no caminho de destruir o velho enquanto se constrói o novo, caso contrário só deixamos os destroços e não reerguemos nada por cima.

Muito sucesso pra você nessa caminhada. Com paciência e comprometimento nós chegaremos lá.

Abraço!

O Viajante escreveu: Fala Parmera, tudo jóia? Excelente seu texto, realmente traduziu meus pensamentos haha.. Confesso que as vezes eu entrava no fórum e tinha justamente essa sensação que você descreveu, olhava para aqueles contadores que tinham 100, 200, 300 dias e ficava feliz, via que realmente era possível, mas as vezes me pegava pensando se conseguiria chegar e se eu realmente era capaz de vencer, sendo que sempre perdia as batalhas para o vício logo nos primeiros dias. Em relação ao modo que você citou de como medir o progresso achei bem interessante a sua colocação e concondo plenamente com ela, acho que os aprendizados, as experiências o acompanhar quais são os seus padrões, os seus momentos de fragilidade concerteza contribui muito mais para o processo do que somente acompanhar o número de dias limpo.

Abraços! Tamo Junto!

Às vezes a gente se compara e se coloca num patamar abaixo não é nem por maldade ou por inveja, mas porque realmente o vício tem interferido drasticamente na nossa autoestima. Precisamos entender isso e agir com base na realidade, sem autocomplacência mas também sem autojulgamento cruel. Só entendermos mesmo e agirmos em cima disso, com a maior "neutralidade" possível.

Os números de dias são uma boa ferramenta mas todo esse processo pelo qual estamos passando não consiste só em ficar limpo, né? Tem também toda uma questão de autoconhecimento, autocontrole, autocuidado. Precisamos estar atento a isso para alcançar o sucesso na vida. No fundo estamos lidando com a vida, tentando melhorá-la sempre. Não é só uma mera questão de abandonar PMO. Uma vez que a gente entende isso alguns nós se desatam.

Muita força e muito progresso para nós!
Forte abraço.

parbat escreveu:Olá meu caro.

Interessante o seu ponto de vista e creio que está bem correto. Acho que o reboot é algo mais pessoal e que cada um terá o seu melhor modo de lidar com isto. Confesso que nunca vi algum comentário do tipo, mas tenho certeza que deve ocorrer sim.

Continue firme meu caro, do seu modo e da sua melhor maneira. Um dia com certeza iremos sair do vício.

Grande abraço.

Já estamos saindo dele, parbat! Estamos trabalhando para isso. Por mais que aconteçam recaídas, estamos nos direcionando para a porta de saída. Vamos sair e estamos saindo.

Força para nós!
Abraço.

É isso, Kaneki, nem tudo é completamente bom, mas também nem tudo é completamente mau. A chave está em saber lidar com esses dois lados da forma mais lúcida e inteligente possível, construtivamente.
Abraço e muita força!

Vamos para mais um dia.

Nos momentos de tentação, lembrar de onde viemos, onde estamos e para onde queremos ir. Sempre repetir isso internamente, conversar consigo mesmo, voltar a atenção para dentro de nós, respirar fundo e encarar todos os problemas de frente. Sem mais covardia. Viver o momento presente, com seus altos e baixos, com seus aspectos positivos e negativos. E antes de tudo: saber quem é o nosso adversário. Nesse caso, nosso adversário não somos nós mesmos, por mais que o vício tente nos dizer isso. O nosso adversário é o vício. Nós não somos o nosso vício, somos o que fazemos dele. E aí, o que nós faremos dele? Aceitaremos que ele conviva com a gente ou trabalharemos para afastá-lo cada vez mais de nós? Essa decisão só cabe a nós. Eu já tomei a minha e estou firme aqui mais um dia. Espero que todos também estejam.

Boa tarde e boa quarta para todos!

Gostei do seu discurso, baita reflexivo.

A sua postagem me trouxe um pensamento bastante coerente em relação ao meu percurso no Reboot, pois, muitas das vezes quando surgia uma fissura, começava a pensar sobre mim: "rapaz, estou conquistando diversos beneficios, será que realmente vale a pena jogar tudo para cima e continuar em um ciclo perverso de recaídas"? E através dessa pergunta, continuava firme e procurava uma atividade legal para fazer.

