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24/2/2024, 11:10
Pesquisa minha sobre o Sistema Endocanabinoide!

Sistema Endocanabinoide - O que é e como funciona?
Dr Diego de Castro
15/09/2021
Neurologia
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Com todos os sinais celulares complexos, mutações genéticas e influências externas, como o nosso organismo consegue se manter em homeostase? A resposta é o sistema endocanabinoide.

Segundo a Science Direct, o sistema endocanabinoide (SECB) é um complexo sistema de sinalização celular por meio de transmissores dentro do nosso corpo. Poucas pessoas já ouviram falar desse sistema, pois ele foi recentemente descoberto (no início da década de 1990).

Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre o Sistema Endocanabinoide, seus componentes, suas funções e como sua compreensão vem ajudando no desenvolvimento de diversos medicamentos.

Navegação pelo Artigo

Sistema Endocanabinoide - Histórico
Como Funciona o Sistema Endocanabinoide
Substâncias Endocanabinoides
Receptores Endocanabinoides
Enzimas
Interações do Sistema Endocanabinoide
Funções do SECB e Perspectivas para o Desenvolvimento de Tratamentos
Dr Diego de Castro Neurologista Especialista em Distúrbios do Movimento
Sistema Endocanabinoide - Histórico
A popularidade da maconha como uma droga recreativa deve-se à sua capacidade de alterar a percepção sensorial e causar euforia. No entanto, a capacidade dos extratos da planta de cânhamo (Cannabis sativa) de causar uma variedade de efeitos medicinais não relacionados às suas propriedades psicoativas havia sido reconhecida já no terceiro milênio a.C., quando textos chineses descreveram sua utilidade no alívio da dor e cólicas.

Mas até as últimas décadas, a pesquisa sobre maconha era um campo bastante esotérico, de interesse para um pequeno número de cientistas. O primeiro avanço importante foi a identificação da estrutura química correta do tetrahidrocanabinol (THC), o principal ingrediente psicoativo da maconha, em 1964.

A partir de então, os estudos dos efeitos biológicos do THC e seus análogos sintéticos revelaram sinais de interações em nosso organismo, com receptores canabinoides específicos.

Com a evolução dos estudos, foi possível identificar que, para estimular esses receptores, nossos corpos produzem moléculas que têm uma semelhança estrutural com as encontradas na planta cannabis.

O primeiro endocanabinoide descoberto foi nomeado anandamida em homenagem à palavra em sânscrito ananda para felicidade.

Como Funciona o Sistema Endocanabinoide
Conforme artigo publicado na Biological Psychiatry, o SECB compreende uma vasta rede de sinais químicos e receptores celulares que interagem entre si em nosso cérebro e corpo. Sua estrutura envolve três componentes principais:

Substâncias endocanabinoides
Receptores
Enzimas responsáveis pela síntese e degradação dos endocanabinoides.
Substâncias Endocanabinoides
Também chamados canabinoides endógenos, estas substâncias são moléculas produzidas pelo nosso próprio corpo. Elas receberam este nome, pois sua estrutura é semelhante à dos canabinoides (extraídos da planta cannabis).

Até o momento, os endocanabinoides já descobertos e melhor caracterizados são:

anandamida (AEA)
2-arachidonoylglyerol (2-AG)
Nosso organismo os produz conforme necessário, tornando difícil saber quais são os níveis típicos para cada um.

Receptores Endocanabinoides
Estes receptores são encontrados em todo o nosso corpo. Eles são ativados quando as substâncias endocanabinoides se ligam a eles para sinalizar que o SECB precisa realizar.

Existem dois receptores endocanabinoides principais:

Receptores CB1: encontrados principalmente no sistema nervoso central. Superam muitos dos outros tipos de receptores no cérebro. Eles controlam os níveis e atividade da maioria dos outros neurotransmissores, regulando a atividade de qualquer sistema que precise ser ajustado, seja fome, temperatura ou alerta.
Receptores CB2: encontrados principalmente no sistema nervoso periférico e células imunes. Sua ação é fundamental para controlar nosso funcionamento imunológico, modulação da inflamação, contração e dor.
As Substâncias Endocanabinoides podem se ligar a qualquer receptor do SECB. Os efeitos que resultam dessa ligação dependem de onde o receptor está localizado e a qual substância ele se liga.

Além do CB1 e CB2, evidências farmacológicas vem se acumulando ao longo dos anos para apoiar a existência de um ou mais receptores adicionais dentro do SECB.

Enzimas
Segundo artigo publicado na Protein & Peptide Letters, ao contrário dos neurotransmissores clássicos, os endocanabinoides não são armazenados em compartimentos dentro de nossas células. Em vez disso, são produzidos "sob demanda" por enzimas e liberados dos neurônios imediatamente.

Após sua função de sinalização, a substância é recaptada por um transportador para ser degradada por outras enzimas.

A compreensão desse mecanismo enzimático envolvido no metabolismo endocanabinoide oferece oportunidades interessantes para o desenvolvimento de medicamentos direcionados.

Interações do Sistema Endocanabinoide
Artigo publicado na Pharmacological Reviews explica que o Tetrahidrocanabinol (THC) é um dos principais canabinoides encontrados na cannabis. É o composto com efeitos psicoativos. Uma vez em seu corpo, o THC interage com o SECB ligando-se aos receptores (tanto os CB1, quanto os CB2), assim como os endocanabinoides.

Isso permite que ele tenha uma gama de efeitos em seu corpo e mente. Por exemplo, o THC pode ajudar a reduzir a dor e estimular o apetite. Mas também pode causar paranoia e ansiedade, em alguns casos.

Por outro lado, o canabidiol ou CBD, outro canabinoide importante encontrado na cannabis não interage com os receptores CB1 ou CB2. A comunidade científica ainda não compreendeu totalmente como o CBD interage com o SECB. Algumas possibilidades sugeridas são a inibição da degradação da anandamida ou suas propriedades antioxidantes.

Embora os detalhes de como ele funciona ainda estejam em debate, pesquisas sugerem que o CBD pode ajudar com dor, náuseas e outros sintomas associados a múltiplas condições.

Interações do Sistema Endocanabinoide
Funções do SECB e Perspectivas para o Desenvolvimento de Tratamentos
Segundo a Harvard Health Publishing, a comunidade científica ainda está tentando entender completamente o funcionamento do sistema endocanabinoide, mas até o momento já sabemos que ele é fundamental para quase todos os aspectos do nosso funcionamento, regulando e controlando muitas de nossas funções corporais, como:

Aprendizado e memória
Processamento emocional
Sono
Controle de temperatura
Controle da dor
Respostas inflamatórias e imunes
Apetite e digestão
Metabolismo.
Todas essas funções contribuem para a homeostase, ou seja, a estabilidade do ambiente interno em nosso corpo.

Hoje, acreditamos que a manutenção da homeostase seja o papel principal do SECB. Por exemplo, se uma força externa, como uma lesão ou infecção, desequilibrar a homeostase do seu corpo, o SECB entra em ação para ajudar seu corpo a retornar ao funcionamento ideal.

Neste sentido, a compreensão do sistema endocanabinoide pode levar ao desenvolvimento de medicamentos que ativem ou que bloqueiem a ação do SECB.

Por exemplo, como os endocanabinoides e o receptor CB1 estão presentes em altas concentrações em áreas do hipotálamo envolvidas no controle alimentar, podemos produzir medicamentos para alívio de anorexia e náuseas em pacientes com doenças associadas a perda de peso involuntária e também medicamentos que atuem na modulação do apetite.

O estudo do SECB foi inicialmente focado em tentativas de entender a ação de uma planta considerada droga ilegal sobre nosso organismo. Mas, conforme as pesquisas foram se desenvolvendo, encontramos um sistema surpreendente, pelo qual nosso corpo aprende, sente, se motiva e se mantem em equilíbrio.

Estamos no início de uma fase de descobertas em relação ao SECB e do desenvolvimento de novos medicamentos que podem ajudar a aliviar diversos sofrimentos.
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24/2/2024, 11:11
Não fumem maconha. Só queria dizer que também pode estar relacionado com o Vício!
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24/2/2024, 11:11
Outra Pesquisa Minha:

Efeitos da maconha: entenda seus malefícios a longo prazo
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A maconha, também conhecida como cannabis, é uma das drogas mais amplamente utilizadas em todo o mundo. Seu uso, em grande parte, é associado a fins recreativos, mas também é usada por algumas pessoas com finalidades medicinais.

No entanto, dentre os efeitos da maconha estão uma série de consequências negativas para a saúde física e mental, visto que esta não é uma substância isenta de riscos. Neste texto, exploraremos os malefícios e consequências a longo prazo do consumo de maconha, apresentaremos dados sobre seu consumo no Brasil e no mundo, e discutiremos as estratégias que os médicos podem adotar para ajudar pacientes a se livrarem deste vício.



Efeitos da maconha: malefícios
O consumo de maconha é uma realidade global, com uma história que remonta a milênios. Atualmente, é uma das drogas mais consumidas no mundo, e a legalização parcial ou total em diversos países tem contribuído para um aumento significativo em seu uso.

Em muitos lugares, a maconha é percebida como uma substância relativamente inofensiva, mas é preciso ter cautela em sua utilização, pois há dados científicos que indicam o contrário.

Veja a seguir alguns efeitos maléficos do uso da maconha:


Impacto na saúde mental: o consumo regular de maconha está associado a um aumento do risco de transtornos psiquiátricos, como a síndrome amotivacional, depressão, ansiedade e esquizofrenia. A principal substância psicoativa da maconha, o delta-9-tetraidrocanabinol (THC), é responsável pelos efeitos psicoativos e pode prejudicar a função cognitiva, especialmente em adolescentes, cujos cérebros ainda estão em desenvolvimento.
Dependência e síndrome de abstinência: contrariando a ideia de que a maconha não causa dependência, estudos mostram que uma parcela significativa dos usuários regulares desenvolve a síndrome de dependência. A abstinência de maconha pode incluir sintomas como irritabilidade, insônia, perda de apetite e ansiedade.
Problemas respiratórios: a fumaça da maconha contém substâncias tóxicas que podem prejudicar os pulmões, aumentando o risco de bronquite crônica e outros problemas respiratórios.
Prejuízo nas funções cognitivas: o uso contínuo da maconha pode afetar a memória, a aprendizagem e o desempenho acadêmico e profissional.
Aumento do risco de acidentes: outro possível efeito da maconha é o de prejudicar a coordenação motora e o tempo de reação, aumentando o risco de acidentes de trânsito e outras situações perigosas.


Consumo de maconha no Brasil e no mundo
No Brasil, o consumo de maconha é uma realidade persistente, e dados indicam que o país possui uma das maiores taxas na América Latina. No entanto, a substância continua sendo ilegal, o que cria desafios adicionais em relação à prevenção e ao tratamento do uso problemático.

A legalização da maconha tem avançado em diversos países, como Canadá e alguns estados dos EUA, com o objetivo de regular o mercado e desencorajar o uso ilegal. Estas políticas têm gerado debates e é importante analisar os resultados a longo prazo em relação aos impactos na saúde pública e na sociedade como um todo.



Uso da maconha no Brasil
Segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2019, aproximadamente 9,5% da população brasileira já experimentou maconha pelo menos uma vez na vida. A prevalência do uso naquele ano estava em torno de 3,2%.

O LENAD também mostrou que a idade média de início do uso da maconha no Brasil era de cerca de 18,2 anos.

A maconha é ilegal para uso recreativo no Brasil, mas em 2015 foi aprovada uma lei que autoriza o uso medicinal da cannabis sob prescrição médica para tratamento, por exemplo, de quadros de depressão e ansiedade.



Uso da maconha no mundo
Globalmente a maconha é uma das substâncias ilícitas mais amplamente utilizadas no mundo. De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas das Nações Unidas de 2020, estima-se que cerca de 4% da população global entre 15 e 64 anos tenha usado maconha pelo menos uma vez no ano anterior à pesquisa. Isso equivale a aproximadamente 200 milhões de pessoas.

Vários países ao redor do mundo têm alterado suas políticas em relação à maconha. Em 2013, o Uruguai se tornou o primeiro país a legalizar a produção, venda e uso da maconha para fins recreativos. No Canadá, em 2018, a maconha tornou-se legal para uso recreativo em todo o país. Diversos estados dos Estados Unidos também legalizaram a maconha para fins recreativos.

A prevalência do uso de maconha varia significativamente de um país para outro. Por exemplo, no Canadá, após a legalização, a taxa de uso aumentou para cerca de 16% da população adulta em 2019. Nos Estados Unidos, a legalização em alguns estados também resultou em um aumento do uso, mas as taxas variam de acordo com o estado.

Além do uso recreativo, muitos países estão permitindo o uso medicinal da maconha para tratar condições médicas específicas, como dor crônica, epilepsia, câncer, entre outras.



Estratégias de tratamento para o uso problemático de maconha
O tratamento do uso problemático de maconha deve ser abordado de forma holística, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sociais da dependência. Aqui estão algumas estratégias que médicos e profissionais de saúde podem adotar para ajudar pacientes a se livrarem do vício em maconha:

Avaliação e diagnóstico: o primeiro passo é realizar uma avaliação detalhada para determinar a gravidade do uso problemático e identificar quaisquer transtornos mentais coexistentes, como depressão ou ansiedade.
Intervenções comportamentais: terapias comportamentais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), podem ser eficazes para ajudar os pacientes a identificar padrões de uso problemáticos e desenvolver habilidades de enfrentamento.
Apoio social: o apoio de amigos e familiares é fundamental no processo de recuperação. A terapia familiar pode ser uma ferramenta valiosa para fortalecer os laços e criar um ambiente de apoio.
Tratamento farmacológico: em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar sintomas de abstinência e reduzir os desejos pela droga.
Prevenção de recaídas: estratégias de prevenção de recaídas, como identificar gatilhos e desenvolver planos de enfrentamento, são essenciais para manter a abstinência a longo prazo.
Apoio contínuo: o tratamento do uso problemático de maconha muitas vezes é um processo contínuo. A continuidade do acompanhamento médico e terapêutico é fundamental para evitar recaídas.
Programas de redução de danos: em algumas situações, programas de redução de danos podem ser uma alternativa eficaz para pacientes que não estão prontos para a abstinência completa. Isso pode incluir estratégias para reduzir os riscos associados ao consumo, como a educação sobre a droga e o uso de formas mais seguras de consumo.