É sempre bom nós analisarmos o porquê de recair e o resultado disso. Visto que a maioria de nossas conquistas é derivada da quantidade dias longe da PMO, não sei para você, mas para mim, quanto mais distante fico longe do veneno, mais resultados significativos surgem no meu percurso.

Acompanharei seu diário, tem bastante conteúdo aqui. Agora não sei o porquê de colocar um porco na foto do perfil, rs. Não me leva a mal, mas você é torcedor do palmeiras? Ia até fazer um churrasco para assistir o jogo dele com o Bayern que, infelizmente, não aconteceu :/

Mas nos próximos anos possa ser que surja novas oportunidades, rs.

Um forte abraço, meu boinador. TMJ#

RosseauStrong escreveu:Gostei do seu discurso, baita reflexivo.

A sua postagem me trouxe um pensamento bastante coerente em relação ao meu percurso no Reboot, pois, muitas das vezes quando surgia uma fissura, começava a pensar sobre mim: "rapaz, estou conquistando diversos beneficios, será que realmente vale a pena jogar tudo para cima e continuar em um ciclo perverso de recaídas"? E através dessa pergunta, continuava firme e procurava uma atividade legal para fazer.

É sempre bom nós analisarmos o porquê de recair e o resultado disso. Visto que a maioria de nossas conquistas é derivada da quantidade dias longe da PMO, não sei para você, mas para mim, quanto mais distante fico longe do veneno, mais resultados significativos surgem no meu percurso.

Acompanharei seu diário, tem bastante conteúdo aqui. Agora não sei o porquê de colocar um porco na foto do perfil, rs. Não me leva a mal, mas você é torcedor do palmeiras? Ia até fazer um churrasco para assistir o jogo dele com o Bayern que, infelizmente, não aconteceu :/

Mas nos próximos anos possa ser que surja novas oportunidades, rs.

Um forte abraço, meu boinador. TMJ#

Fala, Rosseau.

Obrigado pelas palavras, amigo.

Essas reflexões no momento de fissura também tem me ajudado bastante. Em vez de simplesmente obedecer aos impulos, respirar e pensar um pouco.

Sobre os dias, quanto mais distante eu fico, maiores os resultados. Isso é um fato para mim também. Não sei se ficou claro o que eu quis dizer nos outros textos, talvez eu possa ter me expressado mal. A questão não é que eu acho errado contar os dias e tal, mas não acredito que focar só nessa contagem seja um parâmetro bom, me entende? É claro que quanto maior o tempo de abstinência, melhor. Mas eles são só a ponta do iceberg, ainda tem muita coisa que precisa ser feita no dia-a-dia, no passo-a-passo. E, no final, são elas que vão ditar quanto tempo suportaremos.

E sim, sou palmeirense. Por isso a foto do porco. Agora, sobre o jogo contra o Bayern, esquece isso daí hehehehe vamos mudar de assunto... kkkkkkkkkk

Abraço e muita força para nós!

Precisamos estar atentos para não jogarmos contra nós mesmos, não marcarmos um gol contra. Hoje eu caí e caí muito por causa de uma certa confiança que adquiri nos últimos dias. No momento em que atingi o meu recorde do ano, algo mudou a chave no meu cérebro. Comecei a pensar que era possível e isso de alguma maneira que ainda não consegui identificar jogou contra mim. Meio que "afrouxei" o laço e comecei a racionalizar esse afrouxamento. Fiquei alguns minutinhos a mais enrolando pra levantar da cama e a justificativa era "já acordei cedão e fui rigoroso comigo mesmo durante quase 2 semanas, mereço um descanso". Deixei de praticar exercícios físicos e adiei algumas responsabilidades pelo mesmo motivo. Entrei nas redes sociais porque "afinal somos seres sociáveis, precisamos do contato com o outro", o que me levou a me deparar com um tipo de conteúdo que "deve ser inofensivo, olha que nojento, é impossível que eu volte a gostar de uma coisa dessas" (nunca gostei, não é bem essa a palavra que eu queria usar, mas talvez eu fale sobre isso em outra postagem). Até que, depois de afrouxar tanto o nó, ele se desfez. E eu caí. E não foi só uma vez, porque quando se abre a porteira uma vez, nada te impede de abrir de novo se tiver vontade e "precisar" (a gente não precisa, mas nos fizemos acreditar que sim).