Médicos precisam estar cientes dos efeitos da maconha
Embora a maconha seja frequentemente percebida como uma droga relativamente inofensiva, os malefícios e as consequências a longo prazo de seu consumo não podem ser ignorados.

A dependência de maconha pode ter sérios impactos na saúde física e mental, prejudicar a qualidade de vida e afetar o desempenho acadêmico e profissional. No Brasil e no mundo, o consumo da droga é uma realidade que requer atenção tanto das políticas públicas quanto dos profissionais de saúde.

É importante destacar que o tratamento da dependência de maconha é possível e eficaz, mas exige abordagens individualizadas e um compromisso tanto do paciente quanto dos profissionais de saúde. A prevenção do uso problemático, por meio da educação e da conscientização, também desempenha um papel fundamental na redução dos impactos negativos da maconha na sociedade.

Em última análise, a compreensão dos efeitos da maconha, em especial os maléficos, e o desenvolvimento de estratégias de tratamento eficazes são essenciais para ajudar aqueles que lutam com o vício a recuperar sua saúde e qualidade de vida.

No entanto, é necessário reconhecer também que a maconha é uma importante fonte de canabidiol (CBD), substância com amplo potencial de uso medicinal para o tratamento de diversas condições de saúde. Por isso, a comunidade científica deve estar aberta a pesquisar não apenas os malefícios, como também os possíveis benefícios advindos dos efeitos da maconha – mais especificamente do CDB.
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24/2/2024, 11:12
Queria-me informar sobre isso, já que tenho colegas que fumam maconha, mas eu sou contra isso, pois valorizo a Saúde!
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24/2/2024, 11:13
Argumentos que incitam fumar isso são maus apesar da legalização dessas drogas para fins terapêuticos e de dizerem que o que faz mais mal são as substâncias que adicionam às drogas. Porém, eu sou contra isso.
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24/2/2024, 11:14
Eu valorizo a Saúde Mental, pelo que nem quero beber álcool, já que me pode fazer mal à Saúde!

Porém, tem sido difícil evitar isso em festas!

Tenho que ser assertivo!
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24/2/2024, 11:15
Outra Pesquisa:

álcool, substância psicoativa com propriedades que causam dependência, tem sido amplamente utilizado em muitas culturas durante os séculos. Seu uso nocivo tem um grande peso na carga de doenças, além de um ônus social e econômico para as sociedades. O álcool afeta as pessoas e as sociedades de muitas formas e seus efeitos são determinados pelo volume consumido, pelos padrões de consumo e, em raras ocasiões, pela qualidade do álcool.

O uso nocivo do álcool também pode resultar em danos a outras pessoas, como membros da família, amigos, colegas de trabalho ou estranhos. Além disso, o uso nocivo de bebidas alcoólicas resulta em um fardo significativo em termos sociais, econômicos e de saúde.

O consumo de álcool é um fator causal em mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde, tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito.

Uma proporção significativa da carga de doenças atribuíveis ao consumo de álcool decorre de lesões intencionais e não intencionais, incluindo aquelas causadas por acidentes de trânsito, violência e suicídios. Lesões fatais relacionadas ao álcool tendem a ocorrer em grupos relativamente mais jovens.

As relações causais mais recentes são aquelas entre o uso nocivo de álcool e a incidência de doenças infecciosas, como a tuberculose e o HIV/aids. O consumo de álcool por mulheres grávidas pode causar síndrome fetal do álcool e complicações no parto prematuro.

Principais fatos
Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.
O uso nocivo de álcool é um fator causal para mais de 200 doenças e lesões.
Em geral, 5,1% da carga mundial de doenças e lesões são atribuídas ao consumo de álcool, conforme calculado em termos de Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (DALY, sigla em inglês).
O consumo de álcool causa morte e incapacidade relativamente cedo na vida. Na faixa etária de 20 a 39 anos, aproximadamente 13,5% do total de mortes são atribuíveis ao álcool.
Existe uma relação causal entre o uso nocivo do álcool e uma série de transtornos mentais e comportamentais, além de doenças não transmissíveis e lesões.
Foram estabelecidas recentemente relações causais entre o consumo nocivo do álcool e a incidência de doenças infecciosas, tais como tuberculose e HIV/aids.
Além das consequências para a saúde, o uso nocivo do álcool provoca perdas sociais e econômicas significativas para os indivíduos e para a sociedade em geral.
Folha informativa
(Folha informativa atualizada em agosto de 2020)

Fatores que afetam o consumo de álcool e os danos relacionados
Diversos fatores foram identificados em nível de indivíduos e de sociedade, que afetam os níveis e padrões de consumo de álcool e a magnitude dos problemas relacionados ao álcool nas populações.

Os fatores ambientais incluem desenvolvimento econômico, cultura, disponibilidade de álcool, além da abrangência e dos níveis de implementação e execução das políticas sobre álcool. Embora não exista um único fator de risco que seja dominante, quanto mais vulnerabilidades tiver uma pessoa, maior a probabilidade de desenvolver problemas relacionados ao álcool como resultado de seu consumo.

Os efeitos do consumo de álcool sobre problemas de saúde crônicos e agudos nas populações são determinados, em grande medida, por duas dimensões de consumo de álcool diferentes, mas relacionadas entre si:

O volume total de álcool consumido; e
O padrão de consumo.
O contexto do consumo de álcool desempenha um papel importante na ocorrência de danos relacionados, particularmente associados aos efeitos da intoxicação alcoólica na saúde e, em raras ocasiões, também a qualidade do álcool consumido. O consumo de álcool pode ter um impacto não só sobre a incidência de doenças, lesões e outras condições de saúde, mas também sobre o curso dos distúrbios e seus efeitos em indivíduos.

Existem diferenças de gênero relacionadas ao álcool na mortalidade, na morbidade, assim como nos níveis e padrões de consumo de álcool. A porcentagem de mortes atribuíveis ao álcool entre os homens é de 7,7% (mortes globais) em comparação com 2,6% de todas as mortes entre mulheres. O consumo total de álcool per capita em 2010, em litros de puro álcool, entre os consumidores masculinos e femininos em todo o mundo foi, em média, de 19,4 litros para os homens e 7 litros para as mulheres.

Maneiras de reduzir a carga causada pelo uso nocivo de álcool
Os problemas de saúde, segurança e socioeconômicos atribuíveis ao álcool podem ser efetivamente reduzidos com ações sobre os níveis, padrões e contextos do consumo de álcool, assim como em relação aos determinantes sociais mais amplos da saúde.

Os países têm a responsabilidade de formular, implementar, monitorar e avaliar as políticas públicas para reduzir o uso nocivo do álcool. Existe um conhecimento científico substancial para orientar os desenvolvedores de política pública sobre a eficácia e o custo-efetividade das seguintes estratégias:

Regular a comercialização de bebidas alcoólicas;
Regular e restringir a disponibilidade de álcool;
Promulgar políticas adequadas de condução sob os efeitos do álcool;
Reduzir a demanda por meio de mecanismos de tributação e preços;
Sensibilização para os problemas de saúde pública causados pelo uso nocivo do álcool e garantia do apoio a políticas eficazes;
Fornecer tratamento acessível para pessoas com transtornos relacionados ao uso de álcool; e
Implementar em serviços de saúde programas de identificação e intervenção breve para consumo perigoso e nocivo de álcool.
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24/2/2024, 11:15
Ele é muito lesivo!
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24/2/2024, 11:16
Outra Pesquisa na Internet:

Os benefícios e malefícios do chocolate
Entenda as consequências do consumo do doce no corpo humano

O chocolate é um alimento popular e muito consumido no Brasil. Segundo a pesquisa do Instituto Kantar, encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), a venda desse doce teve um crescimento de 10,3% no total de itens comercializadas de janeiro a setembro 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Entretanto, é necessário pensar nas consequências que o consumo desse alimento causa à saúde.

Os principais benefícios do chocolate estão relacionados a questões do sistema nervoso central, pois algumas substâncias presentes no doce são capazes de melhorar a produção de hormônios relacionados ao bem-estar. O estudo desenvolvido pela University College London (UCL), pela Universidade de Calgary e pela Alberta Health Services Canada embasa essa afirmação, pois a análise das amostras de mais de 13 mil pessoas comprovou que consumir chocolate meio amargo reduz a ansiedade e a depressão. Outro elemento que também está na guloseima é a feniletilamina, também conhecido como hormônio da paixão, e ele libera endorfina, deixando o indivíduo mais relaxado e feliz. Além disso, existem pesquisas mostrando os benefícios no controle da pressão arterial e coagulação. Os antioxidantes e anti-inflamatórios do chocolate protegem as células do corpo contra o envelhecimento e micro lesões que podem provocar até mesmo o câncer.

Larissa acredita que o consumo do chocolate melhora o humor, porque é alimento prazeroso e traz satisfação no momento que é consumido. (Foto: Arquivo Pessoal)
Deborah não come ainda mais o chocolate artesanal por questões financeiras e por acessibilidade, pois não é possível encontrá-lo em todos lugares. (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel não sabia que o chocolate amargo é o mais saudável e revelou que, para cuidar da saúde, tentaria diminuir ou até mesmo parar de comer o ao leite. (Foto: Arquivo Pessoal)
Larissa acredita que o consumo do chocolate melhora o humor, porque é alimento prazeroso e traz satisfação no momento que é consumido. (Foto: Arquivo Pessoal)
Deborah não come ainda mais o chocolate artesanal por questões financeiras e por acessibilidade, pois não é possível encontrá-lo em todos lugares. (Foto: Arquivo Pessoal)

Deborah não come ainda mais o chocolate artesanal por questões financeiras e por acessibilidade, pois não é possível encontrá-lo em todos lugares. (Foto: Arquivo Pessoal)
Essas propriedades são provenientes do cacau e quanto mais puro ele estiver nas receitas, mais essas substâncias estarão presentes no chocolate. Ou seja, quanto mais amargo, mais saudável será, porque a concentração da fruta está diretamente relacionada ao amargor da comida. Por essa razão o chocolate ao leite (20, 30%) e o branco (que não pode ser considerado chocolate devido ao baixo teor de cacau, isso quando tem) são os tipos mais prejudiciais, e os especialistas recomendam o consumo dos alimentos de 70% para cima. Outros fatores ligados a essa indicação são a gordura e o açúcar que são inversamente proporcionais à fruta.

O professor Daniel Figueiredo, 22 anos, tem preferência pelo chocolate ao leite, porém ele não o consome com frequência, apenas uma barra a cada 6 meses. O docente comentou se sentir satisfeito com esta quantidade e a preferência por comer outros tipos de sobremesa. Ademais, ele acredita que o chocolate pode causar acnes. “Por conta da gordura e oleosidade que o chocolate tem”, falou.

De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição do campus Barra, Glaucia Justo, a gordura presente no doce realmente pode causar acne. Além disso, o cacau é rico em cafeína e, portanto, quanto maior for a concentração da fruta, maior será o teor da cafeína. O efeito positivo é deixar o indivíduo mais alerta, porém o lado negativo é que, se ingerido em grande quantidade, pode causar irritabilidade, sinais de ansiedade e dificuldades para dormir. Outro dano colateral é devido a cafeína ser uma substância que age no cérebro e, por consequência, pode causar dor de cabeça em algumas pessoas, principalmente aquelas que têm enxaquecas, agindo assim como um gatilho.

A especialista também mencionou que quanto mais amargo, menos açúcar e gordura o doce tem, diminuindo as chances de uma pessoa ganhar peso. Entretanto, isoladamente, para o chocolate fazer engordar, o indivíduo tem que comer barras e barras ao longo do dia e por muito tempo. Ela também falou que o chocolate não vicia, a gordura e o açúcar deixam o paladar dependente do sabor, da mesma forma como pode ficar dependente do refrigerante. Tudo está relacionado ao prazer que é consumir aquele alimento. E outra questão que pode estar envolvida nesta dependência é o nível de cafeína. “Eu não gosto de ficar usando essa palavra ‘viciado’. É um termo muito negativo quando na verdade não é o chocolate. Então, de certa maneira pode parecer uma dependência, mas muito relacionado com esses sabores, com açúcar, gordura também, não é só chocolate”, disse a nutricionista.

Entenda os nutrientes do chocolate diet neste áudio da professora Glaucia Justo.


A estudante de administração Larissa Galdino de 23 anos acredita que existe uma dependência porque conhece pessoas que “devoram” uma caixa de bombom ou uma barra inteira. “Eu como chocolate sempre que estou com vontade, mas não é todo dia. Eu prefiro o ao leite e o branco, mas se for para ficar saudável, eu comeria o amargo em pouca quantidade”, afirma Larissa que diz que não abriria mão dos sabores que gosta.