Mas depois de duas quedas, estou me levantando. Não estou nada desanimado com essas quedas, o que é bom. É verdade que me sinto um pouco estranho, talvez um pouco abatido, mas cada queda me mostra a urgência do meu objetivo. Mudar é inevitável. A única coisa evitável é sentir novamente tudo o que tô sentindo agora, todo esse turbilhão de emoções e pensamentos. E pra evitar passar por isso de novo preciso me manter firme, consciente dos motivos que me trouxeram até aqui e do lugar que quero chegar. Mas pra chegar lá, preciso antes atravessar esse deserto.

Acho que é isso o que eu tinha pra dizer hoje. Muita força e muita luz para todos nós que estamos nessa luta que parece não ter fim. Mas no fundo a vida é isso mesmo, uma batalha interminável. A gente só precisa saber escolher qual delas lutar. E eu escolhi essa. Até meu último sopro de vida eu não vou parar.

parmera escreveu:Precisamos estar atentos para não jogarmos contra nós mesmos, não marcarmos um gol contra. Hoje eu caí e caí muito por causa de uma certa confiança que adquiri nos últimos dias. No momento em que atingi o meu recorde do ano, algo mudou a chave no meu cérebro. Comecei a pensar que era possível e isso de alguma maneira que ainda não consegui identificar jogou contra mim. Meio que "afrouxei" o laço e comecei a racionalizar esse afrouxamento. Fiquei alguns minutinhos a mais enrolando pra levantar da cama e a justificativa era "já acordei cedão e fui rigoroso comigo mesmo durante quase 2 semanas, mereço um descanso". Deixei de praticar exercícios físicos e adiei algumas responsabilidades pelo mesmo motivo. Entrei nas redes sociais porque "afinal somos seres sociáveis, precisamos do contato com o outro", o que me levou a me deparar com um tipo de conteúdo que "deve ser inofensivo, olha que nojento, é impossível que eu volte a gostar de uma coisa dessas" (nunca gostei, não é bem essa a palavra que eu queria usar, mas talvez eu fale sobre isso em outra postagem). Até que, depois de afrouxar tanto o nó, ele se desfez. E eu caí. E não foi só uma vez, porque quando se abre a porteira uma vez, nada te impede de abrir de novo se tiver vontade e "precisar" (a gente não precisa, mas nos fizemos acreditar que sim).

Mas depois de duas quedas, estou me levantando. Não estou nada desanimado com essas quedas, o que é bom. É verdade que me sinto um pouco estranho, talvez um pouco abatido, mas cada queda me mostra a urgência do meu objetivo. Mudar é inevitável. A única coisa evitável é sentir novamente tudo o que tô sentindo agora, todo esse turbilhão de emoções e pensamentos. E pra evitar passar por isso de novo preciso me manter firme, consciente dos motivos que me trouxeram até aqui e do lugar que quero chegar. Mas pra chegar lá, preciso antes atravessar esse deserto.

Acho que é isso o que eu tinha pra dizer hoje. Muita força e muita luz para todos nós que estamos nessa luta que parece não ter fim. Mas no fundo a vida é isso mesmo, uma batalha interminável. A gente só precisa saber escolher qual delas lutar. E eu escolhi essa. Até meu último sopro de vida eu não vou parar.