Ao contrário de Larissa, a recepcionista Deborah Figueiredo, 25 anos, não pararia de ingerir o ao leite por causa da saúde. Ela já tentou aumentar o consumo de chocolate com mais cacau, porém não conseguiu. Acha amargo demais. Deborah falou que come esse doce quase todo dia, pois ele é mais fácil de adquirir do que os outros. Ela listou três motivos para o consumo excessivo: ansiedade (ele a acalma e a deixa feliz), estresse ou por pura vontade de comer uma comida açucarada. A recepcionista também comentou que já visitou uma fábrica de chocolate artesanal e que, mesmo sendo pequena, eles tinham o cuidado de comprar cacau em fazendas que não exploram os trabalhadores e de não usar gordura saturada como os chocolates vendidos no mercado. “Então é diferente o 60% que você compra no mercado do que em uma fábrica artesanal, é diferente o sabor. O 60% ou quantas outras porcentagens, é diferente. Você vai achar o do mercado mais fraco, vamos assim dizer”, contou.

O consumo demasiado pode trazer diversas consequências negativas para o corpo, entre elas estão a obesidade, a pele com muita acne, aumento de colesterol e com características de ansiedade. É difícil estipular a melhor quantidade de chocolate para comer e ainda ser saudável, porque as pessoas são diferentes, cada uma com suas individualidades. Por isso, o ideal seria consultar um nutricionista para descobrir a melhor porção para cada um. Entretanto, em média, é indicado dois a três quadradinhos do tipo 60, 70 ou 80% de cacau.

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda chocolate para menores de 2 anos e, a partir dessa idade, oferecer esporadicamente pequenos pedaços. A razão é a presença da cafeína que pode deixar a criança agitada e com dificuldade para dormir. Algumas pessoas até podem pensar que são questões comportamentais, mas na verdade são o efeito dessa cafeína e também do excesso de açúcar.
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24/2/2024, 11:17
O Cacau também tem problemáticas.

Comer chocolate é bom.

Porém, Chocolate Preto amargo, porque tem menos açucar.

O açucar pode fazer mal à Saúde.

Tem que se proteger a Saúde.
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24/2/2024, 11:18
Outra Pesquisa minha:

Você conhece os malefícios do açúcar em excesso?
um-dos-principais-cuidados-com-a-alimentacao-e-a-atencao-quanto-ao-uso-do-acucar
Blog
Magscan - Medicina e Saúde -19:37
Que o consumo excessivo de açúcar prejudica a saúde, todo mundo sabe. Mas, para aumentar ainda mais a conscientização a respeito desse hábito, resolvemos mostrar o que ele pode provocar no organismo, mesmo em pessoas saudáveis. Afinal, os malefícios do açúcar não se limitam aos diabéticos.

Neste artigo, conheça essas consequências e o limite considerado seguro para sua ingestão. Aproveite a leitura e reveja como está sua relação com o açúcar!

Por que o açúcar faz mal para saúde?
Antes de o açúcar ir para a corrente sanguínea, ele passa pelo pâncreas. A glândula é a responsável por secretar insulina, um hormônio que quebra a glicose, controlando a quantidade que irá para o sangue.

Acontece que o consumo excessivo de açúcar dificulta o funcionamento do pâncreas, fazendo com que uma grande quantidade de glicose seja despejada no sangue. Ainda que, inicialmente, a produção de insulina aumente, com o tempo ela se torna insuficiente ou inexistente. Consequentemente, ocorre um excesso de glicose no sangue e o desenvolvimento do diabetes tipo 2, entre outros problemas graves.

Qual é a quantidade de açúcar permitida por dia?
Embora cada organismo tenha necessidades diferentes, todos devem evitar o consumo excessivo de açúcar. Segundo a Associação Americana do Coração (AHA), recomendam-se os seguintes limites:

150 calorias por dia (37,5 gramas ou nove colheres de chá), para homens;
100 calorias por dia (25 gramas ou seis colheres de chá), para mulheres.
Porém, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário de açúcar não deve ultrapassar 10% das calorias totais ingeridas diariamente. Aliás, os especialistas defendem que os benefícios são ainda maiores quando o consumo diário é reduzido para 5% das calorias ingeridas. Ou seja, tanto para homens como para mulheres, vale a pena limitar o consumo de açúcar a cerca de 25 gramas por dia.

Onde o açúcar está presente?
A presença do açúcar vai muito além dos doces. Ele existe, naturalmente, em frutas e legumes. Além disso, é adicionado tanto no ato de cozinhar como pelas indústrias alimentícias, principalmente, nos produtos ultraprocessados.

Dessa maneira, é fácil exceder o limite diário recomendável. Para reduzi-lo, indica-se:

evitar alimentos ultraprocessados, como sucos de caixinha e bolachas recheadas;
substituir os alimentos com alto índice glicêmico (IG), que se transformam em açúcar rapidamente, pelos de baixo IG — por exemplo, trocando os carboidratos refinados (pão branco, arroz branco, macarrão branco etc) por versões integrais;
retirar o açucareiro da mesa, pois o chamado “açúcar de adição”, usado para adoçar bebidas, ajuda a exceder o limite recomendado.
Quais são os principais malefícios do açúcar?
É fato que o exagero no consumo de açúcar é uma das principais causas do diabetes, que cresceu 61,8%, entre 2006 e 2016, no Brasil. Isso porque, a longo prazo, esse hábito compromete da função do pâncreas, órgão responsável pela secreção de insulina.

Mas, os prejuízos não param por aí. Sabe o que o açúcar pode causar? Se consumido em excesso, entre outros problemas, ele está associado ao desenvolvimento de:

cáries, as quais prejudicam a saúde dos dentes;
sobrepeso e obesidade, pois o excesso de calorias se transforma em acúmulo de gordura visceral que, por sua vez, aumenta o risco para doenças cardiovasculares;
mau funcionamento do intestino, porque o açúcar excessivo destrói as bactérias benéficas à saúde e aumenta a quantidade de parasitas intestinais;
queda na imunidade, uma vez que a barreira intestinal é fragilizada e as bactérias patogênicas estão em maior quantidade;
risco aumentado para osteoporose, em decorrência da diminuição na absorção de cálcio e magnésio;
fortes dores de cabeça, devido às oscilações dos níveis glicêmicos;
envelhecimento precoce, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez, por conta da inflamação gerada no organismo;
aumento dos níveis de ansiedade e depressão, levando à piora na qualidade de vida;
risco aumentado para o câncer, por levar ao crescimento e multiplicação celular desordenado, assim como aumentar as chances de células pré-cancerosas se tornarem tumores malignos.
Por esses e outros motivos, é extremamente importante cuidar da sua alimentação de forma constante. Agora que você conhece os malefícios do açúcar, se necessário, procure um especialista e faça uma reeducação alimentar. Realizar check-ups periódicos também irá trazer mais segurança em relação à própria saúde — inclusive, indicando se seu corpo está sendo prejudicado pelo excesso de açúcar!
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24/2/2024, 11:19
O Açucar pode aumentar a ansiedade e a Depressão assim como afetar o Vício!
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24/2/2024, 11:19
Chá demais faz mal à saúde?
Médica endocrinologista e nutricionista explicam qual a medida segura a ser consumida, os principais riscos e qual a diferença entre chás prontos e misturas com ervas
Por Maria Sarah, para o Eu Atleta — São Paulo

09/03/2022 15h40 Atualizado há um ano

Os chás são conhecidos por fazerem bem à saúde, ajudarem a relaxar, proporcionarem um descanso mais intenso, confortável e serem excelentes aliados no frio, esquentando o corpo. Além disso, muitos possuem propriedades medicinais. No entanto, beber chá em excesso pode, sim, fazer mal. Apesar de "naturais", algumas ervas utilizadas na preparação de chás podem prejudicar a saúde se consumidas em grandes quantidades ou misturadas a outras ervas com princípios ativos incompatíveis ente si. Elas podem acabar causando desde insônia e náuseas até problemas no fígado, como aconteceu com a enfermeira Mara Abreu, que morreu na primeira quinta-feira de fevereiro (3), após complicações de um transplante de fígado.