Fala Parmera

Primeiramente gostaria de dizer que você foi uma das pessoas que me fizeram criar coragem e criar uma conta no fórum para compartilhar, relatar, ajudar e buscar ajuda nessa luta.
Até mês passado estava tudo confuso para mim, tentei ficar sem PMO mas as vezes entrava na flatline (nem sabia o que era isso na época) e acabava caindo porque achava q se continuasse assim ficaria sem libido. E eu caia, caia e caia... Mesmo tendo um relacionamento eu caia em PMO.
Hoje em dia as coisas estão mais claras, estou 7 dias mais ou menos sem PMO ( eu não marquei o dia que comecei me importo mais com a qualidade do que com a quantidade mas é bom ter uma média)
Estou mais confiante, pois descobrir onde estava o erro e agora posso enfrenta-lo
Talvez possa cair novamente um dia, mas temos sempre que se lembrar que o mais importante é quantas vezes conseguimos nós levantar após as quedas e que ela não nós abale e sim mostre onde erramos ao afrouxar as rédeas para que não aconteça novamente e nos dê mais força e foco em nosso objetivo

Tentarei sempre ver seu diário e também irei relatar como estou no meu.

Abraço e fé nessa caminhada!!!

Foco no presente e em um futuro promissor, nenhuma atenção ao que passou, é isso que eu digo pra todo rebooter que está começando novamente, porque apesar de talvez ser clichê, é uma grande realidade, devemos agora somente seguir o jogo, bola pra frente!

Loc Dog escreveu: Fala Parmera

Primeiramente gostaria de dizer que você foi uma das pessoas que me fizeram criar coragem e criar uma conta no fórum para compartilhar, relatar, ajudar e buscar ajuda nessa luta.
Até mês passado estava tudo confuso para mim, tentei ficar sem PMO mas as vezes entrava na flatline (nem sabia o que era isso na época) e acabava caindo porque achava q se continuasse assim ficaria sem libido. E eu caia, caia e caia... Mesmo tendo um relacionamento eu caia em PMO.
Hoje em dia as coisas estão mais claras, estou 7 dias mais ou menos sem PMO ( eu não marquei o dia que comecei me importo mais com a qualidade do que com a quantidade mas é bom ter uma média)
Estou mais confiante, pois descobrir onde estava o erro e agora posso enfrenta-lo
Talvez possa cair novamente um dia, mas temos sempre que se lembrar que o mais importante é quantas vezes conseguimos nós levantar após as quedas e que ela não nós abale e sim mostre onde erramos ao afrouxar as rédeas para que não aconteça novamente e nos dê mais força e foco em nosso objetivo

Tentarei sempre ver seu diário e também irei relatar como estou no meu.

Abraço e fé nessa caminhada!!!

Opa, Loc Dog. Seja bem-vindo ao fórum e ao meu diário. Saber que te influenciei de algum modo a abrir um perfil aqui na comunidade me deixa bem alegre, de verdade. Ajudar os outros de alguma forma é algo que ajuda a nós mesmos, nos fortalece a manter a firmeza na luta. Espero que você tenha bastante sucesso nessa sua caminhada de recuperação. Quando puder, coloque o link para o seu diário na sua assinatura que é para nós podermos te acompanhar também.

Cara, a melhor ferramenta para te auxiliar nessa sua luta de autoconhecimento e batalha contra o vício é conhecê-lo bem. Há um site chamado Your Brain On Porn que tem bastante material sobre o vício em PMO. As postagens estão em inglês, mas há uma tradução do próprio site para o português que quebra o galho e dá pra entender mais ou menos o que o texto quer dizer. O Google Tradutor também ajuda nesse caso, se você não compreende o inglês.

Essa sua última frase foi perfeita. Não tenho nada a acrescentar, penso igualzinho a você. Precisamos de muita força, paciência e comprometimento.

Me manda o link do seu diário pra eu também te acompanhar e a gente permanecer em contato?

Um abraço e muita força para nós!

Drew escreveu:Foco no presente e em um futuro promissor, nenhuma atenção ao que passou, é isso que eu digo pra todo rebooter que está começando novamente, porque apesar de talvez ser clichê, é uma grande realidade, devemos agora somente seguir o jogo, bola pra frente!

Perfeito, Drew. É impossível anular ou desfazer o que já passou. Agora, é encarar as consequências e tentar construir um presente e futuro mais promissor.

Agradeço pela força.

Tamo junto!