Esse transplante foi necessário devido a uma hepatite fulminante adquirida por Mara, causada pelo consumo de um chá em cápsulas que mistura 50 ervas diferentes e é vendido como chá emagrecedor. Um dia após a morte da paciente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota para alertar que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedor" estão proibidos no país desde 2020. E o caso fez muita gente questionar se misturas de ervas são seguras, e como saber o que deve ou não ser misturado. Para ajudar a responder, a endocrinologista Andressa Heimbecher e a nutricionista Giovanna Rezende reuniram diversas informações sobre o assunto.

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Chá de gengibre deve ser evitado por pessoas com pressão arterial alta — Foto: Istock
Chá de gengibre deve ser evitado por pessoas com pressão arterial alta — Foto: Istock

Riscos do excesso
A nutricionista Giovanna comenta que o risco de misturas de ervas depende de paciente para paciente. Isso porque a pessoa que consume o chá pode já possuir uma patologia.

- Muitos chás emagrecedores que são compostos por mais de dois tipos de ervas e costumam conter pelo menos um tipo de ingrediente que acelera o metabolismo. Por exemplo: os famosos termogênicos, como é o caso do chá de gengibre, devem ser evitados por pessoas com pressão arterial alta - exemplifica.

E não pense que essa restrição é exclusividade de chás mais energéticos. A camomila, por exemplo, que é conhecida por acalmar a mente, quando consumida em grandes quantidades também faz mal à saúde, podendo causar sonolência, náuseas e vômitos. Chás muito digestivos, como é o caso do de capim-limão, também geram azia quando consumidos em excesso. Outro fitoterápico muito conhecido é o boldo, que em grandes quantidades pode causar problemas no fígado.

- O que acontece nesses casos é que o consumo (excessivo) de chá pode acumular radicais livres no órgão e com isso causar estresse oxidativo, o deixando sobrecarregado - comenta Giovanna.

Além de atacar o fígado e os rins, o excesso do chá pode causar aumento da pressão arterial, ansiedade e taquicardia.

A nutricionista Giovanna ainda ressalta que chás são sim opções boas e saudáveis, mas quando ingeridos com cuidado, pois qualquer alimento em excesso pode fazer mal. E ressalva:

- Em questão de emagrecimento, nenhum chá é capaz de emagrecer alguém, ele irá apenas auxiliar no processo. Assim como nenhum alimento de forma isolada é capaz de emagrecer ou engordar.

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Quanto de chá tomar por dia?
Uma a duas xícaras por dia costumam ser seguras, no caso de chás feitos com ervas secas ou frescas, sem muitas misturas — Foto: Istock Getty Images
Uma a duas xícaras por dia costumam ser seguras, no caso de chás feitos com ervas secas ou frescas, sem muitas misturas — Foto: Istock Getty Images

De acordo com a nutricionista Giovanna Rezende, a maioria dos chás pode ser consumido diariamente, em doses pequenas, como de uma a duas xícaras diárias. Alguns não oferecem perigo se tomados até cinco xícaras, mas isso deve ser avaliado com um nutricionista. Mais que um litro de qualquer chá já não é recomendado para ninguém.

- Isso vai depender do objetivo de cada pessoa. Por exemplo, o chá de gengibre, quando é para fins de emagrecer, pode ser ingerido até um litro ao dia, com orientação nutricional. Agora se o objetivo é melhorar sintomas de gravidez, o recomendado são duas xícaras ao dia - ilustra, lembrando que essa quantidade também é por tempo limitado, a ser acertado pelo profissional de nutrição.

Uma quantidade que vai além de um litro merece atenção, pois pode começar a causar problemas em alguns órgãos. O que engana muitas pessoas é imaginar que por ser natural, o chá não fará mal à saúde, é seguro. Qualquer substância em excesso pode ser prejudicial, mesmo as naturais, e algumas são diretamente contraindicadas para algumas pessoas. Vários chás, como o de carqueja e o de boldo, não devem ser consumidos por grávidas, por exemplo.

Na dúvida, opte por tomar, no máximo, uma xícara de manhã, outra à tarde e uma terceira à noite.

E os chamados chás emagrecedores?
A endocrinologista Andressa explica que a maioria dos chás que têm efeito emagrecedor possui substâncias que causam diarreia, acelerando o trânsito intestinal, e também substâncias diuréticas.

- Pessoas que já possuem alterações renais, pacientes diabéticos que já têm sobrecarga nos rins, se utilizarem um chá que pode causar desidratação, podem acabar piorando o funcionamento do rim - esclarece.

Além disso, Andressa diz que toda essa toxicidade causada ao fígado pode gerar problemas graves. E que o uso de diuréticos e substâncias que geram diarreia faz o paciente perder muito potássio e outros minerais, podendo até morrer, como aconteceu com a enfermeira Mara Abreu.

Andressa explica que em qualquer mistura pronta de chá existe a possibilidade de contaminação com substâncias que não são regulamentadas para perda de peso ou até mesmo substâncias que são utilizadas para esse fim, como a sibutramina, um fármaco utilizado no tratamento da obesidade.

- Além da sibutramina, podem conter também fragmentos de anfetamina e cafeína, então não é somente o efeito das ervas que contém o chá, mas sim substâncias que podem ser adicionadas de forma ilícita, para que esses chás tenham mais resultados na perda de peso - explica a endocrinologista Andressa.

Hoje os produtos naturais têm menos estudos de segurança, farmacovigilância, processos de controle na comercialização que muitas vezes não existem, e com isso, não há todo um preparo de segurança garantindo que essas substâncias sejam seguras e efetivamente eficazes. Os chás em cápsulas, como o de 50 ervas, misturam ervas que nem sempre devem ser consumidas juntas, causando interações medicamentosas prejudiciais à saúde.

- Quando a gente compra uma medicação em farmácia, que foi estudada durante anos, a gente sabe que essa substância é segura - explica, ressaltando a diferença para produtos sem a mesma vigilância.

O ideal é fazer chás de ervas secas ou frescas no método tradicional, sem optar por misturas, especialmente as em cápsulas. Consulte o nutricionista ou o endocrinologista.

Chá pronto de ervas secas ou chá com ervas frescas?
Comprar as ervas, como o alecrim, no mercado também é seguro, assim como sementes, raízes e caules — Foto: Istock

Antes de comprar um chá, você deve receber a orientação de um profissional endocrinologista ou nutricionista que estará te acompanhando, especialmente no caso de chás que oferecem misturas de ervas. O preparo mais indicado é em casa, em infusão na água quente.

Nem sempre coletar plantas é o mais seguro, pois você pode estar pegando uma substância nociva. Um exemplo é o caso dos cogumelos, pois alguns são seguros, enquanto outros não. Mas não são todas as pessoas que sabem a diferença entre cogumelos saudáveis e prejudiciais, por isso, é importante ficar atento. O mesmo pode ocorrer com algumas ervas. Mas se você tem segurança sobre o que está colhendo, especialmente se é numa horta própria, não há problema. Comprar as ervas, como alecrim, manjericão e capim-limão, no mercado também é seguro, assim como sementes, raízes e caules, como gengibre ou canela.

No caso de chás prontos, de ervas secas, compre marcas que sejam fiscalizadas e regulamentadas, tudo sob orientação do medico endocrinologista e nutricionista.
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24/2/2024, 11:20
Até Chá demais pode fazer mal à Sa+ude!
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24/2/2024, 11:20
Tem que se ter um equilíbrio!
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24/2/2024, 11:20
Em tudo na Vida!
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24/2/2024, 13:13
Acho engraçado que não faço a mínima ideia de quantos dias tenho de Reboot apesar de saber que é mais de uma semana, mas apenas estou a gostar do Processo, de confiar no Processo e de Evoluir!
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24/2/2024, 13:15
Estou agora com vontade de PMO. O que devo fazer?

Felizmente, estou fora de casa e não o farei.

Porém, estou com preocupação de quando tiver que ir à casa de banho ou a casa.

Quero muito manter a streak!

O NoFap é muito importante!
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24/2/2024, 13:18
Estive a fazer as contas e tenho uma streak de 12 dias com 100% de precisão e quero mantê-la.

Nunca tive uma streak maior que 20 dias e queria superar isso.

O que devo fazer?

Vou trabalhar!

Um golpe de Sorte é sempre algo que foi muito treinado no Passado sem a pessoa notar.
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24/2/2024, 13:20
Lembram-se de quando andei um bocado em baixo? Fui a essa consulta de Psicologia e gostei muito da senhora. Ela disse que eu era corajoso e que devia treinar a comunicação de forma prática, já que eu sabia bem a Teoria da Comunicação. Estou a fazer Terapia Cognitivo-Comportamental. É a psicoterapia com mais validade empírica.
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24/2/2024, 13:21
Mas a sério. Gostava muito de conseguir superar-me no Reboot!
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24/2/2024, 13:52
A primeira impressão é a que fica e as palavras carregam um peso significativo. Pessoas que emanam segurança frequentemente se apoiam em um repertório verbal que não apenas reflete sua autoestima, mas também molda a forma como são percebidas pelos outros.

1. “Eu aceito a responsabilidade.”

Pessoas confiantes entendem o valor da responsabilidade, seja no sucesso ou no fracasso. Essa frase demonstra a disposição em assumir as consequências de suas ações, sem procurar desculpas ou culpar os outros.

Isso não apenas fortalece a confiança que os outros depositam nelas, mas também promove um ambiente de transparência e integridade.

2. “Estou aberto(a) a feedback.”

A segurança em si mesmo não significa acreditar que se sabe tudo. Pelo contrário, pessoas confiantes veem o feedback como uma oportunidade de crescimento. Elas valorizam as opiniões alheias e estão sempre procurando maneiras de melhorar. Essa abertura ao aprendizado contínuo é um traço distintivo da verdadeira confiança.

3. “Posso não saber, mas vou descobrir.”

Essa frase reflete a resiliência e a determinação. Pessoas seguras de si estão cientes de suas limitações, mas não se intimidam com elas. Em vez disso, veem cada desconhecido como uma chance de expandir seus horizontes. Essa mentalidade não só facilita o crescimento pessoal, mas também inspira os outros a explorarem o desconhecido com confiança.

4. “Eu acredito em mim mesmo(a).”

Talvez a mais direta de todas, essa frase é o pilar da autoconfiança. Pessoas seguras de si não dependem da validação externa para sentir seu valor. Elas possuem uma crença inabalável em suas capacidades, o que as capacita a enfrentar desafios com uma postura firme e a manter a calma sob pressão.

5. “Vamos encontrar uma solução juntos.”

A confiança não é apenas sobre o eu, mas também sobre como se relacionar com os outros. Pessoas confiantes sabem que a colaboração pode levar a resultados melhores do que qualquer esforço individual. Essa frase demonstra liderança, empatia e a habilidade de mobilizar pessoas em torno de um objetivo comum, reconhecendo o valor de cada contribuição.
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24/2/2024, 13:56
Estive a ler os Powerpoints da cadeira de Física Geral I de Évora por curiosidade.
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24/2/2024, 13:56
Mas eu tenho que ter foco em Medicina!
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24/2/2024, 14:52
10 gênios que viviam na mais completa (e harmoniosa) desordem
Acumulavam objetos seguindo uma linha temporária, sua própria personalidade transbordante ou deixando-se levar por alguma obsessão. Só as mentes geniais podem encontrar a ordem nesse caos

RAQUEL PIÑEIRO
17 FEV. 2019 - 20:01BRT
MAIS INFORMAÇÕES

Por que resolvemos fazer faxina e arrumação quando estamos estressados?

Jogar fora um objeto por dia vai fazer você se sentir melhor
Proliferam as teorias que relacionam diretamente a criatividade à desordem, pelo menos tanto quanto as que vinculam ter um espaço de trabalho organizado com a produtividade e a capacidade de realizar o trabalho. Seja você partidário de que um pouco de bagunça é imprescindível para desenvolver a imaginação ou seja você pró-Marie Kondo, é surpreendente ver a quantidade de gênios que trabalharam ou viveram, muitas vezes misturando as duas coisas, mergulhados no caos.

Francis Bacon - Concentrar-se e reconcentrar-se

O acúmulo de pincéis, latas de tinta e objetos variados nos estúdios dos pintores é uma constante, mas no caso do britânico de origem irlandesa, há uma coisa particularmente impressionante: o tamanho reduzido de seu espaço de trabalho, apenas um quarto com claraboia. Bacon manteve durante toda sua vida uma preferência pelos lugares pequenos. Chegou a comprar um apartamento espaçoso e luminoso, mas pouco tempo depois acabou voltando para apartamento de um quarto e cozinha.

Recriação fidedigna do estúdio londrino de Francis Bacon realizada em Dublin com objetos do pintor.
Recriação fidedigna do estúdio londrino de Francis Bacon realizada em Dublin com objetos do pintor.
GETTY
Anos atrás, Anthony Cronin deu uma explicação muito freudiana para a preferência do pintor pelos espaços estreitos e escuros: aparentemente, quando era criança, Bacon ficava muitas vezes sob os cuidados de uma babá ou uma amiga de sua mãe que tinha um relacionamento com um jovem soldado. Quando ele a visitava, o casal queria estar sozinho, mas o pequeno Francis os interrompia constantemente, o que levou a mulher a resolver trancá-lo em um armário no andar superior, onde ele permanecia durante horas. Daí a fixação posterior do artista pela estreiteza.

Gómez de la Serna − ‘Horror vacui’


ARQUIVO ALFONSO SÁNCHEZ PORTELA
Um dos espaços míticos da Madri literária − descrito, por exemplo, no romance Las Máscaras del Héroe (as máscaras do herói), de Juan Ramón de Prada − era o escritório do criador das greguerías, a famosa torre no número 4 da rua Velázquez, no atual Hotel Wellington. Ali se acumulavam bugigangas, máscaras, espelhos, a famosa boneca de cera de tamanho natural com a que convivia… As imagens da época mostram o escritor e humorista preso em um autêntico horror vacui que o levava a colecionar compulsivamente todo tipo de imagens e a cobrir com colagens e fotomontagens seus pertences. Os objetos originais se perderam quando Gómez de la Serna se mudou para Buenos Aires, mas pode ser visitada uma recriação no Museu de Arte Contemporânea de Madri.

Hanne Darboven − Coleções em camadas

Uma das mesas do estúdio de Darboven, a quem o Reina Sofía dedicou uma exposição em 2015, recriando a metódica desordem de seu lugar de trabalho.
Uma das mesas do estúdio de Darboven, a quem o Reina Sofía dedicou uma exposição em 2015, recriando a metódica desordem de seu lugar de trabalho.
FELIX KREBS | HANNE DARVOBEN FOUNDATION
Não é de estranhar que a artista conceitual conhecida por suas obras cheias de listas de números e anotações tivesse certa compulsão por armazenar objetos. As casas em que viveu − do grande lar herdado de seu pai até sua residência em Nova York − tiveram como constante as mesas que ela ia enchendo de objetos. Quando ocupava totalmente uma, passava para outra, como registro e medida da passagem do tempo. O Museu Reina Sofía dedicou uma exposição à sua casa-estúdio, na qual se comprovou que a artista estava rodeada não só por séries de calendários, anotações e desenhos, como também por bonecos, instrumentos musicais e souvenirs do mundo todo.

Alexander Calder − O gênio da sucata


GETTY
As imagens do luminoso estúdio de Calder em Roxbury, Connecticut, poderiam parecer tiradas do depósito de um ferreiro ou soldador. Comparada com os bancos de ferramentas organizados milimetricamente ou com as ferramentas de bricolagem dispostas metodicamente que povoam páginas como Pinterest, a oficina de Calder é uma homenagem ao caos: peças metálicas, de madeira ou de materiais sintéticos amontoadas ao lado de ferramentas de todo tipo, pinturas, tábuas e fios, das quais surgem de vez em quando algumas de suas famosas esculturas móveis. Caos, sim, mas um caos prolífico, capaz de dar origem a algumas das peças mais representativas do século XX.

Jackson Pollock − Um estúdio que é um Pollock em si mesmo


Se alguém desconhecesse a técnica e o tipo de pintura que desenvolvia Pollock, uma visita à sua casa e estúdio em Springs, Nova York, daria uma ideia bastante aproximada de qual foi a marca registrada do grande pintor do expressionismo abstrato. Embora a casa mantenha a ordem e a arrumação que se espera em uma família mais ou menos convencional, no estúdio do jardim, uma construção de madeira projetada para guardar equipamentos de pesca, está espalhada a criatividade de Pollock. As paredes, o chão e o teto estão cheios das salpicos com que ele encheu suas grandes telas, e nas fotografias da época se vê como se acumulavam dezenas de latas de tinta abertas. A consequência? O estúdio é, muito mais que outros espaços de trabalho de grandes pintores, um Pollock em si mesmo.

Lloyd Kaufman - Escritórios de filmes B


TROMA
Seria uma decepção ver que o fundador e diretor da Troma, uma das mais lendárias produtoras de filmes B, trabalha em um espaço minimalista e imaculado. Felizmente, nosso desejo se cumpre e seus escritórios são exatamente o compêndio de máscaras de látex, figuras de papelão, fitas horríveis, merchandising antigo e objetos a ser identificados.

Mark Zuckerberg − Uma mesa ‘vivida’


FACEBOOK
As imagens do polêmico do criador do Facebook trabalhando em seu escritório são infinitamente analisadas, e delas se tiram principalmente duas lições. Primeira: você precisa tapar a webcam do seu computador. Segunda: uma mesa de trabalho desorganizada, “vivida”, normal, na qual se acumulam livros, cabos e garrafas de Gatorade, não é incompatível com ser multimilionário.

Tony Hsieh − A falta de tempo... para arrumar


ZAPPOS
Se há um escritório de um empreendedor digital de hoje que merece estar nesta lista, é o de Tony Hsieh, CEO da empresa de roupa online Zappos. Objetos espalhados entre plantas que enfeitam a típica zona de trabalho que os empresários de seu nível usam cada vez mais: um espaço compartilhado com seus funcionários, sem paredes e diáfano, indistinguível do resto. No caso dele, além disso, sua mesa repleta de coisas é um reflexo direto da agenda cheia, supomos, de seu dono.

Bernard Buffet − Personalidade e pintura transbordantes


GETTY
A pintura do chamado “primeiro mega-artista moderno”, tão famoso em sua época como Picasso, milionário desde jovem e considerado um emblema da “nova França” ao lado de Brigitte Bardot, saía da tela, enchendo as paredes e o chão de seus estúdios e salpicando todos os objetos que ele acumulava a seu redor. Suas imagens trabalhando rodeado por esse monte de coisas ajudaram a fortalecer sua aura de artista de personalidade transbordante.

Louise Bourgeois − A agressividade do íntimo

Os dois andares adjacentes no bairro nova-iorquino de Chelsea nos quais a artista viveu com sua família permanecem praticamente inalterados desde sua morte, em 2010, como uma cápsula do tempo. De um lado, uma galeria e biblioteca em que se expõem alguns de seus trabalhos e do outro, a residência, que não está aberta ao público em geral, mas cujas fotos mostram a tênue desordem em que viveu a autora das icônicas esculturas de aranhas. Um espaço no qual a domesticidade foi desaparecendo − ela deixou de usar o forno depois da morte de seu marido, em 1973 − para se transformar em um espaço de trabalho.


AMERICAN FEDERATION OF ARTS
A caixa de pinturas desarrumada, tal qual ela a deixou; a parede descascada transformada em um mural em que pendurava recortes, fotografias (com Damien Hirst ou Bono) e cartas; lembranças e bugigangas acumuladas nos cantos e, sobre a lareira, números de telefone escritos por ela diretamente na parede. Um espaço tão íntimo e agressivo como a própria obra de sua proprietária.

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